História da Sexualidade

História da Sexualidade Michel Foucault




Resenhas - História da Sexualidade - Volume 2


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Nica 26/03/2023

Foucault né
Então é complicado de ler, mas foi mais fácil que o primeiro.
Só que é aquilo, mil palavras, idas e vindas, pra explicar uma coisa que não seria tão complicada se ele falasse de outro jeito.
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Vinoca 17/02/2023

A parte fundadora da ética de Foucault
Em história da sexualidade II, Foucault analisa a sociedade grega e seus pensamentos sobre a sexualidade na época, seus cuidados, suas inquietações e seus aconaelhamentos. As questões desse tipo na Grécia não se parecem com as de cunho cristão, os gregos tinham a concepção que as formas das atividades sexuais não tinham um grande critério para ser problematizado, mas sim a constância que essas eram rralizadas, para eles, as atividades sexuais deveriam ser ponderadas, o sujeito deveria ter um domínio sobre si, um domínio sobre seus próprios prazeres e desejos. Essa forma de dirigir-se para essas questões era fundamental para o engrandecimento moral e ético do sujeito, construindo aí uma ética da estética.
Foucault, como filósofo, é muito necessário para entendermos os tempos atuais, recomendo a leitura do mesmo, pois sem a filosofia, não somos nada
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Osório 10/01/2023

Gostei bastante desse livro, bem diferente do primeiro, ele vai se voltar mais para o regimento das coisas básicas dentro do ambiente privado que são controlados pelo Estado e seus dispositivos.
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Gabriel Schorr 19/04/2022

Muito melhor que o primeiro livro: mais compreensível, com melhor ligação entre as ideias.
Vale ressaltar também o excelente diálogo que o autor faz entre as fontes filosóficas dele para explorar a visão dos gregos sobre a sexualidade, trazendo diversos fatores sobre amplas perspectivas.
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elske 05/02/2022

Foucault examina como os antigos gregos problematizaram a sexualidade. Todas as questões morais eram tratadas sob o ponto de vista do cidadão da pólis, um homem livre e dono de propriedades. Foucault trata de 3 práticas que guiavam a conduta desses homens: a dietética, a econômica e a erótica.
A dietética diz sobre o regime, isto é, com que frequência ele deveria comer, beber e amar, a depender também das estações e circunstâncias. Não se censurava determinado objeto do prazer; o que era advertido era o excesso, a falta de moderação e de temperança na dieta.
A econômica trata do casamento, dos cuidados sobre a casa, a esposa, as propriedades. A vida pública é um reflexo da vida privada. O homem que administra bem as suas posses, a sua casa e seus subordinados administrará bem o governo da pólis.
A erótica é a prática mais problemática para os gregos e trata das várias condições e circunstâncias do amor entre dois homens de status diferentes — cercado de rituais, comportamentos padrões, etc.

É difícil escrever uma resenha desse livro, porque ele fala de muitas coisas interessantíssimas. Algo importante a comentar é como o tempo inteiro o homem grego estava numa "luta" consigo mesmo: a melhor parte de si mesmo deveria superar a pior parte de si mesmo, em todos os momentos. Assim, ele não poderia deixar-se levar pelos excessos: deveria ser temperante na dieta, nos exercícios, e nos amores. Para tanto, os gregos elaboraram uma "estética da existência", que consiste nas práticas da Dietética, da Econômica e da Erótica, que problematizam a conduta moral dos cidadãos. Esse "cuidado de si" estava intimamente relacionado com a vida pública: aquele capaz de governar a si mesmo era por isso capaz de governar os outros.
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Adriana Scarpin 22/05/2016

O capítulo um, Problematização Moral dos Prazeres, com aphrodisia se refere a moral sexual da Grécia antiga, assim como chresis trata do uso dos prazeres propriamente dito, ou seja, o grau de temperança mantido, enquanto enkratheia trata do autodominio necessário para atingir a mesma e liberdade e verdade trata do homem viril que se coloca em posição ativa de temperança em oposição a passividade pelos desejos da intempérie.
No capítulo dois, Dietética, na parte intitulada Do Regime em Geral, Foucault aborda o tema do regime como intrínseco ao saber médico. A Dieta dos Prazeres trata das regulações cronológicas para as atividades sexuais na Grécia antiga. Riscos e Perigos trata sobre o lado negativo dos excessos sexuais, enquanto O Ato, O Dispêndio, A Morte demonstra o quanto os gregos não sabiam nada sobre a sexualidade, com especial ênfase na sexualidade feminina.
No capítulo três, Econômica, na parte A Sabedoria do Casamento, Foucault trata da moral que exigia a fidelidade da esposa, enquanto o marido poderia ter as concumbinas (destinadas as amenidades do dia-a-dia a dois) e cortesãs (destinadas exclusivamente ao prazer sexual) para além das esposas oficiais (destinadas a oferecerem uma descendência legítima). A casa de Isômaco trata dos deveres femininos na casa, ou ainda os alicerces intelectuais do patriarcado. Três políticas de temperança trata de tanto homem quanto a mulher eram pautados na política da temperança, a mulher de uma forma que ficasse submissa e o homem numa posição de dominação.
No capítulo quatro, Erotica, na parte Uma Relação Problemática Foucault delineia os trâmites das relações homossexuais na Grécia antiga, de como não havia nenhum problema moral em relacionar-se com adolescentes, ao mesmo tempo em que estes crescidos deviam naturalmente deixar a sua passividade de lado. A Honra de um Rapaz esmiuça o quanto era mal vista a passividade e promiscuidade homossexual na Grécia antiga. O Objeto de Prazer traz o interdito da prostituição masculina e de como se era praticamente proibido sentir prazer numa relação homossexual passiva.
No capítulo cinco, Verdadeiro Amor, trata sobre o Eros platônico muito mais próximo de uma Philia do que o Eros clássico.
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