A Grande História da Evolução

A Grande História da Evolução Richard Dawkins




Resenhas - A Grande História da Evolução


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Shaftiel 21/08/2009

Contos primorosos sobre a vida
Dawkins tem um hábito interessante, escrever execlentes livros que liguem a teoria da evolução com metáforas bonitas e simples. Adorei a póesia por trás de nomes como o Relojoeiro Cego e a Escalada do Monte Improvável. Mesmo que A Grande História da Evolução não tenha um nome assim bonito, cada parte do conteúdo em seu interior é recoberto por uma hsitória apaixonante sobre a vida e sobre como ela muda.

É tudo escrito de um jeito simples que atrai o leitor curioso. Atrai quem está disposto a entender, a quem quer perguntar e ouvir respostas inteligentes ao invés de sandices pré-produzidas. O livro todo é dividido em uma série de contos com um ser vivo localizado em um ponto próximo ou distante dos Homo sapiens na gigantesca árvore da vida. Usando esse ser, Dawkins descreve pontos importantes da evolução humana como o leve dimorfismo sexual, a visão e a fracassada teoria das raças humanas.
Ana 11/05/2016minha estante
Dawkins bem que tentou manter a tradição de títulos bons. E conseguiu, no original (The Ancestor's Tale). Mas aí veio a cia das letras e avacalhou a tradução do título ... rs




Pedro 12/10/2009

Resumo pessoal de um livro incrível
Após uma pequena jornada termino o livro . É um livro interessantíssimo , com uma ótima dose de conhecimento para ser adiquirido , porém , devido a proposta do livro de recaptular toda a história da evolução a leitura pode ficar um pouco cansativa às vezes . Tive momentos de leitura dinâmica , buscando por conteúdos mais interessantes e tive momentos de completo vislumbramento com as belezas da vida e do mundo biológico .

Acredito que a grande história da evolução poderia ter sido um livro de ensaios . Isso teria facilitado a leitura . Admito , porém , que uma boa parte da carga poética ( e também de conhecimento) teria sido perdido.

Mediante essas questões , fiz um resumo em tópicos das minhas partes preferidas , para que eu possa encontrá-las facilmente mais tarde , ou mesmo , para dar um direcionamento àqueles que estão pensando em desistir de ler este livro .

E mesmo aqueles que não querem ler este livro , mas acabaram lendo esta resenha , peguem um dia " o conto da salamandra" na livraria e não deixem de ler , trará reflexões bem interessantes !

O conto de eva - Fala sobre árvores genéticas , pensando na hereditariedade e sucessão de gerações sob o ponto de vista do gene . E nesse contexto , discute-se a nossa hereditariedade e as raízes da humanidade .

O conto do Homem habilidoso - Nele Dawkins discorre sobre a utilidade dos gráficos em escala logaritmica , fala do aumento no cérebro nos diferentes "homos" e relações de massa e volume .

O conto do bugio - Interessantíssimo ensaio sobre a visão .

A grande catástrofe do cretáceo- breve discussão sobre as teorias envolvendo o fim da era dos dinossauros

O conto do castor- uma breve pitada sobre a idéia do fenótipo estendido.

O conto da foca - Interessantíssimo ensaio sobre as diferentes formas de conduta sexual que as especies levam e as relações que isso tem com o tamanho diferenciado entre machos e fêmeas .

O conto do ornintorrinco- Sobre as diferentes formas de perceber a realidade dos animais .

O conto do pavão- Ensaio sobre a seleção sexual e algumas possíveis teorias sobre como ela direcionou a evolução da especie humana.

O conto do dodô- Sobre custo de manter mecanismos biológicos úteis , porém inuteis em certas circustâncias e o que a seleção natural faz com isso .

Epílogo do conto do pássaro elefante- Discorre sobre a tectônica de placas e métodos de datação a partir dela .

O CONTO DA SALAMANDRA - LEIA NEM QUE SEJA NA LIVRARIA - Dawkins fala sobre a "mente descontínua" e os efeitos que isso tem no nosso modo de pensar . É fascinante !

O conto do axolote- Sobre a neotenia

O conto do lúcio - pequeno trecho sobre a bexiga natatória dos peixes

O conto do ciclídeo- É um interessante modo de ampliar a nossa visão sobre o chamado "isolamento geográfico" , tão importante na evolução, abriu minha mente sobre isso.

O conto do peixe cego das cavernas- Mais uma vez , sobre o custo de manter estruturas " inúteis" , como olhos em ambientes desprovidos de luz.

O conto da artêmia- sobre comportamentos inatos , aprendidos e sua relação com a evolução .

O conto do gafanhoto- Um ótimo trecho que fala sobre a " raça humana" , nossas diferenças e semelhanças . Bem interessante .

O conto da mosca-das-frutas - Conto sobre os genes Hox , ligados a simetria , e locais onde as estruturas do corpo devem se formar . É bem interessante para quem se interessa por genética e embriologia .

O conto do verme aveludado - Questiona a existência da chamada " Explosão cambriana"

Epílogo do conto do verme aveludado - Sobre como os biólogos calibram e usam os relógios moleculares.

O conto da couve-flor- Sobre a taxa metabólica e a sua relação com o tamanho .

O conto da sequóia - Sobre datação de fósseis e radioatividade

Cantuária - Sobre a origem da vida . Porque o dna é bom para certas coisas , o rna e proteínas para outras e relata alguns experimentos bastante interessantes .

Espero ter ajudado!
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Lauro Edison 20/11/2010

A Grande História da Evolução - Na trilha de nossos ancestrais
Original:
http://www.suasticazul.hbe.com.br/realidade/grandehistevo.html

The Ancestor's Tale é um livro grandioso, no melhor dos sentidos. Sendo de 2004, demorou longos cinco anos para ser publicado aqui no Brasil. Talvez a Companhia das Letras tenha esperado a oficialização da Reforma Ortográfica, a qual esta tradução já adere. O seu rebatismo, em português, como A Grande História da Evolução caiu muito bem, a meu ver - apesar de, em geral, eu estar de acordo com o próprio autor sobre ser péssima a mania das editoras de renomear as obras publicadas.

Mas o original "O Conto do Ancestral", nesse caso, não rivaliza com termos a palavra EVOLUÇÃO escrita em letras garrafais na capa. Isto chamará a atenção do devido público-alvo. Neste sentido, também é bom que não tenham cometido a bobagem de legendar algo como "do mesmo autor de Deus, um Delírio", o que foi feito na nova, e fora isso perfeita, edição de O Gene Egoísta. Desta vez, imagino que muitos religiosos que antipatizam com Richard Dawkins poderão ler este livro e, sem aversão prévia, apreciá-lo sem sequer ligar os pontos. E melhor pra eles!

O livro basicamente não toca na questão de Deus ou da fé, e é mesmo completamente imperdível. Aliás, é disso que tentarei convencer o leitor. Se houvesse uma amigável enciclopédia sobre "a Vida, o Universo e tudo o mais", A Grande História da Evolução seria a obra ideal para preencher o volume "Vida" e ainda teria inúmeros trechos memoráveis que bem poderia doar aos volumes de "tudo o mais".

Apesar disto alguém poderia pensar que ler sobre 4 bilhões de anos de evolução, pulando de um tipo de ser vivo para o outro, em passos graduais, possa ser a receita ideal para o tédio. E, no entanto, Dawkins tem razão ao dizer mais ou menos: "abra este livro em qualquer página aleatória, e lá estará algo deslumbrante". A verdade é que a vida, ao escrever sua história nas páginas da realidade, parece jamais sofrer de crise criativa. Sempre há algo imperdível acontecendo, seja em que época for que você decida pousar sua máquina do tempo.

Pois bem: apesar de começar sua jornada pelo ponto de vista do ser humano, Dawkins sempre frisa que esta escolha é completamente arbitrária. E que a fez, claro, simplesmente porque somos seres humanos, mas que poderia ter igualmente começado por quaisquer das 10 milhões de espécies vivas hoje. Então, partimos de nossa espécie rumo ao passado e, pelo caminho, vamos encontrando nossos diversos ancestrais - não todos, é claro, mas aqueles que nós temos em comum com as outras espécies do planeta, desde aquele que nos une aos bonobos e chimpanzés até aquele que nos une a todos os seres vivos, o que demora 4 bilhões de anos e é mediado por outros 38 encontros.

Ora, no que se trata da história da vida, o que todos sabem é apenas que nossos ancestrais são primatas, que conviveram com outros predadores mamíferos, por exemplo felinos, e que muito tempo antes o mundo continha dinossauros, e que enquanto isso os oceanos sempre estiveram cheios de todos os tipos de peixes exóticos. E que, muito antes ainda, tudo o que havia eram micróbios.

Pois bem, saber isso é saber muito poucos detalhes sobre uma das mais belas histórias reais que existem. Viver em nossa época e ignorar a aventura da vida, que nos trouxe até aqui é, como costumo dizer, bem pior do que ir ao Egito, passar ao lado das pirâmides, mas olhar sempre para o lado oposto. É um desperdício a ser evitado. E esta é a irrecusável chance: este livro é uma viagem suave e agradável, numa manhã de céu azul, por mais de 3 bilhões de anos de evolução, onde a vida está sempre descobrindo as mais fabulosas soluções para todo tipo de problema, numa marcha ininterrupta que é a razão de estarmos vivos.

Sei que você gosta de seus pais e avós, talvez até dos bisavós, e pode ser que devote sua vida a eles. Mas a verdade é que eles não têm mais mérito na sua existência do que todos os seus outros ancestrais. Então, por favor, é hora de fazer justiça ao seu avô Cro-Magnon. Ou, mais lá atrás, à sua avó hominídea cujos netos incluem tanto você e a humanidade, de um lado, quanto todos os bonobos e chimpanzés do outro. Mas por que parar? Saiba mais sobre os avós que você possui em comum com gorilas, orangotangos, gibões... e com cães, gatos, ursos... e com peixes pulmonados, lampreias, tubarões... e com insetos, vermes, caranguejos... e com plantas, esponjas, bactérias.

Ao longo de todo esse trajeto, o autor abre a cortina para uma série de personagens, isto é, seres de espécies hoje vivas que nos acompanham em nossa jornada rumo ao passado, narrarem seus contos particulares. Não em forma de fábula, na primeira pessoa, mas esperadamente na voz de Dawkins. E todos eles têm algo importante, interessante ou muito curioso a dizer.

Alguns nos ajudam a entender melhor o processo evolutivo. Assim é que o castor, em seu conto, nos mostra como os genes podem ir além do corpo em que estão, contendo instruções até mesmo para a construção de represas. Já o rotífero, um estranho aparentado dos vermes, nos surpreende com o sucesso de sua história assexuada, nos deixando ainda mais confusos sobre como e por que o sexo evoluiu. E, além de tantos outros exemplos imperdíveis, há também o tentilhão, um passarinho das ilhas Galápagos cujas mudanças evolutivas têm sido tão rápidas e evidentes que puderam ser documentadas diretamente por pesquisadores em míseras duas décadas - o que não pode a evolução fazer em centenas de milhões de anos, então?

Outros generosamente nos falam de coisas que podem elucidar o nosso próprio passado evolutivo. E você não esperaria que o piolho, por exemplo, fosse capaz de nos dizer algo de útil. Bem, talvez não seja. Mas a fascinante conjectura de que começamos a usar roupas há 72 mil anos, porque foi essa a época em que o "nosso" parasita piolho-do-corpo divergiu do piolho-da-cabeça - sendo a roupa a razão para que fizesse sentido este começar a viver no já pouco peludo corpo humano - está lá, com alguma chance de ser real.

Você também verá uma coleção de teorias instigantes sobre por que nos tornamos bípedes, ou por que nosso cérebro cresceu tanto, tendo o pavão algo bem familiar a nos dizer. E o verme, desdenhando nosso nojo, nos deixará perplexos com o fato de que, no fundo, somos vermes invertidos e modificados! E, não se podia esperar, o gafanhoto e a salamandra terão algo muito sério a colocar sobre nossos problemas raciais: nossa mania estúpida de separar o que é gradual em classes e categorias falsamente distintas.

Há também contos totalmente inesperados e, para não arriscar torná-los esperados, vou apenas deixar a dúvida no ar: como o avestruz chegou à África? Qual o parente mais próximo do hipopótamo? O que faz certas aves perderem as asas? Como será ter um tato mais poderoso do que a visão de uma águia? Ou por que não evoluem rodas na natureza?

Enfim, são 700 páginas que fazem o País das Maravilhas parecer quase monótono. E isto porque, ao invés de nos sentirmos perdidos, Dawkins nos faz viajar ao passado distante com uma confortável e nítida visão panorâmica das flutuações geográficas e climáticas do planeta. É vertiginoso acompanhar as divergências de espécie que foram causadas pela divergência dos continentes, há 150 milhões de anos, e ver como isto deu no mundo de hoje!

O final é um gran finale. Dawkins mais uma vez alcança a maestria que já conseguira ao tratar da questão da origem da vida em O Gene Egoísta e O Relojoeiro Cego, e agora nos apresenta mais algumas alternativas promissoras - com direito a uma sutil referência ao inferno na página 666, para botar os criacionistas em seu devido lugar (ok, brincadeira: isso foi só uma bizarra coincidência da edição brasileira!).

Ao contrário da maioria dos "profissionais do saber", que hoje buscam conhecimento do mesmo modo que um advogado busca clientes, isto é, como um meio para obter dinheiro e sucesso profissional, Dawkins é claramente o tipo apaixonado pela verdade. É por ser ávido por compartilhar o que sabe, em vez de tender a tornar difícil que os outros alcancem seu nível (quem quer ajudar a "concorrência"?), que seus livros não são "didáticos", isto é, daqueles que tratam a curiosidade como uma espécie de falta de seriedade. Em lugar de nos descrever "fatos que devem ser sabidos", ele nos leva a entender como e por que as coisas acontecem e, mais ainda, como é que descobrimos isso.

Por isso o vemos explicar, em detalhe, os diversos métodos de datação do passado, ou o modo como, através do cruzamento de informações genéticas e fósseis, deduzimos de modo seguro as linhas de parentesco animal; ou, ainda, quais complicações e discordâncias existem entre os especialistas. E onde há dúvida, Dawkins não abandona o tema e nem finge que sabemos algo, mas nos deixa tão informados quanto possível sobre a situação, e sobre o que pode ou não ser confirmado ou refutado no futuro.

Enfim, ele nos conduz em uma viagem completa.

Como não bastasse, você ainda terá o prazer de vê-lo - ele que sempre teve fama de ser ultradarwinista - se aventurar na defesa de ideias ousadas, contrárias ao atual status quo científico, ao abordar as noções de progresso na evolução e da evolução da própria "evolvabilidade" (antigamente se falava "evolutibilidade", que será que houve?), mostrando que, como todo bom cientista, possui mente aberta - apenas não é o tipo de mente aberta insana que seus críticos às vezes também insanos desejariam.

por Lauro Edison
8 de agosto de 2009
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Murilo 27/02/2022

Como sempre, Dawkins, sendo um dos maiores ídolos que tenho nessa vida, consegue explicar os conceitos da evolução de uma maneira clara e eficaz. A estrutura do livro segue um padrão de encontros com espécies regredindo no tempo, mostrando ao longo do caminho os processos que os fizeram evoluir e se diferenciar. Dawkins é um patrimônio mundial.
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Arthur 21/01/2019

Um tratado sobre a história da vida
Há muito tempo tinha vontade de ler algo do Dawkins, que eu só conhecia até então por meio de palestras e indicações. E pelo pouco que conhecia, já tinha uma admiração por ele. Admiração que só cresceu com a leitura desse livro. Trata-se de uma belíssima crônica sobre o surgimento da vida, em direção retrospectiva, do presente em direção ao passado, através da qual podemos conhecer todos os nossos ancestrais e entender, de forma clara, como se dá o processo da evolução. Em determinados momentos, a leitura se torna um pouco densa, pesada, mas vale a pena insistir, porque você finaliza o livro com a sensação de toneladas de conhecimento adquiridas. Incrível!
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Rodsouza 06/11/2009

Evolução
O biólogo Richard Dawkins sempre foi mais conhecido por sua militância anti-religiosa, que considera como sendo um grande mal do mundo e um entrave para nossa própria evolução rumo a um progresso social. Segundo o mesmo, e aí incluo também minha opinião, estamos atrasados séculos por causa das incontáveis vezes em que a ciência foi solapada de seu ofício de explicar o mundo empiricamente por causa do domínio que sobretudo o catolicismo teve sobre o ocidente durante os séculos da era medieval.

Nesse livro ele abandona (mas não completamente) a verve religiosa e volta a escrever sobre ciência, no caso esmiúça o evolucionismo e faz um compêndio sobre tudo o que se sabe até a data de impressão do livro. Dawkins apresenta as principais teorias acerca da evolução das espécies através da alegoria literária de um peregrino, que parte do presente e vai em direção ao passado, juntando a si as espécies que compôe nossa ancestralidade. É divulgação científica como há muito não se via, aberta, fácil de ler, de compreender e de elucidar sobre nosso humilde lugar dentro da história do planeta.
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Leonardo.Fernandes 18/07/2021

A melhor história de todas; evolução
Disparado o melhor livro dele.
Teve uma sacada muito boa de contar a história da evolução de trás pra frente, partindo da espécie humana, passando por nossos ancestrais e parentes (a princípio “próximos” e depois cada vez mais distantes) até chegar na primeira forma de vida.

Muita informação, curiosidades e revelações surpreendentes. A leitura é melhor ainda porque ele deixa de lado aquele cacoete dele de missionário ateísta, focando só na biologia.

Um livro que deve ser relido de tempos em tempos
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JPHoppe 06/07/2013

Se eu tivesse que apontar algum livro, dentre os milhares existentes, como a melhor e mais abrangente obra de divulgação científica da ciência e evolução, eu teria que apontar este "A Grande História da Evolução".

Nos moldes de Chaucer, Dawkins parte em uma peregrinação no tempo, descendo a Árvore da Vida e encontrando, em cada ponto, os ancestrais comuns mais recentes de cada ramo. E cada grupo conta sua história. São 40 pontos de encontro, desde os nossos ancestrais até a base derradeira da vida (com hereditariedade).

Cada grupo tem sua história pra contar. E a soma de todas essas histórias abrange praticamente todos os campos comuns da Teoria da Evolução.

Escrito no estilo característico de Dawkins, pontuado com diversas histórias pessoais e notas de humor bem colocadas, é um livro excelente, acessível para qualquer um.
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Raphaw 29/11/2020

A melhor peregrinação que você pode encontrar
Este livro é uma longa e excitante viajem para o passado, onde encontraremos diversos companheiros, em busca junto conosco de nossos ancestrais.

Francamente eu acredito que não exista um único tema no qual não se aprende ao menos um pouco sobre durante a leitura, não é atoa que muito o chamam de enciclopédia da vida ahshash. Gostei muito de como aprendemos conceitos e processos a partir do aprofundamento e complexidade que vai crescendo aos pouquinhos, claro como um compêndio de certos assuntos e por se tratar de um livro de 2004 alguns pontos já não são mais os mesmo, mas nada que estrague a compreensão.

Por muitas vezes o livro é bem engraçado, gosto do tipo de humor que o autor usa auhehs. Sobre os encontros e contos, onde encontramos nossos amigos primos peregrinos, os tamanhos deles pode variar, alguns deles mal chegam a ter 2 páginas completas e outros passam de 100. É um livro que se você parar por um tempinho de ler entre um encontro e outro consegue retomar o ritmo normalmente, acredito que é uma ótima qualidade do mesmo.

Acredito que posso dizer que me sinto uma pessoa diferente, após toda a caminhada da leitura- não resisti ao trocadilho- é uma obra fantástica, o que mais me comoveu foi me empolgar cada vez mais para conhecer sobre a vida e seu processo, sempre fui encantada com tudo isso, mas com esse livro pude sentir também a animação com que o autor também sente ao expor isso.

Sério, sinceramente não existe nada mais incrível que a realidade, tão misteriosas e maravilhosa, fico grata de poder aprender mais sobre ela a cada dia. Indico 100%, não deixem a oportunidade de ler este livro passar!
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Tássio 27/06/2014

Viva la evolución!
Uma obra excelente, do começo ao fim.

Dawkins conta a história da evolução do homem, de trás para frente, isto é, partindo do homo sapiens sapiens, em direção aos seus ancestrais, colocando como ponto de referência os ancestrais comuns que temos com outros animais ainda vivos, como o chipanzé, bonobo, gorila, e por ai vai. São quase 40 pontos de encontro, até chegarmos às mais primitivas bactérias.

A obra é bastante acessível. O que de mais complexo, em termos da ciência biológica, é abordado, sempre o é feito com uma boa explicação, não nos deixando perdido na compreensão dos métodos e resultados.

Os pontos controversos são sempre abordados pelos diferentes prismas (teorias) que buscam compreendê-las, com Dawkins tomando partido, em algumas delas.

Resumindo: uma aula de biologia e de evolução. Recomendo a todos os leitores, pois é uma história do homem, enquanto ser vivo, neste planeta que chamamos de terra.
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Jhennifer Leão 21/10/2020

Ótimo livro!
Demonstra ao leitor quais são as ligações entre todas as formas de vida existentes. Além disso, introduz diversos temas a respeito da biologia na voz de diferentes seres vivos, que possuem seus próprios contos.
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Bruno Montanhez 03/09/2010

Excelente - Agrada de leigos a especialístas
O livro mais amplo de Dawkins faz jus a sua dimensão.
Lembro que quando comprei pensei que duraria meses, lendo devagar, já que ele foi feito em linguagem de contos, cada qual explicando determinado assunto. Mas não foi bem assim...
O ritmo de thriller te impele para o próximo conto, depois ao outro, num decrescente evolucionário fascinante. Emfim, quando notar sua leitura já está no meio do livro (um catatau de mais de 800 páginas. O livro ainda conta com paginas fotográficas coloridas, as quais se recorre com ilustração na maioria dos contos:
Mais um motivo para comprar, ler e guardar com apreço!
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Gilda 07/01/2014

Bom panorama da vida na Terra, mas narrativa pesada

Não sei se eu é que não estou acostumada com a narrativa de Dawkins, porém, apresar de ter apreciado o conteúdo informativo do livro, considerei a leitura bastante pesada e truncada.
Percebe-se, também, que, em muitos momentos, Dawkins se empenha mais em criticar outras versões do momento evolutivo que está sendo descrito do que em abordar o tema em si. Contudo, os momentos de sátira e ironia não faltam e contribuem para que o leitor deixe escapar uma risada reflexiva de vez em quando.

Enquanto bióloga, acredito que alguns conceitos não são explicados ao público leigo ou são explicados de forma pouco clara para quem tem pouco conhecimento sobre o assunto.
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Kaique.Nunes 25/03/2019

A Grande História da Evolução de Dawkins pode ser melhor entendido com seu título original “O Conto do Ancestral”, pois se trata de uma peregrinação ao longo da árvore genealógica da vida.

A história move-se incomumente do presente ao passado à medida que o livro avança, com o autor parando nas principais encruzilhadas evolucionárias para descrever novos tipos de criaturas à medida que emergem e variados nichos ambientais. Assim começamos esta história inversa com os humanos, voltamos aos nossos ancestrais parecidos com os chimpanzés, depois aos primeiros macacos, depois aos primeiros mamíferos e assim por diante no passado distante até a época em que a vida emergiu dos elementos primordiais. “Volte e não importa onde você comece, você acaba celebrando a unidade da vida”, explica Dawkins.

O trabalho de Dawkins é bem-vindo, não só porque ele torna a ciência acessível, mas porque ele garante que é tão divertido e provocativo.


site: https://www.instagram.com/kaiquekhan/
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