E os Hipopótamos Foram Cozidos em Seus Tanques

E os Hipopótamos Foram Cozidos em Seus Tanques Jack Kerouac
William Burroughs




Resenhas - E os Hipopótamos Foram Cozidos em Seus Tanques


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Adonai 11/03/2021

(In)consequências de juventude
Uma história real que aconteceu com dois amigos dos escritores do livro - Kerouac e Burroughs. Utilizando outros nomes, os autores narram, alternando os pontos de vista, o crime cometido por um dos personagens (problemático, carente e irritante).

Não é um livro difícil, mas é quase intragável alguns trechos por conta da "naturalidade" que é dita e tida em momentos de tensão, violência, entre outras situações nada corriqueiras. Os rapazes vivem em uma sintonia de drogas, sexo e inconsequências, o que vai cansando quando mais uma cena de consumo de álcool (ou outra coisa) é descrita.

Para finalizar, o que me motiva dar apenas três estrelas não é a infantilidade de cada personagem, mas o final abrupto fez perder muitos pontos. Pareceu-me aqueles livros que perdem o fôlego e a história precisa ser finalizada, antes que os autores morram afogados em uma parte rasa da piscina.
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Germaine 11/11/2010

Instigante
Terminei o livro hoje de manhã (11/11/10), devo dizer que ele não era o que eu esperava. Mas é um bom livro, gostei mesmo do pósfacio. É daqueles livros que a gente olha o passado, em seu retrato fiel e cru (1944) e pensa no presente e futuro. O que me deu vontade de ler Kerouac foi ter assistido ao filme Na Natureza Selvagem de Sean Penn, são histórias bem distantes da minha realiadade, mas que trazem conflitos fortes de auto conhecimento, que em algum ou em alguns momentos da vida nos deparamos.

Por isso, vou colocar On The Road na minha meta de leitura... Minha pilha está grande.

Mas recomendo, é o retrato de uma geração, a Beat, que marcou época...

Té. Hummm, qual será o próximo??? Quero algo leve...
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Tito 29/01/2011

O auto-retrato de uma geração a esmo, tendo por mote as circunstâncias de um crime passional verídico (e recorrente em toda a literatura beat): o assassinato de David Kammerer pelo aspirante a artista maldito Lucien Carr, ambos amigos dos autores.
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LariReis 11/03/2021

Instigante
Indubitavelmente, o livro não é pra todo mundo. É preciso ter alguma simpatia pela literatura beat (ou desenvolve-la ao longo da leitura) para gostar.

Dito isso, apesar do título estranho-engraçado, o livro é interessante porque junta uma série de eventos banais que, vejam só, culminam em um assassinato (verídico).

A obra que relata o contexto do assassinato de David Kammerer por Lucien Carr é uma esperada publicação assinada pelos reis dos beats: William Burroughs e Jack Kerouac.
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Anderson 21/04/2021

Intenso
Livro bastante intenso que necessita totalmente de sua atenção para se fazer vivo. É facil se perder na narrativa.
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Martha Lopes 27/04/2010

Sobre o livro
Anos antes de Jack Kerouac e William Burroughs inspirarem gerações inteiras com seu espírito "beat", os escritores presenciaram uma tragédia. Em Nova York, em 1944, um amigo dos dois, David Kammerer, fora assassinado por outro conhecido do grupo, o então adolescente Lucien Carr -- Kammerer era obcecado por Carr, que não aguentava mais as constantes perseguições do apaixonado.

O episódio dramático serviu de matéria-prima para Kerouac e Burroughs, que deram origem, em 1945, à obra "E os Hipopótamos Foram Cozidos em Seus Tanques". O livro ficou guardado até o ano passado, quando foi publicado nos Estados Unidos -- um acordo garantia que o manuscrito somente viesse a público depois que Lucien Carr morresse, o que aconteceu em 2005.

A matéria completa está em http://www.colheradacultural.com.br/content/20090920225540.000.4-N.php
lfp 05/09/2016minha estante
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Hilton Neves 04/03/2012

Podemos considerar o título uma diegese?
Narra criativo, com capítulos alternados. Leva-nos à boemia de Manhattan no fim da IIª Guerra Mundial, enquanto este conto trágico menciona diversos bares underground e algumas canções e revistas. Dá uma noção de como o movimento Beat iniciaria.
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Na Literatura Selvagem 03/09/2016

E os hipopótamos foram cozidos em seus tanques...
É estranho, diria até que ninguém poderia imaginar que provavelmente o incêndio de um circo no momento que esta obra era escrita, foi noticiado num rádio e seria responsável por dar nome a esta obra - uma ficção americana escrita a quatro mãos por William Burroughs e Jack Kerouac, baseados num caso real de homicídio ocorrido na década de 1940. E mais absurdo ainda: crime cometido por um amigo de ambos os escritores beats...
E os hipopótamos foram cozidos em seus tanques foi escrito antes do sucesso estrondoso de On the Road. Publicado pela Editora Companhia das Letras, trata-se de uma história narrada com intercalação de capítulos - ora por Kerouac, ora por Burroughs - dando ao leitor suas versões sobre o assassinato de David Kammerer por Lucien Carr, em 1944, em que o próprio Jack foi preso por não ter entregue o amigo à polícia assim que soube do crime, ao contrário de Will que aconselhou a Lucien de se entregar à polícia, tão logo soube do ocorrido...

leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2016/08/e-os-hipopotamos-foram-cozidos-em-seus.html
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Aline Casellato 10/03/2019

"E os hipopótamos... "de fato é uma obra bem construída, o que é impressionante por termos dois autores.
A narrativa proporciona a inserção em um mundo que se encontra na 2° guerra Mundial, onde passamos a conhecer um grupo de amigos.
Esses amigos vivem de maneira boêmia, acordam tarde, querem viver ao máximo, buscam a nova visao e acompanhamos eles de bar em bar, sentindo até mesmo que estamos com eles nesses momentos.
Leitores que gostam mais de histórias surpreendentes de cara não gostaram da obra. É necessário entender que os autores acabaram iniciando a geração beat, as dificuldades em publicar a obra, entre outros pontos colocados no prólogo do livro.
Apesar de bem construída, em vários momentos podemos nos perguntar que rumo a história está tomando de fato. Ainda que isso desagrade surge o interesse em ler as obras famosas dos autores e saber um pouco mais sobre o movimento Beat.
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Renata | @am0r_p0r_livr0s 16/04/2023

Começarei com o texto que se encontra escrito na contracapa do livro: “Os fãs da beat Generation tiveram de esperar décadas até ver publicado este romance, escrito a quatro mãos, em 1945, pelos então ainda inéditos Jack Kerouac e William Burroughs. A divertida trama juvenil do romance, que gira em torno de amizade, poesia e experiências com sexo e drogas, acaba se revelando a anatomia de uma tragédia passional ocorrida de fato em Nova York, em 1944, às margens do rio Hudson: o assassinato de David Kammerer pelo adolescente Lucien Carr, ambos amigos dos dois escritores. Agora, com todos os implicados falecidos, o livro pôde finalmente vir à luz, com cada capítulo escrito ora por Burroughs (Will Dennison), ora por Kerouac (Mike Ryco).”
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Nos “Destaques” do meu perfil, deixei uma rápida explicação sobre a geração beat, esse movimento literário originado nos anos 50 nos EUA após a Segunda Guerra Mundial.
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A história tem as mesmas características dos livros de Fante e de Bukowski que li recentemente (vejam as resenhas no meu feed) porém a escrita é bem menos escrachada e sem palavrões. Gostei menos desse livro que, apesar de ter uma narrativa rápida, não me empolgou tanto quanto os outros dois. Fiquei esperando o ápice da história e, quando ele aconteceu, ficou parecendo que o fato passou batido, as personagens não se preocuparam muito sobre ele e as consequências para os envolvidos não foram tantas. Na verdade, eu concluo que o mais importante do livro é a vivência e a amizade dos personagens e não o clímax da história.
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O título do livro, que é bem peculiar, é uma frase ouvida no rádio, por Burroughs, quando o jornal noticia um circo que pegou fogo. E que não tem influência alguma na história.
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Valeu por eu ter conhecido mais sobre o universo beat. E pesquisando sobre esse livro, descobri que tem um filme baseado nele, “Versos de Um Crime” (Kill Your Darlings), lançado em 2013 e estrelado por Daniel Radcliffe.
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