O Fio

O Fio Victoria Hislop




Resenhas - O Fio


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Mafi 04/03/2013

no blog - http://algodaodoceparaocerebro.blogspot.pt/2012/12/opiniao-historica-arca-de-victoria.html
Edição portuguesa*

Em "A Arca" voltamos a viajar até à Grécia, pois é neste país que também se passa a acção de "A Ilha". Depois de no "O Regresso" a autora ter contado a história da Guerra Civil de Espanha, decidiu agora voltar ao país grego. A autora segue a mesma estrutura a que já nos habituou. O livro começa no presente e regressamos ao passado para contextualizarmos o que acontece no início do livro.


Depois de dois anos sem ler nada da autora, eis que me chegou às mãos o 3º livro de Victoria Hislop. Já tinha lido os outros dois livros dela: "A Ilha" e "O Regresso" e gostei bastante de ambos. São histórias bem construídas, com boas personagens e enredos que atraem logo o leitor. Portanto não é de admirar que estava com muita vontade de ler este novo livro.

A história centra-se na pequena cidade de Tessalonica e aqui acompanhamos várias vidas, nomeadamente de Katerina e Dimitri, duas das personagens que mais gostei e que são os protagonistas desta história.

A sinopse é bem esclarecedora. Como disse o livro começa em 2007 e recuamos ao ano de 1917 onde há um grande incêndio que destrói praticamente a cidade de Tessalonica. Katerina com 5 anos vê-se separada pela mãe e criada por uma estranha. Brinca com Dimitri na rua e a relação deles vai evoluindo. Acompanhamos o dom de Katerina para a costura, algo que irá fazer muito feliz e conceituada neste ramo. Dimitri, inteligente segue a medicina. Mas em 1943 a chegada dos generais alemães irá abanar a população, estes polícias chegam com novas medidas, erradicar os 5 mil judeus que ali vivem. Algumas personagens que vamos acompanhando ao longo do livro sofrem com esta medida, a fábrica onde Katerina trabalha é fechada para depois ser novamente aberta com um novo dono. Todos estes acontecimentos irão separar o casal, apesar de no fim acabar tudo bem.

O livro é muito bom, um bocadinho pesado, para quem não está habituado a leituras destas, mas como já li livros piores nada me chocou. A autora aborda a ocupação alemã, as lutas, os comunistas, temas de grande polémica.
Gostei muito de ler algo sobre o mundo têxtil, acho que foi uma ocupação bem inserida no livro. No fim ficamos a saber como o passado influenciou o futuro e que irá haver sempre histórias que são impossíveis de esquecer.
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Queren Hapuque 19/07/2023

MAGNIFICENT
O fio
Eu acredito que até hoje, com certeza esse é meu livro favorito.
A forma como a autora Victoria Hislop descreve a vida não só do casal em questão, mas como ela faz você se importar com os outros personagens. Atravessar fatos históricos , contando como eles afetaram uma cidade e a sua população ,foi sensacional.
Uma história que te envolve e emociona. Quando percebe leu mais de 60 anos de uma família.
Foi uma experiência única ler esse livro, e mais única ainda chegar ao seu final e perceber que o verdadeiro protagonista é a cidade de Tessalônica.
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Elder F, 16/05/2013

Exército Turco, Nazismo, Grécia, Ditadura e Século XX
Um eventual incêndio engole a cidade de Tessalônica na Grécia de 1917. No momento em que o fogo devasta a cidade multicultural onde diferentes religiões convivem, nasce, na casa da aristocrática família Komminos, Dimitri, filho do bem sucedido mercador de tecidos Konstantinos Komminos. Cinco anos mais tarde, na Ásia Menor, o exército turco destrói a casa da pequena Katerina Saraflogou, levando milhares a atravessarem o Mar Egeu em direção à Grécia. No momento da evasão, porém, Katerina separa-se da mãe, que embarca sem a filha destino à Atenas, enquanto a menina embarca rumo à Tessalônica, onde sua vida se entrelaçará com a de Dimitri Komminos.

É difícil terminar a leitura do parágrafo anterior e não imaginar uma história trágica onde os personagens principais são vítimas do próprio destino e batalham veementes contra as intempéries da vida para que possam um dia consumar o amor. Acontece, porém, que o livro vai além do que a descrição do parágrafo anterior poderia relatar. O Fio, da escritora britânica Victoria Hislop, caminha na história da Grécia do século XX com uma narrativa dramática que, ao mesmo tempo em que conta a saga de duas famílias diferentes, expõe os fatos históricos com uma perícia determinada.

Victoria Hislop já adquiriu fama entre os críticos por escrever novelas que contam sagas de famílias ao longo de várias gerações, mas sempre com sua tragédia ou romance encaixados em algum contexto histórico. No seu primeiro romance, A Ilha, o pano de fundo foi a Segunda Guerra Mundial e uma colônia de leprosos em uma ilha grega. No segundo romance, O retorno, o segundo plano foram os horrores da guerra civil espanhola. Em O Fio, a autora volta para a Grécia, especificamente para sua segunda maior cidade, Tessalônica.

A história começa nos dias de hoje e a narrativa leva o leitor de volta no tempo para 1917, onde o drama se desenrola através dos anos. Os personagens centrais são Dimitri, filho de um cruel comerciante de tecidos, e Katerina, uma refugiada com talento ímpar na arte da costura que se perdeu da mãe no caos da guerra e acabou parando na Tessalônica com uma estranha e suas filhas gêmeas. Os acontecimentos históricos que sustentam a narrativa, diferente dos outros livros, não são alguns poucos, mas sim outros muitos.

O início é um pouco morno, extenuante em alguns momentos, e cobre o final da Primeira Guerra Mundial. O clima não poderia ser outro além de resignação, sentimento de perda e de enfado constante por aquele mundo destruído lutando para se reerguer. Nas cidades, aos poucos o comércio retorna as suas atividades e as empresas retomam os seu trabalhos. Os sindicatos surgem e o aparecimento das greves é imediato. Uma forma de comunismo vai se desenvolvendo na Grécia. O livro passa ainda pela Segunda Guerra Mundial e as atrocidades nazistas, caminhando logo após pela ditadura que levou à Guerra Civil na Grécia entre 1946 a 1949, envolvendo as forças armadas do governo monárquico grego e o Partido Comunista da Grécia.

Os personagens foram todos habilmente desenvolvidos para que se encaixassem em cada momento histórico por onde passou a narrativa da autora. Dimitri é um jovem idealista, constantemente envolvido em questões políticas e sociais. Por outro lado, seu pai, Konstantinos, é um sujeito indiferente a família e preocupadíssimo com as vendas e lucros de sua firma. Olga, mãe de Dimitri, é uma figura serena que, no entanto, vive escrava de seu próprio destino e das decisões que tomou durante a vida. Do outro canto da Tessalônica, na simples rua Irini, tem Katerina, uma jovem humilde, com um talento inigualável para a costura, que mora ao lado de seus bem queridos vizinhos judeus, entre eles Elias Moreno.

De fato uma aula de história sobre a Grécia do século XX, o livro sai do clima abatido e tímido das primeiras cem páginas e entra em uma narrativa acelerada e empolgante sobre as guerras e conflitos que marcaram a história da Grécia. No início, já imaginava pelo breve resumo da contra-capa que o livro seria, no mínimo, interessante, mas fiquei temeroso que em algum momento ele caísse nos piegas românticos ou que a autora se perdesse na densidade de tantas informações. No final, o que eu esperava que fosse uma leitura amena (acabei pensando que seria por causa dos primeiros capítulos), terminou como uma obra que agora julgo indispensável para amantes de ficção histórica.

Mais sobre: http://oepitafio.blogspot.com.br/2013/05/resenha-o-fio-victoria-hislop.html
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Larissa.Manucci 29/12/2021

O livro é escrito por Victoria Hislop, uma escritora e jornalista inglesa e tem mais dois livros famosos, A Ilha e O Retorno.
A história (que é uma ficção, mas poderia muito bem ser real) se passa através dos avós contando sobre o passado para o neto.
Tudo começa em Tessalônica (segunda maior cidade da Grécia) no ano de 1917, o ano de nascimento de Dimitri, que foi também o ano que aconteceu um grande incêndio que tomou conta da cidade e fez a vida dos personagens dar uma volta, é ai que conhecemos a rua Irini, todas as pessoas simpáticas e hospitaleiras e também a pluralidade social e cultural.
Paralelo a isso acontece também um grande marco da história da Grécia e Turquia que foi a separação dessas populações (gregos voltando para a Grécia e os muçulmanos indo para a Turquia) e é nesse meio tempo que a personagem Keterina também entra em cena, depois de um grande mal entendido, a menininha acaba indo parar na rua Irini.
O livro então aborda todas as relações entre as pessoas e como elas se conectam entre si, tudo remetendo ao grande dom de Katerina com a costura.
Além disso, o contexto histórico é muito importante, passamos pela primeira e segunda guerra, por todo o sofrimento judeu e, posteriormente, pela guerra civil na Grécia, a luta entre esquerda e direita e também os periodos de ditadura.
A história é muito bem construida com a maestria de uma costureira de talento que sabe unir muito bem os pontos. Os personagens tem características muito marcantes e é possível se sentir no lugar deles, além de toda a imersão cultural (um parte muito interessante pra mim foi a conexão com a música, os personagens citam a Rebetika, a música popular do país, e foi muito interessante poder escutar um pouco do ritmo e realmente me sentir dentro da história e da cultura).
Eu recomendo muito a leitura pra quem gosta de conhecer novas culturas, ter uma experiência diferente e entender também o impacto histórico e político em um país que não é tão comum pra nós (pelo menos não depois dos filósofos e toda a história antiga)!
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Thaís 10/12/2021

Livro incrível. Romance que se desenrola tendo a história política da Grécia como pano de fundo. Foi muito enriquecedor aprender sobre esse período. Não sabia q a Alemanha havia invadido a Grécia durante a segunda guerra e nem q eles sofreram com a barbarie do antissemitismo. Achei legal conseguir traçar um paralelo com o q vivemos hoje no Brasil, com o crescimento do ultranacionalismo, usando como pauta principal o fantasma do comunismo.
Quanto ao romance, a construção das personagens femininas foi incrível. Mulheres fortes, resilientes, q apesar de precisarem se adequar às normas patriarcais inerentes ao período, resistiram com muita bravura.
Gostaria q o final da Olga tivesse sido diferente.
E achei legal o final do Mitsos, q fechou o ciclo da família. O Dimitri lutou pela Grécia e sonhava em voltar para sua cidade. Seus filhos foram obrigados a estudar fora e se afastar da Grécia por causa do golpe militar e não retornaram. E o Mitsos retorna à Grécia, para colher os frutos dos muitos anos de luta dos avós e viver o país na sua melhor e mais plena forma.
Gostei muito.
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 05/08/2013

História de perdas, de amor e desamor
O Fio é um daqueles livros que trazem muitas histórias em uma só, todas elas meticulosamente entrelaçadas e, ao mesmo tempo, fundindo-se com seu pano de fundo. Aliás, bem mais que mero pano de fundo, a Grécia – mais especificamente, a cidade de Tessalônica – é o verdadeiro “fio” que conduz os personagens em suas trajetórias.

Numa Grécia de calamidades políticas, em que o calor do verão é tão opressivo quanto à ditadura, e o antissemitismo, uma sombra a marcar gerações, o leitor acompanha os horrores de eventos que devastaram o país ao longo do século XX.
As desilusões, as esperanças e a força de sentimentos mil levam o leitor a criar laços de afeto e mesmo se apropriar de Dimitri, Katerina, Olga, Pavlina, Eugenia, e da família Moreno. E a torcer pela reconciliação e pelo reencontro, e, sobretudo, por uma história de amor capaz de atravessar distâncias e de sobreviver à implacável ação do tempo.

O Fio é uma história de amor e desamor, de perdas e de resiliência; é a história de um povo – composto por tantos outros povos –, da paixão por um ofício e de um dom. É também a história de mulheres cuja sobrevivência depende, muitas vezes, de sua submissão e de seu silêncio, um silêncio sempre carregado de dor.


LEIA PORQUE... Mesmo que os personagens e muitos dos lugares citados não passem de ficção, todos os eventos históricos narrados são verdadeiros.

DA EXPERIÊNCIA... O drama não é pouco; apesar das mazelas vividas pela população e dos tantos infortúnios que pairam sobre cada um dos personagens, a narrativa mantém um ritmo envolvente em toda sua extensão.

FEZ PENSAR EM... Contrastes. E em quando conheci a incrível Atlantis Books, na Grécia.

site: Leia mais em: http://LIVROLAB.blogspot.com
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Gabriel 02/11/2020

Historicamente falando, o livro é maravilhoso! Não sabia nada sobre a Grécia no século XX e nessas 300 páginas, temos a narração resumida de praticamente tudo que aconteceu em tal século

Como romance, achei o desenrolar apressado . De qualquer forma, recomendo!
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Tacyana 22/01/2015

Uma história maravilhosamente rica e envolvente... Excelente leitura!
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Su 12/11/2018

Após ler O retorno os demais livros da Victoria entraram para a minha lista de futuras leituras, dentre eles O fio. A escrita da Victoria é bastante fluída e a estrutura dos seus livros é, basicamente, a mesma, pelo menos dos dois que li até agora, mesclando presente e passado.
No prólogo, vemos o inicio da manhã em Tessalônica, Grécia, onde as atividades dos idosos se mesclam com a dos mais jovens. Um jovem voltando para casa e um casal de idosos indo tomar o café da manhã têm em comum o parentesco. O casal de idosos são Dimitri e Katerina Komninos, já o jovem, se trata do neto deles, Mitsos. Ao avista-lo, Katerina não consegue se conter e o convida a se juntar a eles.
Mitsos está em Tessalônica para cursar o metrado na Universidade local. Porém, como os funcionários públicos estão em greve, ele não tem nada mais a fazer do que explorar a cidade. Quando encontra seus avós, no café Assos, Mitsos estava voltando de algum bar, no qual passou a noite. Ele foi criado em Londres, no entanto, visitava com frequência seus avós paternos na Grécia. Apesar disso, não entendia porquê eles, já com noventa anos, não aceitavam ir morar com seus pais em Londres, ou com sua tia em Boston.
Os idosos começam a lhe contar que foi necessário, na época, enviar os filhos para estudarem fora. Mas, eles acreditavam que, posteriormente, eles voltariam. A única coisa que Mitsos sabe é que o motivo pelo qual os seus avós enviaram seus filhos para longe tem algo a ver com a guerra civil grega. É justamente, essa história que Dimitri e Katerina irão lhe contar.
É incrível ver a capacidade que a Victoria têm para mesclar presente e passado. No caso desse livro, ela, praticamente, nos conta a vida inteira do casal principal, Dimitri e Katerina, antes e durante o período da Guerra Civil na Grécia. Muito mais do que um romance, esse livro tem um pano de fundo histórico muito bem construído, além de todos os personagens e acontecimentos serem relevantes para a história. Só posso dizer que a autora me surpreendeu positivamente, mais uma vez.

“— Nem que nos dessem tantos diamantes quanto as gotas que há neste oceano, nada nos
faria partir! — disse ela, chegando mais perto do neto e pegando a mão dele. — Ficaremos em Tessalônica até morrermos.
A força das palavras pegou o rapaz totalmente desprevenido. Por um momento, os olhos
dela se inflamaram e depois ficaram marejados, mas não da forma como os olhos dos velhos às vezes parecem lacrimejar sem motivo aparente. Eram lágrimas de paixão que lhe escorriam pelas faces.”
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Carol 23/10/2013

O Fio - Surpreendente
O Fio não é um desses livros que a estória te prende de imediato. Precisei de algumas semanas para lê-lo, embora sua linguagem seja bastante simples e o enredo atraente. É uma estória que vai te absorvendo aos poucos e quando você percebe, está completamente imerso.

A estória do livro é sobre laços indivisíveis, principalmente. Um incêndio de proporções gigantescas arrasa a cidade de Tessalônica, por volta de 1917, naquela época a Grécia convivia muito bem com toda a diversidade das cidades. Lá viviam judeus, muçulmanos e cristãos em evidente harmonia. Após o incêndio e a Primeira Guerra Mundial, a paz que reinava sobre a cidade e em toda a Grécia virou caos. Milhares de pessoas perderam suas casas, tantas outras foram deportadas.

Nesse meio tempo, nasce Dimitri Komminos, filho de uma abastada família e Katerina Saraflogou chegou à Tessalônica depois que o exército turco destruiu sua casa na Ásia Menor, perdida da mãe, Katerina acaba sendo adotada por Eugenia e vão morar na Rua Irini, onde sua vida se entrelaçará com a de Dimitri Komminos.

É difícil não imaginar um enredo trágico e piegas, onde os personagens são vítimas do destino e lutam bravamente contra as intempéries da vida e assim, possam enfim render-se ao amor que nutriram. O Fio, da escritora Victoria Hislop, é ambientado na Grécia do século XX, que conta a saga de duas famílias completamente diferentes, mas com algo em comum. Ela expõe sua história e vai entrelaçando os fatos históricos com muita fidelidade, abrilhantando ainda mais o livro.

O início é um pouco morno, extenuante em alguns momentos, e cobre o final da Primeira Guerra Mundial. O clima não poderia ser outro além de resignação, sentimento de perda e de enfado constante por aquele mundo destruído lutando para se reerguer. Nas cidades, aos poucos o comércio retorna as suas atividades e as empresas retomam os seus trabalhos. Os sindicatos surgem e o aparecimento das greves é imediato. Uma forma de comunismo vai se desenvolvendo na Grécia. O livro passa ainda pela Segunda Guerra Mundial e as atrocidades nazistas, caminhando logo após pela ditadura que levou à Guerra Civil na Grécia entre 1946 a 1949, envolvendo as forças armadas do governo monárquico grego e o Partido Comunista da Grécia.

O que fica muito evidente no livro é o papel da mulher perante a sociedade. Naquela época elas serviam de mero adorno, uma muleta social para o homem. O homem solteiro não era visto como um homem de confiança, não inspirava responsabilidade, porém o machismo era algo substancial, onde suas esposas não tinham direito nem da escolha das próprias roupas. Elas ficavam em casa bordando ou apenas cuidando de afazeres domésticos. A relação de Dimitri e Katerina mostra um novo olhar sobre a sociedade que nascia depois de todos os infortúnios que se abateram pela Grécia.

É um livro para ler sem pudores, sem amarras políticas (e eu fiquei um pouco incomodada com a visão da escritora sobre o comunismo). O Fio é um livro que fala de destinos, caminhos cruzados. Um livro de amor em tempos de guerra, do qual recomendo.

site: http://abstratoreal.wordpress.com/2013/10/23/o-fio-victoria-hislop/
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Adrielle 01/12/2015

Indico
Livro super interessante que conta um romance durante a guerra da Grecia, os fatos ocorrem em Tessalonica e prende vc entre o real sobre a guerra e o imaginario sobre o romance de Katerina e Dimitri.
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Lia 04/11/2013

Meus antepassados
Conheci um pouco da história do país de meu pai, a Grécia. Reconheci algumas posturas típicas do povo grego. Reconheci atitudes de meu pai em personagens. Gostei muito do enredo e da condução da história. Imagino que meu avô tenha vivido algo parecido, pois ele é exatamente desta época.
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Mariana 30/06/2015

Um livro ótimo que achei por acaso nas compras no supermercado por um precinho ótimo!
Aprendi muito da história da Grécia junto com esse romance.
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Livretando 14/02/2014

Resenha: O Fio
Victoria Hislop nos presenteia com uma emocionante história, narrada em terceira pessoa. A história de passa na Grécia e percorre um período de cerca de 90 anos. A Editora Intrínseca foi muito feliz com a edição brasileira, pois é bastante caprichada. A capa é com a mesma imagem do original, o livro possui orelhas, foi impresso em papel polén soft, a cor é amarelada e a fonte e a diagramação favorece uma leitura fluida e prazerosa.

O livro não é linear, começa em 2007 quando somos apresentados aos protagonistas da historia, Katerina e Dimitri Komninos, já com idade avançada convidando o neto, que também se chama Dimitri, a tomar um caldo para se livrar de uma ressaca ao mesmo tempo em que eles contam como foi a história deles e porque amam tanto Tessalônica.

Como podemos perceber, o início do livro pode ser considerado um spoiller, pois por mais eventos trágicos que aconteçam você sempre vai saber que eles sobreviverão e ficaram juntos até o final de suas vidas. Para pessoas que gostam do suspense e da descoberta dos acontecimentos de forma paulatina, pode-se dizer que esse início do livro não foi muito feliz, pois tira o elemento surpresa. Fora isso o livro é simplesmente MARAVILHOSO!!!

A narrativa é rápida e a autora não se detém desnecessariamente nos acontecimentos, afinal são 90 anos de história que se mistura entre a vida dos personagens e as narrativas da própria história da Grécia neste período.

Cronologicamente falando, o livro inicia em 1917 com o nascimento de Dimitri e um terrível incêndio que destruiu a cidade de Tessalônica. Neste primeiro capítulo conhecemos Konstantinos Komninos, pai de Dimitri, bem sucedido empresário da área de tecidos que tem uma relação mais intensa com o trabalho do que com a própria família. Os primeiros anos de vida de Dimitri foram praticamente longe do pai, pois, como o incêndio destruiu a mansão em que moravam, eles tiveram que ir morar na antiga casa da mãe de Dimitri, numa rua de casas simples e de pessoas simples. Entretanto, Konstatinos não se habitua ao novo lar.

Depois, a autora nos apresenta Katerina, com apenas 05 anos de idade fugindo junto com sua mãe e sua irmã durante a troca de populações provocada pela guerra entre a Grécia e a Turquia. No tumulto provocado durante o embarque Katerina se perde de sua mãe e vai parar em Tessalônica aos cuidados de Eugênia, que já tinha duas meninas um pouco mais velhas que Katerina.

Eugênia consegue receber uma casa do governo e passam a morar na Rua Irini, que é quase um personagem do livro, pois é onde muitas coisas acontecem. É nessa rua que Dimitri e Katerina se conhecem e se tornam amigos para toda vida. Eles começam a se afastar um pouco quando a casa dos Komninos fica pronta e Dimitri e sua mãe precisam se mudar. Devido serem de “mundos” diferentes, eles vão ficando cada vez mais distantes. Dimitri entra para faculdade de medicina e Katerina se emprega na alfaiataria dos Morenos.

A política é um tema recorrente no livro. E repercute na vida dos personagens, especialmente entre Dimitri e Konstatinos que tem posicionamentos políticos divergentes, sendo Dimitri de esquerda e Konstatinos de extrema direita. Devido seus ideais Dimitri entra para o exército para lutar em favor da Grécia durante a II Guerra Mundial, para que a Alemanha não se apodere do território grego.

O livro envereda por diversos conflitos tanto históricos quanto humanos e sociais. E embora sério, existem momentos, raros, de humor. Mas é preciso ler para sentir. O livro foi extremamente prazeroso de ler. Então, vamos encontrar “o fio” da meada? Vamos saborear uma leitura extraordinária e cativante?

site: http://livretando.blogspot.com.br/2014/01/o-fio-victoria-hislop.html
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