Cypherpunks

Cypherpunks Julian Assange




Resenhas - Cypherpunks


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Wendell 13/04/2013

Confesso que esperava mais desse livro. Apesar da discussão mostrar aspectos reais de como estamos sendo monitorados continuamente e a luta de Assange em mostrar ao mundo a podridão existente em especial nos governos, o formato em diálogo em alguns aspectos torna o conteúdo repetitivo e cansativo.
Alex 11/07/2013minha estante
O detalhe desse livro está nas entrelinhas.Alguma aparentam ser repetidos para disfarçar a real mensagem a ser passada.




Gedielson 14/05/2013

Evolução do "Vigiar e Punir" para "Vigiar e Neutralizar".
Excelente livro! Trata-se de um diálogo de eminentes "criptopunks": Julian Assange, Jacob Appelbaum, Andy Müller-Maguhn e Jérémie Zimmermann. Estes discutem sobre a vigilância e a monitoração em massa; militarização do ciberespaço; e outras formas de controle pelos Estados e grandes corporações (inclusive, agências de espionagem). Revelam a luta que vêm travando (e as consequências sofridas) por uma internet livre: privacidade dos indivíduos e transparência dos Governos no ciberespaço.
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Zelenski 15/05/2013

Conhecimento para o despertar…
Se você se deixar levar pelo tom alarmista dessa conversa entre Julian Assange, Jacob Appelbaum, Andy Müller-Maguhn e Jérémie Zimermann, todos envolvidos com o Wikileaks, com certeza desenvolverá uma paranoia sem tamanho em relação a tudo envolvendo internet e seus processos.

O tom alarmista tem seu argumento, mas o livro deve ter outra função, muito além da paranoia: o despertar para a necessidade de um conhecimento mínimo de tecnologia e comunicação, para, assim, entender como o direito da livre expressão e privacidade são, podem e devem ser tratados.

O importante é entender que o que os dados que estão sendo usados não são apenas os fornecidos claramente. Os metadados dizem muito mais sobre as pessoas do que elas imaginam.

O livro é uma conversa informal, cheio de debates, contrapontos e informações fundamentais para se fazer pensar e refletir sobre o que está sendo feito com informações importantes (seja de pessoas, instituições, nações…), com ótimos links e explicações de termos e fatos.
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eriksonsr 21/05/2013

O livro é ótimo e chocante, isso para quem não faz ideia e não acredita que governos e órgãos de espionagem monitorem a Internet e armazenam informações de usuários, expondo como os E.U.A, além de outros governos, vigiam e censuram as atividades na Internet, agindo contra as próprias leis censurando e condenando usuários, muitas vezes sem julgamento e sem alguma acusação formal.

Além disto também é contada a história de como o Julian Assange foi perseguido, como criaram acusações falsas contra ele e porque foi preso simplesmente por ter se tornado um “inimigo” dos E.U.A, ao expor documentos, relatórios, etc, que mostram toda a sujeira que permeia a política externa do mesmo, além de denunciar torturas de prisioneiros e como mostra a capa do livro, o vídeo em que militares americanos de dentro de um helicóptero Apache atiram em pessoas inocentes.

Ao final do livro, fica claro e sem margem a dúvidas que governos, órgãos de segurança e empresas monitoram e armazenam todas as informações de usuários na Internet, e não só a Internet, o mesmo ocorre nos sistemas de telefonia, além de perseguir e censurar pessoas e entidades que exponham o que eles não querem que seja visto.

Se o objetivo do Julian Assange era alertar e abrir os olhos das pessoas, de que a poderosa ferramenta de informação, organização, conteúdo e conhecimento livre que é a Internet esta ameaçada... Concluindo a leitura, ele consegue isto.

Concluindo por aqui, fica o lema dos Cypherpunks: “Privacidade para os fracos, transparência para os poderosos”.


Abaixo, algumas citações e pontos interessantes:

“Na era da internet, qualquer um pode ser produtor de notícia”;

“Não é segredo algum que, na Internet, todos os caminhos que vão e vêm da América Latina passam pelos E.U.A. E não há leis contra espionar cidadãos estrangeiros”;

“A Internet, nossa maior ferramenta de emancipação, está sendo transformada no mais perigoso facilitador do totalitarismo que já vimos. A Internet é uma ameaça à civilização humana”;

“O Wikileaks é financiado por doações de apoiadores. Em Dezembro de 2010, Visa, MasterCard, Paypal e Bank of America, cederam à pressão não oficial norte-americana e passaram a negar a prestação de serviços financeiros ao Wikileaks, bloqueando transferências bancárias e todas as doações realizadas com os principais cartões de crédito”;

“É difícil desassociar vigilância e controle”;

“Hoje a ultima palavra em termos de serviços de inteligência do governo/indústria de vigilância em massa é armazenamento em massa, todo tráfego de dados, todas as maneiras pelas quais se consomem os serviços de SMS, bem como conexões à internet – em algumas situações, pelo menos limitado a e-mails”;

“O programa de espionagem nacional sem ordem judicial da NSA, foi mantido em sigilo até 2005, quando foi exposto pelo The New York Times”;

“Chegamos a um estágio no qual a população humana dobra aproximadamente a cada 25 anos, mas a capacidade de vigilância dobra a cada 18 meses”;

“Países africanos estão ganhando toda uma infraestrutura de Internet, incluindo cabos de fibra óptica e switches de backbone, de presente dos chineses. Naturalmente os chinês têm interesse nos dados, de forma que não precisam ser pagos em dinheiro, ele recebem em dados, a nova moeda”;

“A história da humanidade e a história da cultura são histórias de ideias copiadas, alteradas e processadas, e é hipocrisia chamar isso de roubo”;

“A prensa tipográfica ensinou as pessoas a ler; a internet ensinou as pessoas a escrever”

“Hoje em dia, quando você compra uma passagem pela internet, eles registrarão tudo, desde de seu endereço ip, até o seu navegador”

“Esta é a coisa mais perigosa que pode acontecer aos governos nos dias de hoje, as pessoas terem ideias melhores que as políticas deles”;

“Ainda sobre The New York Times, provavelmente o caso mais flagrante foi quando o The New York Times usou como fonte um registro oficial de 62 páginas sobre o programa de mísseis da Coreia do Norte no qual se especulava se eles venderam ou não mísseis aos iranianos e pinçou dois parágrafos para argumentar, em um artigo, que o Irã tinha mísseis capazes de atingir a Europa, sendo que o texto original completo argumentava justamente o contrário”;

“Privacidade para os fracos, transparência para os poderosos”.
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Daniel 25/08/2013

UMA LEITURA OBRIGATÓRIA
Acho que esse livro servirá como um divisor de águas pessoal para mim.

Posso resumi-lo como aquilo que eles mesmo se declara ser: um alerta. Um alerta para algo que comprovadamente já ocorre há anos: tudo o que acessamos e fazemos, todos nossos dados pessoais, são rastreados e guardados para sempre, contra nossa vontade, e mais cedo ou mais tarde serão usados contra nós.

Não se tratam de bandidos como imaginamos, mas sim dos próprios governos que "elegemos". A Internet é mais do que nunca um espaço de disputa política, se não o mais incrível que a humanidade já teve. Um espaço onde leis internacionais não se aplicam e as pessoas se vêem fragilizadas diante de sistemas de monitoramento extremamente avançados que tem por finalidade nos censurar e nos manipular, tudo em nome de uma falsa segurança contra crimes cibernéticos que são apenas cavalos de troia para que o monitoramento em si ocorra sem objeções.

Os Cypherpunks, grupo do qual Julian Assange faz parte, lutam contra isso há muito tempo, e são categóricos: há apenas uma arma com a qual podemos lutar nessa guerra cibernética, e se por um lado ela ainda é inacessível a maioria das pessoas, é extremamente eficiente quanto conceito: o uso de criptografia robusta. Não a criptografia comercial, cujos fabricantes são obrigados e coagidos a fornecer os algoritmos para o governo global que nos monitora, mas sim uma criptografia não comercial, secreta e particular, cujos algoritmos sejam desconhecidos do governo.

O projeto TOR foi um bom começo, e somado a outros fatos leva a uma constatação: apenas quem detiver conhecimento técnico opara fazer isso com as próprias mãos conseguirá sobreviver, pois o futuro será um lugar em que você não poderá confiar em ninguém - e muito menos nos governos.
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Lucas 08/10/2013

Um tanque de guerra no seu quarto
Não, o governo não tem interesse nenhum em parar com a espionagem. Por que ele faria isso? A troca de informação é a maior ferramenta para o resguardo dos direitos individuais, vide a primavera árabe, mas agora os governos sabem do perigo que ela representa para eles e tentam monitorar tudo o que é possível.

É muito mais barato instalar sistemas de armazenamento de dados em massa do que investir em recursos de policia. Se você achava a atuação da polícia nazista de espionagem (Stasi) assustadora, o que vivemos hoje está a anos luz do que ocorria na Alemanha. No governo nazista eles tinham que selecionar quais as pessoas deviam ser espionadas, nos dias atuais simplesmente TUDO é espionado e registrado.

O governo sabe tudo... ele sabe com quem você fala, sobre o que fala, qual sua filosofia, quais sites visita, quais a pesquisas que você fez no google, quais sites acessou, quantas vezes acessou, a que horas acessou, sua conta bancaria, é como ter um tanque de guerra dentro do seu quarto.

Privacidade nos dias atuas é uma ilusão, ao tomarmos qualquer atitude dentro da internet nem nos damos conta que um dia aquilo que digitamos poderá um dia ser usado contra nós.
Outra forma de controle de informação aterrorizante é a censura. A censura é como uma pirâmide, a ponta é pública: calúnias, assassinatos de jornalistas, apreensão de câmeras. Abaixo disso estão todas as pessoas que se autocensuram para não acabar lá. Na camada subsequente estão todas as formas de aliciamento econômico para que as pessoas escrevam sobre o que o governo determina (o Julian fala de algumas outras que eu não concordo). Além disso o governo pode simplesmente retirar informações da internet, fazendo com que elas caiam no esquecimento. "Quem controla o passado, controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado... quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente agora?!" (George Orwell).

Como uma esperança para esse cenário exite a criptografia, que dificulta de forma tão drástica a coleta de dados que a torna inviável para a espionagem em massa. Para uma solução tao pouco difundida esse livro vem como um alerta geral.

Antigamente as pessoas não sabiam que lavar a mão serve como prevenção pra uma imensidão de doenças, a difusão desse hábito, salvou uma quantidade inimaginável de pessoas. A expectativa é que a mesma coisa aconteça com a criptografia.

A solução não pode ser o consentimento com a vigilância, e a restrição da sua liberdade de expressão. Temos que buscar meios, criar métodos para manter o mais abrangente possível esse direito individual que é um método eficaz para queda de governos opressores.
obs: dá pra ficar um pouco perdido em alguns momentos do livro, ele é em formato de diálogos e são usados muitos termos técnicos referentes a computação e a fatos sobre a política mundial (principalmente a norte-americana) sem dar muitas explicações. Nada que atrapalhe a compreensão geral do livro. Também discordo de vários pontos referentes a política citados, nada que retire a essência do bom conteúdo. Recomendo!
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Elis Oliveira 05/03/2014

Distopia agora é realidade
Eu,naturalmente, não gosto do termo de leitura obrigatória. Acho que é uma imposição de gosto literário e de opinião- é claro! Mas tenho que me contrariar nesse caso. Tal de maneira, todo latino americano deve ler: As Veias Abertas da América Latina ( Eduardo Galeano). E todo brasileiro: 1968- O Ano que Não Terminou ( Zuenir Ventura).
É o mesmo quadro para todo usuário da internet, ou seja, a maioria da população. É necessário, portanto, entender o efeito da virtualidade na sociedade. E descobrir como afetamos e somos afetados por ela.
Existe realmente privacidade na internet?
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Davenir - Diário de Anarres 01/06/2016

Uma alerta estridente e necessário
"Cypherpunks: liberdade e o futuro da internet" se apresenta na forma de um debate transcrito entre quatro ativistas da internet (Julian Assange, Jacob Appelbaum, Andy Müller-Maguhn e Jérèmie Zimmermann) sobre o uso da internet para cercear a liberdade. As conversas foram gravadas na embaixada equatoriana em Londres, onde Assange ainda está sem poder sair. Os outros membros da mesa, também relatam perseguições.

Os capítulos são os tópicos abordados, onde os membro da mesa traçam um panorama da situação da internet. As falas são intensas e apressadas, condizendo com o tom de alerta do livro. As análises não são densas, mas abrem possibilidades e fazem o leitor procurar por mais. Cumpre sua função. Ainda assim, são cheias de notas de rodapé explicativas que já ajudam o leitor que pouco sabe da tecnologia, a qual eles já são íntimos, a se encontrar. A introdução da edição brasileira, também trás três bons artigos panorâmicos, a respeito do Wikileaks. Um sobre o contexto Geral, outro direcionado a América Latina e outro sobre o Brasil. Fazem uma excelente contextualização dos assuntos debatidos mais adiante.

O conteúdo do livro, pode não ser novidade para os já informados sobre a guerra digital, mas é uma excelente primeira leitura sobre este mundo. A denuncia parte da própria existência dessa guerra, furiosa e "invisível". O espaço em caminho de franca militarização e as armas não são apenas vírus que desestabilizam alvos cirurgicamente, mas a vigilância constante. Todo o ciberespaço, a internet, é o campo de batalha e todas nossas informações servem a essa guerra. A isso consideremos toda a informação pessoal que viaja pela internet. Durante os livro esses sistemas são descritos e como podem afetar diretamente o indivíduo. Governos são derrubados, indivíduos que denunciam são perseguidos. Diante desse cenário aterrador, digno das piores distopias, os debatedores apostam na criptografia e em programas de código aberto para proteger os próprios dados e não alimentar os sistemas de vigilância.

Como o livro é de 2012 (2013, no Brasil), algumas informações estão desatualizadas. O leitor deve levar em consideração, por exemplo, quando falam da compra pela Líbia de um sistema de vigilância por Gadaffi. Na verdade, o sistema serviu para facilitar a sua queda e morte, mas em nada muda a mensagem de alerta.

É um livro muito bom para começar a entender que as informações que circulam não passam inocentemente pela rede e ainda é um excelente panorama da situação. O livro tem um potencial para chocar com a informação. Você pode se chocar ou achar muito alarmismo, porém as reflexões que ele suscita com certeza ficarão com o leitor.

site: http://wilburdcontos.blogspot.com.br/2016/05/cypherpunks-liberdade-e-o-futuro-da.html
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samucacn 22/04/2022

Cypherpunks - Liberdade e o futuro da internet
O livro é resultado de reflexões de Assange com um grupo de pensadores rebeldes e ativistas que atuam nas linhas de frente da batalha em defesa do ciberespaço (Jacob Appelbaum, Andy Müller-Maguhn e Jérémie Zimmermann).
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Vincent 31/01/2023

Se for ler agora, já está atrasado. Corra.
Essencial para entender como funciona a máquina de vigilância global e de memória permanente montado pelos países mais poderosos no início do séc XXI. Poucas pessoas perceberam o que estava já naquela época sendo estruturado. Quem percebeu e tentou nos alertar, foi - e ainda são - sistematicamente perseguidos, caluniados, importunados, censurados, condenados e em alguns casos presos ou exilados.
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Bruno 17/12/2023

Forma cansativa
Quanto aos temas abordados não tem o que se falar, são de extrema importância e urgência que sejam pensadas soluções para os problemas que enfrentamos com o avanço da tecnologia.
Porém, o conteúdo poderia ser tão melhor abordado se não fosse pela forma que o livro foi escrito, isto é, a transcrição de uma conversa. Ficou extremamente cansativo, frases que poderiam ser retiradas que não perderíamos em nada no conteúdo. Se fosse um livro técnico abordando os assuntos tratados e trazendo os exemplos dos participantes da conversa, acredito que seria bem mais aproveitado.
Julian Assange e seus amigos são pensadores importantes no campo da tecnologia, quanto a isso não há o que discutir. Tópicos importantíssimos. E formato chato e cansativo.
Foi bem difícil terminar de ler, visto que outros autores abordam os temas de um jeito bem mais prazeroso de ler.
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