Vida Após a Morte

Vida Após a Morte Damien Echols




Resenhas - Vida Após a Morte


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Silkar 20/01/2023

Assim, é uma autobiografia, eu não tenho como julgar certas coisas. Li e chorei. Esse caso sempre será sobre 6 vítimas. Com o passar do tempo, ele ficou tedioso, mas ele é bom.
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Maria 05/10/2022

Emocionante
Damien foi um guerreiro, um sobrevivente de uma situação em que a maioria, com certeza, não sairia com vida ou o mínimo de saúde mental
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Manu 19/04/2014

Vale a Pena!
Vale MUITO a pena conhecer a história de vida de Damien Echols!
Tudo que ele passou, é de uma injustiça sem limites. Mas ele é um poeta que nos presenteou com sua trajetória narrada de uma forma brilhante e super sensível.
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Jéssica 15/06/2021

Relato do próprio Damien, jovem que aos 18 anos foi condenado injustamente (junto com Jason Baldwin e Jessie Misskeley Jr.) pelo assassinato de 3 crianças. Echols conta sobre a infância e adolescência difíceis (a família dele era muito pobre e as pessoas o criticavam simplesmente pq ele era "esquisito" por usar roupas pretas e escutar músicas de rock). O mesmo também fala sobre o sistema carcerário e sua indignação de como, em suas palavras, as coisas funcionam lá dentro (ele ficou no corredor da morte, aguardando sua execução, até ser libertado depois de fazer um acordo). Um relato muito forte e emocionante. Esse caso do trio de West Memphis sempre me chamou muito atenção por conta de, além das 3 crianças inocentes terem perdido a vida, outros 3 jovens tiveram a liberdade e juventude tomada deles por conta de intolerância religiosa, incompetência da polícia / investigadores e da sujeira que o sistema judiciário cometeram pra com esses garotos. Temos um total de 6 vítimas nisso tudo. Espero que um dia a verdade apareça e o verdadeiro assassino (ou assassinos) seja desmascarado. Só não dei 5 estrelas pq tem momentos no livro que achei meio arrastada a leitura, porém vale muito a pena. Recomendo.
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Mariana 30/08/2016

Fantástico!
Palmas para o Damien Echols!
Extremamente inteligente e centrado, sinceramente não sei como conseguiu sobreviver a tantos anos de aprisionamento e solidão. Parabéns tbm a sua esposa, só um amor verdadeiro mesmo pra passar por tudo isso.
O livro apresenta detalhes sobre a vida do Damien, desde sua infância até os dias atuais, achei uma jogada super inteligente as fotos tbm!
Quando terminei o livro a primeira coisa que pensei foi 'Como sou ingrata', sim!!!!! Como sou ingrata, por ter tudo,LIBERDADE, comida a vontade na mesa....
Recomendo muito esse livro!!!!!
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Matheus Fellipe 18/04/2016

Um relato verdadeiro, sem máscaras, exageros ou eufemismo
A prisão é um show de horrores. O circo não faz ideia do que está perdendo. Serei o seu mestre de cerimônias nesta visita guiada por esse cantinho do inferno. Prepare-se para ficar atordoado e perplexo. Se a mão é realmente mais rápida do que o olho, você nunca descobrirá o que o atingiu. Eu sei que nunca descobri. Pág. 17

Isso pode ser simples ou complicado, mas tente se colocar no lugar ou ao menos imaginar: você teve uma vida difícil desde sua infância, seus pais se separaram, a crise se abateu sobre a família, vocês tiveram que migrar para várias cidades afim de conseguir um lar, ou algo que pudesse aparentar um. O tempo foi passando, sua vida começa a se estabilizar (por mais que ainda esteja uma merda), mas agora você tem alguns poucos amigos na escola, na cidade, as pessoas estão um pouco mais suportáveis, você até começou a sair com alguém do sexo oposto. Você começa a criar uma personalidade, se adapta a um novo estilo de vida, mas esse estilo não agrada as pessoas conservadoras, que começam a te olhar de forma estranha.

Acontece um infortúnio, três garotos de oito anos são encontrados mortos na sua cidade, os moradores acreditam que eles foram vítimas de um ritual satânico. Elas começam a deduzir e inventar histórias, onde você e seus amigos são os responsáveis pelos homicídios, afinal vocês despertam curiosidade, se vestem de preto, ouvem músicas pesadas, já se envolveram em algumas encrencas e possuem hábitos diferentes da maioria.

A polícia começa a investigar, colher as pistas, ouvir depoimentos... o tempo está passando, a família e os moradores querem justiça e eles não têm nenhum culpado na lista. O que eles fazem? Dão ouvido as mentiras dos moradores e decidem que você e dois de seus amigos são culpados pelos assassinatos. Simples assim!

Já deu para ter uma ideia da intensidade da história? Isso foi apenas o prelúdio do que estaria por vir, uma síntese do que aconteceu na vida de Damien Echols até seus dezoito anos, quando em West Memphis, Arkansas, ele foi julgado e condenado a morte pelos três assassinatos. Seus amigos Jason Baldwin e Jessie Misskelley Jr. foram condenados à prisão perpétua. Daí eu me pergunto: existe justiça? Existe verdade? Como eles puderam se embasar em mentiras para culpar três inocentes? Eu realmente não consigo entender.

O sistema judiciário não tem a mentalidade de um homem são, embora se aproveite dele. Trata-se de uma cobra insana, de proporções gigantescas e enroscada em si mesma. É cruel e demente, e morde tudo o que consegue alcançar. Está tão emaranhada e embriagada que acabará estrangulando a si própria. Não há como transmitir sua loucura a alguém que não tenha tido contato com seu lento abraço. As pessoas que operam em seu âmbito se tornaram tão loucas quanto a própria cobra lunática, e justiça é um conceito desconhecido. Elas seguem procedimentos longos e sem sentido como se fosse uma religião. Nada as deixa mais indignadas do que uma ideia que faz sentido, e não há nada que elas combatam de maneira mais aguerrida. Não é de surpreender que haja tantas piadas sobre advogados. As coisas só estão piorando desde o tempo de Kafka. Não há como entendê-las. É um mundo desprovido de lógica. Págs. 240/41

O que já era ruim, passaria a ser pior. A sua vida difícil de antes se tornaria uma mera figurante se comparada ao inferno que seria protagonizado por ele nos próximos 18 anos.

A vida no corredor da morte não é nada fácil, e Echols nos revela aos detalhes as atrocidades e a sordidez do cárcere. Viver em uma cela isolada, longe de tudo e de todos, em meio as baratas e a escória do mundo (os verdadeiros criminosos), tendo que ser submetido ao abuso de poder de guardas desumanos, e ainda por cima ter que lutar contra seus medos para não perder a sanidade.

[...]Não há motivo para rir quando se precisa lutar contra as baratas para ver quem vai ficar com o cereal no café da manhã. Pág. 42

Sem ter para onde correr, Damien Echols só teve uma escolha, aprender a conviver com o tiquetaquear incessante do tempo, e se adaptar aos poucos àquele lugar que seria seu lar. Com inteligência, determinação e fé, ele conseguiu usar o tempo para crescer, tanto intelectual quanto espiritualmente. Passava horas meditando, escrevendo, lendo livros e estudando os mais diversos assuntos. Afinal seu futuro era um tanto incerto, eles lhe aplicariam a injeção letal ou, se desse sorte, seria inocentado.

Sempre adorei ler, mas, àquela altura, os livros haviam se tornado a única forma de esquecer o pesadelo que era minha vida. Eu me escondia neles e viajava até outro lugar durante horas a fio. Os outros rapazes ficavam impressionados com a quantidade de livros e a velocidade com que eu os lia. Na prisão, li alguns milhares de livros. Sem eles, teria enlouquecido há muito tempo. Págs. 245/46

Em 1996, com o documentário Paradise Lost: the Child Murders at Robin Hood Hills, seu caso ganhou repercussão mundial. Com isso, simpatizantes começaram a enviar cartas e dinheiro para ajudar no processo. Dentre eles, alguns famosos como o ator Johnny Depp, Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam, e o cineasta Peter Jackson, ajudaram com apoio moral e financeiro. Em 2011, o então conhecido Trio de West Memphis ganhou a liberdade.

Eu ainda era uma criança quando fui mandado para o Corredor da Morte. Tornei-me adulto, tanto física quanto mentalmente, neste buraco infernal. Vim parar nesta situação ainda ingênuo e com olhos arregalados. Agora, vejo a maioria das coisas e pessoas com desconfiança e olhos semicerrados. Aprendi na marra que o mundo não é meu amigo. Achava que quase toda a raça humana queria que eu tivesse uma morte lenta e dolorosa até que um milagre ocorreu. Parece que minhas esperanças de receber uma intervenção divina não foram de todo ignoradas. Págs. 327/28

Em meio a toda essa escuridão, surgiu uma luz no fim do túnel. Essa luz, chamada Lorri Davis, veio ao seu encontro através de uma carta. Echols começou a se corresponder com ela, eles se conheceram e, com o decorrer do tempo, eles se casaram numa cerimônia simples dentro da prisão e estão juntos desde então. O amor que ele nutre por ela é evidente em tudo que fala a seu respeito.

[...] Por mais nobre que seja o esforço, uma só pessoa não pode acabar com toda esta escuridão. [...]Uma vela não pode iluminar todo o universo, e não há muitas pessoas interessadas em fazer esse trabalho. Pág. 74

Em Vida Após a Morte, conhecemos Damien Echols por ele mesmo. Num relato verdadeiro, sem máscaras, exageros ou eufemismo. Seu passado conturbado é um fantasma que surge a todo instante na narrativa, ora trazendo boas lembranças, ora relembrando pesadelos. Ele consegue evocar os sentimentos do leitor por meio de seu talento narrativo. Eu não estaria mentindo se dissesse que é a melhor autobiografia que já li até hoje. Recomendo o livro a todos, sem exceção e, classifico o livro em 5 estrelas.

site: http://leitornoturno.blogspot.com.br/2016/04/resenha-vida-apos-morte-damien-echols.html
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gustavoclr 22/05/2018

Isso é realmente real?
O livro narra a história do próprio autor, Damien, que foi incessantemente perseguido por oficiais da justiça e vítima de negligencias de diversos setores do estado, até mesmo o da saúde, onde foi internado em centros psiquiátricos mais de uma vez, sem avaliações que o qualificassem como necessitado. O livro lhe fascina ao ver a força e os meios que arranjou para sobreviver uma vida inteira de injustiças, já que seu sofrimento começa muito antes da prisão. O que prejudica um pouco o livro é a narrativa quebrada, que vai e volta sem avisos contando a juventude de Damien e narrando acontecimentos da prisão quando já adulto, confundindo bastante quem lê. O fato de ter passado 18 anos preso injustamente com certeza faz o autor querer repetir os horrores dessa prisão, mas fiquei um pouco cansado lendo. É absurdo sequer estar avaliando a qualidade de um livro que trata de uma história real tão inacreditável, dizer que é cansativo ler o sofrimento que ele passou me faz sentir mal, mas é a realidade. Damien teve uma vida marcada por uma perseguição inexplicável e aparentemente, segundo sua narrativa, sem o menor fundamento. Fiquei todo o livro muito curioso pra ouvir uma outra versão da história, como a dos policiais que ele tanto acusou de terem perseguido ele sem motivos. Me perguntei inumeras vezes se ele era tão inocente quanto escreveu. Acredito que pelo crime que o levou a prisão, ele realmente seja inocente, já que não houve provas em lugar algum que o ligasse aos assassinatos. Mas e ao restante da vida dele antes da prisão e sua internação em diversos centros psiquiátricos? É absurdo demais e é realmente muito chocante e cruel se for verdade.
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Angelo Pessoa 14/04/2018

IMPERDÍVEL!
NÃO FOI POR ACASO QUE O AUTOR, O INJUSTIÇADO DAMIEN, COLECIONOU DIVERSOS ELOGIOS PELOS JORNAIS AMERICANOS E CRÍTICOS ESPECIALIZADOS. SUA ESCRITA É ESPETACULAR. TAMBÉM NÃO ERA PARA MENOS. FICAR NO CORREDOR DA MORTE POR MAIS DE 18 ANOS SEM TER COMETIDO UM CRIME É DE SANGRAR NO DESABAFO ATRAVÉS DAS LETRAS. ALTAMENTE RECOMENDÁVEL.
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Priscilla Akao 31/10/2017

O benefício da dúvida
É bem ruim.
Mal escrito (pudera,autor mal concluiu ensino secundário).
Além disso, como o autor estava aguardando a execução no corredor da morte, tenta se mostrar como a vítima inocente que se torna zen budista e encontra o amor verdadeiro na prisão . Tem gosto pra tudo. Não é incomum que casos que têm grande projeção na mídia atraiam atenção de fãs que acabam querendo se aproximar de uma forma romântica.
Não vou discutir a opinião de Johnny Depp , que eu adoro, nem das celebridades que se posicionaram a favor de Echols. Nem os documentários tendenciosos premiados que foram feitos .
Os pais de dois dos três rapazes assassinados em 1993 nos Estados Unidos escreveram uma carta aberta contra a nomeação aos Óscares de “Paradise Lost 3: Purgatory” na categoria de melhor documentário. : “Eles [realizadores] agora dizem que estão à procura dos verdadeiros assassinos dos nossos filhos, mas parece-nos pouco provável que isso aconteça enquanto estão a realizar filmes, a viajar pelo mundo e a festejar com estrelas rock”, continua a carta, que pede que a Academia reveja esta nomeação. “Enquanto isso, os nossos filhos continuam mortos.”

Nunca vamos saber com certeza quem matou as crianças.
Ed 21/05/2018minha estante
Todo mundo tem o direito de opinar, mas é sério que você disse que o livro foi mal escrito? Uau, provavelmente você escreve muito bem né!


Priscilla Akao 05/07/2018minha estante
Vc achou que ele é um bom escritor????!! Uau!


dricolina 02/08/2022minha estante
Existem várias provas (na verdade, a falta delas) que mostram que os três rapazes são inocentes no caso das crianças, mas a Priscilla Akao tem certeza que o livro é pura vitimização para se fazer de inocente. Mas isso é porque você sabe ler, né? Hm




Schá 16/05/2016

Reflexão
Vida Após a Morte, de Damien Echols narra a impressionante história de vida do autor. Uma história marcada por injustiças, luta, perseverança e finalmente, liberdade. O caso dos Três de Memphis, ficou mundialmente conhecido através da HBO e seus documentários, e recentemente, pelo filme Sem Evidências (2013). Porém, a visão de Echols sobre sua humilde vida, até o momento em que é considerado um dos assassinos mais cruéis da história americana, nos coloca frente a frente com um sistema de justiça totalmente distorcido e porque não, injusto. Conhecer sua história e esperança de provar sua inocência, nos faz querer lutar do seu lado, conhecer, investigar e culpar os verdadeiros assassinos. Acompanhe a trajetória de vida de Damien, conheça seus amigos famosos e encante-se por uma pessoa com muita esperança e fé. Vale muito a pena ler esse livro.
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notmuchcompany 13/02/2017

Adoooooro livros sobre casos reais de crimes ou sobre o processo criminal! Apesar do título meio religioso, a história contada pelo próprio Damien me pegou de jeito. De uma forma bem cativante, ele conta sobre sua vida desde o início e sobre os eventos que levaram à sua acusação, como foi seus anos como encarcerado, como conheceu a atual esposa que o ajudou a ser reconhecido como inocente e um pouco dos rumos que sua vida tomou após alcançar a liberdade.

O livro trás boas reflexões. As fotos ao final são ótimas e ajudam a ilustrar a narrativa, apesar de que se você googlar Damien Echols ou o Trio de West Memphis não faltarão fotos e vídeos. O fato do Johnny Depp ter sido um dos grandes apoiadores de Damien também me influenciou muito a dar início a leitura (os dois se tornaram grandes amigos e até fizeram tatuagens semelhantes).
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Delmira Pedrosa 27/08/2016

Emocionante. Interessante. Intenso. Chocante. Damien Echols conta sua própria história. Como um jovem americano aos 18 anos foi injustamente acusado e perseguido. Sofreu devido a desigualdade social, ao preconceito e a injustiça social. Teve sua juventude perdida . Mas mostra também a luta pela sobrevivência, a solidariedade de algumas pessoas levando-nos a crer que apesar da injusta justiça vale a pena viver e lutar...Adorei.
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