Resenhas - Guantanamo Boy

Rafaella.Silva 09/01/2024

ótimo livro, de verdade
Nos faz pensar sobre muita coisa
Das nossas vidas, da vida dos outros, sobre a política e policiamento, segurança, direitos humanos, romance, cultura, a vida nos outros países, sobre como tratamos o próximo.....
A história é sobre um único garoto, mas acaba sendo lá no fundo a vida de muitas outras pessoas ainda hoje infelizmente

Hellen 13/07/2020

Impossível não se emocionar com a história desse livro... muito envolvente e com uma narrativa ué faz com que a gente queira saber como vai terminar. Muito bom !

Gerson91 21/08/2021

Boa narrativa
Um livro bem interessante para jovens. Expõe tempos difíceis para alguns adolescentes e coloca a empatia como uma meta para a humanidade.

Dani 27/12/2020

Ao mesmo tempo emocionante e revoltante. Um daqueles livros que te faz perceber que as vezes a realidade ao nosso redor é aterrorizante.

Vitória 27/03/2024

GUANTÁNAMO BOY
Khalid Ahmed é um adolescente de 15 anos que mora na Inglaterra com a irmã mais mais nova, o pai paquistanês e a mãe turca, eles levam uma vida normal até que todos voltam ao Paquistão para visitar a família, e ao passar por uma multidão de pessoas, Khalid é confundido com um terrorista da Al-Qaeda e é levado preso.
Khalid então é preso com homens bem mais velhos que ele e sofre diariamente por estar longe de sua família e por ser acusado de terrorismo. Mesmo sendo inocente, tentavam convencê-lo a se declarar culpado, e o maltratavam de diversas formas possíveis.
O livro conta detalhadamente tudo que o menino passou em todo o tempo que ficou preso em Guantánamo (prisão norte americana em Cuba) onde seus detentor, mesmo que inocentes, não tinham direito a julgamento. Durante a leitura senti um misto de emoções a cada parágrafo que lia, as cartas que ele recebiae mandava para seus familiares me fizeram chorar e toda a história é de partir o coração, pois ao imaginar cada cena e situação, a gente percebe o quanto existem pessoas que sofreram injustamente sem ter a chance de se defenderem, e infelizmente muitos inocentes morreram em Guantánamo.

"...Se por um momento ele conseguiu fazer o cérebro parar, seria possível esquecer? Se os guardas mantivessem distância, talvez ele pudesse dormir um sono longo, eterno, em vez desses intervalos de meia hora interrompidos por amargos despertares..."

claudioschamis 19/08/2009

Guantánamo Boy é daqueles livros inesquecíveis. Um livro que você devora e que com o passar das páginas você vai se envolvendo de tal forma com a história e com Khalid, o personagem principal. Você vive seu drama e consegue sentir toda a emoção, toda a angústia, a esperança e a desesperança. O certo e o errado. O justo e o injusto. O mundo não é colorido. Ele tem seus momentos de preto e branco. E esse sentimento você consegue sentir ao ler esse romance. Você se apega de tal forma a Khalid que a medida que o livro vai chegando ao seu final, cria um sentimento de perda, de tristeza. Você por um lado quer que o drama vivido acabe, mas ao mesmo tempo você quer também continuar essa história.

ma_pensante 17/09/2009

Este livro com certeza me lembrou o documentário "A caminho de Guantánamo" que, procurando o nome (já que minha memória é que nem minha perna: curta), acabei encontrando na íntegra aqui: http://blog.controversia.com.br/a-caminho-de-guantanamo/

Esse livro retrata com a mesma verdade, nauseante muitas vezes, do documentário, os horrores daquele lugar.

Excelente.

Pam Gonçalves 25/01/2010

Surpreendente
O livro conta a história de Khalid, muçulmanto de 15 anos, que nasceu e mora na Inglaterra. O garoto tem uma vida normal: amigos, escola, família. Não prática tudo que sua religião prega, mas mesmo assim respeita. Influenciado pelos costumes ocidentais.
Porém, em plena época do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 aos Estatos Unidos. Perseguição a muçulmanos, e invasão dos Estados Unidos ao Iraque. Khalid acompanha a família ao Paquistão, para que eles possam ajudar as tias que estão sofrendo. No ínicio um homem que conheceu na Inglaterra alertou-o a não irem para o país, já que inocentes estavam sendo acusados de crimes terroristas em troca de dinheiro. Khalid decide não dizer isso ao pai, já que o pai não acreditaria, e no máximo pensaria que é mais uma das desculpas para o filho não ir.
Nesta mesma época Khalid sempre se comunicava pela internet com seu primo Tariq. Para o garoto, Tariq era um exemplo, adorava ler suas histórias e experiências. O primo estava fazendo um jogo, que teve o nome de Bomber One, nome inocente para os dois na época.
O que eles não imaginavam é que este jogo poderia custar anos de prisão para os dois. No Paquistão renderam e maltrataram Khalid, ele preso, torturado, além de diversas outras situações que fora obrigada a passar. Por ser um muçulmando e jogar um jogo inocente, foi tratado como criminoso. Fora levado para longe da família, para um lugar horrível, acompanhado de diversos oturos homens também pegos inocentes. Ele não sabia se havia realmente algum culpado, mas ele sabia que ele não era.
O livro é tão forte, tão triste, mas é uma lição de vida e tanto. Eu queria mais algumas páginas pra saber o que aconteceria com Khalid. Me apaixonei pela escrita da Anna Perera que sabe descrever muito bem as situações. Eu recomendo bastante para quem gosta desse tipo de leitura, e pra quem nunca experimentou também! Vocês podem se apaixonar pelo livro. Eu aprendi muita coisa que não sabia da guerra, e o que envolveu isso tudo.

http://garotait.blogspot.com

Francini Aguiar EeP 05/01/2016

lindo
um livro difícil de ler, pesado e com um enredo triste, mas que podia ter mesmo acontecido, uma história muito parecida com muitas histórias reais. Emocionante e com muito a ensinar, um livro para aprender e chorar. Recomendo.

Bruna.Patti 26/08/2018

Guantánamo Boy

Resenha
Livro: Guantánamo Boy
Autora: Anna Perera
Ano de lançamento: 2009
Número de páginas: 309

Khalid Ahmed é um típico garoto inglês de 15 anos: vai para escola estudar, sai com amigos, paquera meninas, gosta de futebol e não se liga muito em assuntos de política. Adora mexer no computador, conversar, principalmente com seu primo Tariq, que vive no Paquistão. Apenas por um fato ele se diferencia do resto dos meninos do seu país: ele é muçulmano, com mãe turca e pai paquistanês. Depois do 11 de setembro, começa a sentir na pele a paranoia que se instalou contra o terrorismo no Ocidente. Muitas pessoas passavam na rua olhando para ele, com ojeriza, medo. Seu pai vivia dizendo: são tempos difíceis para os muçulmanos. Mas Khalid, como adolescente, acaba não dando muita importância à essas questões.

No feriado de Páscoa, Khalid viaja com a família para o Paquistão, para visitar seus parentes, por ocasião da morte da sua avó. No Paquistão, Khalid é sequestrado, pois é confundido com um terrorista da Al-Qaeda. A partir desse momento, é levado para uma prisão, onde é interrogado e torturado, sendo transferido posteriormente para Guantánamo, prisão americana que fica em Cuba.

É importante frisar que Khalid tinha apenas 15 anos na ocasião de sua prisão. Não cometeu nenhum crime, apenas era um garoto muçulmano que vivia no Ocidente. Podemos sentir na pele a angústia vivida por Khalid, consegui sentir a dor das torturas, da injustiça. Ainda um menino, sendo tratado de maneira desumana e injusta.
Podemos relacionar o assunto do livro com casos de xenofobia, que todos os dias enche os noticiários. Imigrantes sofrem preconceito e violência nos países que moram. É importante também reparar o emprego do pai e da mãe de Khalid. O pai trabalha há anos como ajudante de cozinha, ganhando pouco e a mãe é secretaria. Os dois, apesar de residirem há anos na Inglaterra, não conseguem ter acesso à empregos que ganhem um pouco mais. Na minha visão, por serem imigrantes.

O livro é ficcional, mas poderia facilmente ser confundido como baseado em fatos, visto a verossimilhança transmitida através do tema, super atual, e da descrição contundente de todo o ambiente. Os personagens são muito bem trabalhados e desenvolvidos. O enredo te envolve e a escrita da autora é fluida, apesar do tema pesado. Indico a leitura.

SEGUE O LINK PARA MEU BLOG:

site: http://abiologaqueamavalivros.blogspot.com/2018/08/guantanamo-boy.html

Thalitovski 04/10/2020

Necessário
Foi um livro que me tirou da zona de conforto por não ter o costume de ler histórias reais ou que poderiam ser, algumas partes bem desagradáveis, mas é muito bom e muito tocante.

PaMeirelles 29/10/2021

Uma ficção que poderia ser realidade
Uma história simples, escrita sem floreios ou enfeites, com um enredo e personagens igualmente simples. Relembra a crueldade do mundo e a tenebrosa realidade com a qual ainda convivemos

Luanna.Maba 21/06/2022

Uma leitura difícil mas importante.
Khalid é uma garoto de 15 anos que vive normalmente com sua mãe, pai e duas irmãs em Rochdale. Seus pais não são Ingleses com ele. Em uma viagem para o Paquistão para visitar seus parentes sua vida vira de cabeça para baixo. Seu pai some de repente depois de ir visitar um possível apartamento para as tias se mudarem. Ele sai para procurá-lo e se ve em meio a uma multidão. Khalid não entende o que esta acontecendo, ele não acha o seu pai, volta pra casa e em uma tentativa de espairecer vai jogar um pouco no computador um jogo que joga com seu primo e outras pessoas do mundo. Mas enquanto isso Khalid é sequestrado e apanha já na sua casa. Ele é preso acusado de ser um terrorista da Al-Qaeda.
Eu falei no título que foi uma leitura difícil pq é relatado as torturas que ele sofre e toda a solidão de ficar em uma cela sem saber o tempo que esta passando. Mas é extremamente necessário.

anavi 02/01/2023

guantánamo boy
mt entediante, metade do livro a mesma coisa monótona q fica se repetindo. os lugares e as situações são mal escritas e com poucos detalhes, muitas vezes não da pra entender oq ta acontecendo por ter uma descrição mt rasa. o plot é brega e previsível, parece livro de romance clichê.

Carolina.Gasai 04/05/2020

Inocente até que se prove o contrário? Não em Guantánamo
Tive alguns problemas com o começo do livro, que entrega ainda na sinopse o destino do personagem principal, Khalid. Por isso recomendo a leitura sem saber exatamente o que te aguarda.
Mesmo que o livro só tenha me pegado de verdade a pattir da metade, ele fez por merecer a sua classificação alta, e me manteve sedenta para saber o que ia acontecer à cada palavra que passava.
A narrativa crua e realista te faz sentir na pele a dor do personagem e nos abre os olhos sobre alguns preconceitos que levamos na vida sem nos dar conta.
Uma leitura dura, mas que termina com gosto de esperança