Demônios da Noite

Demônios da Noite M. K. Takenaka




Resenhas - Demônios da Noite


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Alana332 16/02/2024

Ode ao RJ
A história em si é muito bem contada, com detalhes históricos e visitas ao passado pra explicar umas coisas. Tem umas reviravoltas ao longo da leitura e o final é bem interessante, achei legal q fala bastante do RJ tb.
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Lari F. Casaroli 12/05/2018

Um universo diferente no Brasil
Levei cerce de três dias para terminar essa leitura, isso prova que essa obra é totalmente envolvente. Me lembro das diversas sensações que tive lendo esse livro: surpresa, medo, pena, raiva e etc. Isso me faz perceber o quão talentoso é esse autor, pois a história mexe diretamente com o leitor.
Quando li a sinopse, fiquei meio receosa e com medo de me decepcionar pois nunca fui fã de vampiros muito menos imaginei algo unindo-os ao tráfico e ao Brasil. Parece loucura, mas mergulhei totalmente nessa história e me permiti imaginar tudo, foi uma experiência e tanto.
Demônios da noite mostra uma história carregada com charme das histórias de vampiros como devem ser. Um suspense onde os vampiros são o que são: os predadores e nós, humanos, suas presas.
Fiquei sem ar quando esse livro acabou, implorando por uma continuação. Parabenizo o autor por me envolver tanto em uma história de qualidade inigualável e agradeço por ter enviado esse livro para o blog. Tenho recomendado muito pra quem se atrai por vampiros e assim como eu, gosta de imaginar histórias em território brasileiro.


site: http://www.estantedalari.com/2016/02/resenha-demonios-da-noite-mktakenaka.html
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Ácos 29/01/2018

Uma história de terror no RJ
Eu achei interessante a mistura do terror Transilvaniano com o tupiniquim do Rio de Janeiro. O autor se inspirou na história do Drácula e o contou como se o horror estivesse acontecendo em pleno século XXI na favela da Maré. A leitura é rápida, fácil, sem enrolações, o que me conquistou. Além disso conta-se que o autor é brasileiro, o que é bom para nós. Demonstra que a literatura nacional também possui um rol de dramaturgia muito bons. Talentão é um deles e além disso, ainda tive o privilégio de conhecê-lo pessoalmente, o que só agregou ainda mais valor à obra.
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Tonni 06/09/2013

Uma estória de vampiros como deve ser.
O Rio de Janeiro nos dias atuais serve como palco para uma estória de M. K. Takenaka. A Cidade Maravilhosa está, mais uma vez, repleta de bandidos e eles estão cada vez mais audaciosos. A polícia faz o que está dentro de suas possibilidades para combatê-los, entretanto seus esforços parecem infrutíferos. Principalmente no morro do Tubarão, onde o crime é comandado por Hashid – o Demônio Persa, um vampiro na pior assepsia do termo. Um ser que há séculos vem sendo procurado, mas que encontrou o refúgio perfeito num morro carioca. Cleiton e Douglas, dois policiais, juntamente com seu comandante Toledo, fazem de tudo para enfrentar o crime. Quando as estórias do vampiro traficante e dos policiais se cruzam começa uma batalha entre o bem e o mau em que o leitor fica ansioso para chegar ao final sem vontade de parar de ler.

De uma forma ágil e incrivelmente envolvente Takenaka nos conta uma estória altamente fascinante e com uma agilidade que nos envolve e prende sem precisar utilizar os clichês de vampiros sedutores e irresistíveis. Muito menos a forma exageradamente romântica que temos atualmente sobre vampiros que podem andar sob a luz do sol como se fossem seres normais e que brilham sob essa luz. Takenaka descreve a vida de todos os personagens apresentando um perfil sem ficar enchendo o leitor de detalhes enfadonhos e sem importância para o desenrolar dos fatos.

Com o decorrer da narrativa outros personagens vão surgindo e nos apresentando surpresas sobre suas origens e também levantando questões sobre alguns nomes da história da humanidade o que deixa a estória ainda mais intrigante. Além da busca pela justiça que é o foco do livro uma outra questão é apresentada ao leitor: o destino da humanidade. O que os homens tem feito com o seu mundo e será que são dignos ou merecedores de continuar vivendo aqui, tamanha a quantidade de absurdos e desmandos assolam a humanidade nas ultimas décadas de negligências e omissões, não apenas das autoridades, mas da sociedade como um todo.

Demônios da noite nos apresenta uma estória que traz de volta o charme das estórias de vampiros como todas devem ser. Um suspense onde os vampiros são o que sempre devem ser: os predadores e nós suas presas. Mas nem por terem o poder de decidir sobre a vida de um homem deixam de ter um senso de respeito pela sua fonte de alimento e ética ao apenas matar para se alimentar e não por prazer sádico como temos feito em relação aos animais que nos servem de alimento. Esse respeito pelo sua fonte de alimento é que faz com que uma aliança inusitada seja feita entre alguns predadores e suas virtuais presas.

Demônios da noite um livro sobre vampiros para quem gosta de estórias realmente de vampiros e não romances “água com açúcar”.



site: http://tnascimento.blogspot.com.br/2013/09/demonios-da-noite.html
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Jéssica 31/07/2013

Um livro que tem como tema principal o combate da polícia contra o crime organizado. Lemos de como a polícia sofre para acabar com a devastação de crimes, da exploração de jovens, a onda de destruição causada pelos crimes e também de como tem, infelizmente, policias corruptos que apoiam os bandidos.

O diferente dessa história é que o traficante do Morro do Tubarão, no Rio de Janeiro, é um vampiro. Hashid, conhecido como demônio persa, é um vampiro sem escrúpulos e perverso, que trás séculos de devastação e crueldade. Ele controla o morro com a ajuda de Tigrão, seu capanga para todos os momentos. Mas Hashid não sabe que seu rival do passado, Gengis Khan, ainda estar atrás dele.

Khan ao lado de seu fiel escudeiro Yeh Lu buscam vingar e matar o demônio persa há vários séculos. Os dois tentaram de tudo para acabar com ele.

Com tantos vampiros na cidade maravilhosa ocorrerá uma onda de assassinatos que aumentará a atenção da polícia. O comandante Toledo e os policias Douglas e Cleiton estarão em busca da verdade.

O autor narra as cenas de assassinatos detalhadamente, que deixa o leitor exasperado e chocado com essas cenas. Algumas desses episódios eu fiquei até enojada em ler, pois os crimes foram realmente muito fortes.

“A vítima aparentemente foi empalhada viva e consciente.”

Gengis e Yeh Lu, apesar de serem vampiros, matam apenas os bandidos. Os vampiros desse livro preservam muito sua impessoalidade, onde o sigilo sobre sua existência é primordial. Por isso, eles não são muitos fãs de Hashid, já que o vampiro gosta de ser exibir. E quando a polícia passa a querer ocupar o Morro do Tubarão ele matará sem dó a população.

“Sempre existirão elementos que tentarão se aproveitar dos mais fracos e em dificuldades, sempre estarão presentes também.”

Um crime que mais me marcou no livro foi de uma menininha que Hashid matou. Eu fiquei pensando em como existem crimes assim, mesmo que não tenha vampiros no mundo – é claro -, mas muitas pessoas matam, esquartejam e não sentem nenhum remorso pela morte que foi roubada.

“O corpo da menina foi despedaçado e espalhado por todos os cômodos da casa.”

Gengis Khan não suporta assistir o mal causado por Hashid e o confronto entre eles é estrondoso. O livro intercala entre o passado e o presente, onde mostra o passado de alguns vampiros que adentarão a história.

Não irei falar muito sobre a mitologia dos vampiros nesse livro, já que seria mais instigante a leitura de tal, mas apenas saibam que os vampiros desse livro queimam no sol, quanto mais velho for mais o vampiro é forte, e que os vampiros mais velhos podem passar um longo tempo sem beber sangue.

Primeiramente eu pensei que o título do livro referia a todos os vampiros em geral, mas no final do livro entendi o significado dele, o que me deixou mais animada com a história. No final do livro deu a entender que terá continuação e, se tiver, eu pretendo ler.

Quotes:

“Durante vários séculos, Hashid seguiu testemunhando os vários acontecimentos da humanidade e a degradação do planeta causado pelos seres humanos.”

“Eu jurei que jamais me tornaria um monstro como ele e jamais criaria qualquer um que pudesse tender para o mal.”

site: http://leitorasempre.blogspot.com.br/2013/07/resenha-demonios-da-noite-m-k-takenaka.html
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Assis 25/04/2013

Sangue, tiros e espadas!!
Dias atuais.
A policia é corrupta, o tráfico controla os morros e a disputa por armas é global.
Esse é o cenário perfeito para forças sombrias e inescrupulosas atuarem. O problema é que os humanos não fazem ideia do que existe nas sombras do mundo. Só que um desses segredos está bem perto de ser revelado.

Ele teve sua vida poupada e escapou do fio da espada por se valer de sua astucia. E até quando a morte resolveu abraça-lo, foi com o intuito de prolongar sua vida. Hashid, o demônio persa, foi transformado em vampiro ainda quando fugia de seu algoz. Atravessou séculos de história viajando o mundo. E como se já não bastasse a sede por sangue, durante um dos períodos de sua jornada, acabou adquirindo um novo vicio. Uma nova dependência. Ele provou o sangue de homens que se drogavam e foi sobrepujado pelo seu sabor.
E como não podia se dar ao luxo de se expor e precisava se alimentar de um “gado” do qual o dono não daria falta, acabou indo parar no Rio de Janeiro. Uma das maiores concentrações de drogados do mundo; devido a seu grande número de favelas. Ali, sua refeição seria farta. Com facilidade ele passou a saciar sua sede e ainda conseguia fazer dinheiro. O que ele não esperava, é que homens de valor iriam começar a apertar o cerco contra ele. Gerando assim o caos que humanos veriam como mais uma guerra ao trafico. Só que não era apenas isso. Havia mais em jogo.
E o que Hashid não imaginava, era que seu algoz ainda continuava em seu encalço.

Com uma narrativa envolvente, Takenaka faz você viajar por uma sequencia de ação e suspense regada a sangue. Enquanto os acontecimentos do presente se desdobram, pouco a pouco você é apresentado ao passado dos personagens, conhecendo sua história e suas motivações.
O autor, mesmo em um cenário de horror, nos mostra um pouco do nosso dia a dia, nos fazendo repensar sobre ações omitidas ou negligenciadas. Como é o caso dos direitos humanos, que está sempre pronto a defender a morte de um pária, mas quando se trata da morte de um homem do Estado, que está ali para defender a população, eles se quer se manifestam aos seus familiares.
Em Demônios da Noite, você se delicia com vampiros ao bom e velho estilo. Criaturas que se alimentam de sangue e que não suportam a luz do dia. Porém, em sua obra, Takenaka nos mostra como a vida pode ser irônica. Colocando nosso predador como uma peça que pode vir a não ser tão inescrupulosa como as interpretamos. Fazendo-nos pensar em como bem e mal podem ser interpretados de diferentes pontos de vista, variando a partir das situações em questão.
Cubram seus pescoços e cuidado ao sair na rua ao cair da noite. As ruas não são tão seguras como você pensa.
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