O caderno rosa de Lori Lamby

O caderno rosa de Lori Lamby Hilda Hilst




Resenhas - O caderno rosa de Lori Lamby


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Giovanna 24/01/2022

Desconfortável
A crítica que o livro faz é mega válida e super atual. Pensei muito sobre a questão do mercado editoral após a leitura, inclusive. Mas não gostei de ler o livro. É horrendo e inescrupuloso imaginar uma menina de 8 anos se prostituindo com o incentivo dos pais e ainda gostando.
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CoolGabe642 22/05/2021

O diamante no meio da bosta
Sinto que há uma camada outra em que Hilda desenvolve seu livro (e que que se explícita um pouco no pósfacio) que não tenho conhecimento suficiente sobre questões literárias para opinar. O livro é chocante, escandaloso e todos os adjetivos que a imprensa da época quis colocar. E acho que era esse o objetivo da Hilda, o que é incrível. A conclusão era o que eu esperava, mas percebi que ela foi muito mais do que um alívio para mim, ela foi uma mensagem direta e lancinante da autora.

Dei nota baixa por causa da saúde mental que me foi tirada. Você que se foda, Hilda!
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Ana 18/02/2018

Obsceno e controverso
Um livro, digamos... sujo, para dizer o mínimo, apesar de não ser apenas isso, obviamente.
Conta a história de uma menina de 8 anos, a Lori do título, que com a cumplicidade (ou não, me pergunto?) dos pais, vende seu corpo para conseguir uma grana extra em casa.
Só isso aí já seria chocante o bastante, mas vai mais além:
Ela conta em um diário, um caderno rosa, todos os seus encontros com os mais variados e perversos tipos de clientes com uma naturalidade de desconcertar os mais pervertidos.
Seria o livro uma crítica aos diversos (e bizarros) tipos de perversões sexuais de que a mente humana é capaz, e ao consumismo que nos faz capazes de tudo?
Ou seria apenas luxúria barata para vender?
Cabe ao leitor interpretar. Quanto a mim, acho que cabe aí um meio-termo.
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Pedro Daldegan 20/02/2015

Imagine começar a ler um livro, e já no primeiro parágrafo levar um soco no estômago. Pois foi exatamente isto que senti ao ler Lori Lamby. E não pense que o livro fica mais leve no decorrer da história. Cada parágrafo é um novo choque. O fato de o livro ser narrado pela própria garotinha, e ela se mostrar feliz com os abusos sofridos, torna a leitura ainda mais assustadora. Não discutirei minhas ideias ao terminar de ler, pois isto pode trazer spoilers. Apesar de ter gostado muito do livro, não é um tema fácil, ou que todos se sentem à vontade para ler, e por isso não indico a leitura. Este foi o primeiro livro que li de Hilda Hilst, mas com certeza não será o último.
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Zi 26/11/2009

Espanto e Indignação
A poetisa, dramaturga e ficcionista paulista Hilda Hilst quando lançou esse livro em 1990 estava com 60 anos. "Espanto e indignação" foi o que o livro provocou na época. O editor Caio Graco Prado se recusou a publicá-lo e o artista plástico Wesley Duke Lee classificou-o de "lixo". A crítica Eliane Robert Moraes escreveu: "Não tenhamos dúvidas: O Caderno Rosa de Lori Lamby é, sim, um livro obsceno e, como tal, passível de ser catalogado ao lado de textos afins. Seria, entretanto, um equívoco rotulá-lo como "mera pornografia" de apelo que comercial..."
Em suma: trata-se do livro mais erótico, obsceno e pornográfico que eu já li em toda a minha vida.
jaircozta 25/03/2018minha estante
não é sobre abuso infantil. eis a questão! é sobre o abuso do mercado editorial, do consumo, das pornografias sociais numa estrutura capitalista e consumista sem medidas! Hilda é brilhante!




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