Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra

Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra Mia Couto




Resenhas - Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra


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Gean 16/04/2024

Foi um rio que passou em minha vida...
Mia Couto narra, a partir de sua perspectiva, aquilo que traz enraizado em sua visão de mundo. A terra, um elemento tão presente em sua escrita, evoca conceitos que ultrapassam os limites da racionalidade, nos envolvendo em um emaranhado de ideias. Se há algo que me encanta na literatura, é a capacidade de expandir a realidade, de enxergar além do que é apresentado. Como Manoel de Barros afirmava, as palavras são feitas para os tolos, e de certa forma, me fascina ser tratado como tal. O autor busca incorporar novos significados à terra, revelando-a como um organismo vivo que influencia a sociedade. O protagonista, um estrangeiro, busca reintegrar-se a um lugar que não mais lhe pertence, a uma história que não é sua.
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Adriana791 14/04/2024

"Estar calado e estar sem falar é a mesma coisa?"
Mariano volta à ilha onde nasceu, pois seu avô está morrendo. Ali, alguns acontecimentos mágicos vão revelando segredos de família.

É um livro profundo, mágico e poético.

Fui grifando tanta coisa e terminei com vontade de ler toda obra do Mia Couto.

Simplesmente, um livro maravilhoso!

Recomendo demais essa leitura que é rápida, porém, deixará muito o que pensar sobre a vida.
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Styx_txt 09/04/2024

Livro bom, mas não para todos
Não é um livro ruim, mas não é um livro para todos, trata assuntos muito específicos, como ancestralidade, espirtualidade, relações familiares, tradições que não são nossas e a realidade de um país que acabou de se deixar de ser uma colônia, que afastaram a maioria dos meus colegas de escola. Alguns pontos do livro(a relação de Mariano, o neto, com Admirança) foram chocantes dms para alguns de minha turma, acho que eu já estou calejada de guerra e nada consegue me chocar com facilidade, achei o livro bom, mas não é para todos
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Rafael.Rovath 31/03/2024

Um rio chamado tempo, Uma casa chamada terra
Mais um livro incrível do Mia Couto. Uma obra que abarca o realismo fantástico e nos faz mergulhar nas tradições e ritos africanos, com toda a sua riqueza e misticismo.

Ao longo do texto, vamos desvendando os segredos da família Malilane e também da sua terra, Luar do Chão.

Em diversos momentos me fez lembrar do livro "Pedro Páramo", o qual também mistura a história contada pelos vivos e pelos mortos para remontar a vida do protagonista.

"Injustiça é o mundo prosseguir assim mesmo guando desaparece quem mais amamos."
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Rodrigo 02/03/2024

Familiar
Uma história que une crendices populares, mitos, a cultura de um povo com memórias familiares repletas de segredos, parcerias, medos e traumas.
Tradições que trazem estranhamento e conhecimento de vida.
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Marina.Duarte 28/01/2024

Uma história fantástica sobre o luto com o falecimento do patriarca e o retorno do neto que foi estudar na cidade e é confrontado com os costumes antigos e todas aa histórias familiares que tinham ficado para trás quando ele foi enviado ainda jovem para estudar na cidade e morar com seu padrinho.
Mia Couto brinca com o nome dos personagens, representando suas histórias e personalidades
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Mayra.Mattoso 25/01/2024

Neste livro o personagem Mariano volta à sua terra natal para o funeral do avô e aos poucos vai desvelando segredos familiares.
É um livro que a gente vai saboreando aos poucos, encantada com cada capítulo. Mia Couto escreve de maneira primorosa e poética, desde o nome dos personagens até os costumes deste pequeno país, que contempla uma ilha e uma cidade.
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Bandu 16/01/2024

A morte é natural
É um livro sobre como podemos lidar com a morte. Como podemos aprender mais sobre a vida ao incluirmos a morte como parte dela. Por fim, percebermos conexões entre nós humanos e todo o resto do cosmos [Natureza].
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Paulinha 21/12/2023

Não foi pra mim
Eu e essa leitura não estivemos sincronizados, não gostei, não deu certo
Achei que foi passado muito pano pra um abusador que traiu e só trouxe sofrimento para a esposa, espancou a amante até ela ficar louca e cega, engravidou a outra a amante, não assumiu o filho e fez ela doar.
Enfim, um embuste que só fez todos ao redor sofrer e na hora da morte quer o perdão e ficar "limpo"
Gi 21/02/2024minha estante
Amei o seu comentário! Estava achando a mesma coisa do livro mas vi a nota tão alta e tanta gente elogiando q achei que eu que estava lendo errado - além de estar sendo uma leitura chata e massante. Agora já posso abandonar o livro com mais tranquilidade hahahahahaha e seguir com a minha meta de leitura




Iya Moura 13/11/2023

Leitura bonita pra ser feita
Achei que ler sobre o neto que vai enterrar seu avô seria doloroso demais. Mas a história e a forma como é escrita faz com que seja mais leve, instigante, mágico. Cheio de cultura ancestral e poética.

Li o livro pro clube de leitura do "Longarinas", e mesmo sabendo que eles só me trazem livros maravilhosos, não pensei que gostaria tanto.

É uma leitura que indico muito.
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Vilela 02/11/2023

Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra de Mia Couto.
"Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra," obra de autoria do renomado escritor moçambicano Mia Couto, é um romance que se desenrola em um cenário pós-guerra civil em Moçambique. A narrativa envolvente da obra tece uma tapeçaria de histórias interligadas, explorando os desafios da reconciliação e da reconstrução de uma nação dilacerada pela guerra. Com uma prosa poética, Mia Couto aborda as complexas relações entre o tempo, a memória e a terra, expondo mitos, tradições e a riqueza cultural do povo moçambicano. O livro proporciona uma profunda reflexão sobre a identidade, a história e a experiência humana em um contexto africano pós-colonial e pós-conflito, sendo uma obra literária que cativa e instiga a reflexão.
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Kamyla.Maciel 03/10/2023

Justificando minhas 3 estrelas?
Mia Couto nos conta a história de Mariano, jovem que voltou a sua terra natal para enterrar o avô. Ao chegar lá, Mariano se reencontra não apenas com os parentes, mas com sua ancestralidade, sua história, suas raizes. O livro é muito bem escrito e acredito que marcou muitos leitores. Infelizmente, eu não consegui me conectar muito com ele, acredito que não estava num bom momento de concentração.

Sabe quando a gente sabe que gostaria de um livro se fosse lido em outro momento? Pronto, é assim que me sinto. Foi o primeiro de Mia Couto que li, mas ainda quero reler um dia.

Fui ler os trechos que marquei e achei tão lindos que chega me angustia pensar que não gostei tanto do livro. Enfim, vale a pena ler e fazer diferente de mim, se concentrar e mergulhar nas reflexões propostas por Mia Couto.

Trecho: O importante não é a casa onde moramos. Mas onde, em nós, a casa mora.
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Luíza 13/09/2023

Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, de Mia Couto
Que eu, simplesmente, amo a literatura de Mia Couto não é novidade, vivo panfletando esse autor maravilhoso e não seria diferente com esse livro!

?Conheci? Mia Couto por meio de uma leitura obrigatória da escola, nem me lembro em qual ano... o livro era O fio das missangas, um livro de contos curtos, repleto de uma linguagem diferente, estranha, mas ao mesmo tempo, familiar e encantadora. Desde então, os livros do autor me perseguem ? ou são perseguidos por mim ? e cada encontro é uma imensa euforia e encantamento

Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra narra a história de Marianinho, que volta à sua terra natal, Luar-do-Chão, para o enterro do seu avô, Mariano, e se depara com diversas situações inusitadas, entrelaçamentos na sua família dos quais ele ainda não tinha se apercebido, e segredos escondidos. Marianinho, então, caminha por uma trilha de autoconhecimento e retorno às origens, ao tentar se redescobrir na sua terra, bem como compreender melhor os seus familiares

Realismo mágico, neologismos surpreendentes e termos de origem africana e moçambicana são as marcas de Mia Couto e não poderia ser diferente nesse livro. Não canso de me surpreender com a capacidade do autor de inventar uma palavra nova que descreve EXATAMENTE uma situação comum, só que de uma maneira muito melhor e muito mais precisa do que jamais conseguimos!

E não são só neologismos puros, ou seja, não são apenas palavras ?inventadas?... O autor consegue, também, de maneira espetacular, inventar novas formas de dizer algumas coisas, e isso é, para mim, simplesmente o auge da criatividade e me CATIVA completamente!

Finalizo essa resenha com um dos trechos iniciais do livro, sobre a morte do avô de Marianinho, que demonstram bem essa capacidade de Mia Couto de redizer o comum de uma maneira extraordinária:

?A cicatriz tão longe de uma ferida tão dentro: a ausente permanência de quem morreu. No Avô Mariano confirmo: morto amado nunca mais para de morrer?
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Alan Cedraz 18/08/2023

Esse é o segundo livro que li de Mia Couto (O primeiro foi Confissões de uma Loba), e confesso que ansiava em retornar ao seu mundo literário, dado ao impacto que o contato anterior tinha-me causado? no entanto, apesar do começo promissor do livro, achei seu desenrolar um tanto decepcionante? apesar de ter gostado do modo como ele trata a questão do avançar do capital sobre os territórios da tradição e memória e de possuir frases e trechos lindamente escritos, causou-me estranheza algumas ações e reações (ou até a falta delas) do protagonista? enfim, espero que o próximo encontro me traga de volta o encanto que nutria por Mia!
Icaro 14/09/2023minha estante
Perfeito!




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