Sonhe Mais

Sonhe Mais Jai Pausch




Resenhas - Sonhe Mais


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Azzul*-* 29/07/2023

Chocante
Essa história é maravilhosa, bem pesada em alguns detalhes mas apaixonante, é incrível e ao mesmo tempo louco ver como essa mulher foi guerreira e botou muita coisa em jogo para estar ao lado de seu amado, claro que muitas partes eu senti como se ela se sentisse culpa devido algumas coisas que aconteceram nop passado, e a mesma sentiu como se devesse fazer o mesmo... É nessas leituras que eu gostaria de entrar na mente das pessoas e esclarecer algumas coisas..
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Deza Farias 22/04/2022

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????? ???? | Jai Pausch | p. 256 | 5/5 ?
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Pra que chorar pouco se podemos chorar um pouco mais, né! A algum tempo eu li o livro "A lição final" do falecido Randy Pausch. E este livro é outro que vai fazer os olhos arder!

Um livro forte e pesado. Talvez mais do que o do próprio livro do Randy. Um livro mais "austero" com pouca sarcástidade e humor.

O livro da viúva de Randy, vem pra nos contar como foi o processo de cuidar de uma pessoa em fase terminal e de como seguir em frente, afinal existia três crianças que dependeria dela pra tudo. E ela não tinha mais o marido ali do lado.

Durante a jornada a Jai se mostrou uma mulher muito forte. Tanto ela quanto o próprio Randy, tem umas cenas que são de cortar o coração; como quando Randy propõe que coloque um dos filhos para a adoção com medo de que a Jai ficasse sobrecarregada.

A leitura é bastante dolorosa, porque não tem como não sentir na pele. Mas é lindo ver que Jai conseguiu superar tantos obstáculos e do quanto ela foi forte e corajosa e de como elas soube aproveitar a ajuda que a ofereceram. Ela teve que fazer muitas escolhas, algumas até chegaram a fazer com que ela duvidasse da capacidade dela de ser mãe; mas ela superou.
A vida jogou muito baixo com Jai. Mas ela aprendeu a dar a volta por cima.

Exemplo de mulher, mãe e esposa. Que nos momentos mais difíceis estava sempre presente e que se tornou para o esposo num dos piores momentos da vida dele o seu alicerce. É um livro que mesmo sendo triste, trás um quentinho ao coração e um acalento a quem está passando por essa fase de luto e cuidados com enfermos.
#Sonhemais #randypausch #jaypausch #bookstan
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Anacc. 04/03/2022

É o único livro autoajuda que me prendeu realmente, eu amei ele de uma forma única, além de trazer informações sobre o câncer que eu nunca tinha visto. Até porque o livro não é sobre alguém que tem câncer é sobre alguém que teve que lidar com a perda.
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Dani 10/03/2016

Sonhe Mais, Jai Pausch
Jai possuía uma vida normal, com um marido que amava, três filhos, casa, amigos. Mas um dia tudo desmoronou quando a família descobriu que o marido, Randy Paush, possuía câncer de pâncreas.
Desde então, ele passou a lutar, enquanto escrevia o livro A Lição Final, com a ajuda e apoio de Jai, que cuidou dele até seus últimos dias.
O que não imaginamos, e que Jai nos mostra em Sonhe Mais, é o quanto os cuidadores, que são os "enfermeiros" dos entes queridos com câncer, sofrem tanto quanto eles. A autora conta detalhadamente como é enlouquecedor precisar se manter forte para atender às necessidades de alguém que está sofrendo, e ainda ficar forte para, neste caso, os filhos.
Admirei muito Jai pois ela passou por coisas realmente duras com Randy, e mostrou o quanto o amor por ele era forte para isso.
Sonhe Mais nos conquista mostrando a história de amor entre Jai e Randy, suas primeiras conquistas e filhos, até o momento em que a doença os abala, em seguida mostrando a luta pela sobrevivência, até o momento em que as esperanças foram perdidas e só restava procurar se confortar para o fim inevitável de Randy.
Esta gradação de fatos que Jai nos introduz faz com que criemos muita empatia por estas pessoas, nos levando a sofrer e nos agarrar à qualquer esperança junto à elas.
Além de mostrar o quanto os cuidadores precisam de apoio psicológico também, por tamanha responsabilidade, Jai apresenta muitas informações sobre o câncer de pâncreas, que recebe tão pouca atenção e é tão letal.
Admito que, antes de ler este livro, não sabia nada sobre este tipo de câncer e foi muito interessante saber de tantos fatos e dados.
E, por último, Sonhe Mais também aborda uma das provações mais difíceis: o depois. Depois da perda, mais uma vez sobra para os cuidadores e entes familiares, que precisam lidar com tudo e serem fortes.
Jai tenta ajudar estas pessoas a recomeçarem a vida, pouco a pouco, sonhando novos sonhos e viver novamente. A autora traz muitos conselhos e reflexões importantes, onde mostra que você precisa ter um tempo para você, para não enlouquecer, e que está tudo bem desabar de vez em quando, isso não te torna menos forte.
Sonhe Mais é uma biografia, e não foi cansativa em momento algum. É de fato muito triste, mas também traz ensinamentos belos que servem mesmo para as pessoas que não passam pela mesma exata coisa que Jai Pausch.

site: http://danielabyrinth.blogspot.com.br/2015/04/resenha-sonhe-mais-jai-pausch.html
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Dreeh Leal | @dreehleal 09/05/2014

Sonhe Mais, Jai Pausch
Uma história real sobre a luta contra uma das piores e mais temida doença da atualidade: o câncer. Jay Pausch conheceu seu futuro marito, Randy Pausch, por acaso, foi amor à primeira vista. Eles foram, por alguns anos, um casal feliz construindo sua família. Infelizmente em agosto de 2006 Randy teve um câncer de pâncreas diagnosticado. Como é comum nesse tipo de câncer, a doença já estava em um estágio avançado, mas isso não impediu que ele procurasse todos os tratamentos possíveis.

Dados os fatos, Jay precisou modificar sua rotina e prioridades para conseguir estar ao lado de seu marido neste momento tão delicado. Ele teve que aprender a lidar com os efeitos colaterais que essa doença causou na sua família e nela própria. Pensar em si mesmo, numa situação dessa, não é um ato de egoísmo, mesmo que possa parecer, é uma necessidade e ela teve que aprender a lidar com isso também, pelo bem dos seus filhos.

Jay fala de amor que eles sentiam um pelo outro, dos obstáculos que tentaram ultrapassar durante a luta contra o câncer, da importância do apoio da família e dos amigos durante essa fase e da superação que é conviver com a dor da morte do amor da sua vida não e mesmo assim seguir em frente.

No dia mundial do combate ao câncer, nada melhor do que falar de um livro que retrata de forma tão humana essa doença devastadora. Eu tardei bastante tempo para iniciar essa leitura. Uma história real, com uma situação triste como essa não enchia meus olhos. É muito mais fácil ler uma ficção, onde tudo tende a acaba bem quando você fecha o livro, concordam? Mas graças ao desafio literário que estou participando eu decidi embarcar nessa leitura que é uma forte candidata a entrar no top de melhores leituras do ano.

O que mais me chamou a atenção foi o fato de ele ser escrito por um “coadjuvante”. É comum acompanharmos a história do ponto de vista da pessoa enferma – o próprio Randy escreveu um livro enquanto estava doente para compartilhar um pouco de sua experiência -, mas raríssimas vezes podemos acompanhar o quão difícil à situação é para o acompanhante. Eles se que acompanham em todo o tratamento, servindo de porto seguro, e na maioria das vezes calados. Afinal de contas, o que se poder fazer quando a pessoa que é tudo para você está morrendo e você está de mãos atadas? Sua situação é ruim, mas a da outra pessoa é tão ruim quanto. Em vários momentos meu me questionei: “e se fosse eu?”, “como eu agiria nessa situação?”. Não consegui imaginar...

Eu fiz muitas marcações ao longo da leitura que me fizeram refletir e eu gostaria de dividi-las com vocês.

A Editora fez um belo trabalho gráfico aqui. A capa possui uma textura diferenciada com o título em alto relevo. Ficou simples, como deveria ser, e mesmo assim belíssimo!

Nem em um milhão de anos eu conseguiria escrever uma resenha que fosse a altura deste livro. Evitei falar muito para que vocês possam ter alguma surpresa durante a leitura – já que o final nós já sabemos. É um livro recomendado a todas as pessoas, em especial a quem está passando por essa situação. Espero que ele possa dar forças a muitas pessoas pelo mundo.

site: http://www.maisquelivros.com/2014/04/resenha-sonhe-mais-jai-pausch.html
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Ericona 29/12/2013

Sonhe sempre!
Uma das doenças mais devastadoras é o câncer, seja qual o tipo que for. O de pâncreas, segundo as informações repassadas no livro Sonhe Mais, é extremamente cruel e a chance de sobrevivência é pequena.
Imagine que você encontra o homem da sua vida, se apaixona, se casa, dá a luz a três crianças e forma uma linda família... Até o dia em que o câncer de pâncreas resolve bater à sua porta, escolhendo o amor da sua vida para ser a mais nova vítima dele. Foi isso que aconteceu a Jai Pausch.
Em Sonhe Mais, Jai Pausch fala sobre o impacto do câncer em sua vida e de seus filhos, desde o terrível diagnóstico até após a morte de seu esposo, Randy Pausch, autor do best-seller A lição final (que ainda não li, mas, depois de ler esse da Jai, preciso ler o de Randy).
Ao saber da doença do marido, Jai fica desnorteada e seu coração e mente se enchem de medo e insegurança. Na época do diagnóstico, dois de seus três filhos, Logan e Chloe, eram muito pequenos pra entender o que era câncer e a devastação que ele poderia causar. Aliás, Chloe era apenas um bebê. Já Dylan, de personalidade perspicaz e que demonstrava até um amadurecimento além da idade que tinha, entendeu, à seu modo, o que acontecia ao seu redor. Jai entendia que era uma doença grave, e era esse o motivo da sua agonia; o que a aliviava era que sabia que ela e Randy iriam buscar os melhores e mais eficazes tratamentos para que, juntos, vencessem a guerra contra o câncer.
No começo, isso deu certo. Randy passou um tempo incrivelmente bem, sem sentir os sinais do câncer... E então, ele voltou. Voltou com força total, infelizmente. Metástase. E foi-se as chances de cura e de vencer o câncer. Randy morreria. Jai ficaria sozinha com as três crianças para criar.
Randy sempre foi um homem pragmático, Jai nos conta, que sabia deixar o sentimentalismo de lado quando precisava agir racionalmente, principalmente porque ele amava imensamente Jai e as crianças e queria fazer de tudo que era possível para que todos eles pudessem ter uma vida com menos empecilhos e dificuldades possíveis após a sua morte.
Além de fazer tudo que era possível para garantir que Jai e seus filhos ficariam o mais seguros possíveis quando o perdessem, Randy, graças ao sucesso da sua palestra na Carnegie Mellon University, que se transformou em livro, que citei no começo da resenha, começou a sua luta para chamar a atenção das pessoas, sobretudo do governo, para angariação de mais fundos para pesquisa sobre o câncer, em especial ao de pâncreas.
Randy concedeu diversas entrevistas a jornais, revistas e programas televisivos. Conheceu e encantou Oprah Winfrey e toda a sua plateia. Todos os que assistiram a sua palestra na Carnegie Mellon ficaram chocados como um homem à beira da morte poderia manter o bom humor e o autocontrole. Todos que assistiam as suas entrevistas ficavam encantados com a maneira sensata e nada angustiada com a qual ele encarava a morte iminente.
Jai nos conta e reconta sobre o pragmatismo de Randy e sobre como ele encarou a morte de uma maneira que poucos encarariam. Um dos tópicos que dilaceravam o coração de Randy e fazia o dobrar-se em dor era o fato de os filhos não puderem tê-lo no futuro, e vice-versa. No mais, Randy tinha êxito em se manter firme, sem titubear, com a aproximação da morte. Então, o câncer foi o debilitando mais e mais, até que Randy faleceu.
Jai não sofreu um baque, digamos, porque era algo iminente e irreversível. Porém, mesmo assim, ela sentiu a dor, a perda; e, principalmente, o medo de não dar conta da criação de três crianças e administrar um lar a tomou com toda a força. Ela confessa que não tinha o pragmatismo de Randy, no qual ela se apoiou por anos, por isso foi tão difícil se adaptar à nova realidade. Contudo, Jai, à seu modo, com a ajuda de familiares e amigos, conseguiu driblar as dificuldades e executar as tarefas como mãe e como administradora de um lar. Mesmo antes de Randy morrer, a família Pausch teve o apoio de familiares e amigos nos cuidados com as crianças e a casa.
Embora a minha resenha fale mais de câncer e de Randy, o foco do livro de Jai é o/a cuidador(a). Jai teve sua experiência como cuidadora e ressalta a importância dos centros de oncologia darem mais visibilidade ao cuidador, em vez de somente ao paciente. Porque, segundo Jai, o/a cuidador(a) sofre bastante ao ver seu ente querido passando por coisas terríveis sem puder ajudar de forma eficaz, pra aliviar as dores e arrancar o sofrimento de quem ama. Consequentemente, isso causa um sentimento de frustração, mesmo que, conscientemente, saibam que não podem fazer mais do que já fazem. Acompanhamento terapêutico é extremamente importante nesses casos.
Eu poderia dizer que me compadeci da dor de Jai e que ela se tornou uma amiga que eu não conheci, não conheço e muito provavelmente nunca vou conhecer. Sim, me compadeci da dor dela, mas não consegui criar um laço com Jai. Notei uma certa imaturidade em algumas passagens, nas quais ela se preocupava com questões irrelevantes enquanto seu marido estava morrendo. Percebi um egoísmo da parte dela em alguns momentos que ela descreveu, e isso me fez gostar um pouco menos de Jai e tomar mais partido de Randy.
Dei três estrelas ao livro pela história de Randy, sua trajetória e pelo fato de ter conseguido visualizar um Randy além do que Jai descrevia. Entendo a preocupação de Jai com os cuidadores, e acho esse fato relevante e que deve ser visto com mais cautela, mas creio que ela fez o livro mais como um exorcismo, meio que para se desculpar com alguém, meio para se justificar sobre algumas atitudes que tomou e, no final, para inspirar pessoas a não desistirem da vida, não importa quantas vezes os seus sonhos sejam despedaçados.
O projeto gráfico da capa ficou magnífico. A textura de toda a parte externa do livro é uma delícia. A Editora Novo Conceito, sem dúvida, está de parabéns pelo trabalho.
Na sinopse diz que é um livro para quem está vivenciando um processo de transição ou que está passando ou passou por um momento de dor. Vou além: creio que é um livro para que possamos "pensar fora da caixa". Há quem tenha medo de ler sobre coisas doloridas, porque, obviamente, consternam e incomodam. Entretanto, eu prefiro ler tais livros, de quando em quando, para sair da zona de conforto, para vivenciar novas realidades, por mais contundentes que elas sejam. Indico a todos que não temem chorar a dor do outro.

site: http://ericaferro.blogspot.com.br/2013/12/resenha-sonhe-mais-jai-pausch.html
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Laís 28/11/2013

Jay Pausch era uma mulher como muitas outras. Trabalhava fora, mas também se desdobrava para cuidar do marido e dos filhos. Uma mulher essencialmente dedicada à família. Até que um câncer de pâncreas mudou toda a sua rotina familiar. Seu marido, Randy Pausch, registrou esse momento em "A Lição Final" quando foi tomado pela doença que o levo à morte rapidamente. Jay, acostumada a contar com Randy para tudo, viu-se obrigada a olhar para si mesma, para suas necessidades, quando percebeu que se tornaria o novo esteio familiar.

Extremamente sensível e doloroso. Acompanhar a jornada de Jay Pausch com seu marido portador de uma doença terminal - câncer de pâncreas - e seus três filhos pequenos foi, no mínimo, desafiador. Confesso que quando recebi esse livro da NC fiquei receosa em ler, porque o achei, à primeira vista, vago e fraco. Até que decidi dar uma chance, e juro que me surpreendi. Não é ficção. É pura realidade, dura e fria.

Jay é uma mulher forte, e quando perde o seu tão amado marido se vê perdida. Tudo no livro é contado sob sua visão. Ela conta sobre as dificuldades de um cuidador, de mulher e de mãe. Poderia ser classificado como autoajuda, mas o li sobre outra perspectiva. Na verdade, Sonhe Mais é um livro sobre superação.

Sonhe Mais é super recomendado aqueles que desejam conhecer a fundo a vida de um cuidador e de um doente terminal. É um livro sensível, e que deve ser lido somente uma vez, porque é doloroso também. A NC está de parabéns quanto a diagramação e a revisão, sem erros.

Recomendado!

"Finalmente, foi necessário aceitar que pedir ajuda é um sinal de inteligência e força. Quando você se encontra em situações difíceis, identificar as áreas nas quais precisa de auxílio ou de um cérebro mais inteligente exige honestidade e coragem." (Pág. 78)


site: http://www.romanceseleituras.com/2013/11/sonhe-mais-jai-pausch.html
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Daiani.Cris 28/11/2013

Sonhe Mais - Reconstruindo a vida após a perda
Recebi este livro logo que perdi meu pai então pude entender a escritora, pois sabia que nossas dores eram parecidas, e é certo que muitas outras pessoas ainda irão se identificar com ela também.
Jai e Randy se conheceram na Universidade da Carolina do Norte onde ela trabalhava e apesar de ter 30 anos e já ser divorciada, Randy não pensou duas vezes e se entregou á paixão.
Ele sempre foi uma pessoa inteligente e encantadora que com pequenos gestos e simples atitudes sempre deixou bem claro à sua própria família, e à família de Jai o amor que sentia por cada um.
Apesar de morarem longe um do outro, estavam sempre juntos.
Casaram-se, e seis anos depois veio a notícia de que Randy tinha um câncer.

“Eu rapidamente aprendi que não há pronunciamento mais assustador do que ‘você tem um câncer’, a não ser que seja ‘a pessoa que você ama tem um câncer’”.

A partir daí o casal fez de tudo para reverter o quadro clínico e aproveitar ao máximo a vida junto com seus três filhos, pois se acontecesse do organismo de Randy não responder aos tratamentos agressivos que estava sendo submetido ele teria pouco tempo de vida.
Algum tempo depois, Randy passou por uma cirurgia e Jai se viu dividida entre cuidar de seu esposo que estava passando por um tratamento quimioterápico e que fazia questão de que sua esposa fosse a sua cuidadora, ou ficar em casa com seus três filhos pequenos; a solução então foi se desdobrar para ficar com os filhos nos finais de semana e cuidar do esposo durante o tempo restante, mas isso a deixou muito atarefada, sem tempo até para respirar, mas ela não desistia, estava sempre se esforçando para conseguir equilibrar os afazeres do hospital com os das crianças.

“É preciso procurar bem lá no fundo, mas ela está lá, esperando para ser trazida à tona: uma força indescritível”

Infelizmente o câncer de Randy sofreu processo de metástase e em julho de 2008 ele faleceu.

“O câncer faz mais do que se apossar do corpo; ele tira o tempo, controla a agenda, toma conta do dia. O paciente e o cuidador estarão completamente nas mãos dele.”

Neste momento Jai se afasta das dores do tratamento do esposo e é consumida pelas dores do luto, do funeral e da vida que terá pela frente sem seu esposo.
* * *
Com o tempo, é claro, aprendemos a viver com a ausência, a dor, o espaço vago que fica dentro de nós. Sabemos que mais ninguém poderá substituir este vazio e que essas pessoas nunca sairão de nossas vidas, apesar de já não estarem presente fisicamente.
O livro é muito bom! Quem já passou por isso se sente narrando o livro juntamente com Jai, mesmo que o caso clínico não seja o mesmo, mas a dor da perda é igual para todos independente de como ela aconteça.
A realidade é que a morte é a única certeza que temos, então sabemos que um dia todos nós iremos para o mesmo lugar, mas é certo que ninguém esta preparado, nem para ir, nem para se despedir de alguém, porém, para minimizar a dor, deve-se pensar que nossos entes queridos agora estão livres de dores, de pressões, de tristezas, e que não deixamos de amá-los, e eles continuarão sempre conosco .. nos iluminando!

“A vida é um dom precioso e não pretendo desperdiçá-la nem um só dia. Passei por uma tragédia? Sim, passei. Mas seria outra verdadeira tragédia se não me recuperasse da tristeza que senti e se não sentisse saudade dos muitos momentos felizes ao longo da jornada. Meu sonho foi destruído? Sim, foi. E isso acontecerá de novo. Mas, quando acontecer, recolherei os cacos e criarei algo novo. Sempre sonharei novos sonhos.”
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Angela Grazi 25/11/2013

Sonhe mais #Pocket Libro
Jai Pausch era casada com Randy Pausch, ela é mãe de três crianças lindas e tinham um casamento maravilhoso com o homem que amava. Eles aproveitavam a vida amo máximo, mas em 2007 Randy descobriu que tinha câncer de pâncreas, em vez de entregar os pontos Randy vai em busca de todos os tratamentos possíveis. Além disso, Randy também era PhD em Ciência da Computação na Universidade Carnegie Mellon, assim ele passa a fazer muitas palestras relatando sua situação, com isso escreveu “A lição final” lançado em 2008.

Enquanto ele passava por todo esse processo, teve o apoio de sua esposa Jai, que sempre esteve com ele, em todos os momentos. Sonhe mais foi escrito por Jai depois da morte de seu marido, lá ela relata a sua versão de cuidadora do marido e nos relata como foi quando seu marido morreu, como ela e s filhos ficaram, além de lutar a favor de pesquisas contra o Câncer de Pâncreas.
O livro conta uma lista história de superação e de como devemos passar pelas dificuldades, o mais emocionante é saber que se trata de uma história real e todos esses personagens realmente existem e passaram por tudo isso. O único problema que deixa a leitura um pouco cansativa é o fato do livro ser escrito em forma de depoimento, aonde não temos nenhum dialogo, só a história corrida, relatada por Jai.

site: http://pocketlibro.blogspot.com.br/
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Telma 25/11/2013

Sonhe Mais - Jai Pausch
Resenha feita por Daiani Pedrbon para o blog Livro com Dieta

Recebi este livro logo que perdi meu pai então pude entender a escritora, pois sabia que nossas dores eram parecidas, e é certo que muitas outras pessoas ainda irão se identificar com ela também.

Jai e Randy se conheceram na Universidade da Carolina do Norte onde ela trabalhava e apesar de ter 30 anos e já ser divorciada, Randy não pensou duas vezes e se entregou á paixão.

Ele sempre foi uma pessoa inteligente e encantadora que com pequenos gestos e simples atitudes sempre deixou bem claro à sua própria família, e à família de Jai o amor que sentia por cada um.

Apesar de morarem longe um do outro, estavam sempre juntos.

Casaram-se, e seis anos depois veio a notícia de que Randy tinha um câncer.

“Eu rapidamente aprendi que não há pronunciamento mais assustador do que ‘você tem um câncer’, a não ser que seja ‘a pessoa que você ama tem um câncer’”.

A partir daí o casal fez de tudo para reverter o quadro clínico e aproveitar ao máximo a vida junto com seus três filhos, pois se acontecesse do organismo de Randy não responder aos tratamentos agressivos que estava sendo submetido ele teria pouco tempo de vida.

Algum tempo depois, Randy passou por uma cirurgia e Jai se viu dividida entre cuidar de seu esposo que estava passando por um tratamento quimioterápico e que fazia questão de que sua esposa fosse a sua cuidadora, ou ficar em casa com seus três filhos pequenos; a solução então foi se desdobrar para ficar com os filhos nos finais de semana e cuidar do esposo durante o tempo restante, mas isso a deixou muito atarefada, sem tempo até para respirar, mas ela não desistia, estava sempre se esforçando para conseguir equilibrar os afazeres do hospital com os das crianças.

“É preciso procurar bem lá no fundo, mas ela está lá, esperando para ser trazida à tona: uma força indescritível”

Infelizmente o câncer de Randy sofreu processo de metástase e em julho de 2008 ele faleceu.

“O câncer faz mais do que se apossar do corpo; ele tira o tempo, controla a agenda, toma conta do dia. O paciente e o cuidador estarão completamente nas mãos dele.”

Neste momento Jai se afasta das dores do tratamento do esposo e é consumida pelas dores do luto, do funeral e da vida que terá pela frente sem seu esposo.

* * *

Com o tempo, é claro, aprendemos a viver com a ausência, a dor, o espaço vago que fica dentro de nós. Sabemos que mais ninguém poderá substituir este vazio e que essas pessoas nunca sairão de nossas vidas, apesar de já não estarem presente fisicamente.

O livro é muito bom! Quem já passou por isso se sente narrando o livro juntamente com Jai, mesmo que o caso clínico não seja o mesmo, mas a dor da perda é igual para todos independente de como ela aconteça.

A realidade é que a morte é a única certeza que temos, então sabemos que um dia todos nós iremos para o mesmo lugar, mas é certo que ninguém esta preparado, nem para ir, nem para se despedir de alguém, porém, para minimizar a dor, deve-se pensar que nossos entes queridos agora estão livres de dores, de pressões, de tristezas, e que não deixamos de amá-los, e eles continuarão sempre conosco .. nos iluminando!

Resenha feita por Daiani Pedrbon para o blog Livro com Dieta

site: http://livrocomdieta.blogspot.com.br/2013/11/resenha-sonhe-mais.html
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lu areias 04/11/2013

Resenha do blog - Fluffy
Sonhe mais
Jai Pausch
Editora Novo Conceito, 2013
256 páginas

Jai Pausch passou por um trauma: a perda do marido para um câncer de pâncreas. A enfermidade de Randy Pausch também destruiu as verdades e as certezas em que Jai acreditava. Pega de surpresa pela doença, que avançou rapidamente, Jai Pausch precisou inverter suas prioridades. Acostumada a cuidar da família, percebeu que aquele era, também, o momento de cuidar de si mesma, porque, do contrário — caso fraquejasse —, sua família não sobreviveria. E, apesar de todas as alterações pelas quais passou, foi capaz de registrar a maior parte de suas experiências, dúvidas e medos. Este registro acabou se constituindo num relato vigoroso sobre como a morte muda o relacionamento entre as pessoas e sobre como é possível sobreviver, passo a passo, a essas mudanças. Sonhe Mais é referência para todos os que estão vivendo uma fase de transição e é leitura obrigatória para aqueles que passaram, ou estão passando, por um momento de dor.

“Sonhe mais” se propõe a ser um livro destinado àquelas pessoas que, tão devotamente, dedicam todo o seu tempo para cuidar de seus entes queridos que sofrem de alguma doença, como o câncer; e àqueles que se veem sem destino em meio à tristeza e ao sofrimento de ter perdido alguém. Jai Pausch ensina essas pessoas a passar pelas águas turbulentas e seguir em frente, rumo a um futuro que sim, pode ser bom, mesmo que agora ele pareça não ter “magia” nenhuma.

Jai perdeu o marido, Randy Pausch, para o câncer de pâncreas, com três crianças pequenas para cuidar. Randy, que foi professor de Ciência da Computação, Interação homem-computador e Design na Carnegie Mellon University, foi diagnosticado com a doença e pôde, no curto período que teve de “sobrevida”, organizar a vida de sua mulher para quando ele não estivesse mais aqui, em um futuro próximo. Além disso, Randy teve a oportunidade de escrever um livro, chamado “A lição final” (do qual ouvi falar muito bem e pretendo ler em breve), dar mais palestras motivadoras e ensinar às pessoas a viver seus sonhos de criança. Ele também teve tempo de realizar alguns dos seus, sabendo que não estaria aqui para realiza-los em outro momento.

Dentre todas as palestras que ele ministrava, há uma que se sobressai, quando ele sabia que, muito provavelmente, seria sua última. Ela foi transmitida em diversas mídias e assistidas por muitas pessoas. (Mais pro final do vídeo, ele convida as 500 pessoas presentes a cantarem parabéns à sua esposa, que estava de aniversário no dia anterior. O momento é curtinho, mas emocionante!) O vídeo da palestra está disponível no YouTube; ele tem mais de uma hora de duração, mas se você quiser assistir (não tem legendas) é só clicar aqui.


A capa desse livro foi o que me chamou a atenção. Ao vivo, os efeitos do papel a tornam ainda mais bonita.

De forma geral, o livro conta toda a vida que Jai teve com Randy, desde seu triste diagnóstico até alguns anos depois de sua morte, quando ela nos conta como conseguiu superar a dor da perda e seguir a vida. É um livro inspirador, emocionante e nos faz pensar em como nossa vida é frágil e pode se quebrar em um piscar de olhos. Há um ponto negativo no livro, que são as repetições: Jai contou várias vezes algum episódio, se repetiu em descrições e sentimentos, e escreveu demasiadamente sobre algum momento que não foi necessário. Então achei que sim, o livro é muito bom, muito bem escrito e fácil de ser lido, mas pode irritar em suas partes repetitivas.

Apesar de esse ser um livro indicado para as pessoas que perderam alguém ou para quem exerce a difícil tarefa de cuidador, acredito que pode ser muito útil e até “um tanto didático” para aquelas que não se encaixam neste contexto, mas que querem se sentir, de alguma forma, melhor, ou conhecer uma bela história de esforço, doação e superação.
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Gabi 03/11/2013

“Sonhe mais” se propõe a ser um livro destinado àquelas pessoas que, tão devotamente, dedicam todo o seu tempo para cuidar de seus entes queridos que sofrem de alguma doença, como o câncer; e àqueles que se veem sem destino em meio à tristeza e ao sofrimento de ter perdido alguém. Jai Pausch ensina essas pessoas a passar pelas águas turbulentas e seguir em frente, rumo a um futuro que sim, pode ser bom, mesmo que agora ele pareça não ter “magia” nenhuma.

Jai perdeu o marido, Randy Pausch, para o câncer de pâncreas, com três crianças pequenas para cuidar. Randy, que foi professor de Ciência da Computação, Interação homem-computador e Design na Carnegie Mellon University, foi diagnosticado com a doença e pôde, no curto período que teve de “sobrevida”, organizar a vida de sua mulher para quando ele não estivesse mais aqui, em um futuro próximo. Além disso, Randy teve a oportunidade de escrever um livro, chamado “A lição final” (do qual ouvi falar muito bem e pretendo ler em breve), dar mais palestras motivadoras e ensinar às pessoas a viver seus sonhos de criança. Ele também teve tempo de realizar alguns dos seus, sabendo que não estaria aqui para realiza-los em outro momento.

Dentre todas as palestras que ele ministrava, há uma que se sobressai, quando ele sabia que, muito provavelmente, seria sua última. Ela foi transmitida em diversas mídias e assistidas por muitas pessoas. (Mais pro final do vídeo, ele convida as 500 pessoas presentes a cantarem parabéns à sua esposa, que estava de aniversário no dia anterior. O momento é curtinho, mas emocionante!) O vídeo da palestra está disponível no YouTube; ele tem mais de uma hora de duração, mas se você quiser assistir (não tem legendas) é só clicar aqui (http://www.youtube.com/watch?v=ji5_MqicxSo).

De forma geral, o livro conta toda a vida que Jai teve com Randy, desde seu triste diagnóstico até alguns anos depois de sua morte, quando ela nos conta como conseguiu superar a dor da perda e seguir a vida. É um livro inspirador, emocionante e nos faz pensar em como nossa vida é frágil e pode se quebrar em um piscar de olhos. Há um ponto negativo no livro, que são as repetições: Jai contou várias vezes algum episódio, se repetiu em descrições e sentimentos, e escreveu demasiadamente sobre algum momento que não foi necessário. Então achei que sim, o livro é muito bom, muito bem escrito e fácil de ser lido, mas pode irritar em suas partes repetitivas.

Apesar de esse ser um livro indicado para as pessoas que perderam alguém ou para quem exerce a difícil tarefa de cuidador, acredito que pode ser muito útil e até “um tanto didático” para aquelas que não se encaixam neste contexto, mas que querem se sentir, de alguma forma, melhor, ou conhecer uma bela história de esforço, doação e superação.

site: Publicada em: http://fluffy.com.br/2013/11/resenha-sonhe-mais/
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Românticas 24/10/2013

Por Fabiana

A autora relata o drama enfrentado por ela e por toda a sua família diante do câncer do seu marido, enquanto cuidada casa, dos filhos e da vida de todos os que estão sob a sua proteção. A luta diária para ser um modelo de perfeição faz com que ela enfrente a si mesma em cada momento de sua nova realidade.Os conflitos e as cobranças da sociedade demonstram o quanto estamos vulneráveis enquanto seres humanos, passíveis de falhas.

O texto autobiográfico se apresenta como um questionamento para cada um de nós: Estamos realmente preparados para enfrentar as novas situações que a vida e o destino nos apresentam? Estamos realmente vivendo a plenitude das nossas possibilidades? Um livro dramático, emocionante... uma lição de vida. Recomendo!

site: http://www.mulheresromanticas.com.br/2013/10/jai-pausch-sonhe-mais-novo-conceito.html#.UmlI4HCc-6M
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Brilho 19/10/2013

Devo dizer que peguei esse livro com um certo receio, e vou explicar o por que, como já tinha lido algumas coisas sobre ele, já preparei meu psicológico, pois seria uma história emocionante. E não estava enganada, ele realmente é. Esse livro é como um diário, feito por Jai Pausch, durante o tempo da doença de seu marido, Randy Pausch que era um PhD em Ciência da Computação.
Ele morreu em em julho de 2008 depois de travar uma batalha que durou dois anos, contra um câncer no pâncreas.
No livro, Jai nos conta como conheceu Randy, como se casaram , e como tiveram 3 filhos, no momento em que descobrem que Randy está doente, Dylan te 4 anos e meio, Logan quase 2 anos e Chloe tem 4 meses.

A luz do momento em que estávamos em nossa vida - final dos 30 e início dos 40 anos, criando três filhos pequenos -, uma doença com risco de morte não estava de longe em nossos radar.Eu rapidamente aprendi que não há pronunciamento mais assustador do que "você tem um câncer" , a não ser que seja "a pessoa que você ama tem um câncer".

A partir do momento que essa bomba cai sobre a família, Randy começa a analisar tudo, todos os pontos pra resolver o problema. Ele pede a ajuda de familiares e amigos mais próximos, pois Jai será a pessoa que cuidará dele depois de sua cirurgia. E ai começa o relato dela de como é difícil essa jornada de cuidadora.
Jornada da qual muitas vezes não se é dada o devido valor e atenção.

Agora, quando as pessoas dizem para mim: "Não sei como você fez tudo aquilo" , respondo com orgulho: Com bastante ajuda de muitas pessoas maravilhosas".

Eles enfrentam muitos obstáculos, depois da cirurgia Randy passa por sessões de quimioterapia, que só terminam depois de 6 meses. Jai se dobra e desdobra viajando de uma cidade a outra, já que seu marido faz a cirurgia e passa pelo período pós-operatório longe de casa. Eles são abençoados por um tempo onde a doença parece ter sido controlada..Eles voltam a ser a família que eram, fazendo viagens, aproveitando os filhos... Mas a calmaria é temporária e a doença volta e dessa vez não tem cirurgia que possa ser feita pra dar mais tempo a Randy. Ele vai morrer.

Eu chorei e chorei. Minha máscara de força se rompeu, derretida sob as lágrimas, e mostrei meu eu vulnerável à flor da pele. E Randy sentiu-se confortado. Naquele momento de tristeza, nós nos abraçamos, sabendo, em nosso coração, que nos amávamos na saúde e na doença, até que a morte nos separasse.


O subtitulo desse livro, Reconstruindo a vida após a perda, não poderia ter ficado mais perfeito. A história nos mostra o antes, o durante e o depois, de uma doença abalar a vida dessa família. Mas ela mostra como Jai consegue seguir sua vida, reconstruindo a magia que existia nela quando era casada e feliz. Esse livro foi uma surpresa boa, se eu chorei? Sim, eu chorei (o que não é uma grande novidade, pra quem me conhece) mas teve momentos que eu ri, ri muito da praticidade de Randy, as vezes poderia ser visto como frieza, mas era o jeito dele de encarar as adversidades que lhe foram dadas. Eu me encantei por Dylan, o filho mais velho deles, esse garotinho também me fez sorrir muito.
Recomendo pra todos que gostam de livros com histórias verídicas, histórias de superação, esse é um livro que faz bem pra alma, imagino que pessoas que estejam passando ou tenham passado por situações perecidas vão se identificar muito com esse livro.
Bom acho que é isso, se vocês gostaram deixem seus comentários, e se não gostaram deixem também, opiniões e criticas são bem vindas.
Até a próxima Estrelas!

" Quando um sonho se despedaça, devemos recolher os cacos e criar um novo. Não será o mesmo que aquele que quebrou, mas podemos esperar que seja tão vibrante e tão fascinante quanto o anterior."

site: www.brihodasestrelas.com.br
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Nita 18/10/2013

Tocante!
Algumas pessoas podem não ter gostado dessa história porque ela pode lembrar os livros de auto-ajuda, mas dou a certeza de que esse livro irá fazer você refletir muito sobre a real importância das pessoas em sua vida. O livro foi escrito pela Jai Pausch, que era casada com Randy Pausch e com ele teve 3 filhos. Quando sua filha Chloe ainda estava sendo amamentada, eles descobriram que Randy sofria de um grave câncer no pâncreas e receberam o triste diagnóstico de que ele teria apenas alguns meses de vida.

O primeiro diferencial dessa história triste é que Randy não se entrega a doença e começa a fazer várias pesquisas em busca do melhor tratamento nos EUA. Por isso os dois saem de Pittsburgh e passam dois meses em Houston para que ele fizesse quimioterapia. Lembrando que Jai havia deixado seus filhos pequenos aos cuidados de seu irmão. A autora descreve como foram todos os momentos em que estava cuidando de seu marido e como é delicado e complicado ficar ao lado de um paciente após a descoberta da doença. Além do apoio é necessário muita força de vontade.

Jai fala bastante no livro sobre seu papel de cuidadora de um paciente com câncer. Não é apenas o doente que sofre, mas toda sua família e seus amigos. A esposa de Randy tinha que cuidar e dar atenção aos filhos, cuidar da casa e dar toda assistência necessária para ele como se fosse uma enfermeira. Ainda bem que ela teve auxílio dos amigos e familiares, pois é um apoio muito importante tanto emocional quanto logístico.

"O trabalho maçante do câncer, da dor e da fadiga acaba pesando tanto para o paciente quanto para o cuidador." (pág. 133)

"Os cuidadores muitas vezes se sentem culpados por desejarem que seus entes queridos permaneçam vivos, ao mesmo tempo em que sabem que só a morte lhes trará paz." (pág. 164)

A história desse livro significou muito para mim porque no ano passado minha tia faleceu depois de lutar por 10 anos na hemodiálise (devido a problema nos rins que não funcionavam mais). Ela era jovem como o Randy, mas a doença infelizmente a levou mais cedo. Quem já perdeu alguém tão próximo sabe do que estou falando, pois assistir ao ente querido definhar por causa disso é muito doloroso.

Meus tios e minha mãe se revezavam como cuidadores da minha tia quando ela ficava internada e sei que é cansativo e trabalhoso. O que a autora tenta passar é que o cansaço do cuidador não é um pecado ou falta de sensibilidade. Jai tinha filhos pequenos que precisavam de sua atenção, de seus cuidados e que estavam perdendo um pai também.

"O câncer faz mais do que se apossar do corpo; ele tira o tempo, controla a agenda, toma conta do dia. O paciente e o cuidador estão completamente nas mãos dele." (pág. 234)

A narrativa não é cansativa e a leitura fluiu bem. É um daqueles livros que você termina e guarda uma lição para a vida. Ter câncer é um baque para qualquer família, mas é preciso que o apoio seja distribuído para os pacientes, parentes e cuidadores. No Brasil não temos esse apoio psicológico e espero sinceramente que isso mude um dia.

Nunca se pode imaginar, na infância, durante a escola secundária ou na formatura da faculdade, o que o futuro tem planejado para nós, quais serão nossos maiores desafios ou conquistas." (pág. 246)



Livro: Sonhe Mais
Autor (a): Jai Pausch
Editora: Novo Conceito
Páginas: 256

site: http://paposobrelivros.blogspot.com.br/2013/08/resenha-sonhe-mais-jai-pausch.html
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