Resenhas - A Dama das Camélias

Eduarda2027 29/11/2023

Um romance incompleto
O Livro a Dama das Camélias é simplesmente perfeito, o livro encanta do início ao fim , o romace dos personagens e a história de vida deles. Chorei muito com o final do livro, mas mesmo assim ele é perfeito.?

Dudu 26/11/2023

A triste história de Marguerite
Estou devastado.............................................................................................................................

Vanilson7 20/11/2023

É uma romance de época que trata de amor, ciúme e preconceito.

O narrador percebe que ao passar numa rua está havendo um leilão de luxo dos bens da falecida Marguerite Gautier, vai até lá e compra um livro que nele tem um cartão escrito de Armand Duval para Marguerite Gautier. Anos depois Armand bate na sua porta e pergunta pelo livro. Daí, começam a conversar e o narrador demonstra interesse em saber a história de Armand e Marguerite. E assim a história é contada, a partir dos relatos de Armand, um jovem de direito, que se apaixonou por Marguerite Gautier: uma linda e famosa cortesã francesa.

Luccas.Soares 14/11/2023

Já conhecia a história por ter lido a peça na faculdade, mas nunca havia lido o romance por completo. História dolorosa e belíssima, característica de seu período. O sentimento universal do amor em sua forma mais dolorosa.

asisoynara 25/10/2023

Mais um clássico que entra para a lista de favoritos.
Se algo de bom o livro "Pela luz dos olhos teus" me trouxe foi a menção que faz a esse clássico da literatura francesa, A dama das camélias, despertando a minha curiosade e, após finalmente lê-lo, posso entender o porquê de ser um clássico tão elogiado.

Alexandre Dumas Filho neste livro expõe a sociedade parisiense da época de uma forma singular e irreverente. A dama das camélias foi um daqueles livros em que você não espera muito dele, mas é totalmente surpreendido com a leitura e passa dias totalmente mergulhado em suas letras, impressionado.

O livro conta a história de Marguerite Gautier, aa mais cobiçada cortesã da cidade. Vinda de uma humilde família camponesa, Marguerite agora é conhecida como ?A Dama das Camélias? por sempre aparecer em público com um buquê de camélias, sua flor preferida. Apesar de ter a saúde fragilizada pela tuberculose, Marguerite leva uma vida perdulária, festiva e luxuosa, bancada por seus muitos admiradores, dividindo-se entre ateliês da moda, teatros, cassinos e bailes e encanta os homens com sua beleza, mas não se envolve seriamente com nenhum deles, até conhecer o jovem e ardente Armand Duval, que se apaixona por ela, à primeira vista, ao vê-la num camarote do teatro. Ele logo passa a cortejá-la. A princípio, Marguerite resiste, mas diante das tantas investidas românticas e declarações apaixonadas de Armand, acaba por render-se ao amor. Mas, ironia da vida, agora que A Dama das Camélias finalmente conheceu o amor, é obrigada, pelas opressivas convenções sociais, a abrir mão dele.

Com uma escrita altamente poética e ousada, o narrador defende claramente o exercício das cortesãs, mas sem fazer apologias. Ele se põe como um ser que nada tem contra elas, e que não cabe a ele julgá-las. É um livro que me arrancou lágrimas, suspiros, risadas e muitas reflexões ao longo de toda a sua leitura. A ironia do escritor ao abordar as questões sociais da época é tão visível e tão contudente mesmo nas críticas entrelinhas à moral, à decência, ao o que é ser pura e verdadeiramente humano. Um livro que me deixou triste ao terminá-lo, mas que me fez profundamente feliz pela honra de poder lê-lo. Poucos livros têm o poder de continuar reverberando na minha mente por dias após o término, e este, certamente, é um destes.

Queridolivro0 18/10/2023

Emocionante, um amor incondicional ???
Um romance belíssimo, essa história mostra como a sociedade é cruel e hipócrita, ver o quanto Marguerite e Armand sofreram me fez refletir em como o ser humano é cruel sabe, muitas vezes é egoísta e só pensa em seu próprio benefício.

Para mim Alexandre Dumas Filho foi brilhante em denúnciar uma sociedade frívola e cruel, na qual prega uma moral que na verdade nunca existiu e nunca vai existir, todos nós somos imperfeitos e cheios de erros, e merecemos ter uma segunda chance.

Recomendo por demais esse livro, ele um misto de emoções , eu fui arrebatada por esse casal intenso e apaixonado. Armand Duval e Marguerite Gutie A dama das camélias ?

TineC 18/10/2023

Reflexivo
É comum que nos clássicos da literatura as mulheres que ousam viver seus desejos sexuais e amores extraconjugais tenham a morte como destino.

Ana Karenina e Madame Bovary morrem pelas próprias mãos, mas a Dama das Camélias, tem uma morte lenta e sofrida.

É a sociedade/cultura dizendo: esposas que traem não merecem finais felizes e às cortesãs não basta não ser feliz, é preciso a penitência.

llotufo 18/10/2023

Isso não é uma história de amor!
Armand é um gradissíssimo filho da p*!

Como ler este livro e achar que isto é uma história de amor?
Ao longo da história, a relação destes dois me incomodou tanto. Apesar de todo o remorso que a narrativa trás, só digo uma coisa à Armand: bem feito é pouco!

Margueritte, como sendo uma mulher solitária e doente, aceitou o primeiro sinal de "amor" que lhe apareceu. Armand, mesmo sabendo previamente como era a vida da moça, e sendo alertado diversas vezes disso, tem ataques de ciúme, vinganças bestas e é maldoso em diversas partes do livro. A relação dos dois é completamente tóxica e distorcida, nada disso é amor e sim obsessão!

Vale a pena a leitura pela reflexão... mas é necessário ir com a mente crítica.

Monny.Nyever 10/10/2023

Um emocionado e uma cortesã ?
O livro tem uma história envolvente, mas não te prende. Em minha opinião, tudo aconteceu muito rápido na narração de Armand, mas eu gostei bastante do amor dele por Marguerite e o jeito que ela aprendeu a amar ele e deixou de lado sua vida antiga.

Nathy.Lettering 07/10/2023

Comentários e algumas curiosidades sobre o livro
? O que eu achei:

Eu suponho que ela não era feliz, mas também não era triste, pois ela vivia bem, era uma das cortesãs mais conhecidas, tinha um apartamento deslumbrante, muitas joias, e dentro do possível, era respeitada, no entanto, ela não sabia
o que era
amar verdadeiramente uma pessoa.

Acho que mesmo tendo a estima da maioria das pessoas, deve ter havido algum preconceito mesmo não estando na narrativa, pois naquela época, muitas pessoas eram
julgadas
por não esperarem até o casamento.

O Armando amava a Margarida acima de tudo, deixando o seu orgulho e valorização por sigo mesmo de lado desde o momento que ele aceitou que ela tivesse outros amantes além dele. Acredito que esse também seja o motivo que ela se apaixonou por ele, pois mesmo ela conhecendo vários homens, o Armando, diferente deles, deu até o que não podia dar para ela, que foi a pensão da mãe dele, que na minha convicção foi para se ele morresse, ela tivesse uma renda além do seu trabalho como cortesã.

O pai de Armando devia ser contra a relação do filho com Margarida porque ela tinha uma fama duvidosa, e ele não queria que ficassem juntos para não sujar a honra da família.

Acredito que a história contada por seu pai sobre o casamento da Branca era mentira, porque estranhamente, de repente, seu pai passou a ser totalmente a favor do relacionamento deles.

Então ele apenas fingiu que estava a favor e então jogou essa história de que a irmã queria se casar e o pretendente não queria se casar com ela porque o irmão estava tendo um relacionamento com uma cortesã. Mas isso é uma coisa descabida, pois muitos homens ficavam com as cortesãs e não necessariamente queriam viver uma vida com elas.

O pretendente da Branca não precisava deixar de casar com ela por causa do Armando e da Margarida. E outra coisa: a Branca sequer sabia da existência da Margarida, logo, como o suposto noivo dela iria recusar-se a casar com ela por causa do relacionamento do seu irmão com uma pessoa que ela nem conhece?

Falando agora da Prudência, acho que ela não foi uma boa amiga para Margarida, porque quando Margarida saiu dos holofotes por causa da tuberculose, a modista a deixou de lado quando ela mais precisou, e Margarida morreu sozinha em seu apartamento quando voltou de Londres.

Por último, acho que o autor quis mostrar que o amor nem sempre termina feliz como as pessoas esperam, e que o preconceito social é muito grande, além da obra mostrar claramente que o dinheiro pode ser mais forte que qualquer sentimento. No geral, eu não gostei da protagonista ter morrido e o romance deles não ter um final feliz. Mesmo sabendo que na realidade as coisas nem sempre são um mar de rosas, nós vemos filmes e lemos livros para sair da realidade mão é mesmo? Por isso dou 2,5/5 estrelas.

? Curiosidades:

La Traviata é uma ópera que foi adaptada de A Dama das Camélias, e praticamente são iguais, resumidamente, as duas histórias se passam em Paris no século XIX. As duas protagonistas eram cortes?s, ambas vendem seus bens para poderem sobreviver, e ambas morrem de tuberculose, entre outras coisas em comum.

A Margarida era uma cortesã. As camélias brancas que exibia durante quase todo o mês permitiam indicar que estava "disponível" para estar com o seu amante, ao passo que as camélias vermelhas indicavam o período do mês em que tal não podia ocorrer.

A história foi baseada no romance entre o autor e uma mulher chamada Marie Duplessis ou Rose Alphonsine Plessis, uma cortesã francesa do século XIX, que se tornou famosa na sociedade parisiense por sua beleza, elegância e charme. Ela morreu de tuberculose em 3 de fevereiro de 1847, aos 23 anos.

madumave 03/10/2023

O filho não superou o pai
Uma leitura fácil, com uma linguagem fluida e sem complicações. O enredo é dos mais simples, porém, ao contrário de alguns autores que conseguem explorar uma narrativa singela despertando algo grandioso, a escrita de Dumas Filho se restringe ao básico e previsível. Ainda que sua leitura dos costumes da sociedade francesa oitocentista seja concisa, a romantização exacerbada desencoraja o leitor. Esse é um dos poucos livros cujas adaptações conseguem suplantar a obra original.

Carla.Parreira 03/10/2023

A dama das camélias, Alexandre Dumas
Na tradução de Gilda de Mello e Souza...
Essa historia foi representada pela primeira vez no Teatro Municipal de São Paulo, no dia 06 de novembro de 1961, pelo Teatro Brasileiro de Comédia.
Estive notando que as historias antigamente (como essa de 1965) eram fúnebres, enfocando os duelos e com fins trágicos, tipo a historia do filme Titanic. Geralmente os personagens principais quando não morrem por algum motivo, dão fim à própria vida de forma lastimável se suicidando. São histórias legais que representam uma época diferente do passado. Com relação a esse livro tenho alguns trecho de frases que me tocaram: ?... As grandes afeições têm isso de belo: quando já não temos a felicidade de sentir, resta-nos sempre a felicidade de recordar... Estamos prevendo sempre que vão se apaixonar por nós, jamais que vamos nos apaixonar por alguém; e, agora, ao primeiro golpe deste mal imprevisto, não sei o que sou nem onde estou...
A verdadeira felicidade está no sossego e na paz do coração...
Creia, tudo que Deus faz é bem feito...?

Viridiane0 30/09/2023

A dama das Camélias
Alexandre Dumas Filho relata nesse livro a história de amor de Armand Duval e Marguerite. Marguerite é uma cortesã que vive no luxo e cercada de homens loucos para serem seus amantes, mas é Armand quem realmente toca o seu coração e a faz mudar completamente sua vida.

Mê 24/09/2023

Minha doce, Marguerite
O amor é doloroso, às vezes.

É um romance muito lindo e gostoso de ler. Me senti envolvida com a leitura desde o princípio.

Por mais que no começo eu tenha estranhando a forma como Armand e Marguerite decidiram se amar e viver alguma - entendo que o amor é visto de forma diferente durante as décadas - o amor deles é lindo. A forma como se entregaram um para o outro, as cartas, as declarações, tudo tudo.

Fiquei triste com o final, mas é inevitável, não havia como não se apaixonar por Marguerite, a dama das camélias.

Lua_a 13/09/2023

Ah, o amor...
Não consigo descrever o quanto esse livro me cativou, o quanto me fez emocionar e segurar o choro. É uma leitura tão gostosa e apaixonada, tão viva!
No início não se compreende a relevância de Marguerite, mas quando a história começa de verdade, é impossível não se apaixonar pela cortesã e pelo Armand.
O amor deles é tão delicado, tão carinhoso e ainda sim levemente conflituoso...
Não consigo nem imaginar tamanha a dor de Armand quando ela se foi de vez.
A angústia dela é totalmente visível, as cartas fazem qualquer um se doer de piedade e dó. Imaginar q ela não pôde o ver uma última vez é extremamente doloroso.
Fica aqui uma passagem q eu adorei:
"Sempre se associou o campo ao amor, e fez-se bem: nada enquadra a mulher amada como o céu azul, os perfumes, as flores, as brisas, a solidão resplandecente dos campos ou das florestas. Por mais que se ame uma mulher, não importa a confiança que se tenha nela, por mais certeza sobre o futuro que nos dê o seu passado, somos sempre mais ou menos ciumentos. Se já esteve apaixonado, seriamente apaixonado, deve ter experimentado aquela necessidade de isolar do mundo o ser no qual você gostaria de viver por inteiro. Parece que, por mais indiferente que ela seja àquilo que a cerca, a mulher amada perde seu perfume sua unidade ao contato de homens e de coisas. E, eu sentia isso bem mais do que qualquer outro. Meu amor não era um amor comum: eu estava
tão apaixonado quanto uma criatura comum pode estar, mas por Marguerite Gautier, o que quer dizer que em Paris, a cada passo, eu podia esbarrar em um homem que fora o amante dessa mulher - ou que seria, futuramente. Ao passo que no campo, em meio a pessoas que nunca haviamos visto que não prestavam atenção em nós, no seio de uma natureza toda enfeitada pela primavera - esse perdão anual - e separada do barulho da cidade, eu podia esconder a minha amada e amar sem vergonha e nem temor."