Emanuela 20/04/2021Historia doce e encantadoraParece clichê quando falamos que não escolhemos um livro, ele nos escolheu. Mas foi isso que senti ao me deparar com ?As violetas de março?. Estava fazendo uma busca nas obras disponíveis no Kindle Unlimited quando encontrei o título. Após ler rapidamente a sinopse decidi pelo download e a leitura me prendeu desde as primeiras palavras. A conexão foi imediata pela escrita da autora e, também, acredito pelo momento que vivo de reencontro com a escrita.
Nossa protagonista é Emily, uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro, pois apesar de tê-lo escrito pensando na sua audiência, não havia nada verdadeiro nele, nada que lhe representasse. Em sua vida pessoal ela acaba de se divorciar, então decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge, uma ilha onde passava férias quando menina, para tentar se reorganizar.
Em sua busca para esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo e mais verdadeiro livro, ela encontra um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta. Ela descobre que a biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha, tem muito a ver com sua própria história.
Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades.
Mais do que uma história de amor, ?As violetas de março? é uma leitura doce e encantadora, que nos permite reflexionar a vida.
Só não foi cinco estrelas porque achei o final muito aberto. Se Emily encontrou suas respostas, eu ainda precisava de mais para achar as minhas...