A insustentável leveza do ser

A insustentável leveza do ser Milan Kundera




Resenhas - A Insustentável Leveza do Ser


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Colombo 06/01/2024

Ser leve mesmo carregando tantos fardos
Esse livro me trouxe diferentes reflexões, sobre ser leve e ter muitos fardos, as vezes é muito difícil, mas somos todos seres humanos. É muito bom refletir e ter esses momentos conflituosos sobre amor, relação e desejos.
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David.Alves 06/01/2024

O que dá sentido à vida: a leveza ou o peso?
Partes que mais me chamaram atenção:

- ?o amor pode nascer de uma simples metáfora?

- ?amar alguém por compaixão não é amar de verdade?

- ?ter compaixão é poder viver com alguém sua infelicidade, mas é também sentir com esse alguém qualquer outra emoção: alegria, angústia, felicidade, dor?

- ?só é grave aquilo que é necessário, só tem valor aquilo que pesa?

- ?para que um amor seja inesquecível, é preciso que os acasos se encontrem nele desde o primeiro instante?

- ?O drama de um a vida sempre pode ser explicado pela metáfora do peso. Dizemos que temos um fardo nos ombros. Carregamos esse fardo, que suportamos ou não, lutamos com ele, perdemos ou ganhamos. O que precisamente aconteceu com Sabina? Nada. Deixara um homem porque quisera deixá-lo. Ele a perseguiu depois disso? Quisera se vingar? Não. Seu drama não era o drama do peso, mas da leveza. O que se abatera sobre ela não era um fardo, mas a insustentável leveza do ser.?

- ??Queria parar à sua margem e olhar demoradamente para a água, pois a visão da água fluindo acalma e cura?

- ??os amores são como os impérios: desaparecendo a ideia sobre a qual foram construídos, morrem com ela.?

- ? ?Aqueles que pensam que os regimes comunistas da Europa Central são obra exclusiva de criminosos deixam na sombra uma verdade fundamental: Os regimes criminosos não foram feitas por criminosos, mas por entusiastas convencidos de ter descoberto o único caminho para o paraíso. Defendiam corajosamente esse caminho, executando para isso centenas de pessoas. Mais tarde, ficou claro como dia que o paraíso não existia e que, portanto, os entusiastas eram assassinos.?

- ?A vida humana so? acontece uma vez e na?o poderemos jamais verificar qual seria a boa ou a ma? decisa?o, porque, em todas as situac?o?es, so? podemos decidir uma vez. Na?o nos e? dada uma segunda, uma terceira, uma quarta vida para podermos comparar deciso?es diferentes. Acontece na histo?ria como na vida do indivi?duo.?

- ??Todas essas perguntas que interrogam o amor, avaliam-no, investigam-no, examinam-no, talvez o destruam no instante em que nasce. Se somos incapazes de amar, talvez seja porque desejamos ser amados, quer dizer, queremos alguma coisa do outro (o amor), em vez de chegar a ele sem reivindicações, desejando apenas sua simples presença.?

- ??O tempo humano não gira em círculos, mas avança em linha reta. É por isso que o homem não pode ser feliz, pois a felicidade é o desejo de repetição.?
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Augusta.FranAa 04/01/2024

?O acaso tem seus sortilégios, a necessidade não. Para que um amor seja inesquecível, é preciso que os acasos se encontrem nele desde o primeiro instante como os pássaros nos ombros de são Francisco de Assis.?
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Eliane406 04/01/2024

O peso das coisas da vida
Kundera:"Um dia, em 1961, fui visitar alguns amigos na região mineira onde eu viverá em outros tempos. Eles contaram-me a história de uma jovem operária presa porque roubava flores nos cemitérios para dar a seu amante. Sua imagem não me abandonou mais, e diante de meus olhos desenhou-se o destino de uma mulher para quem o amor e a carne eram mundo separados, para quem a sexualidade era o oposto do amor.Uma outra imagem surgiu como contraponto à da ladra de flores: um longo ato de amor que era, na realidade, apenas um soberbo ato de ódio. Assim nasceu a história do meu primeiro romance, terminado em dezembro de 1965 e intitulado A Brincadeira"
? Livro publicado na primavera de Praga em 1967, vendeu 120 mil exemplares nos primeiros meses, esgotando 3 edições em seguida, com isso ganhou o prêmio anual da União dos Escritores Tchecos. Após isso a União Soviética invadiu a Tcheco- Eslováquia e retirou o livro de circulação, por motivos óbvios, todos os livros que expuseram o comunismo russo e não obedeciam as ordens foram retirados, vide a história de Boris Pasternak ganhador do Nobel( indico Doutor Jivago). Lançado no Ocidente dois meses depois a obra ganhou uma conotação política muito mais forte do que Kundera pretendia.
Um homem de meia idade retorna as suas raízes, em busca de vingança, reparação e lembranças. Encontra as lembranças mas essas interpõe-se as suas possibilidades. A comunicação entre os seres humanos, os relacionamentos e suas ambiguidades entre amor e ódio, diante de um cenário de política.
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dora79 03/01/2024

?
? eu não lembro enredo, não lembro o nome de mais de 3 personagens não lembro quase nada por motivos de tentei ler isso aqui chapada MAS foi uma experiência muito diferenciada principalmente pelas analogias muito fodas e os pontos q vão sendo colocados p cada situação, são várias histórias que se encontram em um ponto em comum (acho q nesse caso pode ser a sensação de objetivo, de pertencimento de vazio e de amor) e acho que a que mais me marcou foi a da moça tereza e do moço que eu esqueci o nome simplesmente e a da sabina. gostei dos cortes em terceira pessoa que trazem esses pontos pq deu a sensação de estar na mente dos personagens, dito isso eu leria de novo sóbria para tirar novas conclusoes ??
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Lud Simão° 03/01/2024

Romance Filósofico
Quis ler essa livro por conta de uma indicação e porque as pessoas não paravam de falar do autor. E agora eu entendo o motivo de tantos comentários.

Milan Kundera mistura romance com filosofia de forma tão densa, com construções de personagens tão intensos que nos cativa e nos faz pensar a todo instante sobre nossas decisões, nossas escolhas e modo de vida.

É uma leitura que precisa de pausas para ser apreciada, além de trazer como pano de fundo a momentos históricos que influenciam a vida dos personagens.
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Portilho 03/01/2024

Romance Filosófico.
Eu não diria que o livro é exatamente um romance...está mais para a filosofia, especificamente a filosofia existencialista. De uma forma simplista poderíamos resumir sua reflexão em torno da frase: "cada escolha uma renúncia", mas este não é um livro simples. Você pode se comprometer com ele e por um tempo lamentar a decisão de arrastar este fardo até o final, ou pode optar por outros fardos, mais leves ou mais pesados. Fato é que, sempre teremos um fardo e é da natureza humana buscar um fardo que dê sentido a sua vida em um determinado contexto. Assim, não é possível sermos completamente livres, sem que nossas decisões e relações pesem sobre nós em algum momento. Embora tentadora, a total leveza do ser é insustentável.
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danithomaselli 02/01/2024

Um mergulho na profundeza das relações humanas (nada) leves
?Felicidade é o desejo de repetição? foi uma das frases que mais me marcou. Pra mim, não existe uma melhor definição para a escolha de amar e partilhar a vida com alguém. A forma como as reflexões sobre liberdade e traição se entrelaçam no campo do amor e da política é uma construção muito interessante.
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Carla513 01/01/2024

A insustentavel leveza do ser
É um clássico mas não gostei, leitura arrastada e enredo confuso demais! Não indico. Nota: Duas estrelas.
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Maria 31/12/2023

É um livro que nos faz refletir a cada página. E nos mostra como é difícil de lidar com as escolhas. Como existe uma leveza e um peso em tudo que amamos e até em ser quem somos. Gostei muito do livro!
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Carolina2809 29/12/2023

Filosófico, denso e um pouco cansativo
Certamente é um clássico, mas não diria que é meu estilo de leitura! Gosto de algo mais leve, mais fluido, prazeroso. É uma reflexão sobre o peso das decisões e das escolhas, da liberdade e do compromisso.

?Quanto mais pesado o fardo, mais próxima da terra está a nossa vida, e mais ela é real e verdadeira. Por outro lado, a ausência total de fardo faz com que o ser humano se torne mais leve do que o ar, com que ele voe, se distancie da terra, do ser terrestre, faz com que ele se torne semi-real, que seus movimentos sejam tão livres quanto insignificantes. Então, o que escolher? O peso ou a leveza??
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Isabel204 29/12/2023

Bem que disseram que esse livro é para o tipo de pessoa que acredita que existir é a coisa mais difícil do mundo. Só lendo para sentir.
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Debora956 29/12/2023

Achei confuso
Apesar de ser uma leitura leve e fluida eu senti que a história se arrastava e andava em círculos, pensei em abandonar no livro mas consegui terminar na base do ódio. A historia conta sobre as infidelidades do casal tomas e Tereza, tomas se encontrava com Sabine e sabine se encontrava com Franz, que traia sua esposa Marie-claude e filha. Tereza também tinha encontros com outros homens e além de sabine, tomas se encontrava com outras mulheres. A história se passa na Tchecoeslovaquia (atual República Tcheca), e o país é invadido pela união soviética, e a população sofre com a ditadura comunista. Teresa chega a ser presa por fotografar soldados sovieticos e tanques na rua da cidade. Tomas é médico mas é mandando embora do hospital por publicar sua opinião sobre o comunismo. A história dos casais vai e volta no tempo, deixando o entendimento do livro confuso. O livro é dividido em sete parte sem prólogo ou epílogo. Sobre o autor, ele é origem tcheca mas foi naturalizado na França, escreveu seus livros em francês e só aceitava que seus livros fossem traduzidos a partir do francês. Ele também filosofa bastante sobre a vida humana e a humanidade na história, o título do livro é citado algumas vezes dentro da história.
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Cassia_kk 27/12/2023

O peso das escolhas
Com a morte do autor esse ano (2023) fiquei interessada em conhecer sua obra prima. Que livro denso, incômodo e bonito ao mesmo tempo.

Gostei de ter lido/ouvido. Comecei pelo audiobook e terminei lendo o livro mesmo haha
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Gabriel 24/12/2023

O pesar da complexidade humana.

Esse é o primeiro romance do Kundera que eu leio e, apesar do título, pelo amor de Deus não o confundam com um livro de autoajuda! Não tem nada disso!
(Digo assim pois alguém me perguntou nesse sentido, enquanto eu compartilhava a minha leitura).

É um romance (não tão romântico) muito bem construído, ouso dizer que esse foi um dos livros que os personagens foram mais bem construídos que eu li até hoje. São 4 protagonistas desenvolvidos de tal forma que o próprio autor, dentro do livro, os deixa fluir e crescer – abraçando o peso de cada contradição e leveza de cada desejo que vem deles.

Se fosse para inserir o livro em caixinhas, diria que é um romance filosófico, com um fundo político, e algumas pitadas de romance.
E é um romance filosófico, fictício, para adultos, mas sem ser pedante ou extremamente didático. A leitura te convida a refletir de forma filosófica em diferentes pautas, especialmente as contradições do ‘’eu’’.

De forma sutil, você acompanha o desconforto de diferentes adultos em decidir, e logo, por consequência, o desconforto de existir como pessoa, e suas diferentes responsabilidades diante da vida.
Assim como o desconforto de habitar a própria história, sendo essa vida confortável ou não (em senso comum).
Leve ou pesada, cada um dos personagens da história veste a sua complexidade perfeitamente.

Tereza é uma síntese clara da dualidade corpo e alma.
Uma complexa personagem, marcada pela própria bagagem pessoal, que tem vergonha da própria nudez ao mesmo tempo que flerta com o interesse nesta - e na do outro (outros).
Tem aspiração por adorar, depender e se manter ao namorado (Tomás), num profundo medo de ser abandonada, ao mesmo tempo que se sente tão feliz em uma carreira que a leva a abandona-lo – num gesto que, pra ela, é um presente, já que seu amor representa controle (o qual ela não tem sobre ele e logo é uma das suas principais fontes de sofrimento).

Tomás é igualmente complexo, uma máxima do homem que quer ter tudo sem lidar com o peso de ter tudo (e que contraditoriamente também pensa em largar tudo). Ele se vê como uma pessoa não monogâmica (ainda que isso não seja colocado exatamente nesses termos, mesmo sendo isso), mas se vê inclinado a persistir e ser sistematicamente infiel em uma relação monogâmica com Tereza. Muito contraditório, você vê que Tomás também ama a esposa a ponto, inclusive, de fazer loucuras de amor pela pretendente ao qual é desonesto.

Já Sabina (que também é uma das amantes de Tomás) é uma excêntrica artista de pensamento tão livre que não consegue se manter firme por um significativo período de tempo em qualquer vertente, seja artística, política ou de pensamento pessoal.
Uma personagem tão impar quanto os outros, também marcada pela própria bagagem, se mostra alguém constantemente subversiva, mas que deseja com intensidade o fim das próprias subversões sequenciais - sonha com a vida calma que é incapaz de ter, enquanto vive o próprio caos de se reinventar, o tempo todo.

Já Franz, amante de Sabina, é um acadêmico dócil e metódico que admira profundamente causas, ideias e eventos críticos que nunca viveu - como a repressão política, pelo conforto da sua vida, e mantém seu caso com Sabina como a primeira vez que apresenta um comportamento ‘’desviante’’ em toda sua vida "certinha".

O romance com Sabina é para ele a única válvula de escape da própria vida pacata - que ele mesmo se inseriu, auxiliado pela esposa que ameaça constantemente se M4t7r se ele a deixar.

Para além destas questões, o livro aborda diferentes sequencias de reflexões históricas secundarias a marcos políticos temporais – a história se passa Praga, atual República Tcheca, e é situada pouco após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando Praga era comandada pela Rússia Socialista de Stalin.
Nesse contexto, a história se situa entre diferentes países sob o domínio da chamada União Soviética de Stalin - em regime totalitário, com um desenrolar em que uma vertente contra o totalitarismo se insurge de Praga contra a União Soviética – sendo essa vertente anti totalitária comandada por Alexander Dubček.
Apesar de ser um livro de ficção, sua contextualização história é real. O próprio autor, Kundera, publica esse livro em exilio – após fugir de Praga vítima da repressão. Observamos, portanto, diversas passagens em que os personagens se mostram a favor, contra ou indiferentes ao cenário político, ainda que todos (em unanimidade) sejam deformados de diversas formas por esse.

Para além dos cenários de Guerra propriamente ditos, cada um deles é afetado por conflitos pessoais intensos.
Tereza viveu guerras em casa, enquanto crescia, e isso a marcou profundamente – a ponto de carregar as marcas disso na vida adulta.
Tomás vive uma guerra com as contradições que vem das suas decisões pessoais.
Franz não viveu guerra alguma, e justamente esse é seu problema, é um mimado que admira sair da zona de conforto.
E Sabina, apesar de em constante combate, foge de qualquer guerra por não querer ser fiel a qualquer causa, nem a ninguém e nem a si.

Do ponto de vista literário, Kundera manda muito bem. O livro aborda bastante erotismo, mas não ao ponto de ser desconfortável, não é a pauta principal, e o autor pode até vez ou outra divagar demais em um assunto, mas tudo é escrito de forma primorosa
Particularmente foi um dos melhores livros que li esse ano, me fez refletir sobre muitas coisas, vou levar pro coração – especialmente a Karenin, a cachorra de um dos casais protagonistas. Recomendo muito a leitura.
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