Cristianismo e Liberalismo

Cristianismo e Liberalismo J. Gresham Machen




Resenhas - Cristianismo e Liberalismo


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Douglas14 22/02/2023

O liberalismo é como um câncer na igreja
Essa obra consiste em uma defesa do cristianismo conservador. A fé ortodoxa foi defendida por John Gresham Machen, ao contrariar o Liberalismo teológico nascido no início do século XX. O livro ressalta a importância de uma doutrina bíblica sadia, expondo a total discrepância entre a cosmovisão bíblia ortodoxa e as propostas do liberalismo. Machen escreve propondo evidenciar que essas distinções são tão profundas, a ponto de não podermos classificar o liberalismo como ?cristianismo? propriamente. O autor destaca ainda que esse movimento liberal não se enquadra em um padrão religioso de raízes históricas, mas simplesmente surge da negação de fundamentos do cristianismo.

O liberalismo moderno encontrou uma forma de se enraizar nesta era, adentrando sorrateiramente na igreja e compondo o conteúdo de muitas lições. Machen, então, expondo a real distinção entre o cristianismo e o liberalismo começa a destrinchar este fato, na apresentação dos elementos que compõe o conteúdo de cada capítulo desta obra. Ele abrange doutrinas como: Teologia propriamente dita, Antropologia, Cristologia, Soteriologia e Eclesiologia. O liberalismo constitui uma doutrina, está presente em seminários e diversos campos acadêmicos e possui propostas teológicas e outras formulações doutrinárias. Voltar-se a doutrina é importante, porém o cristianismo possui elementos que sobrepõe e fundamentam a doutrina, e historicamente devem ser encaradas de maneira singular e verdadeira, não cedendo à nossa cosmovisão. Mesmo que os liberais não reconheçam, eles possuem doutrinas, e estas, destroem o cristianismo histórico reconstruindo-o conforme a modernidade requer. Machen mostra que ao nos voltarmos a Jesus, os apóstolos e seus fundamentos, devemos levar em conta quem eles são, e aquilo que eles desejaram precisamente ensinar.

O liberalismo e cristianismo compartilham o mesmo interesse ético de virtudes humanas básicas. No entanto, as semelhanças param aí, pois cada um segue um caminho diferente para este fim. Enquanto o liberalismo diminui conceitos como a revelação bíblica divina, o cristianismo ortodoxo defende que Deus se revelou na criação, e ainda mais especificamente na Bíblia sagrada. O liberalismo diminui a transcendência do ser divino, associando-se a conceitos pervertidos como o panteísmo. Esse entendimento errado do ser divino, conduz a um efeito dominó para com as demais doutrinas.

Como exemplo disso, um conceito deturpado do Deus Criador, dar margem ao entendimento secular científico antibíblico para com a formação do homem. Uma Teologia, bibliologia e antropologia distorcida. A Bíblia perde sua singularidade, inerrância, autoridade, enquanto sua aplicabilidade é generalizada demais. Os fundamentos do cristianismo e do liberalismo são, portanto, totalmente distintos. Machen mostra ainda nestas distinções, como o liberalismo foge de questões cruciais a fé cristã, como por exemplo, a expiação. A necessidade de salvação do homem é progressivamente diluída pelos pressupostos liberais. Por mais que Jesus seja bem estimado e destacado no liberalismo, esse Jesus não é salvador. Ele é simplesmente um padrão moral e espiritual a ser seguido, o grande homem-exemplo. Não existe um relacionamento religioso entre os liberais e Jesus. Como as doutrinas estão conectadas, logo, também não há conceitos suficiente para formar uma consciência de pecado na mente dos homens. Eles odeiam a doutrina cristã da cruz, e consideram inconcebível toda a sua bagagem ortodoxa.

Os liberais também distorcem a igreja, apresentando uma irmandade essencialmente universal, sem necessariamente um grupo mais íntimo de salvos do Senhor Jesus. As práticas básicas da igreja o impacto dessa instituição na sociedade é enxergado de maneira distinta pelo cristianismo e o liberalismo. O ministério, a identidade, a unidade e a educação cristã é adulterada em face da mentalidade dos teólogos liberais. Todas as noções sobrenaturais são diminuídas, e as promessas escatológicas nem sequer são consideradas. Machen destaca que os conceitos tradicionais são considerados estranhos e são pouco tratados pelos liberais. Ele ressalta que as pregações se tornam fúteis diante de todo esse entendimento doutrinário.

Em cada uma das sessões, vale ressaltar, o autor desta obra apresentou o modo de pensar liberal, juntamente com seus objetos de refutação. O pensamento bíblico por meio de Jesus e os escritores do NT, como Paulo, norteiam as doutrinas fundamentais da fé. Machen mostrou que os principais dogmas do cristianismo ortodoxo são feridos gravemente pelos liberais. Ressaltou que o ensino e a defesa da fé cristã são necessários e devem andar juntos.
Deus tem um plano, Ele é Justo e Soberano, ele Salva por meio de seu filho Jesus, que morreu na cruz em obediência ao Pai para remissão de nossos pecados. Nós nos arrependemos e cremos em Jesus, logo, somos salvos por Ele, integrando a sua igreja. Temos comunhão uns com os outros e perseveramos nas doutrinas dos apóstolos, aguardando com convicção o cumprimento das promessas divinas.
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Cass 29/12/2022

Atual para o século XXI
Em poucas palavras, talvez o contexto brasileiro ainda não seja este, devido as características de nossa religiosidade, mas podemos encontrar esse confronto entre o cristianismo e o liberalismo nos grandes centros, faculdades e seminários.
Independente do contexto, o autor deixa clara a incompatibilidade, pois o liberalismo é uma religião, se assim podemos chamá-lo, diferente do cristianismo, essa que prega o Cristo ressurreto ao qual perdoou nossos pecados com o derramamento de seu sangue.
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Billy 17/09/2013

Você não pode passar dessa vida para a outra sem ler este livro!
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