Trocada

Trocada Amanda Hocking




Resenhas - Trocada


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Jade Ricieri 09/12/2016

Diferente, porém tudo muito previsível!
O livro começa no passado quando Wendy tem apenas 6 anos de idade e sua mãe tenta matá-la porque acredita que ela é um monstro e não é sua filha. Logo após esse acontecimento saltamos para alguns anos depois, no presente com Wendy se mudando para uma nova cidade e se adaptando na nova escola. Devido ter se mudado a poucos dias e não ser uma pessoa muito sociável, Wendy tem dificuldades para fazer amizades, sendo assim começa a se relacionar apenas com Finn, um garoto estranho que está na escola apenas a uma semana e mostra um grande interesse por ela.

Wendy foi criada por uma tia e seu irmão mais velho Matt, mesmo com toda a ajuda e a afeição dos dois a garota sempre se sentiu sozinha, portanto acaba se apegando muito rápido as pessoas.
Depois de poucos dias que conheceu Finn, percebe que está perdidamente apaixonada por ele, porém logo Wendy descobre que esse sentimento é em vão e que qualquer chance de ficarem juntos é praticamente impossível. Muito abalada com todas as revelações e descobertas de que sua vida até agora não passou de uma grande mentira, Wendy se vê forçada a ir atrás de respostas se aventurando em um mundo repleto de magia e coisas que ela jamais imaginou que poderiam existir.

É uma trama interessante, a ideia da sociedade dos trolls, que na verdade são conhecidos como "trylles" me encantou e espero que a autora nos mostre muito mais nos próximos livros. Uma das coisas que não gostei foi o fato de toda a história ter se desenvolvido muito rápido, fiquei com a sensação de não conhecer completamente os dois personagens principais, e suspeito que esse seja um dos fatos para a história não ter prendido minha atenção, já que fui entrar no ritmo da leitura apenas da metade para o fim do livro.

Gostei mais dos personagens secundários que se mostraram sempre presentes na história e com personalidades fortes, já que Wendy na maioria das vezes se mostrou uma garota incapaz de lutar pelo que quer e aceitava qualquer coisa sem discutir. Isso dificultou bastante a minha leitura, pois não conseguia me conectar com a protagonista.

A escrita da Amanda é simples, leve e fácil, os cenários são muito bem escritos, a única coisa que não me agradou foi que ela parece ter escrito o livro às pressas. Foi um bom livro com uma história divertida, mais espero sinceramente que a trilogia melhore no próximo livro.
WilsonSacramento 10/12/2016minha estante
Ótima resenha!


Jade Ricieri 10/12/2016minha estante
Obrigada Wilson! *-*


Alice 24/12/2017minha estante
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Alice 24/12/2017minha estante
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Tóri 28/01/2023

É um livro ok
Esperava uma história bem ruim, mas até que não foi! No geral parece bem com uma fanfic kkkkkk porém em alguns momentos a leitura é interessante. Achei que a autora enrolou mt e deu poucas respostas, mas ao mesmo tempo me deixou curiosa para o próximo livro. Então, resumindo, não foi um livro que eu adorei mas também não é uma leitura horrível!
Ceci 03/04/2023minha estante
Nossa concordo muito, ficou várias coisas no ar, tudo que a Wendy perguntava não era respondido e isso me matava de raiva/curiosidade, tomara que no segundo tenha mais respostas




Fada Literária 11/10/2018

Resenha TROCADA
Resenha completa no Blog www.fadaliterariaa.blogspot.com
Essa é uma distopia com um romance sobrenatural proibido, e conta a história de uma garota chamada Wendy, que cresceu em uma família que não era a dela sem saber.
E já no comecinho do livro, veremos o momento do aniversário de 6 anos da Wendy, onde a sua mãe tenta mata-la.
A mãe da garota odiava ela desde bebê, porque acreditava que ela era um monstro, que não era sua filha de verdade, e que ainda havia matado o seu verdadeiro filho e assumido o lugar dele.
A tentativa de assassinato é interrompida pelo irmão mais velho de Wendy chamado Mat, mas mesmo assim a mãe da garota ainda consegue ferir ela na barriga .
Claro que após esse incidente, a mãe de Wendy foi internada em um manicômio, e os dois irmãos foram criados pela tia.
Os anos passaram e Wendy sente como se não pertencesse a esse mundo, e sem querer ela descobre que tem um poder sobrenatural, porém, ela não sabe como usar e controlar esse poder.
Um dia ela vê na escola um garoto chamado Finn, que ela descreve como lindo, misterioso e encantador. Já de cara ela fica encantada com ele e com medo ao mesmo tempo, pois percebe que ele a vigia e a persegue, e assim os dias se passam até que finalmente Finn se aproxima dela e conta quem ela realmente é.
Wendy descobre que não e humana, na verdade ela é uma Trylle que é apelido para trol, sim a nossa protagonista é uma trol.
Finn também conta que ela não pertence a sua família, que ela é uma parte muito importante da sociedade Trylle e que ela corre um grande perigo permanecendo naquela casa, por esse motivo ela teria que ir em bora com ele para a sua "verdadeira casa" a qual ela desconhecia pois havia saído de lá quando era apenas um bebê.
Como era esperado, ela se recusa a ir com Finn, até que sofre uma tentativa de sequestro, um grupo chamado Vitra tenta sequestrar Wendy, mas Finn consegue salva-la e a leva para a sua terra natal.
Ao chegar lá nesse lugar desconhecido, ela conhece a sua verdadeira mãe e descobre quem ela realmente é, e o real motivo por ela ter sido "trocada" por outra criança ao nascer (essa revelação é tão absurda que dá raiva da mãe da Wendy já de cara).

O que eu achei do livro trocada
Bom, eu gostei bastante, a história e bem jovem, porém te envolve muito. Só achei que no meio do livro o enredo da história fica muito na mesma coisa.
Mas o final do livro é incrível e te faz querer ler o próximo já.

site: https://youtu.be/_QF1S_cjTTM
Deborah126 23/10/2018minha estante
Assim espero. Que o final seja 8ncricel pois o meio é realmente entediante...




Mayara 05/09/2016

É só mais um...
A capa é bastante atraente. A proposta também, no entanto ela é mal aproveitada. Quem são os trolls? De onde vieram? Espere um pouco... trolls que possuem poderes?

O livro não é profundo e livros assim não me prendem. Tem muita enrolação e o clichê juvenil também está presente. Não consegui simpatizar com nenhum dos personagens. Achei que o livro traria uma trama repleta de mistérios e cenários típicos de uma boa fantasia, mas não é bem assim.

Ele não chega a ser um livro ruim, mas é só mais entre muitos outros.
Yngrid.Rodrigues 07/07/2017minha estante
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nina 06/05/2014

Diferente, Confuso e Igual
Trocada, o primeiro volume da saga Trylle, conta a história de Wendy Everly, uma garota de dezessete anos aparentemente comum, mas com uma personalidade difícil, como é descrita nos primeiros capítulos do livro. Ela não tem amigos, é teimosa e já foi expulsa várias vezes de escolas, e por isso vive se mudando. É atormentada pela lembrança de seu aniversário de seis anos, quando sua mãe tentou matá-la, acusando-a de ter matado seu verdadeiro filho e de ter pego seu lugar. Após a mãe ir parar em um hospital psiquiátrico, ela passa a viver com o irmão mais velho super protetor e a tia.

Na nova escola a única coisa diferente é o garoto que não deixa de observá-la, Finn Holmes. Ele logo acaba revelando que ela é diferente e foi trocada ao nascer. Explica que sua missão é levá-la para sua "casa", onde mora sua verdadeira família. Após um ataque que sofre, ela concorda e parte para conhecer o lugar onde pertence.


O livro me prendeu bastante no início, me deixando a tarde toda lendo sem parar. Mas perto da metade eu acabei me cansando um pouco. O começo te deixa louco para saber o que Wendy é (coisa que não é revelada nas orelhas nem na contracapa do livro) e o que vai acontecer com ela. Até a parte onde brevemente essas perguntas são reveladas conseguimos ficar bem presos à história. Depois disso, a história começa a ficar parada, com algumas breves explicações e partes desinteressantes.

Um dos pontos que não me agradou no livro foi a protagonista. No começo do livro ela é descrita como teimosa e dá a entender que é briguenta, pois vive sendo expulsa das escolas. Mas no desenrolar do livro não vemos quase nada disso. As partes retratadas na escola não mostram nada que ela fez que seria motivo de uma suspensão ou advertência. E no resto do livro ela parece aceitar (quase) tudo que a dizem, mesmo que não concorde; age como uma perfeita menina, apesar de curiosa, o que é certo, já que não a contam quase nada. Também é descrita como solitária, mas ao ir para "casa" faz várias amizades e muito rápido para alguém que não tinha amigos.

Além disso, ela parece ser bastante bipolar. Nos primeiros capítulos ela adjetiva Finn Holmes de esquito e afirma que não se sente atraída pelo mesmo, mas após poucos capítulos ela se diz apaixonada por ele e vive procurando-o, onde quer que vá. Há também o momento após sua mãe explicar que a trocou no berço de propósito; ela fica com raiva e triste pois os motivos não parecem razoáveis em nenhum momento (pelo menos não para mim e sei que mais gente pensa assim), mas horas depois ela parece nem lembrar-se disso. Ao longo do livro ela descreve a saudade que sente de casa e de sua família, mas, em nhum momento, parece pensar em mandar uma carta para casa explicando tudo ou ir embora.

É dito que ela é muito importante para sua comunidade, mas, mesmo após o ataque que sofreu, não são descritos seguranças que a protegem, exceto Finn, que desaparece em vários momentos da história, e costuma chegar atrasado quando sua proteção é necessária. Além disso, colocar apenas um garoto de vinte e poucos anos como segurança para alguém que, tecnicamente, é muito importante não parece o suficiente, sendo que, mesmo com seu treinamento, poderia encontrar dificuldade em protegê-la se fosse enviado um grande grupo para atacar, não?

O ambiente no qual sua "espécie" vive não agrada muito, não como em várias outras sagas como Harry Potter, onde o leitor sente desejo de visitar. Parece apenas um condomínio rico comum, sem detalhes diferenciados.

Alguns personagens, como Rhys e Tove, dão uma animada na história e costumam ter um certo carinho entre os leitores, mas os demais parecem não ter nada de muito especial.

Acho que podia ser mais bem explorado o universo onde a história se passa. Mesmo com o tema diferenciado das história dos dias de hoje, ainda foi pouco descoberto, sendo que sua espécie só diferencia da nossa em alguns hábitos e em apresentar alguns poderes.

Não foi um livro que me agradou muito, mas ainda vou comprar os próximos dois volumes para descobrir se esse universo será mais bem explicado e se a história apresentará alguma reviravolta surpreendente.

site: http://ninagulli.blogspot.com.br/
Jeah 21/07/2016minha estante
Concordo completamente com sua resenha. A personagem principal é um porre. A teimosia que me foi prometida no início do livro? Só sei que tô achando essa menina um saco de batatas.




Camila 13/03/2013

Trocada
A protagonista do livro, Wendy Everly, é uma garota de 17 anos problemática que já perdeu a conta de quantas vezes já foi expulsa de escolas. Sua tia e seu irmão fazem de tudo para tornar a vida de Wendy mais fácil, mas a garota parece simplesmente não se encaixar em lugar nenhum. Bom, não deve ser fácil ser uma pessoa normal quando seu pai morre quando você é muito pequena e sua mãe tenta te matar quando você tem seis anos. O que sobra é uma mãe no hospício, uma tia e um irmão se virando nos trinta e uma garota com sérios problemas de autoestima e de relacionamento. Não importa para onde Wendy vá, as pessoas ao seu redor parecem simplesmente não gostar dela, não importa o que ela faça. É por isso que, quando Finn Holmes, um sujeito misterioso e estranho, começa a observá-la, Wendy fica extremamente abalada. Aos poucos Wendy começa a se interessar por Finn, até que ele revela o segredo mais importante da vida de Wendy: ela é uma changeling e ele veio buscá-la para levá-la de volta à sua família e ao seu mundo. Ao chegar lá, Wendy descobre que, além de uma Trylle, ela é a princesa do reino e que precisa aprender a se portar como tal. Muito embora o livro tenha vários elementos que eu goste muito, o livro me decepcionou um pouco. Esperava um pouco mais de explicação sobre quem ou o que são os Trylle. Me senti tão perdida quanto a Wendy. As explicações sempre foram ficando para depois e nunca que apareceram... Apesar disso, gostei da narrativa e do romance proibido. Já começo a imaginar o que vem por aí no próximo volume.

www.leitoracompulsiva.com.br
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Psychobooks 18/03/2013

Classificado como 2,5 estrelas no Psychobooks

www.psychobooks.com.br

- Premissa. Onde já vi isso?

Romances sobrenaturais nos quais a mocinha cresce sem saber bem o que é e descobre de forma abrupta mais à frente já estão mais do que batidos, né?!

Não foi o que Amanda Hocking achou quando resolveu escrever sua série "Trylle", que chega amanhã aqui no Brasil como lançamento da Editora Rocco e que já tem adaptação para as telonas confirmada.

A premissa é bem "mais do mesmo". Todos os clichês estão presentes e a fórmula do gênero jovem-adulto sobrenatural é utilizada ao pé da letra, e vamos a ela.

Conhecemos Wendy no momento em que sua mãe, numa crise de loucura - ou extrema honestidade - a acusa de ser uma farsante (isso com a menina tendo apenas 6 anos!) e a ataca com uma faca de cozinha. O início do texto é fluído e a leitura promete.

Começamos a partir daí a conhecer Wendy e sua história passa a se desenrolar. Aí Amanda Hocking se atropela. Explico mais em:

- Alguém avisa essa moça pra pisar no freio, por favor?!

A narrativa, ao contrário de sua apresentação, começa então a mostrar a que veio (ou não mostrar).

Voltamos a Wendy já com seus 16 anos e chegando de mudança em uma cidade nova, numa escola nova com tudo novo. A personagem - a narrativa é em primeira pessoa - não nos explica exatamente porque tem o gênio tão difícil ao ponto de ser expulsa constantemente e pior, não nos MOSTRA em suas ações nada que a caracterize dessa forma. Já nesse ponto perdemos completamente a conexão com a história. Nos são apresentados a tia de Wendy, Maggie, bem com seu irmão, Matt. Os personagens então surgem na narrativa como se já o conhecêssemos e soubéssemos o que esperar deles, o que causa uma estranheza absurda.

O enredo começa a se desenrolar aos trancos - literalmente. Há um acontecimento, ele é barrado de forma abrupta e, sem muita conexão, acontece um outro embate mais à frente onde não ficam claros os motivos dos envolvidos. E assim sucessivamente.

Há, claro, a estrutura própria desse tipo de enredo. Já falei aqui muitas vezes da "jornada do herói" e ela se repete no livro de Amanda Hocking. Lembram? Três partes distintas da narrativa onde podemos visualizar bem as intenções do autor. São elas:

- Separação, Iniciação e Retorno

Claro que Wendy é um ser sobrenatural. Não vou revelar aqui em minha resenha exatamente o que ela é porque foi exatamente esse ponto que me deixou mais feliz com a história, apesar da apresentação da autora no que se refere à mitologia do enredo ter ficado bem aquém do que eu esperava.

Wendy passa por todas essas fases citadas acima, mas sem grandes emoções. Há em seu novo mundo novas pessoas e explicações para o que ela é capaz de fazer, mas tudo fica ainda muito difuso, com Amanda Hocking focando muito nas possibilidades românticas entre Wendy e Finn (personagem masculino que rouba o coração da mocinha e ZZZZzzzzzzzzzzz) e se perde na construção do enredo como um todo.

Algo que me incomoda muito nesse tipo de narrativa é a afirmação contínua que a personagem principal é de suma importância para o bem da comunidade sobrenatural e sua existência, mas ao mesmo tempo ninguém conta nada para ela e a deixa envolta em uma aura de mistério que chega a ser risível. Sempre grito com os livros (sim, eu converso com meus livros) quando há alguma situação que considero implausível. "Trocada" recebeu muitas broncas em seu desenrolar.

- O que o livro agrega?

Em minha opinião o livro é uma colcha de retalhos de muitas outras obras do gênero que já trilharam sua estrada e são sucesso de vendas. A autora "bebe" das fontes, emprestando - em minha opinião - características até mesmo de personalidade de alguns personagens. Finn é um arremedo do Dimka, de "Academia de Vampiros", da Richelle Mead. Ele tenta criar o ar de mistério e até mesmo a segurança desmedida, mas tropeça no caminho. Era para ser o personagem mais chamativo e foi o que me deixou mais descontente.

Tive algumas surpresas boas com alguns personagens, entre eles Rhys, que aparece apenas na segunda fase da vida de Wendy. Eu esperava a sua aparição desde o início, mas a autora não me decepcionou com sua construção. Foi uma das gratas surpresas que tive na leitura.

- Conclusão

Não me conectei com a leitura. A personagem é descrita como criadora de caso, independente, voluntariosa e mimada. O que li foi uma protagonista fraca, sem personalidade e que teve pulso firme em raras ocasiões.

A construção do plano de fundo da obra é fraca e pouco chamativa. Não fiquei nem um pouco encantada pelo mundo criado. A magia de criar-se um mundo sobrenatural que vive ao lado do mundo real ao ponto dos dois se fundirem, é essa magia transcender as páginas e nos fazer ansiar por conhecer os seres que nela vivem. Tudo é jogado tão a esmo, as coisas acontecem de forma tão desconectadas que não há essa transferência com a leitura.

Não acredito que esse livro se encaixe apenas na minha falta de gosto momentânea pelo gênero. Já falei algumas vezes que ando cansada de obras com esse mote, mas não sinto que meu gosto atrapalhou na avaliação. Faltou a mão de um editor para que a autora encontrasse a verdade de sua história e com isso conquistasse seus leitores.

Não tenho curiosidade em saber que fim levou Wendy, apesar de o final ter me surpreendido um pouco.
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Ana Luiza 20/03/2024

Trocada
Livro perfeito, uma história de fantasia maravilhosa. Gostei muito da leitura, prende a concentração e é muito fácil imaginar.
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Carol D. Torre 07/04/2013

Apesar de estar um pouco cansada de novas tramas sobrenaturais, a premissa de Trocada é tentadora afinal a autora escolheu um tema que nunca imaginei para livros YA: trolls. Porém, infelizmente, a originalidade parou por aí, com uma estória cheia de reviravoltas já batidas e uma narrativa inconsistente e cheia de falhas, o que salvou a leitura foram a criação dos personagens e o romance principal.
Wendy nunca foi considerada "normal", tanto que já quase foi morta pela sua própria mãe quando tinha seis anos, ela é agressiva, rebelde e cheia de manias incomuns. Porém tanto seu irmão Matt quanto sua tia Maggie defendem que ela sempre foi somente uma garota de gênio forte e a amam e protegem demais para tentar compensar o trauma causado pela sua mãe. Por isso eles vivem mudando de cidade, já que Wendy sempre acaba de sendo expulsa por se envolver em brigas. Agora com quase dezoito anos, eles estão nessa nova cidade, onde ela está até conseguindo fazer uma amigo, Patrick, mas também existe Finn, um garoto misterioso que parece sempre estar de olho nela. Tudo se torna ainda mais complicado quando ele se revela um tipo de buscador, que veio levá-la de volta para sua família de verdade, já que ela é uma Trylle e como todos os outros de sua raça foi trocada por um bebê humano quando era bebê. Assim Wendy descobre que sua mãe esteve sempre certa e que ela pertence a um mundo cheio de poderes e responsabilidades que ela nunca imaginou.
O grande problema para mim do livro foi a criatividade da autora na hora de desenvolver sua estória. A premissa parece bem original quando se lê a primeira vez, mas conforme se começa na leitura percebe-se os clichês de livros sobrenaturais, como se fosse mais do mesmo. Em certos pontos eu encontrei muitas semelhanças com outros livros, como a troca de bebês que me recordou muito o livro Substituto da Brenna Yovanoff (resenha aqui) e depois a dinâmica, na segundo metade do livro, do casal principal me trouxe várias vezes na cabeça a relação de Dimitri e Rose da série Vampire Academy. Outra característica da narrativa da autora que me incomodou foi como ela não desenvolvia os conflitos de forma completa, ela jogava um conflito para que alguma coisa se revelasse e depois ela dava uma resolução qualquer - e normalmente pouco coerente - para poder seguir logo em frente, ou seja, faltou planejamento. Tudo isso, juntamente com o excesso de repetições (ela descreveu o cabelo de Wendy umas cinco vezes) e as divagações desnecessárias da personagem (ás vezes eu me cansava e pulava um ou dois parágrafos e não fazia diferença nenhuma), deixou a narrativa sem fluidez apesar dela ser bem simples e fácil.
O que deveria ser o grande destaque, que são os trolls, ficou em segundo plano e na realidade não apresentou novidade nenhuma. Achei a mitologia muito fraca e sem nada que encantasse ou te prendesse, além disso a falta de explicações que eles se recusavam a dar para Wendy - tudo era "não posso falar agora", sério me tirou a paciência - me deu mais um motivo para achar tudo mais do mesmo.
O que realmente me fez continuar a leitura até o fim foi o romance entre Finn e Wendy. Sim, eu adoro romances e não posso negar que esse, como quase todos presentes em livros sobrenaturais, me encantou e obrigou a saber qual seria o fim do casal. Outro ponto que eu achei positivo no livro foram os personagens - tantos os principais quanto os secundários.
Diferentemente do que a autora tenta nos passar, Wendy não passa todo esse ar de rebeldia e violência que todos alegam que ela tenha, porém ela é uma pessoa inquieta, instintiva, mimada e é fraca, não consegue impôr sua personalidade tanto para os personagens como também para os leitores. Finn tem todo aquele atrativo de mocinho de livro YA: é misterioso, charmoso, parece gostar da mocinha mas não demostra só a protege com a própria vida, etc... por isso mesmo não tem como não gostar. Os personagens secundários são encantadores, como Rhys e Matt, e outros misteriosos e interessantes, como Tove e Elora.
Apesar de estar um pouco cansada do gênero sobrenatural, não foi esse o motivo por eu ter desgostado tanto do livro - por exemplo, eu amei Die For Me da Amy Plum (resenha aqui) que li no final do ano passado. Talvez se tivesse lido Trocada dois anos atrás teria gostado mais, só que agora, depois de ler tantos livros bons e mais maduros, a falta de novidades e incoerência da narrativa me deixou pouco motivada para ler os próximos dos livros. Não que vocês não devam dar uma chance para o livro, porém para mim não deu.

mais resenhas aqui: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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Glaucia 17/04/2013

Trocada - Amanda Hocking
Desde que nasceu, a mãe de Wendy nunca a aceitou realmente como sua filha. A menina com apenas 6 anos, foi acusada de ser uma farsante, e num momento de loucura da mãe, fora atacada com uma faca de cozinha. Com um início marcado por tal fato, a leitura prometia fluir bem.

Temos uma passagem de tempo de onze anos, onde vemos uma Wendy com agora 16 anos, que nos conta sobre sua chegada em uma nova cidade e novamente o início num novo colégio, sempre acompanhada por Matt (irmão) e Maggie (tia).

O livro é narrado em primeira pessoa, e segundo Wendy, todas as suas mudanças de cidades, foram ocasionadas por suas constantes expulsões dos colégios, devido ao seu forte temperamento. Ela nunca se sentiu conectada com o resto do mundo que vive, e vivia se perguntando se sua mãe não estava certa.

O enredo começou a ficar bem enrolado, quando ela conhece Finn na escola, e percebe que ele sabe mais sobre ela, do que ela mesma. A personagem cai em contradição também, ao sempre afirmar ser uma pessoa com temperamento explosivo, mas suas ações mostram completamente o contrário, onde vemos uma personagem fraca e sem personalidade. A única coisa clara é que Wendy é um ser sobrenatural, e Finn está ali para levá-la de volta ao lugar ao qual pertence.

Desde ponto em diante, muitos acontecimentos ocorrem, mas não tem muita explicação ou sentido. Isso se mostra no fato de estarem constantemente afirmando que ela é de suma importância na comunidade sobrenatural, mas em momento algum explicam o porque dessa afirmação para Wendy e consequentemente para nós leitores, nos deixando totalmente no escuro.

Acredito que esse era um livro com tudo para dar certo, mas a autora não soube desenvolver um enredo a qual seus leitores acreditassem. Reconheço que alguns acontecimentos me surpreenderam e alguns personagens tenham me cativado, mas não foi o necessário para me fazer entender a obra como um todo, e isso fez com que a classificação do livro fosse de apenas três estrelas, não gerando em mim curiosidade para os próximos livros.

Resenha escrita por Glaucia Matos – www.leitorait.com ©
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Camilla 24/04/2013

Resenha postada no blog Segredos e Sussurros entre Livros
Não preciso fazer suspense ou temer os odiáveis spoilers quando o próprio título do livro sugere o que a história enreda. Trocada, do original Switched, publicado pela Rocco no Brasil, é o primeiro volume da trilogia Trylle. Apesar do ar de sobrenatural achei interessante que a abordagem tenha priorizado as relações humanas. É o primeiro livro da Amanda Hocking que leio, mas já tenho outros na fila de espera e acredito que o sucesso que estão fazendo não seja a toa.
Basicamente, a personagem principal, Wendy, é uma changeling, ou seja, uma criatura não-humana que foi trocada, após o nascimento, por uma também recém-nascido bebê humano. Se você tem o costume de ler histórias sobre mundo das fadas e criaturas afins, com certeza já ouviu falar das tais “trocas”. O fato é que algumas criaturas têm o costume de trocar um belo bebê humano pelo seu bebê monstrinho, sem que ninguém saiba. O problema é que algumas mães humanas sentem e acabam tornando a vida do seu suposto filho um inferno, isto se ele sobreviver. Kim, a mãe de Wendy faz questão de tratá-la como se ela não fosse sua filha, estando, inclusive, internada em um hospital psiquiátrico pela tentativa de matar a garota quando esta tinha apenas seis anos.
Ao contrário da mãe, Matt, o irmão, tem muito carinho por Wendy e faz questão de protegê-la de tudo. Eles vivem com a tia Maggie, desde que a mãe “enlouqueceu”, já que o pai já era falecido antes do ocorrido. Wendy não entende o por quê de ser um alvo para inimizades e está envolvida em constantes problemas na escola, já tendo sido expulsa várias vezes. Só que agora ela pretende mudar as coisas em consideração à tia e ao irmão. Tendo se manter longe de problemas e se manter assídua nas aulas, ela percebe que um intrigante aluno está sempre a encarando. O aluno é Finn, um garoto que parece não se importar com nada. Um detalhe básico a respeito de Wendy é que ela tem um dom, não que ela saiba que é um dom e não uma besteira de sua cabeça, o fato é que parece que ela costuma conseguir induzir alguém a fazer o que ela lhe sugerir mentalmente. Bobagem ou não, sua vida anda bem estranha.
Finn, na verdade, se mostra muito presente em sua vida, desde que chegou à escola. Agora vem a parte chata, não chata de entediante, mas fraca. Finn conta a Wendy que ela é uma changeling e que, na verdade, ela nem é humana, mas uma Troll, da tribo dos Trylle. É claro que Wendy sempre soube que era diferente, mas fiquei abismada com a passividade da garota ao ouvir uma revelação como aquela. O garoto ainda diz que ela precisa voltar com ele para o lugar ao qual ela pertence e, por mais que ela diga não, ainda acho que ela acreditou na história toda muito cedo. E o pior, mesmo sabendo o que significa ser um changeling, em momento algum, ela se preocupa em saber para onde foi a criança humana por quem fora trocada. Achei muito egoísmo da parte dela, mas enfim, precisa parar por aqui para não soltar mais do que deveria. Não esqueça que a contra capa do livro contém todas essas informações, logo não estou soltando spoilers, espero.
Gostei do tema, claro. Em geral, uma distopia ou um romance sobrenatural precisam ser muito ruins para eu não gostar. Trocada é, no mínimo interessante. Não há nenhuma novidade genial, mas já ganha pontos por tratar de seres marginalizados pela literatura em geral. Os Trolls são sempre retratados como criaturas asquerosas e indignas de uma história de amor, mas Amanda Hocking fez um ótimo trabalho desvinculando essa imagem às criaturas, que são muito semelhantes ao humanos. Confesso que o livro é mais interessante no início e meio, pois a partir de determinado ponto o rumo da história se torna previsível e a leitura perde a intensidade.
Alguns pontos ficaram sem explicação, mas um pequeno conto ao final do livro ajuda na compreensão dos fatos e dá um up vontade de ler o próximo volume, Torn, ainda sem data de lançamento no Brasil.


Outras resenhas em ssentrelivros.blogspot.com.br
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Geeh 28/04/2013

http://www.livrosdeelite.blogspot.com.br/
"E se tudo na sua vida fosse uma mentira?"
Desde o momento do nascimento de Wendy que sua mãe tinha certeza de que ela não era o seu bebe verdadeiro, primeiramente porque em todos os exames do pré-natal era um menino, e na hora do nascimento as medicas entregaram a ela uma menina, e Wendy nunca se pareceu com os seus familiares, nem fisicamente e nem em gostos e gestos. Ela sempre foi uma criança difícil, e sua mãe sempre preferiu deixa-la com babas. Mas no dia do seu aniversário de seis anos é que as coisas realmente ficaram difíceis para a pequena Wendy. Após um acesso de raiva da menina, a mãe simplesmente tentou mata-la com uma faca de cozinha. Felizmente o irmão mais velho a salvou antes que o pior acontecesse.
Hoje, 11 anos após o incidente, sua mãe ainda esta internada em uma clinica psiquiatrica, afirmando que Wendy é um monstro que matou o seu verdadeiro filho e assumiu o seu lugar. Já wendy vive com o irmão e sua tia, mas já trocaram de cidade tantas vezes que ela já perdeu as contas, e tudo isso porque ela própria não consegue se adaptar em escola nenhuma, sempre arranja uma briga ou apronta algo que consequentemente faz com que ela seja expulsa de todas.
Dessa vez vai ser diferente, Wendy esta decidida a dar o melhor de si, para que sua família não precise abrir mão de tudo por ela novamente. Mas os problemas parecem procura-la, sempre existe alguem implicando, e no final, ela sempre acaba reagindo agressivamente.
O incidente no seu aniversário, e o constante sentimento de que não pertence a lugar algum, somado um poder de persuasão recentemente descoberto, fazem Wendy se perguntar se realmente a sua mãe não tinha razão, será que ela não é realmente um monstro?
A chegada de um novo aluno a escola chamado, deixa ela ainda mais intrigada. O garoto é muito bonito, e extremamente reservado, mas parece não tirar os olhos de Wendy em momento algum.
Tudo seria perfeitamente normal, até que certa noite, Finn aparecesse na janela de seu quarto no meio da madrugada, anunciando que era um rastreador e que estava li para leva-la para o seu verdadeiro lar.

(...)Você é uma changeling. - Ele olhou para mim com ansiedade, esperando alguma especie de reação dramática.
- Não sei o que é isso. - Dei de ombros.- Não é o nome de um filme da Angelina Jolie ou algo assim? - Balancei a cabeça. - Não sei o que quer dizer.
-Changeling é uma criança que foi trocada secretamente por outra.(...)

Então a sua mãe tinha razão, Finn veio para confirmar as suspeitas dela e de si própria, mas ele também veio para busca-la, como ela pode abandonar seu irmão e seu tia, depois de tudo o que eles fizeram por ela? depois que eles fizeram de tudo para mante-la segura?
Mas é também em meio a esse misto de emoções, que ela descobri que Matt e sua tia correm perigo se continuar perto dela. O seu verdadeiro povo, os Trylle, possuem rivais, os Vittra, e eles estão decididos a capturar Wendy. Quanto mais tempo ela permanece em sua casa, mais risco as pessoas que mais ama correm. Desesperada, ela resolve fugir com Finn, e finalmente conhecer o lugar de onde veio, assim como a sua família biológica. Mas Wendy nem imagina que o que espera, pode ser o pior de tudo que viveu até hoje.

Trocada foi um livro que me pegou pela capa, eu fiquei completamente encantada mesmo antes de ler a sinopse. PRECISAVA ter ele na minha estante. Depois veio o evento em minha cidade, e ai eu não me aguentei, comprei e devorei em 1 dia e meio.
Leia trocada de coração aberto, não vá com muita sede ao pote, o livro é bom, não ótimo, então cuidado com espectativa exagerada.
Amanda Hocking trouxe uma temática completamente diferente, os Trylle são na verdade Trolls, mas uma versão completamente diferente das que já foram apresentadas até hoje,nada de monstros deformados. Neste livro, trolls são pessoas normais, com uma ligação extra com o meio ambiente e que podem controlar os elementos, terra, fogo, agua e ar, só que com costumes um tanto quanto "peculiares". Todas as crianças são trocas ao nascer, as mães Trylle escolhem um boa família humana e principalmente rica, para que seus filhos possam usufruir de todas as oportunidades que os humanos podem oferecer, então elas introduzem seus próprios filhos nessa família, e raptam o filho legitimo. Quando a criança Trylle atinge certa idade, os rastreadores são enviados para os trazerem de volta, com isso a criança alem de voltar com uma boa educação, trás a herança da família hospedeira com ela, e é assim que o povo Trylle mantem o padrão de vida. Já os bebes humanos, são criados na própria comunidade Trylle, mais ou menos como criados das famílias.
A autora apesar de ter trazido um tema novo não foi muito criativa no desenvolvimento da trama, em vários momentos você se pega comparando o momento ou os personagens com os de alguma outra estoria. Você pode notar claramente a influencia de series como "Vampire Academy ", "O diário da princesa " e "O substituto". Para quem leu a serie vampire academy, Elora, que é a rainha Trylle é muito parecida com a rainha Tatiana, Finn é uma versão menos sexy do Dimitri, o Tove , é uma versão menos bêbeda do Adrian,já a Wendy é uma mistura de princesa Mia com princesa Lissa. A influencia e tanta de "o diário da princesa" que o filme chega a ser citado no livro.
(...)- Não sei – admiti. – Não era mesmo o que eu esperava. – Era bem mais grandioso e bem pior do que qualquer coisa que eu tivesse imaginado. – Eu apenas… Sinto como se estivesse em O diário da princesa, mas com Julie Andrews no papel de ladra.(...)

Mas não é ruim, não! pelo contrario, aqui todo mundo sabe que eu amo vampire academy, e uma comparação com a saga é um elogio e não uma critica.
A estoria é contada apartir do ponto de vista da Wendy, então temos a versão dela dos fatos. A escrita da autora é simples e fácil, que flui muito bem, deixando a leitura fácil e rápida. A diagramação do livro é simples, e eu não encontrei nenhum erro de revisão, o que faz o livro ganhar muitos pontos comigo. A capa desse livro é linda, depois de que vc lê , a impressão que se tem é que o jardim da capa é o jardim secreto do castelo da rainha Elora. A capa também possui uma testura super diferente, é aveludada, bem agradável de tocar.

Para conferir a resenha na integra, de uma passada no blog:
http://livrosdeelite.blogspot.com.br/2013/04/resenha-trocada-amanda-hocking.html
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Bruna Fernández 21/05/2013

Resenha para o site www.LivrosEmSerie.com.br
Não sabia exatamente o que esperar de Trocada. Não conhecia a autora, apesar de ela já ter outras obras publicadas aqui no Brasil, e a sinopse não revela muito, somente que o livro é sobre changelings, que nada mais é que uma criança trocada (o que já explica o título do livro). É a prole de uma fada, troll ou outra criatura lendária que foi deixada secretamente em troca de uma criança humana.

Quem narra a história é Wendy, a protagonista. Logo de cara ela (Wendy) nos leva de volta ao aniversário de seis anos dela, em que ela briga com a mãe por ela ter comprado um bolo de chocolate para o seu aniversário e ela não gosta de chocolate. Nesse primeiro instante só me passava pela cabeça: “que mimada, esse livro vai ser um saco se continuar assim”. Mas logo depois, a mãe de Wendy afirma que ela não é a filha dela e tenta tirar a vida da garota, afirmando que ela matou seu filho mais novo. Voltamos então para o tempo presente em que Wendy mora com seu irmão mais velho, Matt, e sua tia, Maggie. Os três vivem se mudando pois a protagonista é sempre expulsa dos colégios em que estuda.

Se no comecinho do livro eu tive uma má impressão de Wendy, aos poucos a personagem conseguiu ir me conquistando e ir tirando essa má impressão. Wendy é como uma jovem qualquer, apenas tentando se encaixar no mundo em que vive, mas sem achar uma brecha. A maior diferença está no fato de que ela consegue induzir as pessoas a fazerem tudo o que ela quer. Nessa nova escola ela está decidida tentar a mudar e acaba fazendo uma amizade com Finn Holmes, um misterioso garoto. Aos poucos ela descobre que Finn sabe muito mais sobre quem ela realmente é do que ela mesma.

Depois de ser atacada perto de sua casa por um homem e uma garota (os Vittra) que tentam sequestrá-la, Finn resolve levar Wendy de volta para sua verdadeira casa: Förening.

O livro foi uma boa surpresa: o enredo, apesar de simples, é instigante e tem detalhes que nos fazem questionar o que realmente está acontecendo ao redor do novo mundo de Wendy. Fazia tempo que eu não pegava um livro que me fazia virar as páginas tão rapidamente e pensar o tempo todo: “só mais um capítulo”. O livro tem um ritmo perfeito, sem desníveis. Apesar de ter como tema o sobrenatural, Hocking inovou falando de criaturas novas e criando um mundo diferente do que eu tenho lido por aí, esse é o primeiro livro sobre changelings que eu leio e tenho na minha estante. Pra quem gosta de livros YA, é um prato cheio e renovado.

Comecei a ler Trocada torcendo o nariz para a personagem principal e terminei torcendo demais por ela. A autora trabalhou muito bem o crescimento da personagem e foi impossível pra mim não me apegar à Wendy e me preocupar com as escolhas dela, torcendo a cada virada de página. Existem outros personagens muito bons ao longo da leitura: Rhys (o meu preferido!), Elora, Tove, Willa… infelizmente é complicado falar deles na resenha sem dar spoiler. Vocês terão que ler pra entender do que estou falando, haha ;)

O mais legal no entanto é chegar ao final do livro e… dar de cara com um conto bônus! Os Vittra atacam é um conto que mostra o lado do “inimigo”, os Vittra. Posso dizer que o conto só atiçou mais a minha curiosidade em torno da personagem principal e o que ela realmente representa para o mundo de Förening. Ótima iniciativa da Rocco de incluir o conto no livro! Bem melhor do que lançar ele separado em formato e-book, na minha opinião.

Em tempo: os direitos de adaptação dos livros para o cinema foram vendidos em fevereiro de 2011. Teremos mais uma adaptação vindo por aí?!
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