The Children Of Men

The Children Of Men P. D. James...




Resenhas - The Children Of Men


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Nandara.Secco 31/03/2024

O milagre da vida
Ficção científica. O gênero que melhor reúne filosofia e imaginação, arte. A lupa hiperbólica que acentua as questões sociais, morais, éticas e essenciais à existência presente imaginadas no futuro. Futuro possível, e não mero pacto ficcional.
É só isso - ou tudo isso - que posso dizer sobre "Filhos da esperança". P. D. James é uma baita de uma escritora, que tem a coragem de fazer um protagonista repleto de defeitos, nada plano e com muita profundidade, ainda que Theo não tenha me cativado ao todo.
No entanto, diria que 30% do livro poderia ter sido descartado, pois arrastou a leitura em demasia.
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balu_delarocha 26/03/2024

Uma boa distopia
Bem diferente do filme (um dos meus favoritos de todos os tempos), o livro tem um tom mais melancólico e mostra melhor a sociedade à beira do fim. O personagem principal é daqueles difíceis de gostar, mas a premissa de um mundo onde a humanidade ficou estéril é muito bem desenvolvida na lenta primeira metade e é combustível pra seguir a leitura. A segunda metade do livro é bem acelerada, talvez até um pouco demais, apressando algumas resoluções da história. Sempre bom ler um texto de uma autora habilidosa nos descritivos, ainda mais quando se trata de um mundo que (ainda) não existe. Recomendo a leitura, mas com ressalvas, principalmente pra quem gosta do filme.
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Alana_Gomes 14/02/2024

Decepcionante, entediante, cansativo...
Comecei a ler esse livro porque achei a proposta interessante. A possibilidade de um futuro distópico em que a humanidade não consegue mais gerar filhos nunca tinha passado pela minha cabeça.
Porém, apesar da premissa ser muito boa a história é sim é no mínimo cansativa e desinteressante.
Não só o protagonista, como todos os personagens, tem uma personalidade rasa e irritante. O protagonista é um anti herói egoísta, temos um vilão com sede de porder, uma mocinha inocente, um antagonista arrogante. Todos são previsíveis e com motivações aparentemente sem sentido.
Do meio pro final a história sai do mormaço cansativo e acontece um plot que deixa as coisas mais interessantes. Mas sinceramente, é um plot bem previsível, o nome do livro já entrega a trama toda. E apesar do plot a história continua se desenrolando bem morna e sem grandes emoções.
A autora até tenta finalizar de uma maneira imprevisível, mas a impressão que ficou pra mim é que ela tava meio sem grandes ideias de como fechar a história.
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Ãgape 07/02/2024

Leia sabendo qur não é idêntico ao filme
Por incrível que pareça eu gostei muito do livro! Mas tem que se ler sabendo que ele é totalmente diferente do filme.

Filhos da esperança, filme, conta com um enredo com perosnagens muito mais cativantes, que vc pega carinho, ao contrário do livro, que mostra mais a visão do Theo, um personagem que não é herói, mas que é bem construído.

A ambientação do livro é mutio interessante, a forma como cada pessoa reagiu a informação que a raça humana seria extinta foi explorada de uma forma de um nicho específico, já que não seriam todas as pessoas que entrariam em pânico.

A historia em si é original, e os personagens são humanos, não vão fazer as escolhas para o bem da humanidade, mas para bem próprio, para ganância.

Por fim, se vc ler o livro sabendo que ele é totalmente diferente do filem, a sua experiência com certeza será melhor!
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Janaina 12/01/2024

Aquele livro que tem de tudo
Suspense, correria, crítica social (na vdd, um tapa na cara atrás do outro), reflexões filosóficas, assassinatos e mais. Interessante do início ao fim. Mto feliz por ter lido essa obra.
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Alessandro232 25/12/2023

Um livro com uma premissa muito interessante, mas com uma narrativa problemática
Minha referência de "Filhos da Esperança" é o filme adaptado do romance. Eu gostei muito da adaptação cinematográfica do livro, principalmente, sua ambientação de um futuro distópico,
Sei que a literatura e cinema são linguagem diferentes, mas neste caso, fiquei com a impressão que o filme é muito melhor que o livro que deu origem a ele.
O cineasta mexicano Alfonso Cuaron conseguiu uma proeza difícil de ser realizada: no filme, ele enfatizou os melhores elementos de "Filhos da Esperança" e descartou suas partes chatas que "travam" a narrativa e "pesam" em muitos trechos do romance.
"Filhos da Esperança" tem uma premissa muito interessante: sem uma explicação, as crianças param de nascer no planeta Terra, o que coloca em risco a continuidade da raça humana.
Logo no início do livro, a autora P. D. James explica com bastante detalhes dentro de uma perspectiva científica esse fenômeno e suas consequências, principalmente, a Inglaterra, local onde é ambienta a trama.
Isso cria um clima de tensão na narrativa. No entanto, logo em seguida, essa tensão é quebrada pela "voz" do protagonista, Theodore Faron que começa a relembrar suas memórias. James alterna os eventos descritos em terceira pessoa que estão relacionados aos Ômega, como são chamados aqueles que pertencem supostamente à ultima geração de seres humanos, com o relato em primeira pessoa em forma de diário de Theodore, um homem cheio de conflitos internos e uma personagem um tanto instável emocionalmente.
Sendo assim, o leitor parece estar lendo dois livros em um. De um lado, uma narrativa distópica com vários elementos que evocam outros livros - sua principal referência é "1984" de George Orwell. Do outro, a história de um homem amargurado, muito sofrido que por muitas vezes divaga sobre a importância do passado - ele é obcecado pela Inglaterra Vitoriana - dando a impressão que a autora quer fazer do relato melancólico do protagonista uma espécie de alegoria sobre a decadência da Inglaterra como uma nação que gradativamente foi perdendo sua importância dentro do cenário mundial.
Em meio a este constante "vai e vem" narrativa entre o passado e presente, aparece o misterioso grupo "Cinco Peixes". Neste trecho, o livro aborda temas bastante atuais e importantes, mas que infelizmente são colocada pela autora em segundo plano para dar lugar em muitos trechos aos comentários -ao meu ver desnecessários- do protagonista chato e egocêntrico.
"Filhos da Esperança "engrena" em sua parte final quando ele se aproxima mais do filme, até mesmo no aspecto simbólico. Um pouco mais da metade para o final, a morosidade da narrativa é substituída por um ritmo mais acelerado e até mesmo um pouco abrupto. O livro ganha contornos de thriller próximo ao desfecho- lembrando que James é famosa por suas narrativa policiais- e se conclui de forma satisfatória, mas sem muito impacto emocional.
Ou seja, "Filhos da Esperança" é um livro com altos e baixos. A autora em seu romance traz uma interessante reflexão sobre os rumos pessimistas da humanidade em futuro não muito distante, mas que não exclui totalmente a possibilidade de "luz no fim do túnel". Mas, por outro, no livro também encontramos a "voz" sempre pessimista e melancólica de um protagonista que é incapaz de despertar simpatia no leitor - será que James não percebeu isso?
Mas, não se pode negar, que "Filhos da Esperança" tenha uma visão de mundo instigante e perturbadora do futuro da humanidade. Na minha opinião, isso que está melhor representado em sua adaptação para o cinema.
Sobre a edição: A Editora Aleph fez um ótimo trabalho de publicação. O livro tem capa dura, folhas amarelas. A tradução de Aline Storto Pereira é muito boa. Com nas mais recentes publicações, o livro vem com QR Code que traz um conteúdo extra bem interessante, que amplia a compreensão da obra.
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Amanda 16/12/2023

Proposta interessante, execução ruim.
A proposta é interessante e chama atenção. Mas a execução da história é muito ruim. Os personagens são rasos, o desenrolar do acontecimentos chega a ser ridículo. Muito previsível. Algumas frases e reflexões interessantes misturadas no meio, mas que não são desenvolvidas direito. Não gostei e não recomendo.
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Professor Eddie 09/12/2023

Lento, mas bom
O livro fala de Theo, um historiador que vive um mundo em decadência. O ser humano acabará em poucos anos porque o ser humano não reproduz mais. Mas ao encontrar uma mulher grávida, começa um novo capitulo na humanidade.
Achei o livro lento no início, mas tem um bom final.
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Pedro do Contra 13/11/2023

Vá além das 200 primeiras páginas e encontrarás um tesouro
Leitura finalizada. O final é muito bom, muito instigante, foi capaz de me prender com muita facilidade. Se o livro fosse suas últimas 120-150 páginas, seria um dos melhores livros que li no ano.

O começo é chato, excessivamente descritivo, verborrágico mesmo. Os personagens secundários ganham descrições quase que de protagonistas, as divagações dela me lembram a de Philip Dick em "O homem do castelo alto", e não, quem me conhece que isso não foi um elogio; Dick é chato em toda a extensão de "O homem do castelo alto".

Ao contrário de Dick, porém, James merece ser lida sim, encare as primeiras 200 páginas como o limbo necessário que alguns livros nos fazem passar para encontrar o paraíso depois da última colina. O livro é bom, é realmente digno do sucesso que fez nos EUA e na Europa, com certeza todas as críticas positivas passaram pelas 200 primeiras, então o segredo para "Filhos da esperança" é justamente esse.
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edisik 14/10/2023

Enfim terminei. Achei que ia abandonar o livro, mas queria saber como terminava. É um livro com um assunto interessante mas é muito descritivo e chato.
Brujo 14/10/2023minha estante
Caramba !!! Não esperava essa nota !


edisik 14/10/2023minha estante
Possivelmente li no momento errado.


Brujo 14/10/2023minha estante
Como não conheço a autora, não posso opinar. Futuramente pretendo ler também




Lelê 31/07/2023

"Nunca percebera que a alegria poderia ser tão docemente composta com a dor".

Em um universo distópico, a humanidade não consegue mais se reproduzir, desse modo todos se veem diante de um cenário o qual a única perspectiva sobre o seu futuro é apenas o seu fim.
Um fato agradável a respeito da leitura é seu enriquecimento de detalhes, você consegue entender os sentimentos das pessoas diante dessa problemática de maneira clara, indo além das palavras do próprio narrador, e tudo isso apesar dos acontecimentos serem descritos na visão de um indivíduo que não tem tanta sensibilidade para entender os motivos das pessoas, afinal como se pode reagir sabendo que você está morrendo e sem nenhuma esperança de posteridade? A população mundial está sendo diminuída dia após dias, então de que maneira agir? Esses temas são muito bem desenvolvidos ao longo do livro, bem como toda a loucura que pode acometer o ser humano diante dessa calamidade.
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Thiago662 10/07/2023

Filhos da esperança Um mundo sem crianças...
"Não conseguimos vivenciar nada além do momento presente, vivido em nenhum outro segundo de vida, e entender que isso é o mais perto que podemos chegar da vida eterna". 


Um mundo em que as crianças não nascem mais! Os homens se tornaram inférteis, não há como fazer inseminação artificial. Ausência de futuro. O que faríamos? Para uma sociedade que está envelhecendo e que encara a extinção a partir da infertilidade como tratar os idosos? O que priorizar? O que preservar? É uma boa premissa, mas achei meio decepcionante. É um livro mais reflexivo (reflexões sobre personalidades, sobre Deus, sobre eugenia, sobre poder). O filme, logicamente, aborda a ação e, talvez por isso, acabe sendo mais interessante. 


Numa sociedade em que não nascem mais crianças tudo se torna decadência, vazio, morte. É um aspecto que nos leva a refletir sobre o futuro e sobre a importância das gerações por vir.


Os personagens principais são cansativos, a começar pelo narrador: Theo. Traumatizado, egoísta, solitário, chato mesmo. A primeira parte do livro é toda dedicada, ou quase toda, dedicada a ele narrando os seus traumas, por meio de um diário, como surgiu a questão da infertilidade e seus efeitos sobre a sociedade e sua proximidade como o ditador da distopia: Xan, o Administrador da Inglaterra. Uma relação complicada, marcada por momentos de carinhos e tensões. Pena que Xan apareça pouco e sempre sobre o olhar do primo, talvez o personagem mais interessante, juntamente com os membros do Conselho que governam a Inglaterra. Estariam seus motivos errados? No contexto do livro, não sei. Ainda estou na dúvida?


Os revolucionários fazem o leitor querer apoiar o Conselho kkkkk Na distopia quase sempre ficamos ao lado dos mocinhos, mas aqui, tirando a Miriam, os outros não têm um motivo concreto a não ser uma ideologia que muito provavelmente não se enquadraria numa sociedade fadada a extinção, onde a preocupação é com a segurança e conforto dos idosos que não teriam amparo de uma geração mais jovem. A segunda parte é uma corrida maluca e o final tão pouco plausível que o plot chega sem graça, quase bobo, diante do poder abordado anteriormente. 


Ps: Interessantíssimo o fato de mesmo com a infertilidade, o conselho se preocupar com uma política eugenista. Assim são os que estão no poder. Só testavam a fertilidade dos saudáveis, do perfil ideal. Aí estava o erro?


Ps: Afonso ? #$%!& áron arrasou na adaptação. Comprei o livro pelo interesse que tinha no filme e me decepcionei um pouco. O Jasper do filme, por exemplo, é sensacional! 
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CisoS 18/02/2021

Surpreendente
Todo livro da P.D.James vem recheado de situações em que a sensibilidade dela me surpreende, um diálogo absurdamente profundo, uma análise psicológica estonteante; mas este é particularmente surpreendente.
Ela explora as consequências que um mundo moribundo causaria na política, na religião, na violência...Não fica devendo nada a Margaret Atwood, George Orwell ou Aldous Huxley.
A primeira metade do livro é mais desafiadora, deprimente, mas depois o livro ganha ritmo, talvez num desenrolar mais clichê.
O final vou levar algum tempo para aceitar, me parece, corrido.
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Isabel 07/03/2013

Todas as grandes histórias que já li versam sobre um só tema: esperança.
Seja a falta ou o excesso dela, direta ou indiretamente. É o que mantém os personagens de pé, concretiza amores impossíveis e lhes dá coragem. É o motor da ficção, assim como é o motor da humanidae.

The children of men é, em parte, sobre a falta de esperança. Theo é um professor universitário de meia idade, divorciado, sem filhos e de poucos amigos. A sua apatia quanto a vida exala do seu diário, do qual acompanhamos algumas páginas durante a narrativa, com uma melancolia extrema que salta aos olhos.

Isso poderia ser uma história comum se, vinte e cinco anos antes do início da nossa história, um desastre bem peculiar não houvesse ocorrido: o término da fertilidade humana. Sem nenhuma razão aparente, mulheres pararam de conceber e o caos foi generalizado. Pensem comigo: o quão estranho é um playground sem a risada de crianças? Filhos sem irmãos, escolas sem alunos?

A Inglaterra se manteve de pé nas mãos de ferro de Xan, o Warden of England (algo como Sentinela), primo de Theo. Suas medidas poderiam ser polêmicas se a população não estivesse tão apática: uma ilha-colônia penal desgovernada, teste compulsório de sêmen e ovários, uso de imigrantes em regime de servidão e o Quietus, suicídio em publico e em massa de idosos teoricamente voluntários.

Mas não são todos que não ligam para o que o Warden faz: Theo um dia é abordado por Julian, uma ex-aluna (os cursos para adultos são a única razão para a existência de universidades) que pede que ele use sua suposta influência com o Warden para mudar algumas dessas coisas. Julian é emissária do Five Fishes, um minúsculo grupo de oposição sem organização, dinheiro ou até mesmo ideais em comum.

Rolf, marido de Julian, está nessa por poder e inveja – ele se considera melhor do que o Warden e quer ocupar seu lugar. Gascoine não tem razão aparente para estar lá, e Miriam, uma ex-parteira, quer fazer justiça a seu irmão, vítima física e psicológica das medidas polêmicas do Warden. Já Julian e Luke, um padre, são extremamente religiosos e não concordam com a “falta de amor” com a qual a Inglaterra está sendo gerida. Ou seja, uma mistura pouco fadada ao sucesso. Mesmo sem querer, Theo acaba se envolvendo com os Five Fishes – e quando um acontecimento que pode mudar o futuro de todos é posto em suas mãos, não há como recuar.

Não sei se tenho palavras para falar desse livro. Assisti a versão para o cinema e a achei ótima, e embora continue com essa convicção, não é lá uma boa adaptação. Compreendo porque: a primeira parte de The children of men é propositalmente lenta, para que o leitor sinta e compartilhe o singelo horror de não ouvir um choro de criança há vinte anos.

É comum que distopias (e alguns livros de fantasia também) escorreguem na hora de mostrar os aspectos do mundo onde se passam, mas The children of men passa longe disso: entrei no cotidiano de Theo em uma maneira tão despreocupada que, sem perceber, já estava por dentro das questões políticas e sociais da Inglaterra governada pelo Warden.

Xan é, aliás, um personagem maravilhosamente construído – assim como todos os outros. A narração se alterna entre um narrador em terceira pessoa e o diário de Theo, nos dando uma mistura bem feita de parcialidade completa e imparcialidade na medida do possível. Conhecemos bem até mesmo a ex-esposa de Theo, mesmo que sua aparição se limite a umas dez páginas, uma prova da maravilhosa capacidade narrativa de PD James.

Você já sentiu vontade de se atirar nos pés de um autor, agradecendo pelo milagre que é a sua obra? A vontade maravilhosa, altruísta e arrebatadora de dar um exemplar para todas as pessoas na terra? The children of men fez com que eu me sentisse assim – e bom, acho que isso é o suficiente.

Publicada originalmente em http://distopicamente.blogspot.com.br/
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