Adeus, Por Enquanto

Adeus, Por Enquanto Laurie Frankel




Resenhas - Adeus, por enquanto


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Eu Conto Um Conto 28/07/2015

Esse livro poderia ser um amigo real (carne e osso) de tão especial que é. Preparem os lencinhos e o coração ao lerem Adeus, por enquanto. É encantador e emocionante.

"Sempre odiei quando as pessoas dizem 'Ela é a melhor coisa que já aconteceu comigo'. Uma pessoa não é um evento - pessoas não 'acontecem'. Você não é a melhor coisa a acontecer comigo. Você é a melhor coisa a acontecer no universo. Você é a melhor coisa que existe ou já existiu. Eu nem sabia que existia felicidade como essa." (Página 147).

Adeus, por enquanto é um romance que foge à regra e merece mil pontos positivos só por esse detalhe. Leiam com a mente aberta e tentem captar tudo que o livro tenta nos passar como mensagem.

site: http://eucontoumcontoblog.blogspot.com.br/
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Marcela Pires 25/06/2013

Resenha Adeus Por Enquanto
"Odeio beisebol", disse Meredith.
"Você adora beisebol", disse Sam.
"Eu adorava. Agora odeio. Agora tudo me faz lembrar dela."
"É por isso que devíamos ir. Para dizer adeus."
"Não quero dizer adeus."
"Não adeus para sempre", disse Sam. "Adeus por enquanto. Adeus por alguns meses. Adeus como se ela estivesse indo para a Flórida amanhã." p. 48

Laurie Frankel é escritora de "Atlas do Amor"que já resenhei aqui no blog.
Em "Adeus por enquanto", Laurie conta a estória de Sam, um cara de trinta e poucos anos que trabalha numa empresa de relacionamentos online. Ele é um nerd programador que desenvolve um software com a finalidade de cada cliente encontrar o seu par perfeito. Por meio dele, Sam encontra Meredith, sua alma gêmea.

“... é difícil sentir saudades de uma pessoa que você mal conheceu.
É difícil sentir saudades de alguém que você não se lembra. Sentir saudades é se lembrar.
São o mesmo o ato. São partes integrantes uma da outra.”

O namoro dos dois é perfeito, até que a avó de Merde morre, o que a deixa desolada, Sam para consola-la, acaba criando um software que consegue usar as informações obtidas em e-mails, mensagens e vídeos para fazer com que o "espectro" da avó continue mandando e-mails para a neta.

Mas será que isso dará certo? Até que ponto podemos mexer com os sentimentos das pessoas, mesmo por uma boa intenção?

Esse livro é lindo! Apesar de tratar de um tema pesado como a morte, ele consegue ser totalmente meigo e encantador.
Laurie Frankel tem o ponto certo entre o amor, a dor, a razão e as emoções.
Ela constrói muito bem o enredo e os personagens, as vezes sinto que ela se prolonga um pouco em determinados pontos, mas mesmo assim consegue surpreender os leitores, emociona-los e eu confesso que queria um software como esse também! Quem não queria? Quem não tem um ente querido, que se pudesse te-lo de volta nem se fosse de "mentirinha" uma vez, não faria?

Mas a escritora consegue mexer com os pontos negativos dessa idéia também, consegue nos fazer pensar, e refletir sobre as perdas, culpa, sentimentos e o momento.
É um livro meigo, ideal para quem gosta de romances com drama
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Bella Nine 17/01/2015

Mórbido demais
Sam é um programador de software extremamente criativo e talentoso. Ele trabalha em uma empresa que desenvolve um site de relacionamentos. Sim, como aqueles que você vê a propaganda na televisão, algo do tipo E-Harmony. Vendo que o número de usuários tem caído, é pedido aos programadores que desenvolvam novas ferramentas para melhorar o site e seus relacionamentos no ciberespaço. Acontece que Sam é fenomenal naquilo que faz e desenvolve um programa que é capaz de as pessoas encontrarem as suas almas gêmeas. Sim, o software vai além de reles respostas bobas em páginas sociais como Facebook, encontrando outras pessoas que de fato são parecidas com você. Claro que para isso, ao menos o que diz no livro, o programa precisa xeretar e-mails das pessoas, uma certa invasão de privacidade. Mas, tudo bem, a coisa toda é um sucesso, inclusive para seu criador que conhece o amor de sua vida, a publicitária Meredith, que trabalha para o mesmo site.

O software de Sam é tão brilhante que os usuários que passaram a utilizá-lo, assim que passam a viver o relacionamento no mundo real, simplesmente descadastram-se do site, dando muitos prejuízos para o seu criador. Desta forma, Sam é mandado pro olho da rua, junto de sua maravilhosa criação.

Quase que ao mesmo tempo, a avó de Meredith, Livie, falece de maneira inesperada. Tanto a neta, seu primo Dash e seus muitos familiares ficam arrasados com a perda. Todavia, dá a entender que Merde – como o namorado a chama carinhosamente, apesar de significar merda em francês – parece sentir ainda mais a ausência de sua avó e, com o coração dilacerado pela dor da amada, Sam consegue inventar algo ainda mais brilhante do que o software de namoro. Ele junta todas as informações de Livie, no ciberespaço, assim como as inúmeras chamadas de vídeos e e-mails enviados para a neta, e recriou teleconferências para que Meredith conseguisse realizar a transação entre o luto e a continuidade de sua vida habitual.

Acontece, que na minha cabeça a coisa toda fosse parar por aí e o romance em si fosse ocorrer e desenvolver-se de uma vez por todas. Não, isso nunca aconteceu. Meredith conta a Dash sobre o invento de seu namorado e os três fundam a empresa RePose, para aqueles que não conseguem dar adeus àqueles que amam.

De verdade, o enredo todo é uma depressão sem igual. A ideia das pessoas viverem eternamente em luto, vivendo uma realidade totalmente irreal, nesse chat do além, sério, a coisa toda é muito mórbida. As pessoas só falam de morte e se prendem ao software como se fosse mais importante do que seguir em frente. Eu sei, cada um tem o seu próprio tempo para vo0ltar ao normal. Mas o que era para ser uma coisa temporária, simplesmente passou a ser algo primordial.

Tenho apenas que dar o braço a torcer para as reações dos muitos personagens que se vêm perdidos sem a pessoa querida entre os vivos. Cada um reage de uma maneira; um compõe músicas para a mãe, outra grita com o vídeo chat do marido e diz o quanto ele foi um parceiro filho da puta. E as pessoas são realmente desse jeito; alguns choram por meses, até anos, outros simplesmente precisam dizer o quanto a vida delas foi uma droga ao lado dessa pessoa. Seja como for, todos nós temos reações únicas.

Eu não posso classificar ao certo esse livro porque, para ser sincera, ele não funcionou comigo como eu imaginei que funcionaria. Eu fiquei bastante “perturbada” com toda esse enredo mórbido e depressivo. Eu não gosto dessa ideia de estender o luto e das pessoas não conseguirem se desprender dos mortos. Eu acho sim que o luto é peça fundamental para que as pessoas transitem entre a morte e a vida. O que eu não aceito são as pessoas acharem que viver em uma mentira, em uma extensão da vida de um morto é muito mais interessante do que o novo presente.
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André Martis 09/09/2015

Tinha tudo pra ser, mas não foi.
Assim que li a sinopse do livro fiquei ansioso pra ler (ainda mais com essa capa maravilhosa)
O que acontece é que o livro não conseguiu me emocionar em nenhum momento. O primo da Meredith (do qual não me recordo o nome) foi o único que conseguiu me cativar, os demais personagens são extremamente cansativos, principalmente a Meredith. Enfim, esperava mais desse livro, talvez seja só comigo, mas não consegui me encantar com absolutamente nada nesse livro.

Ps: Com exceção da capa
Allison - @oallisonperin 09/09/2015minha estante
Já pode criar um blog


André Martis 10/09/2015minha estante
Foi só pra participar do sorteio :|




Pâm Possani 19/09/2015

Estar de luto ou ficar com a tecnologia?
Lá vou eu começar de como eu cheguei a esse livro. Editora Seguinte (no caso, Paralela), Bienal do Livro de São Paulo, 30 de Agosto de 2014. UAU! Só não me pergunte o horário, que foi algum período entre as 10h e as 14h. Eu lembro que achei essa capa muito "Como eu era antes de você" e muito, mas MUUUUITO cheia de spoilers. Só de olhar pra capa eu pensei "SPOILER". Acho que isso é meio difícil de negar. O precinho também ajudou. Poderia estar mais barato, mas estava bom.. Acho que R$14,90, não me recordo muito...
Enfim!
Vamos a história.
Sam Eilling é um programador muito inteligente que trabalha em uma empresa para encontros online. O que vamos combinar: não funciona. As pessoas mentem o tempo todo em questionários, falam de coisas que na verdade nem gostam... Bem. E se houvesse um programa que, através de suas atividades online, descobrisse exatamente a sua alma gêmea? Impossível? Não para Sam. Totalmente a prova de erros. E por que, então, não testar exatamente com ele? Que nunca funcionou e nada dava certo, romanticamente falando?
O problema foi que deu certo. Deu incrivelmente certo, e ele acabou conhecendo Meredith (a autora poderia ter mudado o apelido, porque "Merde", gente?), uma moça que trabalha no mesmo prédio, a pouca distância. E eles são perfeitos juntos. Até que a avó da moça morre, e ela perde todo o brilho no olhar.
Para ajudar a amada, através de conversas e arquivos anteriores de email e arquivos em vídeo, Sam cria um algoritmo (ou seja, um programinha de computador) para que a moça possa conversar com a avó... Ou melhor, uma projeção do que ela era. Diminuindo a dor, ajudando a lidar com a saudade e a perda recente. Isso ajuda muito Meredith, e Sam está sempre disposto a fazer algo. E é aí que eles começam a passar isso para mais usuários, criando aí o revolucionário "RePose", o programa de computador em que você conversa com os mortos, causando problemas, mas também muitas saudades. Mas é isso ou tecnologia? Pode o amor continuar além da vida? Como seria se você pudesse conversar novamente com aquela pessoa especial que morreu? Como seria poder manter uma conversa e ela se lembrar de tudo que vocês conversassem? E o seu período de luto? Você ainda estaria aprendendo a lidar com aquilo ou é apenas uma distração para quando deitar a cabeça no travesseiro. Aprendeu a dizer adeus?

site: http://www.interruptedreamer.com/2015/09/resenha-adeus-por-enquanto-de-laurie.html
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Ana 22/09/2015

Eu tenho essa péssima mania de escolher livros pela capa e pelo título, sem nem sonhar em olhar a sinopse do livro. Então não preciso nem falar que me surpreendi antes da metade do livro. Sam trabalha na sede de um destes sites de relacionamentos, e ele desenvolveu um algoritmo certeiro em apontar almas gêmeas – até mesmo encontrou a sua assim, Meredith (ou Merde). E eu achei que o livro continuaria assim até o final. Mas o sucesso de seu algoritmo coloca a empresa que ele trabalha em risco; afinal, ninguém continuaria pagando um site de relacionamentos após ter encontrado sua alma gêmea.

Enquanto ele aproveita o desemprego para visitar sua namorada, a avó dela morre e, ao ver Meredith afundada no luto, sem perspectiva de se recuperar, decide usar seu grande cérebro nerd para desenvolver um software capaz de criar e-mails a partir do rastro digital de sua avó. (Eu achei isso genial e 100% possível?!) Mas Merde não está satisfeita com uma troca de e-mails com sua avó morta, agora acostumada a não precisar nunca lidar com a perda, ela insiste que Sam desenvolva a possibilidade de gerar conversas em vídeo. Assim nasce RePose (ou Dead Mail), um serviço para que as pessoas possam manter contato com seus eqfs (entres queridos falecidos) e aliviar o processo de luto.

Daí você vem e grita: Você acabou de contar o livro todo?! Não. Apesar de Sam e Meredith serem os personagens principais, o ponto focal do livro não é seu relacionamento (apesar do livro ser considerado um romance) e nem a relação de Meredith com sua avó. A verdadeira questão do livro é o dilema que RePose os impõe sobre a ética, os benefícios e os malefícios que este tipo de serviço e o processo de perda e luto.

Apesar do tema denso (recorrente nos últimos livros que tenho lido), a leitura é igualmente leve. Entretanto, Laurie consegue transmitir efetivamente os varios sentimentos envolvidos nos diversos estágios do luto. Apesar de parecer um enredo razoavelmente “pacato”, a história apresenta algumas surpresas que mudam completamente o rumo da história e mantém o ritmo da leitura acelerado.

Recomendo para: Quem busca uma leitura rápida, mas profunda, que aborda temas complexos com densidade e leveza.

site: http://quasemineira.com.br/2015/03/adeus-por-enquanto/
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Karen581 15/06/2013

Morte, perda, dor e sofrimento!
Você já perdeu (falecimento) alguém importante? Um parente, amigo?
Como você reagiu? Como as pessoas às sua volta reagiram? Como você superou?

Algum amigo seu já perdeu alguém importante para ele? Como você reagiu a isso?

São dois pontos diferentes, sua dor e a dor de outrem!

É sobre isso que o livro se trata: morte, sobretudo de como as pessoas que ficam se comportam, lidam com ela e a superam!

É uma narrativa contemporânea e envolvente sobre um casal e sua tentativa de aliviar a dor da perda!

Sam é um gênio da computação e inventa um software que é capaz de colocar sua nova namorada (Meredith) em contado com sua avó recém falecida. O programa apenas pega seus e-mails, sms, e conversas por vídeo e reorganiza para que eles respondam a novos e-mails e novas conversas por vídeo como se ela ainda estivesse viva. É apenas um eco, porém funciona e eles juntamente a Dash (primo de Meredith), decidem montar um negócio em cima disso. Oferecer conforto a pessoas que perderam seus entes queridos é o objetivo desse trio, mas com o passar do tempo descobrem que é muito mais que isso. E descobrem que não agrada e também pode não fazer bem a todos.

Quando li várias resenhas e até mesmo a sinopse deste livro, pensei que se tratasse de mais um romance bobo e fútil. Porém, encontrei na leitura desse livro muito mais que isso, é claro, há um romance entre Sam e Meredith, mas não se concentra só nisso. Narra todo o processo de luto de seus clientes e, até mesmo porque a vida das pessoas não é só o relacionamento.

Discordo plenamente do REDBOOK'S SIZZLING SUMMER READING LIST que diz que é uma história de amor levemente melancólica. Tratar de morte não é levemente melancólico. É bastante melancólico em várias partes, mas também é engraçado, alegre e amável e outras. Chorei, sorri, perdi o fôlego e me surpreendi! Esse livro é simplesmente demais! Vale a pena, esse é um livro que todo mundo deveria ler!
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Laís 16/03/2016

“Não é milagre, nem vida após a morte, é apenas ciência da computação.”

O que você faria se pudesse manter contato com uma pessoa falecida?

Sam Elling é programador em um site de relacionamentos, e sua função é encontrar para cada cliente seu o par ideal, mas, ironicamente, sua própria vida amorosa é um desastre. Até que um dia ele consegue desenvolver um algoritmo perfeito para ligar almas gêmeas que funciona incrivelmente bem, e é aí então que conhece Meredith Maxwell.
A empresa em que ele trabalha começa a perder clientes e Sam é demitido por criar um programa bom demais. Sem emprego, ele decide se dedicar ao seu relacionamento com Merde (apelido carinhosamente dado por ele), mas mesmo apaixonada ela ainda sofre com a ausência da avó recentemente falecida. Devido às circunstâncias, Sam desenvolve um programa para que Meredith possa ter uma última conversa com sua avó.
Ele reúne todas as informações digitais que Livvie possuía – e-mails, conversas por vídeo, páginas que visitava, etc. – e cria uma projeção para responder exatamente como ela faria em vida. Só que, novamente, o programa funciona bem demais e Meredith não consegue parar de usá-lo, até que tem a ideia de oferecer esse serviço para outras pessoas com a mesma dor.
Junto à eles nessa inovadora empreitada, está o primo de Merde, Dash, e assim nasce RePose a empresa que permite que as pessoas conversem com seus EQFs (ou Entes Queridos Falecidos).

Mas o que poderia acontecer se tudo mudasse e Sam e Meredith não pudessem mais viver seu grande amor?

“Adeus, Por Enquanto” é, inevitavelmente, um romance diferente, que foge à regra. Não me fez chorar, mas me fez pensar na vida e nas perdas e em como a tecnologia pode querer, de algum jeito, mudar o curso natural das coisas.

Laurie Frankel aborda um tema bastante interessante e digno de reflexão. Até que ponto deixaremos a tecnologia interferir em nossas vidas? Seria isso um novo começo? O fim da história é meio decepcionante, confesso, mas o desenrolar, mesmo sem grandes surpresas, é agradável de se ler (além de ter uma capa linda).

Obrigada por esse livro, Laurie!
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Anderson 22/03/2016

Desde que li a sinopse desse livro algo me interessou, a abordagem da perda do seu grande amor ( que apesar de ser um tema batido, rende histórias maravilhosas). Apesar de uma premissa incrível, "Adeus por enquanto" decepciona. Para começar esse livro não é sobre um casal como tudo indica, esse livro fala sobre RePose, um serviço virtual criado pelo protagonistas para pessoas de luto se comunicarem com seus entes queridos falecidos através de projeções. Quando comecei "Adeus, por enquanto" criei a expectativa (baseado no título e na sinopse) de que a autora desenvolveria uma grande história de amor e o quão foi decepcionante o casal desse livro: totalmente sem graça. Se você espera um romance envolvente e/ou água com açúcar: esse não é o seu livro. O casal protagonista não funciona e em nenhum momento conseguiram me cativar . A verdade é que os protagonistas são pequenos diante dos destaques do livro: os coadjuvantes. Eles salvam o enredo e conseguem manter o mínimo interesse pra você querer continuar (ou pelo menos não desistir). A narrativa é boa, fluida na maioria das vezes, o que se torna outro ponto positivo.
O final é satisfatório, mas assim como tudo nesse livro, não marca e fica na mesmice.
Quando acabei esse livro fiquei a sensação de que perdi um pouco de tempo, já que em nada me acrescentou (e nem tão divertido foi).
E foi com a sensação de alívio que eu me despedi de "Adeus, por enquanto " com satisfação
Jade 10/01/2017minha estante
Comecei ler hj, mas gostei da sua sinceridade na resenha! Quando eu terminar venho comentar oq achei




Luiz Fernando 02/04/2017

Sobre "Adeus, por enquanto"
Sam é um programador de mão cheia que depois de criar um algorítimo se apaixona por Meredith uma colega de escritório. Logo que Livvie avó de Meredith morre Sam na tentativa de cessar a saudade e a dor da perda da sua namorada pela avó cria um algorítimo, um programa capaz de projetar a imagem da avó falecida; isso é possível depois
que Sam tem acesso à emails e vídeos trocados por elas ao longo de suas vidas. O primo de Meredith, Dash acha o programa genial e logo propõem que Sam e Meredith lancem o programa no mercado o que os rende muitos usuários que querem viver a experiência de rever os entes falecidos graças a ciência da computação. Apesar do software gerar certa paz de espírito aos usuários dos entes queridos falecidos também trás discussões por parte da imprensa e dá igreja que acredita que o programa desenvolvido por Sam é um desrespeito aos mortos. Logo o programador vai virar refém do seu próprio software.
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Moonlight Books 15/06/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net
E se o amor continuasse além da vida?

Acredito que o amor nunca morre, quem morre são as pessoas, mas para aqueles que ficam, o sentimento continua, agora mesclado com saudades e por um bom tempo, a dor da perda. Este livro nos mostra o quanto é complicado lidar com o luto, muitas pessoas têm dificuldades de seguir em frente, outras nem conseguem superar, e isso causa sofrimento não só nelas, mas em todos ao seu redor.

Quando Meredith perdeu sua avó, deixou de ser a garota alegre e ativa que sempre foi, tornou-se uma pessoa triste e absorta em seus pensamentos. Ela não notou o quanto isso afetava seu namorado Sam, e na tentativa de ajudá-la, ele criou um programa de computador que permitia que Meredith falasse tanto por ligações em vídeo, quanto por e-mails, com a avó falecida.

Sam, um talentoso programador, usando todos os rastros que Meredith e a avó deixaram na internet, conseguiu compor a base de dados de seu programa, recriando perfeitamente a pessoa falecida, numa junção e combinação de todas as informações trocadas entre as duas, o programa, batizado de Repose, criou novas conversas e permitiu à Meredith adiar a despedida, deixando para depois o adeus para sempre, dizendo somente, adeus por enquanto.

Com grande talento e tato, em uma narrativa em terceira pessoa, a autora Laurie Frankel abordou neste livro alguns assuntos já conhecidos, mas a forma como fez isso foi inovadora e isso dá uma roupagem excelente a história, deixando o leitor interessado e envolvido. Ao falar de imortalidade ela não usou o sobrenatural, usou tecnologia, e não nos empurrou conceitos absurdos, tudo foi bem explicadinho e fundamentado, fazendo esta possibilidade ser crível. Mas não é uma imortalidade comum, de corpo sólido, é uma imortalidade de presença, de imagem, de sons, pois o Repose mantém as pessoas em contato com os que morreram de forma virtual, eu até defini este conceito como a rede social dos mortos, no entanto se formos pensar em como agimos nas redes sociais, não funciona diferente do Repose, afinal a pessoa não está ao nosso lado de verdade, a diferença é que sabemos que está viva.

Leia a resenha completa em http://www.moonlightbooks.net/2013/06/resenha-adeus-por-enquanto.html
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Mari Florentino 26/11/2013

Diferente...
É um livro diferente, foge do comum e está ligado a atualidade das mídias sociais, redes e conexão a internet. A reviravolta no final é bem bacana! Para quem gosta de um romance com uma pitadinha de drama, eu recomendo.
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Carla Brandão 05/11/2013

Em seu segundo livro, Laurie nos apresenta Sam, que trabalha em uma empresa que promove encontros de casais. Muito inteligente, desenvolve um algoritmo capaz de encontrar o melhor par para os usuários. Ele testa e dá certo. Os usuários testam e dá certo. Perfeito? Não! O sucesso do algoritmo acaba causando sua demissão, pois as pessoas agora encontram rapidamente a companhia ideal e, consequentemente, a quantidade de mensalidades pagas por elas diminui. Bem, pelo menos ele agora tem Meredith, o par destinado a ele pelo tal algoritmo.

Quando a namorada perde a avó, Sam tem uma idéia: cria um programa que permite que Meredith se comunique com sua avó falecida por e-mail. Aos poucos o programa vai sendo aprimorado e o que era para ser apenas uma forma de minimizar o sofrimento de Meredith, acaba tornando-se seu novo trabalho. Através de vídeos, e-mails, postagens em redes sociais e mensagens de texto, Sam faz "reviver" os mortos. Será que isso ajuda ou atrapalha o processo de luto das pessoas que procuram o serviço? Sam questiona-se sobre isso muitas vezes.
A narrativa é em terceira pessoa, mas consegue ser bem próxima do leitor. A autora prolonga-se em alguns pontos, mas não cheguei a achar cansativo. A morte de alguém querido é um tema pesado e que foi tratado de forma delicada por Laurie, mas ainda assim é preciso parar um pouco às vezes para tomar um ar. As histórias e o sofrimento são muito reais, principalmente pra quem já perdeu alguém.

Pra mim, o ponto forte da história criada por Laurie é que ela fala sobre imortalidade sem recorrer ao sobrenatural. O livro emociona, faz pensar e tem passagens muito bonitas. É drama, sim, mas também romance. Recomendo a leitura, mas prepare seu coraçãozinho.

site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2013/09/resenha-adeus-por-enquanto-laurie.html
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