The colors of space

The colors of space Marion Zimmer Bradley




Resenhas - The colors of space


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Lili Machado 15/02/2013

Os leitores podem achar o texto pouco sofisticado, comparado com os trabalhos posteriores da escritora
Bart Steele era apenas um garoto, quando esteve no espaçoporto Lhari, pela primeira vez, para ver o planeta Terra – a lendária terra natal da humanidade, antes da Era Espacial – o planeta dos ancestrais de Bart.
Tecnicamente, esta é uma ficção científica infanto-juvenil, com um protagonista que acabou de se formar na Academia Espacial, que está retornando a Vega, onde seu pai administra uma frota de naves interplanetárias.
Viagens interestelares são privilégio dos Lhari – os humanos só podem ser passageiros adormecidos num sono induzido em seus berços gelados – por conta da falta de capacidade do corpo humano, de aguentar o estresse do salto no hiperespaço.
Pelo menos é isso que os Lhari dizem...
O pai de Bart acreditava que isso era uma mentira, mas agora ele está morto. Bart descobre a morte do pai e de outros, enquanto tentava descobrir o tal segredo.
Os Lhari formaram um relacionamento com os Mentorianos – humanos geneticamente superiores, que podem aguentar a iluminação feérica comum aos Lhari, que não podem distinguir cores – somente níveis de luz.
Bart, que é meio Mentoriano por parte de mãe, também pode aguentar essas luzes, além de distinguir cores – até mesmo uma 8ª cor, que dá o título ao livro.
Os Mentorianos prestam serviços aos Lhari, interpretando cores, traduzindo a língua humana e os colocando como num pedestal, longe do resto da humanidade, que os olham com suspeita.
A trama do livro gira em torno de Bart encontrar um segredo das viagens hiperespaciais dos Lhari, através de modificações físicas em sua aparência, para disfarçá-lo como um membro da tripulação de uma nave Lhari.
Se ele sobreviver ao primeiro pulo no hiperespaço, saberá que os Lhari estão mentindo o tempo todo.
Quando ele aprende as ramificações totais do segredo das viagens hiperespaciais, suas crenças fundamentais entram em conflito. E, durante uma viagem, ele descobre que muitos dos Mentorianos e dos Lhari, são boas pessoas – dando o sentido moral de que “diferente não é, necessariamente, ruim.”
Este foi o terceiro livro publicado por Marion Zimmer Bradley, em 1963, a aclamada autora da saga Brumas de Avalon e da série Darkover – os leitores podem, portanto, achar o texto pouco sofisticado, comparado com seus outros trabalhos posteriores, mostrando, claramente, que a escritora ainda não havia encontrado sua voz poderosa. É, no entanto, muito bom para se descobrir a evolução de suas estórias de fantasia.
O livro foi escrito numa época em que ficção científica era destinada, em sua grande maioria, para adolescentes do gênero masculino. Ele possui a esperança da série original de Jornada nas Estrelas (Star Trek), de que um dia, vamos aprender a formar uma comunidade estelar, em paz.
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