Resenhas - No Escuro

Geisa Kauana 22/01/2023

UAU! De tirar o fôlego?
Esse livro estava há anos na minha estante, e só consigo pensar ?por que eu nunca o li??.

QUE LIVRO, meus amigos.
Intenso. Necessário. Assustador. Doloroso. Emocionante.

O livro é simplesmente viciante, prende desde o começo, e na maior parte do tempo, deixou meu coração acelerado de medo/ansiedade pelos próximos capítulos.

Personagens perfeitamente bem construídos, desenvolvimento impecável, capítulos curtos e escrita fluida: do jeito que eu amo!!

A leitura em algumas partes é pesada, e fez com que eu demorasse um pouco pra finalizar, por mais que eu quisesse ler tudo pra saber mais sobre o que iria acontecer, eu não conseguia.

Mas apesar de todo o sofrimento, foi lindo e especial demais ver a Cathy se curando, voltando a ter coragem de viver a sua vida e se permitir muitas coisas novamente. Que mulher forte, corajosa, incrível! Foi uma delícia ver tudo finalmente começar a dar certo pra ela. Só amor.

Juu 28/03/2021

Intenso
?Como dizia meu professor de inglês, se não souber a coisa certa a dizer, então não diga nada?


Mds que livro

Vênus_Alice 26/03/2024

No Escuro
Sem condições, que livro macabro, essa autora deve tolar café da tarde com Raphael Montes e o Stephen King.

Aqui, narra-se a história de Catharina, uma menina doce que conheceu um cara e sua vida foi do paraíso ao inferno muito rápido. Ele destruiu sua vida completamente, acabou com seu psicológico e deixou marcar na sua rotina, nos traumas e na sua pele.

Ele foi uma namorado extremamente paranoico e violento, manipulador e doente, que fez todo o entorno amar ele e pensar que a Cathy estava enlouquecendo e ele era a vítima.

Após o ataque, ele foi preso e ela fugiu daquela vida, mas ninguém acreditava nela e ela desenvolveu TOC e sintomas seríssimos por conta do trauma, isso fazia com que pessoas pudessem desconfiar dela.

Em todo o livro eu fiquei extremamente tensa, com a sensação de perseguição (talvez meu defeito seja viver demais as histórias...), eu ficava agoniada a cada vez que as pessoas negavam a história dela e não dava credibilidade ao terror que ela sentia e na possibilidade do ex, Lee, estar atrás dela de novo.

É um livro que precisa ter estômago para digerir, macrabo e viciante. Excelente!

Naty 18/03/2013

www.meninadabahia.com.br


Novamente, ouvi meu mantra surgir indesejavelmente na minha cabeça:
Isso não é normal. Não é assim que as pessoas normais pensam.
Mas que se dane afinal, o que é ser normal?
Pág. 26


Imagine que você é solteira, tem 24 anos, adora namorar e ir à baladas com as amigas. Numa dessas baladas você vê o homem mais lindo da sua vida e ele está lhe encarando. Imagine que dias depois você esbarra nele e... ele está lhe convidando para sair. Depois você percebe na sua sorte grande: o cara lindo e atencioso está caidinho por você. Você começa a leva-lo para onde mora, lhe dá copias da chave do apartamento, entre outras coisas. E se esse conto de fadas não existir?

Catherine conhece Lee e ele é tudo que ela sonhou num cara, mas aos poucos ele vai reduzindo sua liberdade. Ela não pode sair com as amigas, não pode sair sem avisá-lo, não pode sair sem ele. Todo seu dia é controlado por ele. Ele não lhe devolve as chaves do seu apartamento. Começa a mexer em suas coisas sem autorização e quando ela tenta tomar a rédea de sua vida, ele começa os espancamentos e os estupros.

Desesperada, Cathy conta para suas amigas o que está vivendo. Ela só não esperava que Lee fosse esperto e já tivesse 'avisado' às suas amigas que ela estava com problemas psicológicos. Todas suas amigas achavam que ela estava louca e ninguém acreditou nela.

Ela estava sozinha e precisava fugir desse louco. Na única vez que planejou e ousou sair do país, sem ele saber, ele foi atrás dela no aeroporto e a arrastou de volta para o apartamento, a algemou, espancou, estuprou e mijou na cara dela. Ela tinha certeza que iria morrer. Certeza. Mas então uma vizinha a socorreu e ela fugiu.

A narrativa é dividida em duas partes capítulos alternados -, passado (onde ela explica como conheceu Lee e o que ele lhe fez) e o presente. Na narrativa presente, Cathy sofre TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e TEPT (transtorno de estresse pós-traumático). Ela todo dia confere portas, janelas e os mínimos detalhes do apartamento (antigamente Lee mexia em suas coisas e colocava fora do lugar, discretamente, para fazê-la parecer louca, daí a origem do TOC). Ela usa sapatos baixos e seu apartamento tem duas rotas de fuga. Ela vive com medo do dia em que ele a achará.

De que adiantaria correr, afinal de contas? Não tinha funcionado da última vez, e tampouco funcionaria agora. Eu teria que ficar. Teria que ficar e me preparar para lutar.
Pág. 253

Cathy tem um vizinho, o psicólogo Stuart. Stuart é a única pessoa em que ela confia e não sente medo, e ele a está ajudando a lhe dar com o TOC, embora ele tenha certeza que Lee jamais retorne. Porque ninguém acredita nela quando ela diz que tem certeza que ele a está procurando?

Então, os objetos do apartamento começam a mudar de lugar. Coisas pequenas, como um garfo no lugar da colher, um botão o bolso da calça. Será que Lee retornou? Ela tem duas opções, deixar o medo dominar ou erguer a cabeça e enfrentá-lo.

No escuro, de Elizabeth Haynes (Intrínseca, 336 páginas, R$24,90), mostra o retrato da mulher que foi ao fundo do poço por causa de um homem. Que vivia na escuridão e estava lutando bravamente para encontrar a luz no fim do túnel. O crescimento dessa personagem é digno de admiração. Cathy é mais forte do que pensamos e é uma delícia acompanhar sua história e sua tentativa de se reerguer.

Quando saber que é amor e não obsessão? O que fazer quando o bicho papão mora com você?

Que livro fantástico! Devorei a leitura, fiquei viciada nele. O suspense era tanto que quase me deu falta de ar, eu ficava nervosa e com medo pela personagem principal e pensava: Ai meu Deus, será agora! Adoro leituras que mexem com a gente, que causam certo desconforto, que nos tiram da mesmice. Denso, sombrio, instigante. No escuro tem tudo na medida certa, ação, suspense e romance. Elizabeth Haynes arrasou em seu livro de estreia. Super recomendo!

laah_eugenio 11/02/2022

um dos livros mais aterrorizantes que já li
esse é um dos melhores thrillers psicológicos que já li (e olha que me considero experiente nessa área literária porque já li muita coisa do gênero). foi um livro que eu definitivamente devorei e não conseguia largar de forma alguma. o que é muito impressionante porque ele aborda um dos temas que me trazem mais gatilhos emocionais e que em muitas partes da leitura tive que deixar um pouco de lado, respirar e só depois retornar. chegando lá na metade eu lia um capítulo e entrava no twitter pra minha cabeça não entrar em curto circuito (não é exagero gente).

aqui a autora aborda sobre relacionamento abusivo em quase todas as facetas possíveis. ela escreve de uma forma que eu me sentia na pele da personagem e sofria junto com ela (claro que num grau muito menor porque nunca passei por essa experiência ? e espero nunca passar). ela vai construindo essa relação de uma forma que parece que caímos em um livro de romance (com uma pegada mais hot), mas aos poucos, e com várias sutilezas e pequenos indícios de que aquilo ali tá longe de ser um relacionamento ideal, ela vai ambientando a história e nos mostrando o porquê daquele ser um livro de suspense. arrisco a dizer que esse é um livro quase que de terror/horror com as coisas que eu senti lendo. sem dúvida alguma foi um dos livros que mais me deixou apavorada e com medo na vida.

"no escuro" é dividido em capítulos narrando acontecimentos passados e os do presente. no passado temos a descrição de todo o relacionamento que a nossa protagonista, catherine (ou cathy), passa com o sujeito em questão (não vou nem mencionar nome porque tenho nojo só de lembrar). são nesses capítulos que moraram grande parte do meu pânico. precisava sempre parar um pouquinho de ler pra retomar a história. a autora escreve de uma forma tão crua (e por vezes real) que você se sente sem saída assim como a catherine. intercalando com eles temos capítulos ambientados 3 anos após os acontecimentos do passado mostrando nossa mocinha tentando levar a vida depois dos eventos traumáticos. é muito agoniante ver as duas catherines desse livro. a do presente sofre de TOC derivado do estresse pós traumático e vive praticamente uma vida de reclusão e obsessão saindo apenas para o trabalho e vivendo cada dia uma luta interna consigo mesma e com os monstros que a pertubam ainda na sua cabeça (e fora dela).

já deixo avisado que o livro contém muitas cenas gráficas de violência contra a mulher e estupro. cenas essas que se você não se sente bem em ler recomendo que passe longe desse livro. é brutal, mas infelizmente real e acontece. uma coisa que muito me impressiona é que catherine tinha noção que ela estava em um relacionamento abusivo e violento (ela até mesmo chega a comentar sobre casos de mulheres na mesma situação que ela), mas não consegue se livrar como, por exemplo, num estalar de dedos. o que mais me impressionou (no pior sentido da palavra) e me fez passar nervoso demais foi o fato das próprias amigas não acreditarem no que ela dizia porque o "namorado" manipulava de uma forma tão opressora que todos caíam na lábia dele. eu quase jogava o kindle na parede com esses supostos "amigos" da personagem. entrava em desespero junto porque ela percebia que não tinha escapatória e era só ela e ele. como fugir?

os acontecimentos do presente no começo do livro são um pouquinho chatos eu admito, mas servem pra estruturar a catherine depois de tudo isso e criar uma personagem que a gente não sabe se pode inteiramente confiar (assumo que em muitas partes do livro fiquei me perguntando se a autora não tava querendo dar uma de inteligente pra cima do leitor). mas chega em uma parte do livro que é leitura desenfreada até acabar a história. não tem como largar. os últimos capítulos, quando meio que o presente e passado se encontram (ou ao menos se relacionam) é o grande clímax da história e eu como uma pessoa cardíaca estava prestes a ter um ataque se aquilo não acabasse bem. não irei dar spoilers do final, mas tem uma cena meio pertubadora nas últimas páginas (elizabeth haynes o que é isso)

esqueci de mencionar que o livro todo é narrado em primeira pessoa contado pela perspectiva da catherine (e por isso pode vir a questão do desconfiar que mencionei antes ? ratos de thrillers pertubados irão me entender)

no geral, achei uma ótima construção de personagem e narrativa e nem vou falar sobre a construção aos poucos do clima de suspense na história porque foi chef kiss. não é um livro pra todo mundo deixo mais uma vez aqui o alerta (saúde mental em primeiro lugar galera)!

quem estiver atrás de um bom thriller psicológico recomendo muito esse (o universo sabe como eu nunca mais tinha encontrado um bom)

Cissa 02/05/2013

Perturbador

O excepcional livro "No Escuro, de Elizabeth Haynes" pela Editora Intrínseca, me custou quatro madrugadas de sono e dias de envolvimento. Em seu primeiro romance, Elizabeth conseguiu ser perfeita, instigante e relatar fatos que estamos acostumados a ler nos jornais e ver nos noticiários todos os dias. Mas, o fez de maneira vigorosa, perfeita e assustadora.

Confesso que sofri muito com Cathy, e que muitas vezes tive vontade de dar-lhe uns tapas para ver se acordava e enxergava o tamanho da encrenca em que estava se metendo. Outras vezes queria colocá-la no colo e falar palavras encorajadoras, e muitas, mas muitas vezes quis lutar por ela.

Cathy conhece Lee, um homem bonito e sedutor. Ela, uma jovem carente de afeto, e muito nova (cerca de 22 anos) e que todas as noites possíveis sai com amigos para se divertir, dançar e se embebedar na esperança de encontrar assim a felicidade. Mas o que ela encontra é sofrimento, medo, insegurança e momentos de puro terror. Desenvolve TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e TEPT (Transtorno de Estresse Pós Traumático). Isso tornará sua vida um Inferno na Terra.

Para mim, leitora, era fácil julgar se ela estava certa ou errada, mas quando me colocava na pele de Cathy, sentia que é muito difícil raciocinar quando estamos acuados, vulneráveis e apaixonados.

Durante a leitura, me vi tramando como eu faria em seu lugar. Quiz ter um taco de beisebol, depois uma arma potente e por fim quisera ter uma bazuca igual ao do Rambo. Me vi usando adrenalina durante a segunda metade da história e por conta dela me privei de sono. Queria ver como acabaria a história que era impossível deixar de ler. Valeu cada minuto deixado para dormir em outro dia.

A escritora foi muito inteligente contando a história em flash backs o que tornou impossível parar de ler e me tornando refém da trama.

Como o mal não é soberano, Cathy consegue ajuda e principalmente, procura se ajudar a reencontrar a vida alegre, saudável e tranquila que tinha antes de conhecer seu obsessor. Se ela vai conseguir ou não, você terá que ler, se envolver, chorar, e vibrar com cada página desse livro que é um primor.

Parabéns, Elizabeth Haynes! E que seu segundo romance venha logo e seja tão excepcional e verdadeiro como foi o seu romance de estréia: "No Escuro".

Dai @veraaode92 04/07/2021

Provavelmente, No Escuro foi o livro mais difícil que já li. Cada capítulo era um soco no estômago, que por um lado me deixou muito assustada. Mas que por outro, foi extremamente essencial para meu conhecimento como pessoa, mas principalmente como mulher. Quando você entende e para de julgar uma vítima em um relacionamento abusivo, este livro vai te deixar incrivelmente perturbado. Num bom sentido.

Catherine sai para se divertir, tem um ótimo trabalho, e leva uma vida muito feliz. As coisas ficam ainda melhores quando ela conhece Lee, um homem charmoso e agradável que está entrando na sua vida para transformá-la completamente. Cathy não é feliz. Ela tem transtorno obsessivo compulsivo, enquanto não tem certeza de que está mesmo segura, ela não fica em paz. Seu principal obstáculo é ter certeza absoluta que a porta está realmente trancada, mesmo que para isso ela precise conferir mais algumas vezes após ter acabado de trancar. Catherine e Cathy são as mesma pessoa. Antes e depois de Lee.

"Eu queria ver TV. Mas o pânico persistia, apesar de eu tentar ser racional, apesar de dizer a mim mesma que fizera tudo, verificara tudo, que não havia nada com que me preocupar, o apartamento estava protegido, eu estava segura, mais um dia em segurança dentro de casa."

"São momentos assim que identifico como perigosos. O medo que permeia minha vida de repente atinge um patamar mais elevado e minha exitsência se torna um esforço inútil, um desafio árduo demais."

"Sempre achei que mulheres que continuavam levando adiante um relacionamento violento e abusivo só podiam ser umas idiotas. [...] Que motivo elas teriam para continuar? E eu já vira mulheres na televisão ou em revistas dizendo coisas como "Não é tão Simples assim", e eu sempre pensava, claro que é, é simples, sim — apenas vá embora, afaste-se dele.
Somando-se a esse momento de percepção, um momento pelo qual eu já passara, notei que se afastar não era uma alternativa simples, afinal de contas."

Eu tinha o mesmo pensamento de Cathy, é tão simples. Foi o que eu sempre disse. Não vivi isso na pele, Graças a Deus, mas Elizabeth Haynes abriu meus olhos da forma mais bruta possível, e por isso este livro se tornou tão importante para mim. Jamais esqueci o que eu li nele, e por isso sempre gosto de indicá-lo para todo mundo que pensa como eu pensava, ou que tem interesse no assunto. Mas, mesmo se você não se enquadra nesses dois casos, te indico mesmo assim.

Juliana2238 31/10/2022

A primeira ressaca literária a gente nunca esquece.

No escuro é um livro que te deixa ligada da primeira a última página. A autora soube descrever de forma muito realista o início de um relacionamento abusivo e como as agressões físicas/psicológicas começam de forma sútil a ponto da vítima se questionar se não é culpada pelas agressões sofridas.

Victoria (Vic) 28/03/2020

Desesperador! Ótimo suspense

Sandrics 23/04/2020

Está tudo sob controle. Segurança. Está tudo sob controle? Catherine é uma mulher perturbada pelo TOC, confere todas as portas e janelas seis vezes para ter certeza de que está segura e acalmar sua mente. Faz rotas diferentes cada vez que vai trabalhar, cada vez um itinerário.

Ela nem sempre foi assim. Antes era uma mulher livre, gostava de sair e se divertir sem preocupações. Mas isso foi antes de conhecê-lo. Antes de tudo aquilo acontecer. Agora ela se sente observada e encurralada o tempo todo.

Elizabeth Haynes constrói uma trama que intercala passado e presente, nos mostra uma Catherine diferente em cada momento e aos poucos vai nos revelando o aconteceu no passado, o que causou esse medo constante e essa ansiedade sem fim.

Achei que a autora conseguiu transmitir todas as sensações de Catherine através da escrita e também se preocupou em mostrar que existe um tratamento para o que ela sentia. Que Catherine não precisa ser refém do transtorno para o resto de sua vida.

Esse foi um livro intenso, me deixou muito apreensiva e eu adoro thrillers assim. Com certeza superou minhas expectativas.

site: https://www.instagram.com/culturinhas/?hl=pt

steven. 31/08/2023

Tô sem ideia pra falar aqui
Antes de vocês começarem ler esse livro, certifique-se o gatilho tá? o começo pode ser um pouco de boring, mas depois descobrir o segredo do marido de Cathy, fica melhorando mais e meu queixo ficou pra baixo!

Ele aborda os assuntos muito importante para nós refletir, como relacionamento tóxico e obsessão. (citarei isso quando surgir o tema da redação sobre violência das mulheres)
Já vi as resenhas tanto positivas quando negativas e aqui a minha opinião: ou gostei depois de 60% ou odiei do começo por causa da má fluida que demora para acabar.

Dan 04/03/2021

"Não foi ficar sentada naquele quarto esperando que ele voltasse para me matar. Não foi ter sido agredida, não foi a dor, nem mesmo o estupro; o pior foi que depois, ninguém, nem sequer minha melhor amiga, acreditava em mim."
Quando comecei este livro, eu já sabia o que leria, mas acho que nunca estamos preparados para ler algo assim, né? Eu vejo sempre casos semelhantes na tv e fico abismada, porém, ler um livro com tantas descrições gráficas são tão terríveis quanto.

O livro vai relatando a história de Cathy uma mulher que teve sua vida totalmente arruinada após conhecer Lee Brighman, aparentemente o sonho de consumo de qualquer um. No entanto, conforme vai conhecendo - o mais, percebe que ele nada mais é do que um sádico. E quando tenta contar as amigas, ela é questionada, chamada de ingrata e desacreditada pelas mesmas, pelo fato do Lee ter manipulado-as.

 Essa parte me deixou tão puta, sério, é de se imaginar que estranhos fossem fazer isso, não acreditar na vítima e tal, ainda mais porque o cara é policial. Sei que ele tinha lábia e soube fazer a cabeça delas, porém elas deveriam ter acreditado nela independente de qualquer coisa, sabe, elas eram amigas de Cathy há tanto tempo, como não sabiam que ela não se machucaria? Como preferiram acreditar em alguém que tinha chegado há tão pouco tempo, e não o questionaram?

Como se isso não bastasse, uma do grupo de Judas, só acreditou quando pegou o próprio, porque ele fez justamente o que já havia feito anteriormente. Essa eu até dou uma relevada, pois ninguém merece passar pelo inferno, todavia acho que a Cathy não deveria ter continuado a amizade com ela após se resolverem.

Depois disso, o que mais deixou chocada, além das cenas de estupro, foi quando ele corta ela toda parecendo ser autoinfligidas para torná-la instável mentalmente, e uma outra quando ele diz "você está um horror, não consigo te comer assim". Isso para mim, foi umas das piores coisas, pior até que a presepada das Judas.

Felizmente, ela saiu de tudo aquilo, e encontrou Stuart, alguém bom que a ajudou com o toc dela e fez o que as amigas de taubaté não fizeram.

A única parte de que não gostei é que não é um livro tão fluído, eu demorei para caramba para terminar esse livro, até cogitei em desistir. Dito isso, devo falar que gostei. Não da violência, obviamente, mas a forma como ela conseguiu construir um enredo tão fiel ao que muitas de nós passamos diariamente. 

Ps: Quem for sensível a temas a de estupro ou qualquer outro tipo de violência, melhor passar longe, as cenas são extremamente gráficas

Monica 29/04/2022

Que livro de tirar o fôlego! Muito intenso e com uma trama que se desenvolve bem alternando passado e presente sobre um assunto muito delicado. Cenas fortes de violência que faz revirar o estômago.

Natalia 18/07/2023

Tenso
Aqui vamos acompanhar Cathy em dois tempos, 2005, quando ela conhece Lee, um homem bonito é enigmático. Lee parecia ser o homem perfeito, embora cheio de segredos. Cathy achava que era exagero da sua parte quando estranhava algumas atitudes do homem. Um relacionamento abusivo mas que ela tinha medo de admitir. As amigas que diziam serem amigas, apontaram tantas qualidades no novo namorado de Cathy que fez ela duvidar das agressões que vinha sofrendo. Que ela pudera suportar tudo porque realmente todos gostavam dele, ele era um homem bom. Foi sufocante essa parte da vida dela, me senti muito incomodada. Desejando a cada segundo que isso terminasse ela pudesse viver em paz.
Quando ela narra três anos após tudo que passou, e as mudanças tanto físicas como psicológicas que surgiram. Aqui Cathy está enfrentando o TOC, toda verificação da sua casa para que se mantenha segura. A maneira de achar que alguém está seguindo. Os traumas dela é lamentável, mas infelizmente é algo que muitas pessoas que sofrem num relacionamento abusivo carregam. As cicatrizes. Marcas que nem com o tempo são capazes de desaparecer.

A carga emocional desse livro é forte. Os gatilhos são muitos. A tensão que causa a esperando que as coisas venham se amenizarem e não. A leitura flui bem, mas como eu precisei fazer pausas por causa de algumas coisas que me incomodaram. Fora disso tudo foi bem distribuído na história.

@jana450 26/08/2020

Recomendo
Eu gostei bastante. Mexeu comigo, me deixou com vontade de vingança não só por Lee, mas por sua melhor amiga também e posso dizer que nessa parte fui um pouco correspondida com um reencontro, porém esperei uma surpresa maior que não chegou.