Um Sonho no Caroço do Abacate

Um Sonho no Caroço do Abacate Moacyr Scliar




Resenhas - Um Sonho no Caroço do Abacate


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@LuanLuan7 26/04/2022

Comovente
A obra narra a história de uma família judia que fugiu do holocausto e foi parar em São Paulo.
Fala da fome, miséria, superação e da repetida história de xenofobia contra judeus, agora perpetrada por adolescentes brasileiros de uma escola classe média de São Paulo.

Com uma escrita fluida o autor nos mostra um recorte da vida de Mardoqueu Stern, com a clássica história de superação de um judeu em seu novo país.

Com bom humor e críticas sociais veladas o autor entrelaça toda a narrativa familiar em torno de um caroço de abacate (risos). Vale a leitura!

??meu pai estava certo: não tivermos que passar fome, nem fomos ameaçados de extermínio. Mas de uma certa maneira repeti a trajetória. Também eu tive que atravessar um oceano. Também tive que descobrir um país que não conhecia, ao qual se tivesse que dar nome chamaria de país dos sonhos improváveis.
Sonhos que se ocultam no caroço de algum inocente abacate.?
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Jardii 04/04/2023

Sobre expectativas.
Li esse livro quando eu era criança e lembrei hoje kkkkk (tem vários livros que li e não lembro).
Li em um dia e adorei. Naquela época eu não entendi. Mas hoje eu percebo que esse livro fala sobre muitas coisas relevantes, inclusive sobre expectativas e decepções.
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Cristiane 28/05/2023

Um sonho no caroço do abacate
Maravilhoso livro. Uma leitura de facil compreensão, leve e bem atrativa. Quantos segredos nao se escondem por traz de um caroco de abacate!!!!
Vale a pena ler. Vc vai amar!!!!
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Rascunho com Café 12/05/2015

A vida além do sonho
Você não encontrará esse título em nenhuma lista de best sellers ou espaço de destaque em grandes livrarias, talvez ao vê-lo você o julgue mal pela capa e acabe formando um preconceito (ou seja, fazendo uma ideia sobre ele antes de realmente conhecer). Não se engane essa deliciosa leitura é mais do que recomendada, vale a pena cada linha.


É um livro simples com uma história singela que não tem grandes pretensões e fala de pessoas normais com problemas bem comuns; porém, assim como nas grandes ideias, a sua genialidade está na simplicidade. A literatura está cheia de personagens fortes, com super poderes ou que tem algo de especial; enredos complexos e dramas elaborados que chamam a atenção pelo incomum e arrastam os leitores a aventuras em lugares distantes, excepcionais e conflitos internos e externos tenebrosos. Em face dessas obras, o mérito de Um sonho no caroço do abacate é conseguir se destacar e ter um público sem esses recursos.

Logo no primeiro capitulo o curioso título é explicado, o narrador-personagem Mardoqueu Stern conta a história de seus pais, judeus lituanos que chegam ao Brasil fugindo da ocupação nazista. Na Rússia, onde viviam, o abacate era muito raro e caro e a mãe de Mardoqueu sonhava em conhecer essa fruta, que no livro se torna uma metáfora para o sonho de uma vida melhor, a primeira coisa que o pai dele faz ao desembarcar é conseguir o tal abacate, mesmo sendo um imigrante paupérrimo e que não sabia falar português, realizando assim o sonho de sua esposa.

Após um breve relato das dificuldades que o casal passou e descrição da sua família, ele finalmente começa a narrar sua história, o drama principal do livro. Ele não é um bom aluno e o pai, querendo um futuro melhor pro filho, consegue matriculá-lo no Colégio Católico Padre Juvêncio, frequentado por filhos de fazendeiros e de industriais, o diretor aceita a matrícula de um aluno judio pra mostrar que seu colégio é moderno, mas avisa logo que a vida de Mardo (como ele é conhecido) não será fácil:

“- Nossos alunos são todos filhos da classe alta. Fazendeiros, industriais, a nobreza do país. Está na hora e a gente abrir o colégio (...). Estes meninos só convivem entre si, não conhecem outras pessoas. (...) Acho que você terá problemas. Vão gozar de sua cara, vão lhe hostilizar, talvez até bater em você. Uma coisa eu lhe peço: aguente. Não é só por você. É pelo colégio. É até por essa rapaziada, para que eles melhorem como pessoas. Você promete? Você vai ficar firme?”

Ele aguenta essa perseguição (a história se passa nos anos 1960 quando o termo bullying ainda nem havia sido inventado) e com isso amadurece e começa a demonstrar sua verdadeira força. A obra aborda muito o preconceito contra os diferentes, mas não é um texto panfletário sobre tolerância, o autor soube dosar muito bem a mensagem social e a leveza que uma narrativa infantojuvenil precisa para conquistar os jovens que nem sempre tem hábito de leitura.
Mardo logo tem um companheiro nesse sofrimento, algum tempo depois é matriculado Carlos, o filho de um advogado rico que se mudou de Salvador pra São Paulo por causa do emprego. Carlos era negro e embora seja de classe alta e católico, esse detalhe faz com que seja perseguido e mesmo Mardo acaba estranhando ele no início:

“Por incrível que pareça, eu, membro de um grupo vítima do preconceito, tinha de lutar contra meu próprio preconceito, contra a sensação de estranheza e até de desconforto. Hesitei muito, mas acabei contando isto a ele. Não se zangou, ao contrário: se você tivesse me dito que nunca notou a cor da minha pele, eu não acreditaria, disse.

A hostilidade dos outros os une e os dois se dão bem, acabam virando grandes amigos, Mardoqueu frequenta a casa de Carlos e lá conhece Ana Lúcia, sua irmã mais velha, os dois se apaixonam e dois vivem um romance. Só que o namoro não é bem aceito pelo fato deles serem diferentes, um negro só poderia se relacionar com alguém de sua raça, a mãe de Mardo pensa a mesma coisa e não vê a menina com bons olhos – além de não ser judia era mulata e mesmo para uma pessoa que sofreu perseguição por ser diferente como ela, isso era imperdoável.

É uma história que incomoda o leitor pois, apesar do mundo ter mudado muito da década de 1960 pra hoje, ainda existe muita discriminação e falsa aceitação. Mesmo as pessoas que parecem lutar contra essa terrível realidade, precisam se policiar, porque o preconceito muitas vezes é velado, a pessoa nem percebe que está julgando outra por uma característica inata e não por seus atos.

Como já falei antes, não se preocupe, é um romance comovente que fala de superação e conquistas e não um texto panfletário de grupo político contra o racismo, por isso leia com a certeza de que terá um prazeroso entretenimento que te ajudará a pensar em questões relevantes. Nota 4.

site: rascunhocomcafe.com.br
Boo 12/05/2015minha estante
quero ler!




Jamy's 12/05/2023

A história da família é muito boa, esse livro tem um toque de comédia mas ao mesmo tempo é uma tragédia
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Jennyfer5 09/08/2022

Um sonho no caroço do abacate.
Li pra um trabalho de escola, e meu Deus que livro gostoso de ler, devorei em 1 hora...um livro fluido que levanta assuntos importantes, toda a trajetória dos pais do Mardo, a mudança dele de escola, todo o preconceito que ele sofreu, a amizade dele com Carlos, o relacionamento dele com Ana Lúcia, todo o preconceito que eles sofreram tanto de pessoas de fora quando dos pais do Mardo, os surtos da mãe dele KAKAKKAAKAKAK o processo de "aceitação" da família e por fim o final super fofo...agora pra fechar com chave de ouro tenho que tomar sorvete de abacate KAKAKKA.
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Marcelo 20/12/2022

Afinal, eu tinha atrás de mim a experiência de séculos de perseguição e sofrimento, à qual se acrescentava a minha moeda de contribuição [...]

A história não prende muito, mas passa mensagens muito bonitas.
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Cakdsos 11/03/2023

Detalhes
A primeira vez que li foi em 2019, resolvi ler está história para meu avô, que é analfabeto, ele adorou a história e comentou sobre o passado dele, identificou algumas coisas que ele passou para conseguir se sustentar, eu reli este livro com outros "olhos" tive atenção aos detalhes coisa que não fiz quando li enquanto estudava.
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Nic 07/01/2022

Escrita fluida e gostosa sobre temas importantes, um livro que me indicaram já faz uns 7 anos e nunca dei bola. Alguns bons livros só te encontram por aí no momento certo..
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duda 27/03/2022

li pela escola e achei bom (???
foi um milagre a escola ter dado um livro razoavelmente bom pra gnt ler, mas sinceramente não esperava a escola nos dar um livro cheio de putari* e palavrãoJKAKAKAKAKA mas achei legal e "educativo", o livro retrata varios assuntos e situações comuns na época e hj em dia. O romance apresentado é bem bonitinho até??
mas é isso, desculpa pela linguagem meio formalKAKAKAKAK??
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Annali.Rocha 12/05/2022

Pqp, que conto INCRÍVEL

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Jai 28/03/2021

#24 Um sonho no caroço de abacate
Não julgue este livro pelo título e a capa, nesta história acompanhamos Mardo, um judeu e Carlos, um negro que juntos vão lutar para serem aceitos e respeitados.

?Por incrível que pareça, eu, membro de um grupo vítima do preconceito, tinha de lutar contra meu próprio preconceito, contra a sensação de estranheza e até de desconforto. Hesitei muito, mas acabei contando isto a ele. Não se zangou, ao contrário: se você tivesse me dito que nunca notou a cor da minha pele, eu não acreditaria, disse
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Italo 12/07/2013

Um Sonho no Caroço do Abacate
Gente eu gosto de livros grandes e sem gravuras, porem ano passado minha professora de português pediu a classe para que lêssemos Um sonho no caroço do abacate, então nos lemos. Apesar de eu não ser nada chegado a livros pequenos, ainda mais que tenha menos de 100 páginas eu me deliciei com uma ótima lição de vida. Li o 3° volume – novela.
O livro falava a vida de Mardo um garoto judeu, e filho de judeus. Seus pais viajaram da Rússia para o Brasil, – em 1939 se não me engano - a fim de fugir da descriminação que provocava massacres em seu antigo pais. Na Rússia a família passava por apertos, como uma refeição por dia, e essa refeição às vezes já estava podre. Sua mãe – a mãe de Mardo – adorava frutas, mas na Rússia frutas eram raras e caras, de vez em quando conseguiam comprar uma, e assim dividiam da melhor forma. A fruta preferida da mãe dele era o abacate – apesar de nunca tem saboreado uma.
Com Mardo já crescido, o pai dele o mandou para o juva – Colégio Padre Juvêncio – pois achava que Mardo estava indisciplinado e logo estaria no mesmo caminho do irmão – David, que era um grande desgosto a família, rebelde não quis estudar, se envolveu com gente errada, coisa do tipo.
Para um judeu uma escola de padre não é nada bom. O juva que aceitava apenas pessoas de alta classe era um colégio apenas para pessoas do sexo masculino, então confusão sairia dali. Porem Mardo se convenceu que não ia se deixar ser vencido, com isso lutou para mostrar que é digno como todos os outros. Depois de um bom tempo Mardo tinha agora a companhia de Carlos, um garoto negro que usava óculos. A partir daí uma história de preconceito e descriminação começa. Com dois pontos: descriminação religiosa e descriminação de cor de pele.
O livro na verdade é uma auto bibliografia que tem uma ótima narrativa, transmite uma lição de vida, o livro também não deixar de ter um amor em meio a preconceitos, recomendo a todos, acho que é uma história comovente. E estou louco para ler outros sucessos de Moacyr como: O centauro no jardim, O exercito de um homem só e O imaginário cotidiano.
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Brunny 06/06/2021

Não esperava
Não esperava jamais gostar e me deliciar tanto com esse livro. Tão curtinho, a gente fica com um gostinho de quero mais pela narração ter sido tão gostosa e terminado tão rápido. Queria saber mais da vida desses personagens, do cotidiano... Uma novela linda. Não só sobre racismo, mas sobre amizade. E amor.
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Samara 09/08/2017

O caroço do abacate
Que amor por esse livro, ele remete minha adolescência. Moacyr Scliar, está entre os escritores brasileiros guardados na lembrança. Esses dias me deu saudades desse livro, de repente me vi pensando na história de Mardoqueu, mas chamado Mardo pela família e os amigos. Ele é filho de pais judeus refugiados da Segunda Guerra Mundial. Curiosamente seu pai convenceu sua mãe ao ir ao Brasil por causa do abacate. A história de Mardo é uma história de superação e discriminação.

Seu pai preocupado com seu futuro, resolveu o matricular em uma história católica, apesar de não seguir os rituais e tradições judaicas, ele tinha respeito pela religião. Mas a educação do filho, era mais importante. Foi dentro desse contexto que Mardo se viu, em uma escola católica que na época, aceitava apenas meninos, o Juva, e foi nesse ambiente, que ele sofreu o desconforto da discriminação. No entanto, isso seria pouco, comparado ao preconceito que seu novo colega e futuro amigo teria pela frente, afinal Carlos era negro. Ao conhecer o amigo, sua vida seria transformada, pois Mardo se apaixonou pela a irmã de Carlos, e os dois teriam que enfrentar, além da diferença de cor, a luta para viver um romance visto com mal olhos pelas pessoas. É uma leitura muito agradável, apesar de dura, que nos abre os olhos para as diferenças, ainda mais quando estamos adolescentes. Está para sempre nos meus livros preferidos.
AntAnia.Luciana 02/10/2017minha estante
ESSE LIVRO É MARAVILHOSO,ESTOU PRECISANDO DO TEXTO PARA TEATRO COM AS FALAS DAS PERSONAGENS.




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