O Mito do Milênio

O Mito do Milênio GROSSO...




Resenhas - O Mito do Milênio


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Ricardo 05/01/2015

Um dos livros mais interessantes que já li
O livro se divide em duas partes principais:

PARTE I: HISTÓRICA
1. Origens da Grande Visão
2. Joachim de Fiore: Profeta da Nova Era
3. A Renascença: A Renovação do Mundo por meio da Arte e da Ciência
4. O Iluminismo: Progresso e Milênio
5. A Nova Jerusalém Yankee
6. O Paraíso Proletário
7. O Messiânico Terceiro Reich

PARTE II: FUTURÍSTICA
8. A América da Nova Era
9. Anomalias do Fim dos Tempos
10. Tecnocalipse Agora
11. O Futuro da Morte
12. Amor e Sexo no Milênio
Conclusão: O Significado do Mito do Milênio.

A primeira parte, que versa sobre a colonização da América e o marxismo é um pouco mais maçante, embora essa seja uma opinião altamente pessoal. Aliás, para os que se empolgaram com a história americana depois de lerem O Símbolo Perdido de Dan Brown ou acreditam em teorias conspiratórias de todos os tipos em torno da construção de Washington terão nesse livro um bom embasamento, inclusive com um estudo sobre os elementos místicos na nota de 1 dólar.
“A América era um ventre gigantesco. Nenhum outro país na história foi tão deliberadamente designado como local para plantar as sementes de novas formas de vida social”. (p.175).
“O Mito do Milênio foi desde o começo um mito de materialismo sagrado, uma visão do céu descendo à terra, de natureza tornada dócil e amiga” p.169
“Os sinais são de dois tipos. Um deles revolve em torno de imagens de monstruosidade moral e social; o outro, em volta de catástrofes naturais.”. Ou seja, serviu para me confirmar que boa parte, senão a maior parte, da histeria que vivemos em torno de um possível colapso natural por culpa da humanidade é na verdade a ativação de um arquétipo, que agora posso denominar como o arquétipo do Milênio.
Porém, quanto mais se avança no livro, mais interessante ele fica, especialmente a partir de um capítulo sobre um dos assuntos que mais me interessam: nazismo. Michel Grosso analisa os motivos místicos por detrás da filosofia nazi, algo parecido com o que encontrei em O Despertar dos Mágicos.
Mas é sem dúvida em Anomalias do Fim dos Tempos que o livro tem seu ponto alto. Aqui o autor analisa Experiências de Quase-morte, anjos, canalizações mediúnicas, círculos que aparecem em plantações, OVNIs, abduções por alienígenas, corpos incorruptos, milagres, experiências extra-corpóreas, assombrações, experiências fora do corpo, pessoas que vivem sem comer, aparições da Virgem Maria, fenômenos de poltergeist, possessão, experiências psicodélicas, etc.
Mesmo os céticos podem gostar da leitura, porque em nenhum momento Grosso questiona a realidade física dos fenômenos, mas, a maneira do trabalho de um terapeuta, trata de observar suas manifestações e interpretá-las como partes da psique coletiva.
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