Velocidade

Velocidade Dean Koontz




Resenhas - Velocidade


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calie 08/01/2021

aquele com uma execução chata do que poderia ter sido um bom enredo
Este foi meu primeiro livro de Koontz, um autor por quem eu tinha curiosidade, entretanto não posso dizer que "Velocidade" me inspira a procurar por mais. A premissa parecia interessante, presumi que estaria lendo sobre um personagem que teria que fazer escolhas agonizantes, decidindo quem merecia viver e quem tinha que morrer, porém NÃO aconteceu nada disso. Muitas vezes me preparei para algo assustador que parecia que surgiria, mas acabava NÃO acontecendo. As cenas mais tensas saíram do nada, como se a tensão não tivesse sido construída da maneira certa (quase como um filme de terror sem a trilha de suspense, sabe?). Acho que o autor poderia ter tornado a história mais emocionante se houvesse mais bilhetes para Billy. Em vez disso, foi um simples mistério de assassinato (sem sangue, diga-se de passagem) onde o personagem principal passou o tempo todo encobrindo assassinatos feitos pelo assassino. Isso foi tudo o que aconteceu ao longo do livro. Alguns dos assassinatos pareciam terríveis (e eu fiquei curiosa por DETALHES), mas estes só foram vagamente descritos por personagens que nem sequer testemunharam. Quanto mais eu li, menos entendi. E também não entendi POR QUE o "monstro" escreveu os bilhetes ou POR QUE escolheu Billy. A explicação dada não pareceu um motivo realmente.

Sinto que a história tinha mais potencial do que mostrou na escrita. Os personagens eram irrealistas e unidimensionais. Não havia nem mesmo alguém com quem eu pudesse simpatizar. No geral, o livro foi chato, e eu só terminei porque já tinha investido tempo para começar a ler.
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Francisco 03/06/2021

Movimento, velocidade, impacto
Billy Wiles é honesto, trabalhador e tem um emprego de barman. Em uma noite, ao fim de seu turno, encontra o seguinte bilhete: "Se você não levar este bilhete à polícia nem envolvê-la, vou matar uma linda professora loura em algum lugar no condado de Napa. Se levar este bilhete à polícia, matarei uma mulher idosa que faz obras de caridade. Você tem seis horas para decidir. A escolha é sua." Billy não recorre à polícia e a professora loura é morta.

Billy tem uma noiva, Barbara Mandell, em estado comatoso em uma casa de repouso devido a uma infecção por toxina botulínica, em Whispering Pines, onde sempre lhe visita. Tem ainda Lanny Olsen, um amigo policial em quem busca ajuda quando tem o ameaçador bilhete em mãos. Depois desse bilhete, Billy passa a receber muitos outros de mesmo conteúdo e tem que desvendar quem está por trás de todos esses crimes, mas perceberá que seu inimigo é onisciente e quase implacável.

Toda a narrativa desenvolve-se na Califórnia, algo comum nos livros de Koontz. Quanto aos acontecimentos ao longo do livro são repletos de suspense, mas um suspense construído paulatinamente ao longo de várias páginas.

Koontz entrega nessa obra um trabalho de qualidade. A escrita do autor nunca me decepciona: sem rodeios e com uma narrativa em um ritmo frenético, característica típica do autor. Indubitavelmente, essa é uma leitura mais que recomendada tanto para quem aspira ler uma primeira obra do autor como para quem já é um leitor fiel.
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E. Dantas 03/05/2009

Num fôlego só!
Koontz é daqueles escritores que tem "mania de Stephen King".

Descartando o fato de escrevem sobre os mesmos assuntos ( Fantástico / Terror / Suspense ), os dois têm o dom de estragar a segunda metade de suas estórias. Eu diria mais, eu diria que um cara que escreve sobre um palhaço assassino bizarro-sai-pra-lá-credo-em-cruz-não-vou-dormir e no final o transforma em uma aranha gigante, só pode estar de sacanagem! Prazer, este é Stephen King.

Koontz por sua vez tem Dickens na veia e traduz cenários e emoções como ninguém, por muitas vezes você se sente estranho ao dar de cara com uma bela ( juro que é ) e mórbida descrição de assassinato da qual Koontz é capaz. Mas tá lá a mania de estragar finais. Maldita mania, e com isso Koontz destrói algumas de suas boas idéias, como "a casa do mal", "intrusos", "do fundo de seus olhos" e por aí vai.

Porém, o cara resolveu ser franco, direto, preciso; sem o nhém-nhém-nhém dos pormenores, sem monstros, sem fendas no tempo, sem finais estragados.
E eis que nasce "VELOCIDADE", que talvez seja o melhor livro do cara.
Só de ler a sinopse na contra-capa ( que é apenas o bilhete que o assassino deixa para o herói ) você esquece de tudo e só uma coisa tem sentido: Ler velocidade.

O triste ( ou não ) é que o título vale também para o consumo do livro, que vai embora da nossa vista numa velocidade assustadora.

Leiam o acerto de Koontz. E fiquem querendo mais.

Beijos e inté!

OBS: Se você gostou de velocidade, leia "a promessa" de Harlan Coben


Beth 27/08/2014minha estante
Adoro quando, além de uma excelente resenha, me sugerem livros! Obrigada.




claudioschamis 10/02/2009

Autores desconhecidos (pelo menos para mim, apesar de meu bom conhecimento literário) às vezes aparecem com um enorme presente, e te fazem uma bela surpresa. E foi isso que aconteceu com Dean Koontz em Velocidade. Esse é daqueles livros que você não quer largar desde a primeira página. Um suspense maravilhoso. Um "trhiller" sem igual, com seqüências eletrizantes. Me lembrou um pouco o filme Por um Fio. Esse é o tipo de livro que acaba por trazer "um problema" desde o momento que você percebe que o livro é tudo aquilo que você esperava, ou até mais um pouco. Será que meu próximo livro terá esse mesmo efeito? Um efeito tipo hipnotizador. Há algum tempo procuro por um livro com uma história tão bem elaborada, com tudo na medida certa e que te prenda dessa maneira. Um livro que deixa o gostinho de quero mais e quero mesmo.
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Ronaldo 22/11/2020

Dean Koontz conseguiu se superar nesse livro, trazendo um vilão onisciente, onipotente e onipresente que com um senso de humor doentio obriga sua presa a escolher quem deve morrer e quem deve viver. Billy é um barman que leva uma vida sem muitas emoções, com uma namorada em coma no hospital e com um passado nebuloso envolvendo a morte de seus pais. Até que sua vida sem graça é tumultuada ao encontrar um bilhete anônimo em seu pára-brisa intimando-o a fazer uma escolha. Procurar a polícia ou se omitir. O problema é que se ele agir uma pessoa morre. E se ele ignorar o bilhete, outra pessoa terá sua vida ceifada. A maneira como Billy se vê enredado cada vez mais numa teia armada por seu oponente invisível é angustiante. À cada novo bilhete suas escolhas se tornam mais difíceis. O jogo de seu adversário se torna cada vez mais macabro. Pessoas próximas ao protagonista começam a correr perigo. E provas são plantadas para incriminá-lo. O autor nos surpreende com os movimentos do assassino e mesmo quando algumas atitudes são previsíveis, ele nos impacta carregando nos detalhes sádicos. Só acho que a escolha do título foi infeliz, pois não é uma narrativa veloz. É um romance muito bem escrito, transmitindo com eficácia uma atmosfera de terror, desespero e suspense, mas em alguns momentos é reflexivo demais, o herói se perdendo em questões existenciais, quando o que a gente quer e que ele revide as investidas que vêm sofrendo. Mas ainda assim é um dos melhores trabalhos do autor. É uma pena que um escritor com um texto de tanta qualidade seja tão negligenciado pelas editoras e, por consequência, desprezado pelos influenciadores literários que em sua maioria só recomendam lançamentos de autores da moda. Não sabem o que estão perdendo.
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O Tolo de Amarelo 20/06/2023

Rápido como um tubarão
Uma das premissas mais legais do Koontz se torna uma obra formidável.

É um suspense que assume diversas emoções, sombriamente pálido a meia luz do nosso protagonista Billy, um homem cujo passado traz a tona emoções reprimidas que o sufocam. Billy enfraquece à medida que o assassino brinca com ele, misteriosas revelações surgem.

Livro bem ritmado, de fácil leitura e muito movimento. Até mesmo seu desfecho é de uma rapidez tremenda, mas não deixa de ser eficaz.

No geral, é um baita livro do Koontz que pode ser devorado com razoável velocidade.
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PolyFlores 02/06/2010

Não gostei!
Vi esse livro na estante de meus seguidos aqui no Skoob, sempre com 5 estrelas e resenhas bombásticas... Pensei, é ele! Esse tem tudo a ver comigo mesmo. E ele chegou pelos Correios!

Uma noite, cheguei do trabalho, subi em minha estante e o escolhi com muita empolgação. Comecei a lê-lo e quase cai no sono. “Epa, é só cansaço”. Continuei no dia seguinte... "Nossa, como ando cansada!".

Enfim, não gostei do livro. A leitura não me agradou, o Billy não me seduziu, nenhum outro personagem me envolveu, achei uma história muito chata num final mais sem cabimento ainda.

Mas vale a pena que vocês leiam, com tantas resenhas positivas, eu devo estar em uma fase muito crítica ou mau-humorada... Será?


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Annaplima 29/03/2024

"Bill voltou ao livro que estivera lendo. O que tiver de ser, será. Há tempo para milagres até não haver mais tempo, e o tempo não tem fim."
Razoável!
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Nessa Gagliardi 25/05/2009

Tensão do início ao fim
O livro me conquistou desde que li a sinopse e ele não me decepcionou.
Indicadíssimo para quem curte um bom suspense! 5 estrelas!
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WallanS 31/12/2010

Velocidade... zero!
Achei o livro fraco. Lerdo ao extremo. Só terminei de ler pq os capítulos são curtíssimos,o que ajuda quando a trama não anda.

Como foi indicado em outra resenha, o livro O Analista, de John Katzenbach, é muito melhor, talvez umas 15625525272 vezes melhor.

Fraco, lento, sem graça e com um final feito as pressas, esse livro poderia, facilmente, ser tirado da minha estante.

Ainda temos nessa coisa:

* personagens completamente sem graça;
* completa falta de ação, emoção ou suspense;
* completa falta de outros personagens. A cidade é morta. Pode andar com corpos pra todo lado que ninguém vê nada. Falta vizinhos, movimento, policia, falta tudo nesse livro;
* assassino besta, motivação besta, final besta, mortes bestas.

Concluindo, tenha "Velocidade" para fugir dessa bomba.
Marselle Urman 09/06/2011minha estante
Wallan, vou procurar ler Katzenbach, tendo em vista sua ênfase neste livro. Não sou muito fã do Koontz, mas desse livro eu gostei.

Alguns outros tesouros seus, pra mim não valeram mais que 3 estrelas. Foco diferente.




otxjunior 17/11/2020

Velocidade, Dean Koontz
Um dia conseguirei abstrair o tempo que levei para ler um livro ao avaliar sua qualidade, mas hoje não é este dia. Achei que pudesse ser ressaca literária, mas tem algo no ritmo de Velocidade, de Dean Koontz, que vai de encontro ao que o título parece sugerir. Porque independente do fato de alguns capítulos (todos eles curtos) terminarem de maneira marcante e do escritor, que não conhecia, ter seus momentos inspirados, não dava vontade de ler. O que certamente não é algo de mais positivo que posso dizer a respeito de um thriller. Dito isso, a trama é satisfatória, com uma bela conclusão que resvala em interessantes aspectos morais da condição humana, magistralmente colocados por seu autor, famoso no gênero de horror.
Acompanhamos basicamente Billy Wiles numa espiral de pesadelo quando se vê pressionado por um serial killer a tomar decisões que ocasionam a definição de suas próximas vítimas num verdadeiro jogo, ou performance, diabólico. O jogo, do meio para o fim, passa para o de gato e rato quando Billy contra-ataca com particular agudeza em sua busca frenética à identidade do assassino. A parte o uso contido de celulares e Internet, o estilo old school do escritor me remeteu aos anos 80, o que pode ser explicado pela reclusão autoimposta do protagonista.
Amargo e seco, Billy se destaca dentro da figura do inocente perseguido, popularizado por Alfred Hitchcock, por não ser tão inocente assim e principalmente pelo papel do acaso em seu passado sombrio. Quanto ao futuro, pode-se dizer promissor enquanto ele se torna principal agente dentro de seu núcleo, o que contrasta com as previsões pessimistas de seus conterrâneos, de animais humanizados e homens perdendo lutas contra máquinas.
Outra característica é o desconforto quase que físico de algumas passagens mais fortes, que, bem, só para os mais fortes mesmo. Forte, sóbrio, pesado, sólido, apenas adjetivos que eu não associaria imediatamente com algo veloz. Eu seguramente não li voando.
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Clau Melo 24/01/2021

Dean Koontz conquistou meu coração...
Dean Koontz conquistou meu coração...
Já tinha favoritado No fundo dos seus olhos e agora favoritei Velocidade!
A trama me prendeu do início ao fim.
Com certeza quero ler todos os outros livros do autor.
Recomendo!!!
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Vinny Britto 25/01/2019

Um bom livro, uma ideia interessante mas que peca no desenvolvimento. A escrita é cansativa e muitos elementos achei desnecessários. Como foi o primeiro livro que li do Koontz, é cedo pra afirmar se gosto ou não de seus livros, mas com certeza irei ler mais alguns.
Ricardo Tavares 25/01/2019minha estante
Leia: O bom sujeito. É uma história bem dinâmica e a leitura flui muito bem. Foi o primeiro que li dele e gostei muito. Tenho dele: A noite mais escura e Tensão no gelo. Mas não li ainda.


Vinny Britto 25/01/2019minha estante
Vou procurar, obrigado pela dica.


Luiz Miranda 25/01/2019minha estante
Li só um do Kontz, O Guardião. Estava empolgado com a possibilidade de ler pela primeira vez alguém considerado "mestre" por muitos, mas bastou umas 50 páginas pra toda empolgação cair por terra: achei cafona e tolo. Talvez lá pra 2026 eu tente outro do cara.


Macartiney 30/01/2019minha estante
Só li um ate agora de Koontz que foi Tensao no Gelo, muito bom.




Maurinho 17/05/2012

A leitura que faz juz ao título
Eu não conhecia esse autor. Daí, vi esse livro em uma promoção do submarino (R$ 10,00), dei uma olhada nas resenhas positivas aqui no skoob, e resolvi comprar.
E foi uma surpresa positiva! O livro é muito bom! Capítulos curtos, bons diálogos, com um toques de ironia, sarcasmo e cinismo do autor, e uma história extremamente dinâmica, que faz você virar páginas sem parar.
O mais legal aqui é que, apesar de ser uma história de serial killer, o foco não está na violência (que existe), mas no suspense, como nas histórias do mestre Alfred Hitchcock. Tem algumas situações meio forçadas, mas que não comprometem o enredo como um todo.Achei muito mais legal que os livros do Harlan Corben, por exemplo.
Recomendado.
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Armandinho 27/04/2021

Até que gostei...
Apesar de algumas coisas não ficarem muito claras, como o porque da escolha do Billy pelo vilão, e nem qual o objetivo que queria alcançar, a obra me deixou curioso pra sever o que viria a seguir de cada capítulo.
Ao final foi uma boa leitura, a parte final o livro melhora bastante com o aumento da ação, e até me peguei rindo com a conversa dos caminhoneiros...
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