Resenhas - Os Guadis

José 27/03/2014

''Nenhuma mudança realmente ocorre sem que as bases do passado entrem em colapso.''

Os Guadis (guadi, que significa caçador vermelho) são uma raça que existiu antes dos índios sul americanos, eles eram mais fortes, altos, rápidos e inteligentes que os índios atuais.

O livro conta a história de 4 jovens guadis que cresceram juntos em sua aldeia, são eles Keni, Menai, Toteni e Agor. Após se formarem na escola da tribo cada um deles é encaminhado à uma função específica, Keni se torna aprendiz de caçador, Toteni aprendiz de Sacerdote, Agor se prepara para substituir seu pai no comando da tribo e Menai continua aprendendo outras habilidades com sua mãe.

A vila é comendada pelo pai de Agor, mas as leis muitas vezes são regidas pelos sacerdotes, se usando da religião, uma destas leis é a proibição do uso de armas, somente os caçadores poderiam usá-las.

Um dia, quando Keni estava em uma caçada ele avistou alguns sacerdotes conversando com um guadi desconhecido, eles estavam planejando invadir a tribo. Keni sai correndo em busca de ajuda, mas ninguém lhe dá ouvidos e o pior acontece, a tribo é atacada. Tudo se torna um caos e Keni é obrigado a fugir da tribo com seus amigos Menai e Toteni.

Coisas acontecem e anos se passam, agora os três não são mais crianças e vão lutar pela libertação de seu povo e acima de tudo, por sua amizade.

''Aquela noite foi um exemplo de como um Guadi pode usar a máscara da religiosidade para cometer os atos mais malignos que existem.''

O livro foi muito bom de ler, demorei menos de um dia. É uma leitura realmente leve e nenhum pouco cansativa, pois o autor não se focou em detalhar todo no livro, ele detalhou somente o necessário, o que faz o livro se tornar mais direto e, assim, ser lido de uma tacada só.

Como todo mundo sabe, eu adoro ler livros sobre culturas diferentes, assim eu me envolvo mais na história e isso atiça a minha curiosidade. Logo no começo do livro temos uma pequena introdução a cultura dos guadis, sua história, religião, sociedade e etc. Pode notar muitas semelhanças com os índios sul americanos, fazendo assim uma ligação entre os dois povos.

Eu adorei o enredo e personagens, lendo o livro eu pode acompanhar o crescimento dos protagonistas, tanto físico como psicológico.

A diagramação é linda, capa mais que bonita, folhas amareladas e mais grossas que as habituais e não se pode esquecer das lindas ilustrações feitas pelo Jota Novais, elas estão presentes em todo o livro.

O livro é o primeiro de uma trilogia se não me engano, e o segundo deve sair este ano, com o título de Os Guadis: A Morte dos Sonhos.

Minha nota para todo o enredo é um 4,4 >>> 4.

site: http://ospapa-livros.blogspot.com.br/2014/03/20-resenha-os-guadis-no-reino-da.html

Fernanda 13/11/2013

Resenha: Os Guadis
Resenha: “Os Guadis” de Rodrigo Barbom é um livro de ficção com uma história mítica valiosa e repleta de detalhes empolgantes e que ao mesmo tempo intrigam o leitor completamente. Diante de tamanha fantasia, a narração se destaca por apresentar linhas de raciocínios concretas e obstinadas, a ponto de confrontar a realidade e decidir o que é essencial em nossas próprias vidas. O destaque está nas ilustrações feitas por Jota Novais, que retratam bem o enredo de maneira perspicaz e objetiva.

Seria uma civilização esquecida? Os Guadis (original de guadi, que significa caçador vermelho) antecederam os primeiros índios que habitaram a América antes de ser descoberta. De acordo com a descrição, eram seres astutos e fortes. Sem falar que possuíam maiores habilidades que um ser humano atual. Também parecem ter sido bem evoluídos e instruídos em suas próprias culturas, valorizando a tribo que habitavam e a arte em geral.

CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2013/11/resenha-os-guadis-rodrigobarbom.html

Drika 19/09/2013

Incrivel
Os Guadis conta a História de uma raça antiga bem antes mesmo dos índios, mas foca em quatro amigos de infância Keni, Agor, Toteni e a linda Menai.

Eles tem como divindade Guadau e são proibidos de portar armas, pois os sacerdotes dizem que o Deus deles não se agrada com a violência e somente os caçadores podem usar armas na hora da caça e guarda -las quando voltam.

Mas há uma invasão na aldeia e Agor acaba morrendo por ser o filho do chefe da tribo.

Keni mesmo abalado acaba fugindo, apesar de querer morrer também, pois tinha perdido a mãe e o melhor amigo que considerava um irmão e ainda não tinha conseguido achar os outros amigos.

Ele vagou pela floresta por bastante tempo, até que quase sem força é encontrado por Menai que carregava Toteni ferido.

Depois que Menai cuidou de Toteni eles se afastam, mais ainda da aldeia e começaram uma nova aventura.

Eu achei o livro incrível super recomendo, as ilustrações são ótimas e fiquei presa no meio da floresta.