No Escuro

No Escuro Elizabeth Haynes




Resenhas - No Escuro


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Karina Matos 14/02/2015

Resenha do blog Vida aos Vinte
Eu comprei No Escuro em uma promoção no Submarino e paguei bem baratinho. Confesso que no início o que me chamou a atenção foi o preço, mas pela sinopse já achei que seria um bom livro. A protagonista, Catherine, tem TOC e imaginei que seria legal ler sobre isso, já que sou fascinada por Psicologia.

A sinopse do livro descreve “duas Catherines”: uma de antes e uma de depois. A Catherine de antes era uma mulher saudável, bem-sucedida e que costumava sair com as amigas pra se divertir. Um dia ela conhece Lee, um cara encantador, e sua vida parece perfeita. A Catherine de depois é uma mulher que tem de conviver com as dificuldades do transtorno obsessivo-compulsivo, vive sozinha e traumatizada por seu passado com Lee.

Os capítulos de No Escuro não são classificados em números ou nomes. Eles começam sempre com uma data, como um diário, e alternam entre o passado e o presente de Catherine. Achei essa ideia bem interessante; apesar de eu ficar um pouco confusa com essas mudanças no curso da história, foi bem legal observar pouco a pouco como o relacionamento de Lee e Cathy foi se transformando e descobrir como isso moldou o comportamento dela posteriormente.

Foi extremamente inquietante e cansativo ler sobre as rotinas do TOC da Cathy, mas no bom sentido. Talvez a intenção da Elizabeth Haynes seja exatamente essa, deixar o leitor inquieto e incomodado e ela conseguiu fazer isso comigo. A leitura em si não foi cantiva, mas só me imaginar verificando uma porta 6 vezes contadas (e, se me perder na conta, fazer tudo de novo) só pra poder entrar em casa e relaxar, me deixou exausta. E isso é só um exemplo do que a Catherine precisa fazer diariamente pra se sentir segura.

Achei os personagens muito bem construídos e a história bem contada. Fiquei envolvida o livro inteiro, curiosa pra saber o que aconteceria, já que é mantido um clima de mistério e você não sabe se é coisa da cabeça da Cathy ou se o medo dela tem fundamento. E o fato de a narrativa ser em primeira pessoa dá uma perspectiva incrível do que se passa na cabeça dela. É uma leitura tensa e te faz sentir as emoções da protagonista.

Eu gostei muito de No Escuro, tanto que dou nota 10 pra ele e quero muito ler outros dois livros da autora: Vingança da Maré e Restos Humanos. Fiquei encantada com a forma como ela conseguiu me prender no livro e como conseguiu me deixar com uma sensação de inquietação estranha e, ao mesmo tempo, querendo mais. Recomendo!

Resenha publicada do blog Vida aos Vinte

site: http://vidaaosvinte.com.br
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Carpe Libri 24/02/2015

Elizabeth Haynes conseguiu me surpreender com seu livro de estreia no Brasil. Publicado pela Editora Intrínseca, No Escuro traz a complicada história de Catherine Bailey em duas épocas distintas de sua vida, o antes e o depois de Lee. Pode parecer um pouco confuso no início, termos a cada trecho uma mudança temporal completa, mas é como se estivéssemos acompanhando duas personagens distintas, a Catherine, dona de si, baladeira, que nunca parava em casa, sempre se divertindo com as amigas, dormindo com aquele que fosse o melhor da noite, até que conhece Lee, o homem dos sonhos de qualquer mulher. E anos depois temos Cathy, sofrendo de estresse pós-traumático, transtorno obsessivo compulsivo, insegura e isolada socialmente.

A grande questão é o que realmente teria acontecido para que aquela garota extrovertida se transformasse em seu completo oposto, física e psicologicamente. Sabemos que ela foi atacada por Lee quando acompanhamos Cathy, mas não sabemos exatamente de que forma e a autora consegue confundir ainda mais colocando a transcrição do julgamento de Lee logo nas primeiras páginas, dizendo que ela tinha ataques de pânico, ciúmes extremo e se autoflagelava, e que as próprias amigas dela não acreditavam no que ela dizia [e talvez nem mesmo nós, leitores]. A única certeza é a de que alguma coisa aconteceu. Se tudo isso não bastasse pra mexer com a cabeça do leitor, imagine como é acompanhar Cathy em suas verificações de segurança, que chegam a durar horas e horas, checando a maçaneta uma, duas, três, quatro, cinco, seis vezes, depois a janela que não abre, a gaveta de talheres, deixando as persianas com exatos oito quadradinhos de cada lado... e isso tudo de novo, por que algo estava errado, ela fez rápido demais, um barulho a interrompeu, qualquer coisa. Levantava às quatro da manhã, mas algumas vezes só conseguia sair depois das nove para o trabalho. E voltava todos os dias por caminhos diferentes, indo dormir tarde da noite, somente após terminar todos os ciclos de verificações.

Que tipo de vida era aquela? Ela sabia que todas as manias, os horários, as verificações, que tudo aquilo não era normal, mas como parar? Como não deixar o pânico aumentar? Como não deixar ele voltar à sua mente? Ela enxergava Lee em todos os lugares, mesmo sabendo que ele estava preso, e a única luz que começou a surgir, muito fraca, era Stuart. O vizinho do andar de cima, que não deixava a porta do prédio aberta e que com toda calma e paciência [ele era psicologo, afinal], consegue fazer com que ela tenha a esperança de um dia voltar a ter uma vida normal, fazendo até com que ela tente procurar ajuda. Até que tudo desanda.

O livro conseguiu realmente me prender e me fazer pensar, pois aborda um aspecto do que pode ser a vida para várias mulheres, que entram em um relacionamento esperando a felicidade e acabam totalmente mudadas, com suas vidas controladas por um parceiro obsessivo. Há inclusive um momento no livro em que Catherine se questiona sobre o que acreditava antes, que ao se ver em uma relação abusiva, seria apenas a questão de dizer chega e ir embora, mas que agora, ao viver essa realidade, não é tão simples assim. Lee é tão encantador e manipulador que nem mesmo suas amigas acreditam mais nela. [E talvez nem nós, leitores]. Então como escapar? Ainda mais se você ainda ama ao menos alguma parte dele? E quando se consegue escapar de alguma forma, como será a sua vida depois? Cathy escapou, mas se tornou uma pessoa totalmente diferente, presa a um momento do qual não consegue escapar e, consequentemente, sem dar seguimento à sua vida, vivendo presa ao medo.

Vou repetir, esse livro é complicado. Mas eu achei incrível a forma como ela conseguiu transformar tudo em algo coeso e tão passível de questionamento. Recomendo e muito a leitura, mas pra quem tiver certeza de que quer ler o livro, de que quer se autoquestionar, se não em relação a forma como encara um relacionamento abusivo e sua possível atitude, então na forma como encara suas próprias manias, e não, nem vem com aquela de que tem TOC por pura brincadeira, isso é mais sério do que muita gente pensa, ainda mais se atingir um estágio semelhante ao da personagem.

Mas é isso. Ninguém nunca sabe como vai reagir a alguma coisa até que ela aconteça. E isso é a mais pura verdade.
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Amanda Molina 19/03/2015

Eletrizante
No Escuro - Catherine aproveitou a vida de solteira por tempo suficiente para reconhecer um excelente partido quando o encontra: lindo, carismático, espontâneo... Lee parece bom demais para ser verdade. Suas amigas concordam plenamente e, uma por uma, todas se deixam conquistar por ele.

Com o tempo, porém, o homem louro de olhos azuis, que parece o sonho de qualquer mulher, revela-se extremamente controlador e faz com que Catherine se sinta isolada. Amedrontada pelo jeito cada vez mais estranho de Lee, Catherine tenta terminar o relacionamento, mas, ao pedir ajuda aos amigos, descobre que ninguém acredita nela. Sentindo-se no escuro, ela planeja meticulosamente como escapar dele.

Quatro anos mais tarde, Lee está na prisão e Catherine, agora Cathy, tenta reconstruir a vida em outra cidade. Apesar de seu corpo estar curado, ela tornou-se uma pessoa bastante diferente. Obsessivo-compulsiva, vive com medo e insegura. Seu novo vizinho, Stuart Richardson, a incentiva a enfrentar seus temores. Com sua ajuda, Cathy começar a acreditar que ainda exista a chance de uma vida normal. Até que um telefonema inesperado muda tudo.
Com relatos do relacionamento e transtornos psicológicos que o mesmo causou. E após Lee, ela precisa aprender a confiar nas pessoas, especialmente em Stuart, que esta tentado ajuda-la a se livrar do TOC. Mas, isso torna-se difícil, pois há evidencias de que Lee esteja de volta.
É impossível não se envolver e fascinar pela historia, e sentir-se sensibilizado por tudo o que Cath passa, e pela reflexão que ela traz em um dado momento: se alguém esta um relacionamento ruim, agressivo, porque não terminar a relação? E ela mostra que não é tão simples e fácil assim.
Um livro eletrizante, não conseguia parar de ler, queria saber como tudo terminava. E confesso que fiquei com um gostinho de quero mais.
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Matheus Fellipe 28/03/2015

É como assistir a um filme de terror repetidas vezes, sem nunca se tornar imune ao medo.
Mais uma estreia literária de primeira! O primeiro livro da autora britânica Elizabeth Haynes foi uma excelente primeira publicação, tendo a qualidade de um romance de autores veteranos. O livro é intenso da primeira até as últimas páginas.

A história é narrada em primeira pessoa pela personagem principal Catherine, que alterna capítulos entre passado e presente, numa diferença de cerca de 4 anos. Ela nos mostra seu passado como uma mulher que vivia a vida intensamente, e o presente, no qual ela é uma mulher sem autoestima que sofre de TOC e vive sozinha em um apartamento com medo do passado. Os personagens são muito bem construídos, especialmente a Cathy, que nos mostra todos seus medos e sua angustiante doença.

"Tudo isso para apaziguar meu cérebro. O tempo todo, noite e dia, meu cérebro gera imagens de coisas que aconteceram comigo e coisas que podem acontecer. É como assistir a um filme de terror repetidas vezes, sem nunca se tornar imune ao medo. Quando consigo fazer tudo direito, na ordem certa, fazer minhas verificações corretamente, seguir o ritmo certo, então as imagens somem por algum tempo." — Pág. 28

O livro tem capítulos pequenos, o que nos deixa aprisionados na leitura, lendo sem parar. A narrativa da autora é ágil, nos carrega para dentro do texto. No Escuro é um livro que pode criar um certo temor em algumas pessoas, pois nos mostra a verdadeira natureza humana, e que o escuro pode revelar coisas assustadoras. O final é vertiginoso, tem suspense de alto nível, algumas cenas que nos deixam de coração acelerado.

A única coisa negativa (algo pessoal) é que por ser narrado por uma mulher, o livro é um pouco feminino, com detalhes de natureza feminina. Algo que me chamou a atenção também, é que toda hora que havia o encontro da personagem com alguma pessoa, eles só bebiam chá, ás vezes alguma bebida alcoólica, mas a palavra chá é repetida sempre (talvez seja um artifício utilizado pela autora para acentuar o TOC da personagem, ou mesmo um costume da região onde se passa a história).

A edição da Editora Intrínseca possui uma boa diagramação, a capa transmite o medo e a escuridão da vida de Catherine, mas poderiam ter usado uma imagem com mais qualidade, mais nítida. Encontrei apenas um erro de revisão no final da página 168, onde trocaram as palavras VILÃO e VIOLÃO, mas pode até passar despercebido. Recomendo muito a leitura do livro e avalio em 4 estrelas.

site: http://leitornoturno.blogspot.com.br/2017/02/resenha-no-escuro-elizabeth-haynes.html
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Jane.Deus 31/03/2024

Angustiante
Faz tempo que um livro não me prende tanto! Aquela leitura tensa, que te deixa com palpitações.... maravilhoso!
Contém gatilhos...
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Mundo B - Jéssica Brenda Landi 14/04/2015

Um thriller arrebatador!!!
Catherine era uma mulher jovem, livre, independente e cheia de vida que saia todas as noites com suas amigas para se divertir em baladas. Tudo isso muda gradativamente quando seu caminho cruza com o de Lee, um homem lindo e misterioso, mas Catherine acaba descobrindo que por trás daqueles olhos azuis existe uma pessoa obsessiva e sem escrúpulos que muda sua vida para sempre.
Lee parece ser o homem perfeito e tão sonhado por muitas mulheres, todas as amigas de Catherine também são cativadas por ele e não cansam de dizer como ela tem sorte por tê-lo encontrado, mas com o passar do tempo Catherine vai percebendo o temperamento instável de Lee como seu ciúme e comportamento violento.
Ela não quer acreditar que o homem que ama seja capaz de machucá-la intencionalmente e persiste nesse relacionamento que vai destruindo-a aos poucos. Quando finalmente se dá conta do terror que vive tenta pedir ajuda, mas parece ser tarde demais, ninguém acredita nela.
“Sempre achei que mulheres que continuavam levando a diante um relacionamento violento abusivo só podiam ser idiotas [...] Que motivo elas teriam para continuar? E eu já vi mulheres na televisão ou em revistas dizendo coisas como “Não é tão simples assim”, e eu pensava claro que é, é simples, sim – apenas vá embora, afaste-se dele.
Somando-se a esse momento de percepção, um momento pelo qual eu já passara, notei que se afastar não era uma alternativa simples, afinal de contas.”
No escuro conta a história de Catherine Bailey que desenvolve transtorno obssessivo-compulsivo (TOC) após sofrer uma experiência traumática. Como isso aconteceu para transformá-la na sombra de mulher que é hoje? A resposta dessa pergunta é mostrada gradativamente no decorrer do livro. Os capítulos são intercalados com cenas do passado e do presente para assim entendermos o que de fato aconteceu para que Caty ficasse assim.
“Com as pontas dos dedos percorri o contorno da porta, conferindo o alinhamento com o batente. Girei a maçaneta seis vezes, verificando se estava trancada. Um, dois, três, quatro, cinco, seis. Depois conferi o contorno da porta mais uma vez. E então a maçaneta seis vezes.”
Elizabeth Haynes faz uma grande estréia com esse thriller perturbador, no qual nos deixa tão angustiados quanto a personagem assombrada pelo trauma de seu passado. A autora soube nos guiar com maestria numa trama tão parecida com várias noticias que vemos em jornais, mas de uma forma única e instigante.
No Escuro foi o Vencedor do prêmio Amazon Rising Stars em 2001, No Escuro também foi considerado o melhor livro da Amazon naquele ano. O livro já teve os direitos de publicação comprados em mais de 20 países e os direitos de adaptação cinematográficas vendidos para a Revolution Films.


http://brendalandim.blogspot.com.br/2015/01/livro-no-escuro-elizabeth-haynes.html

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Leonardo.Marinho 17/04/2015

Não gostei.
Tédio. Não me encantou em nada e eu quase remava pra virar as paginas, não indico.
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Bia 03/05/2015

Instigante, angustiante e superador
No Escuro, primeiro livro de Haynes, chega abalando as estruturas, pois de um modo genial, delicado e instigante ela consegue nos tocar de uma forma inacreditável que te faz parar e repensar o modo como agimos e como os outros agem conosco em especial nos relacionamentos amorosos.
Elizabeth, escreve de jeito que eu, particularmente, amo. Há pessoas que não gostam que não quando a linha cronológica é quebrada, mas eu amo e o livro todo discorre desta forma e aos poucos os mistérios vão sendo desvendados e tudo vai fazendo sentido.
E dessa forma, intercalando datas do passado agitado de Catherine e o presente perturbador de Cathy, que o livro se desenrola. No começo, parece ser duas pessoas, uma no passado e uma no presente, mas com todos os desenrolares nos damos conta de que é apenas uma pessoa e de forma, nada sutil, a autora nos mostra como o trauma nos transforma radicalmente.
A história se passa na Inglaterra, no passado em Lancaster e no presente em Londres, e nos apresenta Cathy, uma mulher que sofre de TOC e é extremamente atormentada. Por coisas que aconteceram em seu passado em Lancaster, ela se afastou do mundo não deixando mais ninguém se aproximar tanto a ponto de ser seu amigo. Solitária, sofrida e quase enlouquecendo o TOC que prejudica cada vez mais seu dia a dia.
Tudo isso, até que chega Stuart, o novo morador do seu prédio, seu vizinho do andar de cima. Um psicólogo muito inteligente que consegue, através de muita paciência e persistência, quebrar as barreiras impostas por Cathy, se torna seu amigo e a ajuda superar seu transtorno.
Enquanto tudo vai se encaixando no presente de Cathy, seu passado vai se transformando em apenas turbulência, medo e a sensação constante de perseguição.
Cathy já superou consideravelmente seu TOC e já está namorando com Stuart, quando pistas são deixadas não ao acaso em seu apartamento, mas como aviso de que o terror pode estar voltando. É nesse momento em que sinto pena de Cathy, pois ninguém acredita em suas teorias de que Lee está voltando e está decido a terminar o que não conseguiu no passado e ela passa, literalmente, por louca, até para o namorado. Para resumir, Catherine estava certa. Mas Lee não contava com a superação e a força de Cathy, e dá mal indo preso, novamente.
O livro nos faz ponderar sobre amor, possessão e essa linha tênue existente entre esses dois sentimentos. O final, impactante, mostra que esse amor possessivo nunca acaba, não há nada que consiga destruí-lo e também nos deixa com uma vontade imensa de "quero ler a sequencia já", mas pura infelicidade não e sei Haynes nem pensa em fazer algo deste tipo, porque ela quer apenas nos chocar e fazer pensar sobre isso, que é um problema social do qual ignoramos, porém milhares de mulheres sofrem esta perseguição e não conseguem dizer e, pior, quantas mulheres morrem todos os dias tendo esse amor possessivo (que não é amor!) como desculpa esfarrapada.
No Escuro, é basicamente uma história, nesta ordem, de amor, perseguição, loucura, destruição, trauma, isolamento, mas acima de tudo, superação, pois Cathy consegue se superar, superar - mesmo que não totalmente - seu passado doloroso e traumatizante.
Haynes é simplesmente incrível! Ela consegue nos envolver com a história como quem não quer nada, ela nos sensibiliza, crítica e toca fundo no nosso coração.

site: http://cantinhodasletrasblog.blogspot.com.br/
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Camila 22/05/2015

Excelente thriller psicológico
Você não lê esse livro, simplesmente o engole. Ou melhor, o livro te engole, te sufoca e não deixa você largá-lo até a última página. Cathy, a protagonista, tem um quadro de TOC e TEPT que angustiam o leitor completamente. A forma da narrativa, alternando o passado e o presente, tudo sob o ponto de vista de Cathy, também é responsável por envolver o leitor na trama, por querer entender melhor o que aconteceu a essa pobre mulher e como isso termina. É uma fantástica análise sobre relacionamentos abusivos, que faz repensar os preconceitos que temos contra as pessoas que permanecem ao lado de psicopatas manipuladores. Indico muitíssimo a leitura e já estou procurando outros títulos de Elizabeth Haynes para devorar.
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Elizandra 05/06/2015

Surpreendente
Lendo a sinopse de contra capa do livro, me pareceu ser mais um desses romances baratos onde a mocinha sofre por um amor mal correspondido. Mas quando eu percebi a dinâmica do livro, indo e vindo no tempo, me lembrei que a autora Elizabeth Haynes pega pesado quando se trata de atitudes doentias (de acordo com o seu segundo livro Restos Humanos).
Foi um soco certeiro no estômago. É impressionante como um ser humano pode mudar tanto depois de um trauma. A personagem que sofre um trauma no passado parece ser uma pessoa completamente diferente da atual.
A forma como a história foi narrada nos prende do começo ao fim do livro em uma leitura frenética.
Livro forte, pesado, misterioso e apaixonante.
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Juciline 23/06/2015

Incrivel
É incrível como a autora conseguiu fazer com que eu sentisse tudo o que a personagem sentia, adorei o enredo, e a intercalação de presente e passado.
Acho que o livro é muito bom, com um thriller bastante tenso, não é um livro para qualquer um ler, cenas fortes e violentas.
Mas um livro que esta entre os melhores do ano!!!
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