The Virgin Suicides

The Virgin Suicides Jeffrey Eugenides




Resenhas - The Virgin Suicides


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Dora 16/11/2022

Emile Durkheim ficaria puto da vida de ver todo esse excesso de coercitividade do livro sobre suicídio, mas eu amei!
Essa obra não vai te levar a concluir muitas coisas ou te fazer ter certeza de nada, na verdade talvez você termine o livro mais confuso do que o começou, mas ele é arte, lindo do começo ao fim, e apesar de completamente distante e confusa, a obra te envolve e diz muita coisa com poucas palavras.
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anpanjulia 12/08/2022

esse livro não vai te dar explicações, nem te fazer chegar a conclusões a respeito dos acontecimentos narrados. é simplesmente um livro sobre o impacto de cinco adolescentes consideradas inatingíveis pelas pessoas ao seu redor - pessoas que na época tinham a idade das garotas e levaram essa obsessão adolescente a um novo nível, chegando a vida adulta ainda obcecados por cinco garotas com quem eles tiveram, no máximo, quatro interações. a narrativa é fluida e te faz não abandonar o livro, por mais que as questões sejam tratadas preto no branco, sem alertas de gatilho. achei bastante realista, pois, infelizmente, vivemos numa sociedade que ama romantizar tragédias que não os atinge diretamente.
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alice 02/09/2022

uma visão distante do outro lado da estrada
comecei o livro sabendo muito pouco. eram cinco irmãs que se matavam e que seria bastante drama e choro e morte e desespero enfim. tudo que vc pode pensar relacionado a cinco meninas se matando em sequência.
eu gostei da proposta da história, adorei, tinha potencial pra ser uma história simplesmente perfeita.

o problema é que eles contam o que aconteceu de fora. da visão das outras pessoas. e é isso. nós nunca somos levados para dentro da casa Lisbon, da mente das meninas, do pai e da mãe. é horrível, porque eu não consigo entender elas, mesmo depois de terminar o livro.
eu sei que isso cria uma sensação do que seria conviver com uma situação dessas, mas imagino que a proposta do livro era pra ver de fora e comparar com a visão de dentro, e dessa pouco teve.

então um pouco decepcionada por isso.
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Anna:) 08/12/2022

Eu gostei do livro, mas creio q da primeira vez q comecei a ler eu gostei mais, mesmo sem terminar.

Mas sobre o livro em si, ele conta uma história muito sensível e sobre a morte das meninas mas na perspectiva de meninos q eram obcecados por elas. Então, de certa forma, vemos elas endeusadas e de forma exagerada.

Uma coisa q eu gostei muito, foi ver a decadência da casa acompanhando a maneira como as meninas vão definhando lá dentro e aos poucos ficando mais deprimidas, eu gosto quando isso ocorre nos livros e filmes. Outra coisa q me interessou, foi como no final nenhum dos meninos realmente se importava com o estado mental delas e só com a beleza e o corpo delas.
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Isa 18/08/2023

Esse livro vai ficar marcado na minha vida pra sempre, que misto de emoções foi ler ele. O enredo do livro é exatamente o título. Cinco irmãs, que por motivos que ninguém entende, cometem suicídio.
Foi uma experiência muito interessante de ler.
É muito possível você entender e enxergar o motivo e significados do porque elas chegaram a esse ponto, mas como o livro é pelo ponto de vista masculino, de meninos que endeusavam elas, tratando muito mais como objetos a serem adorados, talvez alguns não entendam. E esse é exatamente o ponto do livro.
Como é difícil ser mulher, como é difícil entender o que passa na nossa cabeça, e como as vezes um comportamento visto como bobo por quem tá de fora (na maioria das vezes, por homens), na verdade tem sempre algo mais profundo por trás.
Não acho que conseguiria colocar em palavras o tanto que me senti apegada as irmãs Lisbon. É um livro forte, com uma narrativa forte, que já começa pesado.
O filme da Sofia Coppola, que ouso dizer, é uma das minhas diretoras favoritas, foi muito bem feito, e passa as mesmas sensações de quem tá lendo o livro.
É uma leitura que alguns podem achar maçante, por não ter reviravoltas, plots, mas ainda assim, é poético, é beleza, é ser mulher e entender o que passa na cabeça das irmãs. É um favorito da vida e vou levar sempre comigo!
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sardinha5 08/08/2023

I do know how it was like to be a 13 year old white girl.
Eu vi o adjetivo frustrante sendo utilizado algumas vezes para classificar essa história, discordo plenamente. O livro define o suicídio das irmãs Lisbon como algo fadado a acontecer, entretanto essa é uma narrativa de homens, novos na época dos acontecimentos, que deixam claro para um bom leitor que nunca realmente conheceram as meninas. Assim, outra questão que pode ser considerada frustrante é exatamente essa visão dos garotos, que acreditam piamente conhecer as motivações e sofrimentos das irmãs, além de pensarem ter algo a ver com as escolhas delas, porém pensando bem, existe algo mais esperado?

Minha maior resolução com o livro é reconhecer que nós não entendemos as irmãs Lisbon e nunca descobrimos as pessoas que elas são em face dos traumas que elas vivem. Spoiler abaixo de um parágrafo que resume o caráter do livro.

SPOILER
It didn?t matter in the end how old they had been, or that they were girls, but only that we had loved them (PQP), and that they hadn?t heard us calling, still do not hear us, up here in the tree-house, with our thinning hair and soft bellies, calling them out of those rooms where they went to be alone for all time, alone in suicide, which is deeper than death, and where we will never find the pieces to put them back together.
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YasminGR455 04/04/2022

Iniciei este livro com grandes expectativas, esperando encontrar a genialidade que todas as recomendações diziam existir, sabia ser um livro polêmico, e inusitado e absurdo, e esperava que o fosse mesmo, pois os melhores livros o são. Então sempre mantive a cabeça aberta, até o último instante esperei por algo que demonstrasse tudo isso e fizesse o livro valer a pena. Não aconteceu, me fez passar raiva até a última palavra.

A premissa é absurda, mas isso não deveria ser um problema, deveria ser a solução, mas na prática nao funciona. Além de todos os temas polêmicos como problemas psicológicos, suicídio e assedio sexual envolvendo meras crianças, o que exigiria um cuidado especial que não é demonstrado. O livro é narrado por homens adultos que se comportam como adolescentes, tanto na forma de linguagem, quanto ao fofocar de maneira extremamente invasiva sobre a vida destas garotas décadas depois de seus suicídios. Eles descrevem todas as formas que invadiram a privacidade delas e fantasiaram sobre suas vidas e seus corpos e como, da forma que é escrito, ainda fantasiam, mesmo agora sendo homens adultos!

Poderia ser uma sátira, a reluta de meninos e de homens em enxergar garotas como pessoas e não meros objetos de seu afeto; o modo como a sociedade trata suas garotas; como os temas como o suicídio são discutidos em uma comunidade... O livro trás todos esses assuntos e eu me esforcei para enxergar realmente como uma sátira, mas ele falha ao fazer isso, pois os banaliza. Esses assuntos são absurdos, são escritos de forma absurda, mas não são transmitidos de forma a sensibilizar o leitor de sua absurdez? Muito pelo contrário, são banalizados, ou até mesmo glorificados, considerando que os narradores se recusam a se retirar de sua fantasia infantil.

Além disso, o livro perde muito tempo tratando de coisas insignificantes nos mais mínimos detalhes, como a vida dos figurantes, pessoas que são mencionadas na história apenas uma vez, sem ter nenhum impacto sobre ela (muito menos o tem seu vestuários ou a forma que decoram sua casa, mas o autor insiste em descrevê-los milimétricamente), mas que acabam ocupando mais páginas que os próprios personagens principais.

Acredito ter sido o pior livro que eu já li
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amarogusta 31/01/2023

A obsessão masculina sobre a “misteriosa” dor feminina
Estive em conflito sobre essa leitura, dado que notei elementos superficiais, símbolos e descrições que não constituem uma obra suficiente, ao passo que me questiono se há, entre esses elementos, uma crítica, alegoria ou relação do autor enquanto análise sócio-histórica ao seu insistente detalhamento acerca da comunidade e especificações sobre raça e classe que seriam consideradas desnecessárias, ou bastante objetivas dado seus contextos.

A maioria das minhas motivações acerca dessa leitura veio por meio de uma noção bastante feminina da obra, apesar de eu nunca ter me questionado qual exatamente. Concluo que o entendimento do "male gaze", explícito aqui, deve soar curioso para leitoras, mas a minha impressão foi, se não ordinária, um tanto simplista e comum na sua consciência de gênero. Talvez eu tenha lido sério demais e a graça esteja exatamente nessa desconexão com a realidade.

As garotas Lisbon, míticas e sutilmente estereotipadas, atuam com um velado protagonismo nas vidas dos garotos que são obcecados por elas - "elas" como uma só, uma instituição chamada "as Lisbon", dado que em determinado momento na história é esclarecido que houve certa surpresa, ao chegar perto o suficiente, que elas não eram todas iguais. Os garotos são pobremente descritos, o que deveria trazer um ar de impessoalidade, mas só nos distancia mais da história, já que não conseguimos contato com as garotas, nem com eles.

Tendo a acreditar numa leitura resumida à ansiedade por um clímax que, já premeditada a falta de "sentido", oferecesse certa catarse no momento de liberdade dessas garotas, que o autor quase alcançou, mas soou como uma breve explosão de fogos de artifício no vívido êxtase de um ano novo.

"E assim se esconderam do mundo, esperando por alguém - nós - para salvá-las."
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Laura 21/12/2021

História trágica porém linda!!
Cara eu amei.
Sem palavras para esse livro.
Ele é um romance de época com um toque meio mórbido que tornou a leitura envolvente e viciante.
Você começa já sabendo do trágico final: todas as garotas Lisbon se matam. O interessante mesmo é você tentar entender o que se passa na cabeça dessas meninas, o que levou a primeira Lisbon, com apenas 13 anos, a cometer suicídio??
A história é narrada na primeira pessoa do plural, o que eu estranhei muito no começo, mas depois fui me acostumando. São alguns garotos da vizinhança que contam relatos, anos depois, sobre como aconteceram essas mortes. Eles nem sempre participam ativamente da história, então algumas coisas são contadas com base naquilo que outras pessoas contaram para eles depois. Após a morte da primeira irmã, esses garotos se tornaram fanáticos pelas garotas Lisbon. Mas eu consigo imaginar; quatro irmãs solitárias e atraentes, separadas do resto do mundo pelo trauma e luto. As pessoas meio que já imaginavam que nenhuma delas teria um final feliz.
O final do livro me encantou, e acho que ele não vai sair da minha cabeça por um bom tempo.
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tessacarstairs 26/01/2022

A melhor parte desse livro é a atmosfera melancólica que ele apresenta e o modo como ela se encaixa perfeitamente com a história trágica que é contada.
Já que sabemos que todas vão morrer desde o início, há essa expectativa de como e quando as coisas vão acontecer e essa expectativa é quebrada várias vezes durante o livro, em situações onde o narrador fala sobre acontecimentos e pessoas nas quais não temos por quê ter interesse.
A escrita é incrível mas às vezes as descrições são um pouco exageradas e confusas, como se o autor quisesse fazer questão que você não se esqueça que ele sabe o que uma metáfora é.
Uma leitura rápida, o livro tem uma fluidez boa. Vi algumas pessoas reclamando sobre isso, mas eu não esperava que ele nos dissesse as razões dos acontecimentos e eu entendo que essa falta de informação adiciona ainda mais camadas à dramaticidade do livro, então não me incomodou nem um pouco.
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Carolina 11/07/2022

polêmico
eu sou super fã do filme e fui com muita expectativa pro livro?
a escrita e bem poética e a história me intriga bastante, em geral gostei do livro pq eu já sabia que a história era polêmica então não foi uma coisa que me afetou muiiito
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Gustavo 24/07/2023

Don?t even waste your time
I think this is probably the worst book i have ever read. If you want to know about the history just watch the movie, seriously? hated it!
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Caroline Meirelles 27/09/2022

Aviso de gatilho: depressão, suicídio.

Parece muito com o que eu lembrava do filme mesmo, mas, como era esperado, descreve melhor o enredo e como as meninas entraram em depressão pelas limitações das vidas delas e como elas se sentiam presas na sua própria casa. É um livro lento e focado totalmente nas meninas e no tópico em questão, que está no título. Achei bom pra passar o tempo, mas não me conectei tanto assim com a história.
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