O Cavaleiro Fantasma

O Cavaleiro Fantasma Cornelia Maria Funke




Resenhas - O Cavaleiro Fantasma


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witchalessa 15/05/2021

Um dos meus preferidos!
Um dos meus livros preferidos. Leitura super fácil e cativante. Lembro que eu terminei super rápido porque não conseguia parar de ler. Pretendo ler de novo em breve.
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Yasmin 19/04/2013

Cornelia é incomparável. História interessante, rica e criativa para todas as idades.

Todo mundo que acompanha o blog desde o começo deve saber que sou apaixonada pelos livros da autora alemã Cornelia Funke. Tanto por sua escrita quanto pelos universos ricos e fascinantes que ela sempre apresenta em seus livros. Tem algo diferente no modo que ela escreve e principalmente na forma como ela concebe cada história. São apaixonantes, infantojuvenis e adultas ao mesmo tempo, que prendem o leitor a cada página e nos deixa com cara de bobo no final. Conheçam o mais novo título da autora no Brasil.

Jon Withcroft acaba de ser despachado para o colégio interno no qual seu pai estudou quando garoto. Ele estava irritado e muito triste com a mãe apesar de não demonstrar de jeito nenhum essa tristeza. A mãe de Jon acha que vai ser bom o menino estudar fora, mas Jon sabe que é culpa do Barba, o novo namorado e futuro marido de sua mãe. Até seu cachorro o traiu ao fazer amizade com o Barba. E mesmo Jon gostando das aulas e do ambiente no internato que fica nos terrenos da Catedral de Salisbury ele não vai dar o braço ao torcer e demonstrar isso. O problema é que Jon não tem tempo de pensar nisso. Na sexta de madrugada Jon presencia uma cena horrorosa pela janela. Um fantasma e seus três servos ameaçam Jon de morte. O episódio levanta o maior burburinho no colégio já que apenas ele viu tais fantasmas. Mas Ella, neta da velha senhora que faz visitas guiadas na Abadia e nas redondezas de Salisbury tem a resposta. Um velho conto diz que o tal nobre jurou antes de morrer matar todas as gerações de Hartgill, já que um deles foi responsável séculos atrás de mandá-lo para forca. Para Ella a resposta é simples: Jon precisa pedir ajuda ao fantasma de sir William Longspee, irmão bastardo do rei Ricardo Coração de Leão, que jurou proteger e lutar pelos fracos e inocentes na hora de seu assassinato. Contando com a ajuda de Ella, de sir William e até mesmo da pessoa mais improvável no mundo Jon precisa descobrir uma forma de derrotar o fantasma de uma vez por todas.

A premissa é essa e a autora se utiliza de personagens históricos para contar a história de Jon. Algo que eu achei louvável já que ela em momento nenhum descaracterizou a figura histórica, apenas ficcionou partes pouco conhecidas da vida de William Longspee. A narrativa é rica e direta, dotada de um humor leve e curiosidades muito interessantes sobre Salisbury. A escrita da autora é criativa, com um tom único que envolve o leitor. As descrições são belíssimas, desde a catedral até o castelo nos arredores. Deve ser maravilhoso viver em um lugar tão cheio de histórias. A gente termina o livro com vontade de viver em um lugar como aquele ou na época em que aquilo tudo foi construído.

A narração em primeira pessoa possibilita conhecer mais Jon, a ideia de um Jon adulto contando os acontecimentos foi perfeita porque permite uma certa liberdade no tom. Cornelia Funke sempre consegue desenvolver personagens sinceros. O modo como Jon descreve e separa os adultos em sua vida foi muito engraçado e lembrou realmente crianças, jovens da idade dele. Ella é uma personagem ótima, uma contraparte perfeita da personalidade de Jon. E até as surpresas do final foram ótimas. Adorei o acréscimo a história da perseguição, dividindo a trama em duas a autora enriqueceu a história e intricou ainda mais a ficção com o histórico.

Leitura rápida, até demais, agradável e com um ritmo perfeito. Cornelia Funke continua com o dom de criar histórias atemporais que conquista todo o tipo de leitor. O glossário no final do livro é o fecho perfeito, explicando alguns termos de outra época que apareceram ao longo da trama. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/04/resenha-o-cavaleiro-fantasma.html

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Marriete 29/05/2020

O Cavaleiro Fantasma ? Resenha Autora: Cornélia Funke
Jon Whitcrof era um garoto de onze anos que vivia as turras com seu padrasto. Ele não aceitava que outro homem ficasse no lugar que era de seu pai. Mary conquistou sua mãe, suas irmãs e até seu cachorro. Como se não fosse suficiente, ainda conseguiu com que sua mãe o enviasse para um internato. E então a sua curta vida começa a mudar.

Após se instalar no internado, Jon irá perceber que o seu padrasto é o menor de seus problemas. Agora ele tinha fantasmas loucos para matá-lo, e, o que era pior, nem o motivo ele sabia.
O Cavaleiro Fantasma é um livro que mescla aventura com o sobrenatural de um jeito simples e divertido. Eu sou apaixonada na escrita da Cornélia Funke desde Coração de Tinta, e nesse trabalho ela não me decepcionou. É fácil se sentir inserido na história, a gente consegue visualizar os cenários e os personagens de um jeito vivo.

Recomendo a leitura.

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Maroca 19/10/2020

Me tirou da ressaca
Leitura leve, gostosa e instigante, me fez sair da ressaca literária que eu já estava há 2 meses. Segundo livro da autora que eu leio, amo a linguagem dela e a forma que ela te prende ao livro, não importa se a leitura é infanto juvenil, ela é tão rica quanto qualquer outra.
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Blog MDL 07/02/2016

Jon Whitcroft é um rapaz de 11 anos e está revoltado. Ele vive com sua mãe e duas irmãs mais novas, sendo seu pai já falecido. Acontece que sua mãe começa um relacionamento com um dentista, chamado Matthew, que ele apelidou de Barba, pois o mesmo aparenta nunca fazer a dele. Mais que isso, Jon está revoltado, pois sua mãe o matriculou em um colégio interno na cidade de Salisbury, a quase uma hora de trem da sua cidade. Sua mãe, apesar de chorosa, estava feliz, pois havia sido na Escola da Catedral Salisbury que o falecido marido, pai de Jon e das meninas, havia estudado na infância, porém Jon tem certeza que a ideia do colégio interno veio do Barba, numa tentativa de se livrar dele, pois ele é o único na casa que não o suporta.

Chegando em Salisbury, Jon conhece os Popplewell, Alma e Edward. Eles são um simpático casal que serão os protetores do rapaz durante sua estadia no colégio e o guiam até a escola e seu dormitório, onde divide com mais dois rapazes, Angus Mulroney e Stuart Crenshaw. Angus é um rapaz alto que alega ter descendência escocesa e era um corista da escola (Ou seja, pertencia ao coral da Catedral) e, apesar de ser um pouco bravio, tinha fotos de diversos bichos de estimação na parede de sua cama e dormia rodeado por bichinhos de pelúcia, com um pijama de estampas de cachorro. Já Stuart era o menor e totalmente pilhado, sendo um tagarela apaixonado por tatuagens de mentira (tipo aquelas que vêm em chicletes). Apesar de seus novos companheiros e da nova rotina, nada consegue animar o rapaz, que se sente um prisioneiro ilhado no novo colégio.

Mas logo Jon irá perceber que sua saudade de casa será o menor de seus problemas pois, logo depois de sua primeira noite, da janela de seu dormitório, ele nota a presença de três figuras distintas. Trajando roupas de séculos passados, armados com espadas e montados em cavalos, esses cavaleiros saídos de alguma história de herói clássica tinham algo de estranho, além da caracterização: Eles eram pálidos e podia-se enxergar através deles, sem falar que tinham aspectos macabros e traziam uma marca estranha em seus pescoços, como se tivessem tentado cortar suas cabeças com facas cegas. Pra piorar, seus colegas de quarto não enxergavam tais criaturas!

Com muita relutância o rapaz consegue dormir, achando essas criaturas foram apenas fruto de sua mente saudosa. Mas no dia seguinte, sendo guiados pelos protetores de volta ao dormitório, após um dia inteiro de aulas e atividades, ele não só se depara com essas três horrendas criaturas, como também, em sua crise de medo, fugindo para a Capela e espantando seus responsáveis, ele passa a ouvir uma voz em sua mente, falando que iria matá-lo e chamando-o de Hartgill, que ele logo se lembrou ser o nome de solteira de sua mãe. Após chegar até a Capela e dos fantasmas sumirem novamente, ele conta sua versão a seus superiores, que obviamente não acreditam nele e ligam a história ao fato do menino sentir saudades de casa. No dia seguinte ele inventa uma história qualquer para os colegas, afim de não ficar parecendo louco, mas uma das estudantes não engole a historinha e confronta o rapaz, que lhe relata todo o ocorrido.

A garota se chama Ella Littlejohn (Não sei o porquê, mas amo esse sobrenome!) e convence o rapaz a ir conhecer sua avó, que já teve experiências com fantasmas. Após conhecer a excêntrica e divertida Zelda Littlejohn (Nesse caso, eu sei porque amo o nome) em sua casa tomada de sapos, identificarem o fantasma-chefe como o antigo assassino, Lorde Stourton, e desvendarem o porquê da perseguição ao jovem rapaz, Ella surge com a seguinte ideia: Na Catedral está enterrado um famoso e nobre herói, cujo nome é William Longspee, que jurou que, enquanto não se redimisse, pagando por atos infames do passado, protegendo e servindo inocentes contra maldades, sua alma não teria paz. Resta agora saber se tal promessa do cavaleiro era real, assim como descobrir se ele seria capaz de exterminar com os riscos na vida do pobre Jon.

Eu não consigo definir esse livro com outra palavra que não seja: amor! Esse pequeno livro, contendo pouco mais de 170 páginas, tem tudo aquilo que um leitor de infanto-juvenis pode pedir: Além de sua carga dramática e de aventura, o livro nos traz aprendizados bem bacanas sobre a vida e sobre amadurecimento. A fantasia contada pela autora vai além de um embate épico entre cavaleiros, mas nos faz refletir sobre os personagens e o porquê deles agirem como são.

Os personagens são extremamente maravilhosos e cativantes. A noção de bem e mal é bem monocromática, logo o vilão é aquele personagem de caráter pérfido, sem nada que possa atrair simpatia, mas já os demais personagens, seja o protagonista, sejam os secundários, tem seus poltos altos e baixos bem feitos. Jon é um menino extremamente dramático e birrento, mas sua sagacidade é ótima e incrível, livrando-o sempre de ser taxado como louco, ou infantil, por inventar histórias bem trabalhadas que o transformam no “cara louco que vêm fantasmas por ter saudades da mamãe” no “Gênio que trolla os professores”. Não apenas isso, percebemos o amadurecimento do personagem durante todo o livro, nunca deixando de ser um menino de 11 anos de idade.

Ella também é uma personagem rica em detalhes e extremamente carismática. Apesar de seu status de “Rainha do Gelo” e sua face blasé durante o tempo todo, ela sempre tem as melhores ideias e a química entre ela e o Jon é evidente. Fora isso, temos o próprio Longspee, uma alma melancólica e atormentada pelo passado e que, apesar de gentil e bravo, carrega consigo tristes mazelas que fez durante a vida. Os secundários também são excelentes, sejam os Popplewell, os colegas de quarto Oe a Zelda, todos tem uma importância e trazem humor e descontração à história.

O narrador, em primeira pessoa, trata-se do próprio Jon, que nos relata essa história anos no futuro, sendo esse então como um relato oral de uma história que aconteceu no passado. Ele consegue ser bem convincente, nos integrando totalmente tanto na história, como no personagem. Nós sentimos o medo do Jon, a sensação de abandono e encarceramento e até mesmo sentimos raiva do Barba, quando esse aparece em cena.

A cereja do bolo está na ambientação, pois, de acordo com a autora, todos os locais descritos, os fantasmas histórias e mesmo alguns singelos personagens, são todos reais! A autora viajou para a cidade e conheceu tanto a Catedral, como a Escola, onde papeou com as crianças e a diretora, bem como o cemitério onde o cruel Stourton foi enterrado. Isso dá um peso de realismo enorme à história e que nos dá vontade de embarcar para conhecer todos os locais descritos com tamanha riqueza de detalhes.

"O Cavaleiro Fantasma" é uma excelente pedida para uma leitura simples e descontraída. É um livro leve que, apesar de trazer aventuras perigosas e incríveis, pode ser apreciado por qualquer idade, nos recordando sobre o tempo de criar forças para lutar o que queremos.

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/02/resenha-o-cavaleiro-fantasma-por.html
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Danny.Alves 17/04/2021

O cavaleiro fantasma
O que dizer desse livro... achei muito fofo. É um livro infanto-juvenil que aquece o coração. História muito bem construída apesar de ser bem curto, tem o final feliz com certeza, personagens muito bem construídos de acordo com a idade deles. Não tenho nada a reclamar.
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Aninhaa 27/06/2021

Amei
Li esse livro pra escola e simplesmente AMEI. O jeito que a autora organiza os fatos fez eu não querer parar de ler, parecia que eu estava junto com os personagens nessa aventura. Li quando era muito nova, então tenho um pouco de medo de reler e estragar a magia. Mas na época eu ADOREI, se pudesse dava mais de 5 estrelas.
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Nath Mel 14/01/2020

Sobre fantasmas, amizade e força de vontade
Esse livro é de uma ótima autora alemã, que escreve muitos livros infanto-juvenil. Eu o li por causa de um grupo de leitura, e não me arrependo. Essas histórias me transmitem um frescor que vale cada página. A estória é sobre um menino de 11 anos que se revolta ao ir para o internato, e lá encontra amizade, amor e fantasmas. O ponto mais alto do livro é a fidelidade histórica, descreveu muito bem a região de Wiltshire na Inglaterra e toda sua rica história.
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CooltureNews 11/05/2013

Publicada em www.CooltureNews.com.br
Este era um livro aguardado por mim, ansiado desesperadamente. Primeiro porque eu ainda não havia lido nenhum livro da Cornelia, apesar de já ter assistido “Coração de Tinta” algumas vezes e ter me encantado com a história. Em segundo lugar, este era um livro volume único, sem série, trilogia ou coisa que o valha, o que me deixa bem mais confortável para acompanhar.

Então, ele chegou a minhas mãos e pensei cá comigo: só lerei um capítulo agora e depois continuo. Minha surpresa: só larguei o livro quando chegou a última página. Acontece que me surpreendi, tanto com a escrita da autora quanto com a história, e isso tornou-se uma combinação letal para minha curiosidade.

O título e a sinopse me fizeram esperar por um cavaleiro errante desengonçado, ao estilo Dom Quixote, mas sem toda a esquizofrenia e o Sancho Panças, mas o cavaleiro que me foi apresentado era diferente, um audaz e bem sucedido cavaleiro das Cruzadas, vitima de sua própria promessa. Já o garoto, Jon, é um narrador bastante divertido, com seu humor meio mordaz e seu ânimo de adolescente injustiçado, e junto a ele vamos conhecendo Salisburg e descobrindo os mistérios que cercam essa pequena cidade.

A história segue um ritmo próprio, lento o suficiente para conhecermos os personagens e criar empatia com eles, rápido o suficiente para não te deixar com a sensação de tédio ao longo das páginas. O modo como as coisas começam, as surpresas ao longo da trama e o final me deixaram com a enorme satisfação de ter lido um livro ótimo, aquela que só encontramos quando uma leitura mantém a qualidade do inicio ao fim. Isso foi graças a narrativa de Cornelia, que não te deixa perceber o tempo passar, cada cena vai passando e o leitor fica querendo mais e mais, até que enfim termina. É difícil, ao menos para mim, encontrar um livro assim, e isto foi o que mais gostei em “O Cavaleiro Fantasma”.

Mas não é só de narrativa que vive o livro, existe todo um contexto histórico que foi utilizado e dá um pouco mais de beleza e curiosidade a trama. Os personagens e os cenários utilizados realmente existem/existiram, e Cornelia apenas adicionou um pouco mais de curiosidade e magia as lendas já existentes. Mas apesar de haver fantasmas e outras coisas, não é um livro assustador, é fantasia pura e simples, como poucas vezes se vê por aqui. É uma história para se aprender a gostar de ler e introduzir os novos e pequenos leitores num mundo de fantasia que não é assim tão distante de nossa realidade.

Um livro que vou guardar para meu irmãozinho, pois é uma história que precisa ser lida e apreciada e por todos os pequenos. Ao ler me senti voltando para a infância, quando esses livros de fantasia eram minha companhia e me faziam viajar para outros mundos. Se você está em dúvida entre ler ou não, leia, não vai se arrepender.
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Robson 25/05/2013

Resenha de O Cavaleiro Fantasma| Avaliação: 5 estrelas + Favorito
Resenha originalmente postada em: http://perdidoempalavras.blogspot.com.br/2013/03/resenha-o-cavaleiro-fantasma.html

Olá leitores aqui do PP, como está indo o feriadão de vocês? O meu está sendo ótimo, só lendo, comendo, lendo novamente e tomando café (rsrs). Bom, hoje é dia de resenha aqui, e não podia faltar um bom livro para indicar a vocês, não é? A resenha do dia é do livro “O Cavaleiro Fantasma” da autora Alemã, Cornelia Funke.
“Deixe-me continuar a dormir, John Whitcroft - disse com a voz pesada e cansada - Apenas o sono proporciona esquecimento quando as sombras de sua vida o perseguem e você sente falta de quem ama.” – Sir William Longspee, O Cavaleiro Fantasma.

Eu esperava bastante do livro ao iniciar sua leitura e posso dizer, minha expectativas foram superadas de maneira magnifica. Quando as pessoas falam de Cornelia Funke, (eu mesmo sem ter lido sua série Best-seller) já penso na trilogia “Mundo de Tinta”. A autora ficou muito conhecida após o seu livro “Coração de Tinta” ter se tornado um best-seller e também adaptado para as telonas. Com “O Cavaleiro Fantasma” pude finalmente conhecer a escrita de Cornelia Funke e ver do que ela era realmente capaz e foi ai que me surpreendi.

Em “O Cavaleiro Fantasma” nós iremos conhecer Jon Whitcroft, um garoto de apenas onze anos que se vê obrigado a ir estudar/morar no mesmo internato que seu pai frequentou. Em sua cabeça, isso só estava acontecendo por causa de seus problemas com Barba (Seu padrasto), que obrigou sua mãe a envia-lo até lá. Ao chegar ao internato, Jon acaba se fechando para tudo e todos a sua volta, esperando que isso faça sua mãe mudar de ideia e manda-lo de volta para casa. Jon é despertado desse seu sonho infantil a partir do momento em que começa a ser assombrado por quatro fantasmas perversos que perseguem as pessoas de sua família há tempos. É então que Jon conhece Ella, a garota que o ajudará a passar por toda essa onda de problemas e também a garota que o ensina a pedir a ajuda de um cavaleiro bondoso que ao mesmo tempo também precisa da ajuda dos dois jovens para sair de seu próprio tormento.

Desde o momento em que sou apresentado a Jon Whitcroft, sou banhado por uma narrativa descontraída e bem desenvolvida. Cornelia sabe bem com prender seu leitor por via de uma narrativa leve, sem muitos rodeios e sem se perder em momento algum. A autora soube conduzir com maestria a trama do livro, sempre nos prendendo de alguma maneira. Cornelia consegue passar muito bem as emoções do personagem Jon e nesse caso raro, a narrativa em primeira pessoa não me incomodou, pelo contrário, não caberia uma narrativa em terceira pessoa aqui.

Em matéria de enredo, Cornelia criou diversas situações onde colocara Jon e Ella a prova, com bastante ação e aventurar. As coisas ficam ainda melhores com o surgimento de William, que tem seu próprio problema para resolver e só conseguirá isso com a ajuda das crianças. Eu gostei bastante dessa junção de dois plots com um único objetivo: O amadurecimento de Jon. Conforme a trama vai se desenrolando, esse amadurecimento de Jon vai ficando cada vez mais claro, o personagem é submetido a algumas situações que acabam por obriga-lo a refletir sobre o que ele está fazendo, se é certo ou errado. Eu, particularmente, adoro livros onde você acompanha todo um amadurecimento do personagem foco da história e também como os personagens ao seu redor contribuem para isso.

Bom, acho que nem preciso comentar muito como os personagens são bem desenvolvidos, não é? Pois bem, Jon tem uma personalidade muito forte e até mesmo determinada. Ele guia a história muito bem, suas ações amadurecem bastante comparadas as ações do garoto mimado do começo. Ella, com sua audácia me encantou desde o seu surgimento na história. Sem ela, não seria possível o livro se desenvolver da maneira como se desenvolveu, pois ela e Jon acabam por se completar. Já William é um personagem bem misterioso quando se trata de seu passado, mas também possui diversas qualidades e é muito bem construído.

Por ser um livro único, a autora não deixou pontas soltas ao que se refere ao plot, mas pelo fato de ser uma narrativa na primeira pessoa do passado, o personagem Jon acabou por fazer diversas referencias sobre ter continuado a ajudar William. Além dessas referencias, algo dentro de mim torceou durante todo o livro para que Ella e Jon viessem a se tornar um casal, mas infelizmente isso não ocorre (é um livro infanto-juvenil, anta) e com o fim do livro, eu senti um aperto imenso por não ter uma continuação. Essa era a minha vontade, de que houvesse uma continuação, mas a autora finalizou a história muito bem, com tudo no seu lugar, mas um leitor pode imaginar e sonhar, não é?

Já falei de mais né? Mas vou falar só mais um pouquinho. A leitura é tão gostosa que eu li o livro em um dia só, a diagramação da Seguinte está perfeita e o fato da autora não prolongar de mais as coisas, com tudo tendo seu tempo certo, ajudou bastante para o ritmo da leitura. A capa também está impecável, com esses detalhes em prata.

Vale dizer também que a tradução está muito boa, eu não achei nenhum errinho de revisão sequer, isso só aumenta meu carinho pela editora. O trabalho que eles veem fazendo com suas publicações é admirável.
Bom, agora acabou e eu espero de coração que vocês tenham gostado da resenha e que corram para ler o livro.
E não se esqueçam de deixar a opinião de vocês aqui sobre a resenha, ok? See Ya!
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joaolucas.alves.583 14/10/2017

Poderia ter mais originalidade e o lado magico poderia ser mais elaborado.
o livro é muito fluido de ler, merecia continuação, e foi o livro que abriu o incentivo e o gosto de ler, pois foi com ele que descobrir que ler pode ser bom, pois com um livro na mão posso está em vários lugares. A historia lembra alguns traços de Harry Potter, o fisico de um menino franzino e o afastamento familiar além de um trio de amigos, e a autora deixa bem claro que existe o universo Harry Potter, pois as irmãs de Jonh leem Hp. 4 estrelas pq me incentivou a ler.
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Webe Santos 22/11/2017minha estante
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vasilisamorozko 26/04/2021

William Eu Nunca Desconfiei De Você!!
"Se existe algo como destino, e, caso exista, é possível escapar dele."


#74 - Porque eu abandonei esse livro em 2015?

Eu ainda posso sentir o vento frio do pátio da escola toda vez que penso nesse livro, por alguma razão eu comecei a lê-lo em uma tarde fria e depois o larguei (posso chamar de esquecê-lo também).

Ai agora em 2021 falei bora terminá-lo?
Ou começá-lo, já que eu só tinha lido 20 páginas.

Enfim, a história tinha tudo do que gosto, era um livro infantil fez referência a livros clássicos (admito que estou me sentindo culpada por ter abandonado minha releitura de Hamlet agora) e tinha fantasmas.

Sério, menção a Hamlet, uns cães demoníacos que lembraram o cão de Baskerville, fantasmas malvados incrivelmente medonhos e dois personagens principais engraçados e carismáticos, como eu não ia gostar? Porque eu deixei ele de lado é um mistério.


Nosso Jon foi mandado para um internato depois de aprontar todas como Barba (o namorado de sua mãe) e como se tudo já não fosse ruim o suficiente por ter que viver em um lugar estranho, não foi que ele foi mandado justamente para um lugar onde fantasmas maus estão prontos para acabar com a linhagem de sua família.

Como se chama o antônimo de ganhar na mega? Porque bem foi o que aconteceu aqui.

Então depois de conhecer uma mocinha muito simpática eles dois decidem trazer a vida um outro fantasma conhecido por ajudar os necessitados.

Tenho que dizer que gostei muito de William mesmo quando chegamos aquela parte tensa onde parece que ele é um vilão como todos os outros eu nunca duvidei dele (duvidei sim) e achei muito bonitinho a história dele e de sua esposa e fiquei muito feliz com o final.


A única coisa que não gostei muito (mas não é nada que atrapalhe a leitura) foi lá no final quando a Ella e usada de uma forma meio duvidosa para conseguir as respostas, Cornelia isso foi estranho, sei que você quis homenagear uma pessoa querida mas se eu pudesse mudar algo mudaria esses trechos onde a personagem feminina e usada de isca ou pra ser a donzela que precisa de resgate (eu acho patético.)

Mas fora isso gostei muito da leitura e recomendo.
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