The thing around your neck

The thing around your neck Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - The thing around your neck


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dani 05/11/2021

Um colar de desassossego
Depois de ler o inspirador "Sejamos todos feministas" da Chimamanda Ngozi Adichie, foi impossível não ter vontade de conhecer sua produção literária.

Os contos aqui são diversos em temas, estilo, vozes narrativas (tem até um conto em 3ª pessoa!). Mas tem algo subjacente, uma certa inquietação os une, como se fossem contas de um mesmo colar.

As personagens mostram a realidade de quem vive na Nigéria, convivendo com a violência, corrupção, injustiça e conflitos étnicos e religiosos. Também retrata a vida de quem vai em busca do "sonho americano", que muitas vezes se torna um pesadelo.

A narrativa é densa, sufocante, como se algo estivesse ao redor do seu pescoço. E garanto que essa sensação permanece após a leitura.
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nat 19/06/2021

Muitas histórias fortes que ainda conseguem surpreender a cada página. A escrita inteligente e muitas vezes irônica de Chimamanda constrói realidades que ficam na mente do leitor por dias, mesmo contadas através de poucas páginas.
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relamounier 22/05/2020

A maneira como Chimamanda Adichie consegue abordar temas difíceis como a história recente da Nigéria, racismo, machismo e imigração juntamente com os dramas mais simples da existência humana, em uma escrita fluida e natural é incrível.
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Desireé (@UpLiterario) 20/04/2020

12 contos. 12 fragmentos de vidas partidas. (@Upliterario)
Adichie é uma das mulheres que mais admiro no mundo. Seus textos são fortes, mas polidos, são honestos, esclarecedores e apresentam uma luz no fim do túnel, uma esperança para mulheres de todo o mundo. E não foi surpresa quando ao ler os doze contos de The Thing Around Your Neck (em português, No Seu Pescoço), fiquei ainda mais apaixonada por sua escrita e suas palavras.
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"Como uma pessoa pode dizer que ama você e mesmo assim querer que faça só o que é bom para ela?"
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Preconceito racial, imigração, sonhos partidos, corações despedaçados, conflitos religiosos e as mais diversas relações familiares. Estas são as bases das histórias e dos personagens que conhecemos neste livro. E cada um deles nos mostra um pedacinho da Nigéria, sua cultura tão rica e seu povo tão forte.
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"Isso era uma das coisas que Nkem tinha aprendido nos Estados Unidos, a abundância de esperanças absurdas."
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São histórias de dor, de pobreza, de esperança, de choque de culturas e das desventuras de viver em um país que não é o seu. E, ao mesmo tempo, que a imigração surge como uma esperança, ela também se mostra uma verdadeira desilusão. Uma batalha diária contra uma sensação amarga e rançosa de não pertencer ali, de não merecer estar ali e, ainda assim, de não suportar a ideia de voltar à sua antiga vida.
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"À noite, algo se enroscava no seu pescoço, algo que por muito pouco não lhe sufocava antes de você cair no sono."
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Aproveitei para ler o livro nas versões em português e inglês o que enriqueceu a leitura e me deu uma oportunidade de rever aqueles personagens em línguas, sonoridades e percepções distintas.
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"Falar dos mortos em inglês sempre teve, para mim, um inquietante caráter definitivo."
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Uma obra emocionante para ler e reler. Recomendo muito!

site: www.instagram.com/upliterario
Fernando Lafaiete 20/04/2020minha estante
Também adoro a autora e esse livro! S2




Lauraa Machado 03/10/2017

Emocionante
Há um tempo atrás eu percebi que escrever contos e escrever romance são duas coisas completamente diferentes. São talentos diferentes. Só porque uma pessoa sabe escrever romances maravilhosamente bem, não significa que ela também vai conseguir escrever contos. Pelo contrário, na verdade, já que dificilmente o mesmo autor é bom nas duas coisas. Deve ser por isso que agora estou com um pouco de receio de ler algum romance da Adichie.

Quer dizer, esse livro me deu bastante vontade de ler um livro maior dela, porque muitas vezes quis que ela continuasse contando da história de alguns personagens. Ou então quis que a história tivesse sido devagar, para eu poder ir aproveitando cada fase, como foi com o conto que dá nome ao livro. Mas é impossível negar a habilidade dela de escrever contos, como ela sabe criar um mundo inteiro em poucas linhas e uma complexidade para cada situação e cada personagem que costuma faltar em romances grandes.

É daí que vem meu receio, meu medo de que talvez ela seja melhor com contos do que com livros maiores. Mas já decidi que vou arriscar! Ela consegue escrever de um jeito quase delicado, mas forte e profundo, que é realmente emocionante. Esse foi um livro que eu comecei prometendo ler só o primeiro conto e só parei depois de terminar. Não esperava que ia me importar tanto com os personagens, que ia sentir tanto com suas histórias tristes e sofridas em alguns momentos.

Mas ele é maravilhoso, é impecável. E fico bem feliz de tê-lo ganhado de presente, porque talvez nunca chegasse a comprar sozinha!
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