Vitor Hugo 04/07/2019Uma aula sobre cultura empresarial.Greg Smith um jovem sul africano que sonhava em ir para a “América” (Estados Unidos), conseguiu uma bolsa para estudar em Stanford e após os primeiros semestres na faculdade, se candidatou em uma vaga de estágio em um dos maiores bancos do mundo: Goldman Sachs.
Para conseguir a tão sonhada vaga, enfrentou um processo seletivo chamado no banco de Open Meeting. Onde era perguntado sobre a história do banco, sobre mercado financeiro e sobre a atual gestão. Dentro do OM era apresentado aos valores e princípios que o banco possuía em mais de 130 anos de vida.
Assim como em toda grande empresa americana, o banco promovia aqueles que lhe apresentassem resultados e principalmente mostrassem seguir os valores que o banco possuía, seguindo fortemente a meritocracia. Não demorou muito e Greg começou a obter êxito em seus resultados e começou a ser promovido várias vezes em sua carreira que durou 12 anos dentro da empresa. Em todo esse período, passou pela bolha das “ponto com” (a bolha das chamadas startups), enfrentou o 11 de setembro, a crise europeia e a principal delas: a forte crise de 2008 ou o subprime.
Foi no pré-crise de 2008 que Greg teve a seguinte percepção: Os valores do Goldman estavam desaparecendo no meio de operações suspeitas. Ele que na época era um operador de derivativos, não poderia fazer nada. E assim se seguiu até o estouro da bolha que levou a falência bancos como Lehman Brothers, Merril Lynch e Bear Stearns.
A medida que os trimestres em Wall Street se passavam, ele mantinha a mesma percepção. Os valores cultuados do G. Sachs estavam se perdendo a cada dia. Isso ficou ainda mais claro com a mudança dos executivos considerados da “velharia”. Em 2012, trabalhando na operação do banco em Londres, Greg resolveu pedir demissão e logo após, escreveu um artigo que virou o livro.
Pontos a serem considerados:
- Mostra o crescimento do autor no mercado financeiro.
- Nos apresenta o lado podre dos bancos. Onde querem maximizar os lucros em cima dos clientes.
- A derrocada de uma grande cultura empresarial. E como isso pode ser ruim para funcionários, clientes, parceiros, etc.