Terra sonâmbula

Terra sonâmbula Mia Couto




Resenhas - Terra Sonâmbula


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Matsufugi 29/08/2023

Minha opinião aí
Situada em Moçambique pós independência e enfrentando uma guerra civil, Terra Sonâmbula narra todos os acontecimentos de forma poética, evidenciando a dor da devastação causada pelos conflitos e suas marcas em cada personagem, que se conecta a outro de forma direta ou indireta.
O romance se divide em duas trajetórias: a do menino Muidinga com o velho Tuahir, e do jovem Kindzu que escreve sua aventura em diários, que são encontrados posteriormente por Muidinga.
O livro apresenta poesia, fantasias, glossário e lendas do país, ligados à cultura tradicional do sudeste da África, juntamente com reflexões a respeito da vida humana.

?Tudo isso se fará se formos capazes de nos despirmos deste tempo que nos fez animais. Aceitemos morrer como gente que já não somos. Deixai que morra o animal em que esta guerra nos converteu.?
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itss.gigi 23/08/2023

?seria preciso esperar séculos para que cada homem fosse visto sem o peso da sua raça.?

meu primeiro contato com a literatura moçambicana e só consigo pensar no quão certo foi começar com mia couto. a obra é imersiva de início a fim e retrata temas sensíveis de um jeito tão fantástico, que é difícil comparar com qualquer outro autor.
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Vanessa.Benko 15/08/2023

Eu não estava a deixar o tempo quieto
Uma obra literária que mergulha nas profundezas da realidade e do fantástico, conduzindo-nos por um território de fronteiras mal definidas entre o que é concreto e o que é fruto da imaginação. "Terra Sonâmbula", do renomado escritor Mia Couto, é um exemplo magistral de como a literatura pode ser um veículo de contraposição à alienação dos problemas mundiais, ao mesmo tempo em que nos desafia a explorar as dimensões da linguagem e da memória.
Mia Couto é um mestre em empregar recursos como o realismo mágico e o uso de neologismos, conferindo ao seu universo literário uma atmosfera única e envolvente. Em "Terra Sonâmbula", somos transportados para um cenário pós-guerra em Moçambique, onde a narração se entrelaça com elementos fantásticos que desafiam os limites da nossa percepção. A presença de marcas de oralidade e a valorização da memória cultural do povo moçambicano são essenciais, proporcionando um mergulho autêntico na essência da cultura local.
Trata-se de um livro que desafia nossa compreensão convencional da realidade. A relação entre literatura e arte como uma forma de resistência à alienação é intrínseca à trama, refletindo a convicção de que a linguagem não é apenas um meio de comunicação, mas também uma maneira de reinterpretar e repensar a realidade.
A jornada dos protagonistas é uma experiência intensa que nos leva a questionar o que é ser humano e como nos conectamos com as complexidades do mundo ao nosso redor. A personificação da terra e de todo nosso ambiente como um todo no possibilita que viajar nas linguagens não humanas, ressaltando a interdependência entre seres vivos e a própria Terra.
A narrativa é habilmente costurada com flashbacks que aprofundam os personagens, culminando em mais de um plot twist surpreendentes que nos leva a repensar toda a trama. No entanto, aqui reside um ponto negativo: o excesso de histórias paralelas pode, por vezes, diluir a conexão entre os eventos, levando o leitor a se perder em tramas desconexas.
O conceito da Terra, que caminha sonambulamente enquanto nós, meros passageiros, dormimos, é uma metáfora poderosa. Uma prosa poética carregada de simbolismos explora essa relação intrincada, lembrando-nos da efemeridade da existência humana em contraste com a persistência do mundo natural.
É um convite a trilhar um caminho literário que desafia certezas, expande horizontes e nos confronta com o inexplicável. Mia Couto nos convida a dançar nesse território complexo, onde o real e o fictício se mesclam, levando-nos a repensar nossa compreensão do mundo e do papel transformador da literatura. Prepare-se para uma jornada que oscila entre o onírico e o concreto, e permita-se questionar, assim como o próprio autor, as muralhas e fronteiras que compõem nossa identidade e percepção do real.
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Thais690 14/08/2023

Sensível e poético
A história não é das mais felizes, mas a poesia entra de uma forma muito bonita e transforma a dor das personagens em sentimentos muito palpáveis.
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Sophia.Shinohara 01/08/2023

Terra sonâmbula
Gente não sei o que dizer desse livro. Na real eu lia e não entendi nada KKKKKKKK.
Fiz a leitura por causa da escola e maior parte do tempo não entendi nada do que acontecia na história, não conseguia distinguir a realidade dos fatos e pra mim algumas coisas que aconteciam em seguida da outra não tinham nexo, precisei da ajuda da professora pra entender.
O livro em si tem um significado muito importante, após entender a mensagem e fatos apresentados eu entendi a importância do livro, achei uma leitura difícil e está longe de ser uma das minhas preferidas, mas é uma história boa, que vale a pena ser lida e estudada, na minha opinião não é um livro pra qualquer um ler, você precisar prestar muita atenção nos acontecimentos. Acredito que se fosse ler numa idade adulta eu iria gostar mais do livro.

?Os sonhos são cartas que enviamos a nossas outras, restantes vidas.?
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Dudað¦â¨ 08/07/2023

Em uma guerra se manter vivo é difícil, mas seguir seus sonhos é ainda mais.
Escrita um pouco difícil e extensa, mas é uma história legal e interessante.
Não entra na minha lista de favoritos, mas fica como um ensinamento
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mariana 06/07/2023

Terra sonâmbula - Mia Couto
- obra moçambicana
- 1975 Moçambique tem independência de Portugal
- 1977 até 1992 guerra civil (livro ocorre aqui)
- 11 capítulos contando a história de dois personagens (criança, Muindiga, e velho, Tuahir) andando em uma estrada e encontra um caderno (tipo diário)
- narrador terceira pessoa (capítulos)
- narrador personagem (caderno)
- kindzu o dono dos cadernos e personagem central
- Juhnito é irmão do Kindzu vai morar com as galinhas mas some
- Surendra amigo indiano do Kindzu que sofre preconceito e dono de comércio
- Kindzu mostra a dor oq uma guerra civil pode fazer com um país e com uma família
- Kindzu quer virar um guerreiro aparana
- diz que vai achar o filho da moça chamado Gaspar
- A morte de Siqueleto é poética (metafórica). O fantástico começa a invadir a realidade de Muidinga e Tuahir
- Muidinga começa a fugir da realidade com a história de Kindzu
- Tuahir morre
- Muidinga era o Gaspar
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Jane.FAlix 26/06/2023

Terra sonâmbula Mia Couto
Escrito em prosa poética, esse livro transita entre real e o mundo dos sonhos numa Moçambique arrasada pela guerra.


A história de Muidinga, um menino que perdeu e memória e um velho chamado Tuahir, que resolveu cuidar dele. Enquanto viajam, eles encontram um ônibus incendiado e ao lado desse ônibus, encontram uma mala com cadernos, esses cadernos são os diários de Kindzu, um outro fugitivo das atrocidades da guerra. Os diários são repletos de misticismo ancorados na cultura africana e na vivência dos horrores da guerra.
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Mateus Rameh 25/06/2023

Sublime. As duas pontas da história, desencontrada, se entrelaçam ao avesso no último e derradeiro instante, tornados passado, presente e futuro afluentes de um mesmo rio. Vislumbramos pela fresta que Mia Couto nos abre a realidade fantasiosa, a realidade em fuga, os detalhes que nos escapam e que viram insignificantes na torrente final do sonho.
Amarrados, costurados pelo autor, mas ainda preservando sua força particular (fossem páginas ao vento) cada capítulo e cada trecho dentro da história funcionam quase como se fossem contos, um desavisado livro de contos. Toda esquina de paisagem é pretexto para um novo personagem, uma nova e breve história, uma invenção a esmo no seio do mundo. Cada capítulo parecendo apartado do outro, cada história dentro de cada capítulo florescendo seus próprios caminhos, para só no final, no último parágrafo, um fio onírico, derradeiro e desencontrado, a enlaçar em infinito não somente a história, mas o leitor e Muidinga, colocados a um só tempo no mesmo lugar, no mesmo entendimento e revelação.
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Animaestra 23/06/2023

Kindzu e seus escritos
Este livro me pegou de surpresa. Nunca antes li algo moçambicano, e confesso que gostei de tudo. Da escrita, dos costumes, das crenças, e acima de tudo, da história.

Muidinga e Tuahir afinal, não eram apenas os leitores de um caderno qualquer. Eles também tinham sua história, e como o balançar das ondas à beira da praia, fui compreendendo o contexto e o porquê de cada um estar ali. Me encantei com as histórias de cada pessoa que passou por eles, e também por Kindzu.

Mesmo que não tenha sido uma escolha a leitura deste livro, espero que outros possam escolher lê-lo, pois é muito rico e se aprende muito!
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jujubah15 21/06/2023

O pesadelo da Guerra
Li para fazer um trabalho. Estou em uma ressaca literária, e foi muito difícil terminar. É uma livro muito pesado, com cenas assustadoras, cenas que me deixaram muito mal.
A escrita é envolvente, bonita, a forma como é descrito, as metáforas... a habilidade cpm as palavras.
Adorei conhecer algumas palavras de Moçambique, e também um pouco de história.
Minha nota foi essa devido a uma cena que eu fiquei chocada e até agora não sei se entendi, então não pude dar 5 estrelas. Fora isso, o livro foi perfeito.
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Emilia 21/06/2023

O livro é diferente do que eu costumo ler, mas eu gostei, não captei completamente a profundidade da leitura, mas algumas parte me levaram a refletir.
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luadecristal 19/06/2023

Resenha
Li esse livro para um trabalho da faculdade e gostei muito, aborda uma temática super importante sobre moçambique.
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