O lobo e a pomba (edição de bolso)

O lobo e a pomba (edição de bolso) Kathleen E. Woodiwiss




Resenhas - O lobo e a pomba (edição de bolso)


5 encontrados | exibindo 1 a 5


TainA.Tarcila 31/08/2023

Nunca julgue o livro pelo preço
Mano que livro incrível, foi o livro que eu só comprei pelo preço 5.99. E só vim descobrir que ele era edição de bolso depois que comprei, e pelo fato dele ser um romance de época eu pensei que ia ser cansativo de ler, e também pelo preço achei que fosse ser ruim e também tem o título mano a O LOBO E A BOMBA da uma quebra nas expectativas de qualquer um kkk mas nossa me surpreendi, livro incrível que me prendeu demais e que se eu tivesse com tempo tinha terminado em três dias uma leitura muito prazerosa. O jeitinho que ela é Wulfar se alfinetava era muito bom tipo dava pra senti que eles tinha uma intensidade entre eles nossa perfeito este livro ???? ganho lugar no meu coração.
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Fernanda631 05/07/2023

O lobo e a pomba (edição de bolso)
O lobo e a pomba (edição de bolso) foi escrita por Kathleen E. Woodiwiss.
Se você está procurando um livro de romance histórico/de época, que seja bem água com açúcar, este livro vai te fazer muito bem.
O Lobo e a Pomba conta a história de Lady Aislinn, uma saxã, filha do lorde de Darkenwald. O ano é 1066 e a Inglaterra sofre com a invasão de Guilherme e seu exército de Normandos que querem coroá-lo rei. Darkenwald é um dos lugares leais ao antigo rei e por isso deve se render.
O contexto é a conquista normanda sobre a Inglaterra, no século XI. Aislinn, moça inglesa e filha de um lorde, vê seu mundo virar de cabeça para baixo quando os normandos invadem seu solar e matam seu pai, e se apropriam de tudo que é seu.
É enviado para lá Ragnor, um dos cavaleiros de Guilherme, para receber a rendição e proclamar Wulfgar, outro cavaleiro, como protetor e senhor daquelas terras. Mas guerra é guerra e nada sai como o imaginado. O livro começa brutal e violento, nada como estamos acostumadas nos livros da Julia Quinn ou Meg Cabot.
E quando a jovem achava que tudo estava perdido, um dos normandos, Ragnor, a possui por achar que ela deve ser seu prêmio, e não do cavaleiro bastardo que o mandou conquistar o povoado. E tudo, obviamente, se complica quando tal cavaleiro, a mando do Rei Guilherme, chega ao povoado e vê que o normando não cumpriu suas ordens, que eram de preservar o povo vivo para servi-lo e não criar o caos, matando todo mundo.
Aislinn vê seu povo sendo destruído, sua mãe sofrendo terríveis violências e seu lar tomado por normandos brutais. Como se isso não bastasse, quando o verdadeiro protetor das terras chega, Wulfgar, ele a toma para si como amante. Mas se vocês pensavam que nossa protagonista mocinha ia aceitar tudo de boa, estão terrivelmente enganados. Se tem algo que Aislinn sabe fazer, isso é lutar.
Wulfgar, um dos braços direitos de Guilherme. E, ao conhecer Aisliin, fica encantado e resolve tomar a moça para si, deixando Ragnor com muito ódio e jurando vingança.
A mocinha Aislinn, que depois de ter perdido o pai e ver sua mãe enlouquecer com maus tratos acabou se tornando o objeto de disputa de dois homens. Já tendo estado nas mãos de Ragnor que a reclamou como um dos despojos de guerra, logo passou para as mãos de Wulf pois as terras do pai de Aislinn já tinham sido confiadas a ele.
Aisliin acha ótimo se livrar de Ragnor, mas sua relação com Wulfgar não é das melhores, por saber o que ele espera dela. Tudo piora quando ela descobre que ele detesta as mulheres, achando que elas só servem para satisfazer seus prazeres.
Aislinn é então tratada como uma escrava, usada para satisfazer os desejos desses dois homens, perdendo sua posição e honra ela agora quer acima de tudo se tornar uma mulher respeitada e pra isso, a saída que ela encontra é tentar fisgar Wulf para que ele se case com ela. Não podemos esquecer que sim, ela sente um desejo irresistível por esse homem que ela deveria odiar, que é a razão de todos seus infortúnios e que ao mesmo tempo não está nem aí para as mulheres. O homem quer viver livre, leve e solto longe das amarras do casamento tendo mulheres apenas pra satisfazer seus desejos. Temos aí a nossa história.
O que fazer quando sua cabeça quer algo, mas seu corpo deseja outra coisa? Ou quando você não suporta o homem que a transformou em amante e ao mesmo tempo não consegue ficar longe dele?
Durante o livro, vemos o desenrolar desta relação, e vamos lutando com o fato de que ela se apaixona por um inimigo. É impossível não mandar no coração, né?
Fiquei um pouco de cansada quando Ragnor tentava “conquistar” Aislinn. Ela só sabia falar que pertencia ao Wulf, que era dele e isso e aquilo, não me lembro agora dela ter recusado ele por si mesma, já que Ragnor apelava como se a escolha estivesse nas mãos dela.
Esses são alguns dos dilemas que nossa mocinha convive e isso não é tudo, outros personagens são adicionados ao longo da trama para deixá-la bem interessante.
A primeira relação de Aislinn e Wulf pra mim foi um estupro e as demais foram dúbias o que não me ajuda a simpatizar com o casal. No início a gente vê aquela relação de homem possessivo que deve ser comum nesse gênero, não podemos esquecer que Aislinn é uma escrava aqui e mesmo tentando bater de frente com o mocinho bruto ela não tem muita escolha a não ser ceder torcendo pra conquistar o coração do lobo mau. No meio dessa empreitada temos o Ragnor que não vai deixar barato o fato de ter perdido a mocinha para um bastardo e temos também a irmã do Wulf que é chata e que será vai ser uma pedra no sapato de Aislinn e um teste de paciência para os leitores, na minha opinião.
Fui envolvida pela leitura e pela narrativa.
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Glau 26/03/2017

Romance fora do padrão
Aislinn teve sua vida roubada por normandos que tomaram suas terras, mataram seu pai e fizeram ela e sua mãe de escravas. Suas vidas desde então vivem em pé de guerra, onde ambas tentam se vingar daqueles que as maltrataram, enquanto Aislinn passa a sofrer um grande dilema entre o desejo de vingança e a resistência a bondade do chefe dos normandos. Uma história que foge dos contos de fadas, mostra claramente como as mulheres eram vistas e tratadas na antiguidade, porém sempre haverá amor seja que época for.
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Silvia 05/01/2014

ÓTIMO ;)
SOBRE O LIVRO: Inglaterra 1066, as forças normandas invadem o território saxão. Após o assassinato do pai, a jovem Aislinn e a sua mãe são transformadas em escravas pelo cruel Rangnor. Sir Wulfgar chega e toma a jovem Aislinn para si, e a jovem descobre que o seu pior inimigo pode ser o seu coração. Ela vê as suas terras tomadas pelos normandos, e luta com todas as suas forças para não se apaixonar pelo temido Wulfgar.

MINHA OPINIÃO: Não esperava muito deste livro, mas adivinhem?
Sim eu amei o livro, e recomendo, é uma história linda de amor. Me pegou de jeito e é difícil não se apaixonar pelos personagens: Aislinn e Wulfgar. Sentirei saudades deste livro, e já sinto a tão falada ressaca literária, que é apenas curada com outro livro.

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Belle 26/03/2013

Eu sou realmente fã do subgênero histórico e tive a oportunidade de ler esse livro através do grupo Livro Viajante, no Skoob. Por isso, peço licença para agradecer à Luana Lima, a proprietária do livro que não poderia ter sido mais legal ao colocá-lo para viajar. Quanto à história, bem, acho importante fazer algumas observações: Kathleen E. Woodiwiss é a percursora do elemento erótico nesse subgênero, tendo revolucionado o romance histórico moderno; originalmente, esta história foi publicada em 1974. Vocês devem estar se perguntando: ok, e daí? Peço paciência, vou voltar nesse ponto.

Em O Lobo e a Pomba somos apresentados à Inglaterra do século XI em meio a uma guerra de sucessão. Guilherme, o Bastardo, invade a Inglaterra com seu poderoso exército de normandos, alegando seu direito ao trono, pois era neto da rainha da Inglaterra. Entre seus homens, está Ragnor, um jovem e cruel guerreiro. Ao chegar às terras de Darkenwald, ele contraria as ordens de seu “superior” – o poderoso Wulfgar, protegido de Guilherme – e age com brutalidade e arrogância, exigindo a submissão e humilhação do senhor daquelas terras e de seus servos, que com o orgulho ferido, partem para um confronto fadado ao fracasso contra os normandos em maior e melhor número.

Aislinn, nossa heroína, assiste a morte do pai e de muitos dos camponeses de dentro do castelo, que é invadido após o massacre e saqueado. Cativado pela beleza da jovem, Ragnor a amarra aos seus pés e a obriga a assistir a sua mãe ser humilhada servindo os invasores e até espancada, além de sua criada adolescente ser estuprada na sua frente. Aislinn sabe que não há como escapar do mesmo destino da criada, ela está resignada, mas isso não a impede de lutar com todas as suas forças para atrasar ou apenas dificultar para o agressor.

Na manhã seguinte, Wulfgar chega e se surpreende com a carnificina que encontra. Além de ser “superior” a Ragnor hierarquicamente, aquelas terras lhe foram prometidas por Guilherme e, portanto, Wulfgar tinha o maior interesse em uma dominação pacífica, que não sacrificasse nenhum valioso servo e nem culminasse na morte do antigo senhor. Assim como Ragnor, Wulfgar se encanta com a beleza ruiva e rara de Aislinn e a jovem passa então a ser disputada por ambos os guerreiros. Para resolver o problema, Wulfgar sugere que Aislinn escolha entre os dois e, em um primeiro momento, ela o escolhe como vingança contra Ragnor.

A partir daí temos uma longa e árdua batalha de vontades entre Aislinn e Wulfgar, que contrariando todas as expectativas, não a toma na primeira noite. Nem na segunda, nem na terceira… Enfim. Aislinn passa a ser uma serva com funções um tanto quanto comuns, apesar de ambos saberem que mais cedo ou mais tarde, sua função será bem específica. Isso fica bem claro, desde o início, ele apenas está dando a ela tempo para se acostumar a ideia e, talvez até a gostar. Mas Aislinn é teimosa e devolve todas as provocações com fogo.

Quando a relação deles finalmente evolui, eu fui pega de surpresa por ter detestado tanto o Wulfgar! Quero dizer, desde o início o cara era um poço de arrogância, mas, pela forma dele de tratar a Aislinn eu achei que as coisas iam acontecer de forma diferente. Foi isso o que me deixou muito chocada com relação a essa história: a crueza (e porque não crueldade?) das situações. Estou acostumada com romances históricos que tenham uma pegada mais leve e delicada, como os da Patricia Cabot e Nicole Jordan.

Em O Lobo e a Pomba, não temos um herói preocupado com o prazer e a comodidade da mocinha. Wulfgar pega o que quer, na hora em que quer. E é aí que entra a questão do contexto histórico. Veja bem, essa história se passa em 1066, quando as mulheres sequer tinham o direito de abrir a boca quando não fossem autorizadas, quanto mais sentirem prazer. Então, essa situação, que para mim foi chocante e dificílima de absorver, é naturalmente enfrentada pela Aislinn, apesar de ela ter crescido como uma dama da sociedade e a posição de serva e de amante ser uma vergonha para ela. Ainda assim, ela sabe que deve aceitar tudo por causa do “direito” de conquistadores dos normandos. E, em certos momentos, ela até se sente grata por toda a situação.

Ainda com relação aos estupros e a essa crueza da história, me surpreendeu a falta de trauma psicológico nas personagens femininas. A verdade é que naquela época elas não podiam se dar ao luxo de qualquer outro trauma que não fosse o físico e, mesmo esse, chorado na intimidade de seus quartos, bem longe dos agressores. E, então, apesar de toda questão da arrogância do Wulfgar e o fato de ele ainda tratar a Aislinn com certo desprezo jocoso, como uma boa mocinha, ela passa a enxergar o homem justo e honrado que existe nele e que está escondido debaixo da couraça de indiferença e crueldade que o guerreiro usa. Acontece que ele é altamente traumatizado com relação às mulheres, por causa de sua mãe, que traiu o marido e engravidou, depois renegou o filho.

O livro tem alguns clichês, que são facilmente perdoáveis, já que Kethleen deu início a eles, como o mocinho negando seus sentimentos até o fim:

"Tome cuidado, jovem. Vou dizer a verdade. Depois de você, virá outra. e mais outra. Nada no mundo pode me prender a uma mulher. Portanto, proteja o seu coração."

O livro tem personagens muito bons, como os vilões, por exemplo, que são incríveis e me fizeram até mesmo “gostar” de todo o martírio da Aislinn. Além do mais, a preocupação da autora com a História é perceptível e, se você não tem muita intimidade com os fatos ocorridos durante a Baixa Idade Média, eu aconselho a dar uma pesquisada antes, só pra não ficar muito perdido… Pesquise principalmente sobre Guilherme e a guerra narrada no livro.

O Lobo e a Pomba tem tudo o que eu adoro em romances históricos, mas, ainda assim, eu fiquei decepcionada. Esperava uma história linda, que me fizesse abraçar o livro em determinadas partes e suspirar durante um longo tempo após a leitura. Ao contrário disso, eu suspirei de alívio ao terminar. Não que a leitura seja ruim, sabe? Mas, eu realmente detestei ser bombardeada com a realidade daquelas mulheres… A crueldade com que elas eram tratadas… Nossa! Não é algo fácil para se lidar. Mas, sendo bem sincera, minha reação é de alguém que esperava se apaixonar pela história e acabou encontrando outro tipo de livro. Um muito bom, mas, que não atendia às suas expectativas de delicadeza e romance fofo.

Além disso, o final foi “forçado” demais, eu simplesmente não o engoli. E as cenas íntimas foram decepcionantes. Não há descrições detalhadas, só insinuações e muito erotismo. E é aqui que entra aquele ponto lá de cima: apesar de revolucionárias, as histórias de Kathleen não podem ser comparadas às mais atuais, afinal, elas são da década de 70. Eu acabei percebendo tarde demais que não dava para esperar detalhes “quentes” desse livro.

http://www.itcultura.com.br/2013/03/o-lobo-e-a-pomba-kathleen-e-woodiwiss/
Patricia Chame 30/07/2014minha estante
Muito boa sua resenha! Concordo com você em praticamente tudo. O livro é bom sim, mas tão diferente do que eu esperava que fiquei decepcionada.
Foi muito difícil não ter raiva do Wulfgar e ate mesmo da Aislin. Também estou acostumada com outros romances e as naturalidade com que eles lidavam com a agressão, a humilhação, o próprio estupro abalaram meu controle emocional em relação ao livro.
Em vários momentos, peguei-me pensando: "eu estou ou não gostando do livro"?????? Eu indicaria??? não sei...
Esperava uma história diferente, como prometida na capa mas gostei do livro.


Belle 31/07/2014minha estante
Obrigada pelo comentário, Patricia. :)
A minha reação foi tipo "WTF?!" com esse livro, mas, eu realmente gostei da escrita da Kathleen.




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