Adeus, Por Enquanto

Adeus, Por Enquanto Laurie Frankel




Resenhas - Adeus, por enquanto


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Carolina165 13/10/2020

Triste mas bonito
Sam é engenheiro de software e trabalha para uma empresa especializada em namoro online. Até que um dia ele desenvolve o software perfeito capaz de literalmente juntar as pessoas com sua alma gêmea. Mas o que gera lucro para a empresa é as pessoas acreditarem que vão encontrar o amor da sua vida mas sem encontrá-lo de fato. E o software perfeito de Sam passa então a causar prejuízo para a empresa, o que o leva a ser demitido. Mas isso não é tão ruim, pois graças à sua invenção ele mesmo encontra o amor de sua vida: Meredith.
Sam passa a ser autônomo e desenvolve um software capaz de gerar "projeções" de pessoas que morreram. Baseadas nas conversas que essas pessoas tinham quando vivos, seja por vídeo, email, etc. as projeções sabem exatamente o que a pessoa falaria caso estivesse viva. E assim seus entes queridos podem acessar essas projeções e conversar com elas sempre que quiserem. A princípio Sam desenvolve essa tecnologia para ajudar Meredith que não consegue superar a morte da avó, mas com o tempo o negócio alavanca e se torna o meio de sustento de Sam, Meredith e Dash (primo de Meredith).
O que Sam não esperava é que de repente ele mesmo precisaria se tornar usuário de sua própria invenção.

Pontos negativos:
O livro não é alto astral, 90% dele é sobre morte.
A narrativa é lenta, sendo maçante em alguns momentos.

Pontos positivos:
O relacionamento de Sam e Meredith é lindo de se ver, é sublime, cheio de companheirismo e aconchego.

É uma leitura que vale a pena, mas não é para qualquer gosto.
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Mizoca 30/12/2020

É um romance, mas não é um romance.
Eu tinha esse livro fazia anos na minha estante e só agora tomei vergonha na cara pra ler. Comprei ele pela capa (linda demais, inclusive) e quando vi a avaliação aqui no skoob, isso meio que me abalou (pois poxa, 3.7... em um livro que promete tanto). Deixei todas esses números de lado e iniciei a leitura.
No aspecto de escrita, foi um pouco difícil me conectar a história, achei ela bastante... chata? pesada? adulta? acho que "adulta" seria o mais apropriado. Não no sentido erótico, claro, mas no sentido de amadurecimento.
Esse livro não é pra qualquer um, não é um livro qualquer sobre romance clichê. É sobre um romance/amor maduro. Não tem joguinhos, mentiras, enganação, drama (um pouquinho, vai). É o amor mais bem construído, posso dizer que é o qual chega mais próximo da realidade.
Apesar de ter esse romance mais maduro e compreensivo o livro tem seu foco na morte e no seu respectivo luto.
Entendo porque a avaliação aqui no skoob não é uma das melhores, pois é porque a leitura não é gostosa e tão pouco divertida (apesar de eu ter soltado alguns sorrisos em determinados momentos) mas a leitura é triste, amarga, cruel.
Ela mexe com você no ponto mais difícil (caso você perdeu alguém) que é o luto. A saudade de alguém que se foi. A dor que ficou e as lembranças que você nunca vai esquecer.
O livro pode ser um pouco chato de se ler, pode ser cansativo, mas o final é gratificante. Eu só choro com finais muito bons e nesse livro, eu chorei bastante.
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* 01/04/2013

Que tipo de revolução aconteceria no mundo se alguém dotado de uma inteligência assombrosa criasse um software capaz de encontrar sua alma gêmeas com apenas alguns cliques e uma conexão de internet?

Sam trabalha em um site de encontros pela internet. Os famoso sites de encontros, que muitas pessoas usam, mas poucas veem resultado. Afinal, ninguém fala a verdade nesses questionários de personalidade obrigatórios para cadastro. Quando o presidente da empresa dá um cheque mate na equipe, para que alguém crie algo que aumente os rendimentos Sam tem uma ideia brilhante. Ele cria um software revolucionário e preciso. Em vez de o programa fazer a junção dos questionários para formular os pares. Ele os ignora e utiliza tudo que há no HD da pessoa (email, conversas em chats, fotos, vídeos) para descobrir virtualmente a essência da pessoa, e fazer sua junção com alguém parecido. Totalmente preciso e a prova de erros. Os lucros eram tudo que Sam visava, mas ele acaba ganhando algo mais com sua invenção...

... Testando seu próprio programa ele chega até Meredith uma moça que trabalha na mesma empresa. E dito e feito. Eles são perfeitos um para o outro, e sabem disso no momento em que seus olhares de cruzam. Acreditando piamente no programa e em suas sensações eles embalam neste relacionamento de cabeça, como se fosse algo normal, como se, se conhecessem a anos. Mas algo acontece para abalar o recém formado casal, a depressão de Meredith após perder sua avó.

Que tipos de mudanças aconteceriam no mundo se alguém dotado de uma inteligência assombrosa criasse um software capaz de lhe permitir conversar com alguém que já morreu?

Novamente Sam revoluciona e surpreende a si mesmo e a todos, modificando seu software do amor perfeito até encaixa-lo de uma maneira, que permitiria a utilização das informações do HD de uma pessoa morta, (emails, fotos, vídeos, conversas, qualquer coisa) para que essa pessoa respondesse emails, ou tivesse uma conversa de vídeo com um parente vivo. Claro, não seria a pessoa em si, mas sim uma projeção igual a ela, que fala como ela, sorri como ela, e totalmente inteligente para interagir os parentes vivos virtualmente.

A metódica do programa é simples. O software junta tudo que a pessoa tem em seu HD e cria uma espécie de pessoa em cima dessa informações. Ou seja, se você quisesse mandar um email para um amigo que já morreu. O programa responderia esse email para você da conta de seu amigo morto, da mesma forma que ele faria, se utilizando de todos os email que ele já te mandou em vida como base. Claro que conversas novas, que você nunca teve com a pessoa enquanto ela estava viva não serão possíveis com as projeções, afinal elas não aprendem e sim reproduzem. Mas...

Que tipo de loucura você faria para ouvir alguém que você ama, e que infelizmente já partiu, dizer EU TE AMO novamente?

Sam criou o programa por amor... Por Meredith, para ajuda-la a se recuperar de sua perda e poder fizer adeus a sua avó no tempo certo, ele não esperava lançar o programa ao mundo, mas é isso que acontece. Ele também não esperava ser obrigado a se tornar um usuário de seu próprio programa, mas foi!


Embora seja uma leitura leve e doce, não deixa de ser um dos temas mais polêmicos da atualidade. A onde começa a vida e a onde ela termina? Criando uma projeção de um ente querido falecido você seria capaz de aceitar a perda e dizer adeus, ou se tonaria um viciado no programa que não consegue esquecer? A alma do seu familiar sofreria algum dano? Ele descansaria em paz? Imaginar essa possibilidade abriria muitas portas. Eu daria de tudo para conversar com minha avó novamente, e posso apostar que todos os leitores pensaram em uma pessoa especial enquanto liam a descrição do livro. É inevitável, mas esse programa teria duas vertentes. Para umas pessoas seria ótimo, mas para outras seria o fim, o inicio de algo sombrio e perturbador.

O livro se Resume em Sam, Meredith e XX, primo da moça apresentando ReVive O programa, ao mundo. E os efeitos disso nos usuários e nos próprios personagens que comandam este milagre. Podemos acompanhar o desenvolvimento de todos os personagens principais e dos usuários também, que chegam engatinhando e saem andando, mas é um processo lento e difícil. Corações mais moles preparem a caixinha de lenços, não é uma história linda, afinal ela é cercada pela morte, por historias tristes de perdas, mas também é uma historia sobre aceitação, sobre a verdade do mundo e do amor.

Todos os personagens são ótimos, não tenho reclamações. É o tipo de livro gratificando onde você vê todos se desenvolverem e aprenderem, você termina o livro com orgulho de todos, e simplesmente não há como nãop se identificar com algum dos usuários que mesmo com suas dores nos fazer dar algumas risadas. Como por exemplo, uma senhorinha que contrata o programa para conversar com o marido e gritar com ele como nunca gritou em vida.

O livro tinha tudo para ganhar a admiração e as lagrimas de todos, mas comigo faltou alguma coisa. Uma invenção dessas geraria muito mais polemica do que causou no livro, talvez eu tenha achado que faltou um pouco de veracidade para com mundo a fora, embora o mundinho de dentro dos personagens tenha sido bem construído. Com uma invenção dessas os problemas não seriam apenas alguns repórteres, lideres religioso e mais alguns que posso contar. Tente imaginar o que aconteceria? Na minha cabeça seria uma guerra, uma fila de pessoas, assedio diário. Pessoas vendendo as casas e os carros para participarem. Embora tenha sido construído eu esperava mais do pânico. Mas entendo que a história esta voltada para outro lado, para a aceitação e o amor.

E embora tudo seja muito lindo, inclusive o casal principal eles não conseguiram alcançar meu coração, não derramei uma lagrima se quer. Não tocou no fundinho da minha alma como pensei que faria, mas com certeza irá tocar em muitas. Por isso tirei uma estrela.

4/5
Lulu Nóbrega 14/04/2013minha estante
Agradeço muito sua resenha e entendo totalmente essa sensação do livro não nos tocar totalmente. Tem muitos livros que li de sucesso, que não me tocaram tanto quanto eu queria...
Enfim, queria agradece, pois me esclareceu muito mais do que se tratava o livro e quais são suas abordagens.
Abraços =)




Mercia50 13/08/2022

Adeus
Confesso que não li nada sobre o livro antes de lê-lo, nem mesmo a contracapa, esperava achar uma história sobrenatural, mas achei uma discussão extremamente relevante sobre o mundo tecnológico.
Eu sou engenheira de software, então talvez esse seja o motivo de eu ter me incomodado com alguns estereótipos e algumas colocações, o livro toca em um assunto extremamente importante nos dias de hoje e senti falta de algo mais explorado nesse sentido.
Ele tem partes bem paradas e demora um pouco a engatar e acho que ele poderia ter sido melhor explorado, mas fora isso, é um bom livro pra começar a refletir sobre a tecnologia e as relações humanas.
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Shirlei 11/09/2020

Imagine se vc pudesse falar com um.ente querido que se foi? Um amigo, pai,mãe, avó, marido, qq um que vc ama e faleceu. Vc gostaria disso?
Essa e a proposta do livro, uma história onde criam um aplicativo onde pode falar com que já morreu usando as msgs trocadas durante a vida.
É fofo, é triste, eu até chorei em umas partes,mas recomendo a leitura!
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@paulaademello 27/03/2020

Simplesmente a melhor leitura da minha vida!
Do começo, ao fim. Eu senti absolutamente todas as palavras. Fui impactada por todas as situações. Eu me desmanchei e me reconstrui em cima de um livro. Nenhuma experiência literária foi tão profunda.
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Andrea 22/08/2020

Bom, minha meta pra 2020 era classificar e resenhar e todos (os muitos!) livros que pretendia ler durante o ano, mas aí veio o CORONA VAIRUS (!!!) e 2020 virou um ano mucho loco, que ninguém sabe o que fazer, como se comportar e bem, eu meio que surtei também. ¯\_(:/)_/¯ Passei por várias crises literárias, não lia nada, ou lia um livro todo em um dia; gostava, mas depois pensava bem e não gostava mais... Quem conseguiu ficar bem da cabeça nesses últimos meses, não é mesmo?

Mas bem, a questão é: eu li algumas coisas, abandonei outras XD, e resolvi que vou voltar a resenhar tudo pra deixar registrado minhas impressões. O certo seria fazer isso assim que terminava a leitura, mas como uma boa pessoa enrolada que já era antes do CAOS DE 2020, isso vai acontecer quando me der na veneta mesmo (o que no caso, foi agora). Vou aproveitar os históricos de leitura, até porque o app do Skoob só mostra histórico quando o livro está marcado como “lendo”.

Pois bem, comecei esse livro aqui em maio de 2019. Estava totalmente animada porque queria lê-lo há bastante tempo e colocava fé demais na leitura. Mas aí, uns 10 dias depois, eu desisti porque né, 2019 estava pesado (hahaha, santa inocência =/). O Brasil já vinha me tomando a vontade de ler desde então. :(

Então, eis que em fevereiro desse ano, eu decido (sei lá porque), tentar lê-lo novamente. (E dessa vez, foi! Mas só porque li antes do corona.) Acabei relendo o início porque mesmo tenho lido umas 50 páginas, nem lembrava.

De acordo com o que já tinha lido e com o subtítulo do livro, as reviews na contra-capa e o que lembrava da sinopse, SABIA que ia dar merda, mas né, a gente insiste. Daí, fiz muitos históricos de leitura porque surtei demais enquanto lia.

Como estudante e trabalhadora da área de TI (não tanto por gosto, em ambos os casos ¯\_(:/)_/¯), eu ainda fico horrorizada com a evolução da tecnologia (as deepfakes não me deixam mentir) e isso é só o começo. Não lembrava muito da sinopse e não quis lê-la de novo pra não perder o elemento surpresa, mas eu já esperava merda, não tinha como não dar (e tem uns leves spoilers sobre isso no meio da narrativa mesmo). Sem contar que o plot desse livro lembra demais MINOR SPOILER aqueleepisódiodeBackMirroroBeRightBack FIM DO MINOR SPOILER.

Fiquei muito angustiada durante a leitura, lá pela metade eu já tava: HAHAHAHA PUTA MERDA PUTA MERDA! Acho que até fiquei um pouco histérica. Quando terminei, não sabia o que pensar, o que sentir, só olhar pro teclado... (Nunca perco a oportunidade de usar esse meme. XD)

Eu dei uma surtadinha porque tipo, eu sabia que ia acontecer merda, eu vinha dizendo isso pra mim desde o começo da leitura, mas sei lá... A coisa nem aconteceu, mas estava na cara que ia; só que não acontece e a gente pensa, “ufa, ainda bem, foi só um pressentimento errado” E ENTÃO ACONTECE!! Não soube lidar com isso. Tanto que eu parei a leitura no meio de uma frase no meio de um parágrafo. Eu simplesmente parei de ler, guardei o livro e trouxe pra casa.

Mas, o melhor de tudo, é que o livro, pelo menos pra mim, trouxe à tona novamente a questão do “O QUE FAZ CADA UM SER CADA UM”? Não sei vocês, mas eu costumo pensar nisso e aí lembro do paradoxo do navio do Teseu (tive que pesquisar essa para saber o nome certinho): se o navio de Teseu trocar de peças ao longo de uma viagem, ainda será o mesmo? Uma projeção, como a do livro, é a pessoa? Uma extensão dela? Apenas um fragmento? Um robô com as minhas memória, continua sendo eu? Cirurgia de cérebros, quando forem possíveis, geram uma outra pessoa ou elas continuam as mesmas?? Tantas questões, tantas implicações que a minha mente mediana não consegue raciocinar...

Mas voltando ao livro, é uma história um pouco triste, mas que traz uma mensagem muito positiva, de crescimento, superação e né gente, todos vamos passar por isso, dos dois lados, só não sei se gostaria de ter disponível a tecnologia mostrada. Sei lá, me preocupa isso.

[Período de leitura aproximado: 20 a 22/02/2020]
Bruna 23/08/2020minha estante
Resenha maravilhosa. As always. Quero ler (ter) esse livro! E a culpa é sua.
Diário de uma quarentena.
Querido diário,
Preciso fazer algo da minha vida além de gastar meu pobre dinheiro com livros e álcool gel.
*
Querido diário,
Descobri que álcool spray é maravilhoso. Existem tantos livros bons, vamos aproveitar enquanto eles não são taxados, não é mesmo?


Andrea 23/08/2020minha estante
HAHAHA, meu deus, esse diário. XD

Eu tenho o livro, só não te mando porque, como já peguei de troca, ele tá velhinho. =/


Bruna 23/08/2020minha estante
Amiga, melhor. Pra vc me mandar teria que ir aos correios, e vamos evitar esse tipo de coisa =)




Sabrina 30/08/2020

Dramático
A história é um pouco triste, afinal a morte é sempre um tema complicado. Sam é um nerd da T.I. que vai fazer você questionar os limites entre a vida e a morte.
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Mari 17/05/2013

Um mix de Nicholas Sparks, com David Nichols e Black Mirror
A velha máxima que “hoje em dia nada se cria, tudo se copia” pode ser atribuída perfeitamente ao mercado editorial, principalmente no que tange aos livros direcionados ao público feminino.

Aqueles que inovam, seja recaracterizando personagens conhecidos (como Crepúsculo), ou seja com sacanagem aliado ao romantismo (50 tons de cinza), sem entrar no mérito de bom ou mau, acabam criando um filão para muitos outros autores. É só perceber quantos livros com romances sobrenaturais surgiram depois da saga de Stephenie Meyer, quantos prometendo doses cavalares de sexo e romance ocupam as prateleiras dos best-sellers, e quantos surgiram depois de “O segredo”, “O Código da Vinci”, tentando decifrá-los, e por aí vai.
Outros autores, buscando ser um pouco mais criativos, pegam um pouquinho daqui e dali para criarem suas histórias, como é o caso de “Adeus, por enquanto” de Laurie Frankel, cuja própria contracapa já menciona “Um dia”, de David Nichols. Mas não é só o fenômeno de Nichols que influencia fortemente a história; “Uma carta de amor”, de Nicholas Sparks, reforça a melancolia como um xeque-mate para arrematar lágrimas dos leitores.

O que pode ser o diferencial na proposta de Frankel, é a parte tecnológica, que tenta dar um aspecto modernizado a uma história de amor que senão fosse esse detalhe, seria tão clichê quanto as outras. No romance, Sam trabalha como programador em uma empresa de relacionamentos e desenvolve o algoritmo perfeito, programado para ligar a pessoa a sua alma gêmea, e é assim que conhece Meredith. O relacionamento está indo muito bem, eles são a prova que o algoritmo funciona, até que Meredith perde sua avó, Livvie, e fica devastada.
Para tentar ajuda-la com a perda, Sam desenvolve um novo programa que permite a Meredith ter uma última conversa com Livvie, e para isso, cria uma projeção dela, programada para agir e responder exatamente do modo que ela costumava em vida. Mais uma vez, o programa funciona perfeitamente e então eles abrem um negócio para ajudar as pessoas enlutadas.

Interessante, não? Teria achado até genial senão tivesse visto a mesma coisa num episódio de Black Mirror (veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=ld9m8Xrpko0), cuja premissa é exatamente a mesma.

O livro não é exatamente ruim, dá p/ ler tranquilamente e passa bem o tempo, mas falta autenticidade. Apelar para o sentimentalismo exacerbado e uma crítica velada ao “isolamento causado pelas redes sociais”, para mim, já são assuntos muito batidos e não é a junção de ambos na mesma narrativa que faz a diferença.

Também não pude deixar de ter a impressão, que não sabendo como concluir a história, porque não havia mais o que ser dito, Laurie Frankel simplesmente apela para chavões típicos de auto-ajuda, com pretensões filosóficas ao falar do sentido da vida, e encerra até com uma “moral da história”, do tipo: saia da internet e viva sua vida.

Em suma, acho que a pretensão de ser profundo teve o efeito
justamente contrário.

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Keven_Willian_0 10/03/2023

Longo, curioso e triste
Quanto a forma de escrita, podemos dizer que é um livro grande (400+ paginas) disfarçado, pois, devido à forma com que a autora dispõe as falas, o espaço nas páginas é melhor aproveitado. Caso fosse estruturado no formato convencional, o livro teria bem mais páginas.

Com relação à história, eu fiquei satisfeito. Ela desenvolveu bem o relacionamento entre os protagonistas. Ele atingiu estágios de intimidade muito rápido, mas isso é explicado dentro da obra.
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BananaBook 16/01/2021

Poderia ser menor
O livro demora muito em acontecimentos que poderiam ser mais rápidos e tudo acontece realmente à partir da página 200, é ali que mora o plot e depois tudo começa a correr. O final é uma maratona que poderia ser muito melhor representada. Ainda assim nem muitas pensamentos lindos sobre a morte e o luto.
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Elisabete.Costa 10/04/2022

Um livro interessante, com uma leitura leve e agradável.
Mostra-nos a necessidade de em todos os momentos estarmos e sermos presentes para com quem vivemos e nos rodeia. A morte como tema de separação e o "elogio" da IA para o estabelecimento ou manutenção de relações.
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Karine 03/05/2013

Adeus, por enquanto
E se o amor continuasse além da vida?

Adeus, por enquanto é um livro um tanto quanto excêntrico: ele nos traz uma realidade fictícia, onde é possível, de certo modo, conversar com as pessoas que já faleceram. Já imaginaram como seria discutir sobre assuntos cotidianos com a sua falecida avó? Ou com o seu falecido filho? A ideia, é, de fato, extraordinária e incomum. Contudo, essa é a situação com a qual se depara Meredith, cuja a falecida vó ainda a chama para conversas no Skype.

Esse é um dos tipos de livro dos quais, se eu ficar aqui contando uma sinopse ou tentando dar uma ideia geral da história, acaba perdendo a graça. Então, não contarei a vocês mais do que já disse aqui. Hoje a situação é um pouco fora do habitual. Assim, o resto da resenha será mais voltada às minhas impressões e opiniões sobre o livro.

De início, esperava um P.S.Eu te amo com mais tecnologia, mas estava errada. O livro está longe de ser isso. Essa leitura nos faz refletir sobre o luto, sobre como as pessoas em luto o encaram, sobre como as pessoas ao redor delas agem e tudo que o luto nos proporciona. Perder uma pessoa amada não é fácil, normalmente a pessoa ainda é bem viva em nossa memória e é tão difícil se desapegar e seguir em frente... A maioria das culturas impulsionam as pessoas de luto a seguirem em frente. Só que cada um tem seu tempo. Cada um tem direito ao seu momento de luto. Agora, imagine se pudéssemos dizer todas as coisas não ditas? Acertar o pontos e relembrar o passado de uma forma mais viva do que a morte em si?

Julguei errado esse livro. Julguei que a leitura ia tomar um rumo que não tomou. Julguei o foco da história diferentemente. O livro é uma história de perda, superação, impacto da morte nas pessoas e na sociedade. É engraçado até se pararmos para pensar, desde sempre sabemos que todos morrerão algum dia, e ainda sim, quando chega tal momento, não nos conformamos e sempre achamos que o luto é algo que pertence somente ao vizinho, nunca a nós. Sendo que, na realidade, todos perdem entes amados. Alguns lutos são mais difíceis que outros. Algumas mortes nos pegam mais desprevenidos.

"Uma pessoa não é um evento - pessoas não 'acontecem'. Você não é a melhor coisa a acontecer comigo. Você é a melhor coisas a acontecer no universo. Você é a melhor coisas que existe ou que já existiu. Eu nem sabia que existia felicidade como essa."

Adeus, por enquanto me surpreendeu no fim e no meio. O começo também foi uma surpresa, porém gostei mais do livro após a segunda parte (sendo o livro dividido em três partes). Uma leitura gostosa, tranquila e curta. Uma das coisas das quais gosto em livros são de capítulos curtos, o que fez com que esse livro ganhasse pontinhos comigo nesse quesito. Não foi uma leitura que entrará para meus favoritos, mas foi memorável. Fez com que eu refletisse e pensasse muito sobre a morte e como ela é algo duro de se superar. Um tipo de livro que, dependendo de como ele te pegar, vai fazer você até chorar. Chorar por compreender os sentimentos, por saber como é. Quem nunca perdeu alguém, afinal?
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Marcela Pires 25/06/2013

Resenha Adeus Por Enquanto
"Odeio beisebol", disse Meredith.
"Você adora beisebol", disse Sam.
"Eu adorava. Agora odeio. Agora tudo me faz lembrar dela."
"É por isso que devíamos ir. Para dizer adeus."
"Não quero dizer adeus."
"Não adeus para sempre", disse Sam. "Adeus por enquanto. Adeus por alguns meses. Adeus como se ela estivesse indo para a Flórida amanhã." p. 48

Laurie Frankel é escritora de "Atlas do Amor"que já resenhei aqui no blog.
Em "Adeus por enquanto", Laurie conta a estória de Sam, um cara de trinta e poucos anos que trabalha numa empresa de relacionamentos online. Ele é um nerd programador que desenvolve um software com a finalidade de cada cliente encontrar o seu par perfeito. Por meio dele, Sam encontra Meredith, sua alma gêmea.

“... é difícil sentir saudades de uma pessoa que você mal conheceu.
É difícil sentir saudades de alguém que você não se lembra. Sentir saudades é se lembrar.
São o mesmo o ato. São partes integrantes uma da outra.”

O namoro dos dois é perfeito, até que a avó de Merde morre, o que a deixa desolada, Sam para consola-la, acaba criando um software que consegue usar as informações obtidas em e-mails, mensagens e vídeos para fazer com que o "espectro" da avó continue mandando e-mails para a neta.

Mas será que isso dará certo? Até que ponto podemos mexer com os sentimentos das pessoas, mesmo por uma boa intenção?

Esse livro é lindo! Apesar de tratar de um tema pesado como a morte, ele consegue ser totalmente meigo e encantador.
Laurie Frankel tem o ponto certo entre o amor, a dor, a razão e as emoções.
Ela constrói muito bem o enredo e os personagens, as vezes sinto que ela se prolonga um pouco em determinados pontos, mas mesmo assim consegue surpreender os leitores, emociona-los e eu confesso que queria um software como esse também! Quem não queria? Quem não tem um ente querido, que se pudesse te-lo de volta nem se fosse de "mentirinha" uma vez, não faria?

Mas a escritora consegue mexer com os pontos negativos dessa idéia também, consegue nos fazer pensar, e refletir sobre as perdas, culpa, sentimentos e o momento.
É um livro meigo, ideal para quem gosta de romances com drama
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spoiler visualizar
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