A insustentável leveza do ser

A insustentável leveza do ser Milan Kundera




Resenhas - A Insustentável Leveza do Ser


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Ana Paula Avila 25/04/2024

A perfeição em forma de livro
Ainda não estou preparada para falar sobre esse livro, mas como não quero deixar essa experiência maravilhosa passar em branco, vou deixar aqui um dos trechos (dentre as dezenas de trechos que grifei) que exemplificam a grandeza dessa obra:
?A verdadeira bondade do homem só pode se manifestar com toda a pureza e com toda a liberdade em relação àqueles que não representam nenhuma força. O verdadeiro teste moral da humanidade (o mais radical, situado num nível tão profundo que escapa a nosso olhar) são as relações com aqueles que estão à nossa mercê: os animais. E foi aí que se produziu a falência fundamental do homem, tão fundamental que dela decorrem todas as outras.?
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24/04/2024

A insustentável leveza do ser
Um título excelente já me instiga e foi o que me levou a ler esse clássico. Kundera é um narrador ativo e entremeia as histórias de seus personagens com reflexões filosóficas. Talvez essas duas características tenham me feito demorar um pouco mais para desenvolver um apego ao livro, mas nada que tenha comprometido o processo. A narrativa não linear não foi um problema, muito pelo contrário. É feita de forma tão orgânica, que pemite o mergulho mais profundo no livro.
Os personagens são imensamente humanos em suas belezas e sombras e talvez aquilo que nos incomoda em cada um deles, tenhamos um pouco em nós mesmos.
O mundo no qual nos encontramos prega a eterna busca por uma vida leve, sem amarras, sem problemas. Mas não seria o peso das relações, dos sentimentos, das dores, das alegrias e tantas outras coisas que nos permite estar aqui, fincados em terra firme, desfrutando da experiência que é viver? Que torna a vida vívida e prazerosa? Não seria a leveza do ser aquilo que ela tem de mais frágil, que pode desaparecer em um instante, de tão supérfluo e superficial?
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Geisi.Ferla 22/04/2024

Clássico
Um bom livro, sobre relacionamentos, sentimentos, dores e paixões dentro de um contexto histórico de privações.
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Juli 20/04/2024

Indigesto
Existem dois fatores que me fazem gostar de uma leitura: me identificar com o personagem ou, quando não me identifico, ao menos conseguir me imaginar no lugar deles e entender suas motivações e decisões, mesmo que sejam diferentes das que eu tomaria.

Esse livro não atingiu nenhum desses dois pontos. Achei os personagens chatos e indigestos. Um excesso de filosofia que, para mim, não agregou nada na história.

Dessa história só se salva Kariênnin, mas também quem não gostaria de um personagem cachorro?
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Paulo2144 18/04/2024

Um divisor de águas
É claro que cada livro que lemos acaba deixando alguma marca na gente. Mas tem alguns que nos marcam de tal forma, que muda completamente nossa maneira de enxergar algumas coisas. E ?A insustentável leveza do ser? me fez enxergar possibilidades totalmente novas para a literatura.

A história foge muito das estruturas padrões com as quais estamos acostumados. A princípio, isso me causou um estranhamento, mas depois que eu me acostumei com a escrita do autor, eu fui ficando cada vez mais imerso no livro, nas suas personagens e nas reflexões levantadas. 

É difícil explicar todas as sensações que este livro causou em mim e todas reflexões que ele me trouxe. Não sei dizer se algum outro livro que eu li já conseguiu mexer tanto assim comigo. 

Se você gosta de livros que fogem de clichês, trazem reflexões filosóficas profundas e tem uma bela linguagem poética, com certeza, você também vai amar essa leitura. 

Recomendo muuuuuito!
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shellenmunique 18/04/2024

Perfeito
Ainda nas primeiras páginas já tinha ganhado o título de um dos meus livros favoritos e permaneceu além do fim da leitura!
A forma como o escritor escreveu o livro e contava cada parte da história, criava uma organização mental do tempo, deixando a leitura facilmente ativa ao decorrer das páginas.
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goms.ceci 17/04/2024

O ano era 2021 e eu via a literaturicesss_ ou taisiscesss falando sobre como esse livro era bom, nunca entendi direito isso. li e agora é meu livro favorito da vida ???
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Mayra187 17/04/2024

Muito bom e fácil de ler
Achei bem surpreendente, pois é filosófico, psicológico e político ao mesmo tempo. Passei bastante raiva com o Tomas e me emocionei muito com os escritos sobre a relação humano-animal no final do livro
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Thaissanchesb 15/04/2024

Meu livro favorito? até agora
Comenta sobre questões muitos fortes em mim, eu sempre busquei a leveza e neste livro, a leveza já não me parece tão atraente como antes, a leveza batalha com um outro lado meu que quer colocar significado em tudo e o que tem significado, importância, nem sempre é leve.

"Quanto mais pesado é o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais real e verdade ela é. Em compensação, a ausência total do fardo leva seus movimentos a ser tão livres como insignificantes."
Minyns 15/04/2024minha estante
Amo esse livro e essa frase!




Gra Cae 14/04/2024

Acredito que esse livro não seja para qualquer pessoa, e nem para qualquer momento da vida de quem está lendo, pois o sentido dele irá depender da pessoa e da fase da vida.

De modo geral eu gostei do livro, e a leitura fluiu bem para mim, porém sinto que talvez não tenha capturado algumas mensagens e sentidos mais profundos que o autor quis passar com a escrita.

Os personagens e sua relações, são descritos de uma forma bem crua, sem a costumeira fantasia e idealização que muitas vezes vemos em romances. Entendo que isso talvez cause um certo desconforto em quem está lendo.
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RaulSalus 13/04/2024

Uma leitura marcante!
Leve e denso, como o título sugere. É incrível ler sobre a condição humana no seu estado mais cru possível. Os personagens são tão reais que é possível amá-los, odiá-los, perdoá-los e chorar com eles. Um texto fluido, bem construído. Nível elevadíssimo de arte.
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MeGrid 03/04/2024

Profundo e sensível
Tornou-se meu livro favorito.

Kundera retrata seus personagens de maneira humana, falhas e qualidades misturadas. As vivências e particularidades de cada personagem me proporcionaram diversas reflexões sobre quem sou, quem quero ser, como vivo e como quero viver.

Consegui me enxergar em diversas atitudes e comportamentos dos personagens: a busca de aventuras sexuais e a excitação do novo de Tomas. A personalidade insegura e o desejo de ser especial de Tereza. O conflito entre a liberdade de ser quem é/quer com o anseio de ser amada de Sabina. O deslumbre e a petulância da consciência coletiva de Franz.

E no fim, ainda espero entender: o que sobra da vida quando o homem se livra de tudo o que considerara até então como missão? O que há além do ?
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Malu Flório 02/04/2024

Em meados dos anos 60, em Praga, Tomas conhece a inocente Tereza e os dois se apaixonam. Porém, o médico também mantém relações com Sabina, uma mulher refinada. Mas a vida deste triângulo amoroso será afetada pelos acontecimentos deste período.

Bom, apesar de não ter me identificado e conectado com nenhum personagem muito profundamente (com excessão da Karenina, mas cachorros sempre são apelação). Muita gente me disse que é um livro que conforme você envelhece e amadurece, você acaba entendendo e gostando mais. Quem sabe eu dê outra chance daqui alguns anos.
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victoriaaoliv 02/04/2024

Singular.
?Quanto mais pesado
for o fardo, mais próxima da terra se encontra a nossa vida e mais real e verdadeira é.?

que livro sensacional. que escrita linda. a forma de Kundera de escrever me fez, pela primeira vez, conseguir imaginar todos os cenários descritos e sentir cada sensação. a forma de escrita dele que é sensacional, com uma sensibilidade e ternura explícitas.

uma palavra para caracterizar esse livro seria ?exílio?. exílio do amor, dos amores, da política, da cidade. é preciso falar um pouco sobre Tereza? que mulher é Tereza. me via nela cada mínimo detalhe. era como estar me lendo em um livro. quanta sensibilidade e força tem Tereza.

mas todos os personagens são tão singulares e demonstram tanto da natureza humana. é um dos melhores livros que já li na minha vida.
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@tayrequiao 31/03/2024

Livrão viu?
Foi a aparente contradição no nome desse livro que me chamou à atenção.

Veja bem: ?insustentável? é algo que está além da nossa capacidade de suportar, de tolerar. Já a ?leveza? é a característica atribuída a algo delicado, singelo. Como, então, algo leve pode ser pesado ao ponto de se tornar insustentável?

Kundera vai demonstrar justamente como é estreita a linha que divide esses conceitos, como estamos todos sujeitos ao peso das nossas decisões e como a leveza que procuramos muitas vezes está associada a um desprendimento e uma superficialidade que extinguem o próprio significado da vida.

E, apesar de essa ideia ter me gerado inúmeras reflexões, é especificamente sobre essa superficialidade que prefiro focar.

Kundera faz menção em diversos momentos ao conceito do ?kitsch?: uma estética voltada à superficialidade e à evasão de questões essenciais da existência humana.

Dentro da metáfora do kitsch, evitamos as questões profundas e genuínas em favor de uma aparência agradável e simplificada. Falsificamos, portanto, a realidade para agradar aos nossos sentidos.

Claro que, na narrativa, o enfoque está sobre o kitsch totalitário comunista. Mas, eu te pergunto: não é exatamente esse mesmo movimento que dita as redes sociais?

- Escondemos os defeitos, enterramos os dias tristes e as inseguranças em favor de uma imagem irreal de felicidade permanente.
- Procuramos nos cercar daqueles que aceitam de forma simples as nossas ideias, sem maiores questionamentos.
- Buscamos, por fim, mostrar ao outro a vida que se espera de nós, ainda que esta não corresponda àquilo que vivemos.

Kundera vai nos dizer que ?não importa o desprezo que nos inspire, o kitsch faz parte da condição humana?.

Eu prefiro acreditar que, por mais difícil que seja, ainda podemos respirar fora do kitsch (seja ele qual for) através da originalidade, da espontaneidade e da busca pelo aprofundamento.

Livrão, viu?
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