Rhadopis, a cortesã

Rhadopis, a cortesã Naguib Mahfouz




Resenhas - Rhadopis, a cortesã


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Claire Scorzi 27/04/2012

O que faz a paixão segundo Mahfuz
Ambientado no antigo Egito, o romance é uma história de paixão entre duas pessoas, e como essa paixão destruiu a elas mesmas e a outros. Interessante notar que, que eu lembre, em nenhum momento Mahfuz faz o narrador em 3ª pessoa dizer tal coisa, mas para o leitor salta aos olhos: a paixão entre o Faraó e Rhadopis exacerba o que há de pior em ambos - soberba, egocentrismo, manipulação do próximo, violência. Nenhum dos dois se torna uma pessoa melhor através do seu sentimento - ao contrário.
Bem narrado, os poucos escorregões parecem-me problemas de tradução; afinal, soa estranho um personagem dos tempos antes de Cristo desejando "partir a cara" de alguém; e outras frases e expressões que remetem aos tempos modernos, e não daquele passado distante.
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Caroline Z. 05/07/2013

Rhadopis, a cortesã

É um livro excelente. Conta como os deuses na tentativa de conter os atos do Faraó o conduzem ao encontro de Rhadopis uma cortesã de extrema beleza que vive para o amor. Amor este que traz a tona a fraqueza dos homens; e que no caso do Faraó o leva ao extremo do seu já incontrolável orgulho, assim como acontece a outro homem na trama, também sob os encantos da cortesã. A própria Rhadopis se vê vencida diante do amor que a toca pela primeira vez , e ao corresponder aos sentimentos do Faraó faz com que o destino dela e do próprio Egito mudem. O livro é encantador, escrito com todos os requintes que um Nobel de literatura poderia oferecer; é de leitura extremamente agradável, e com nuances que fazem da história uma obra memorável.
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