Educação: Livre e Obrigatória

Educação: Livre e Obrigatória Murray N. Rothbard




Resenhas - Educação: Livre e Obrigatória


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Expedita Fontenele 25/08/2020

Educação: livre e obrigatória
Nesta obra, Rothbard conduz uma trajetória sobre a origem do modelo educacional
que se tem hoje. Com uma linguagem clara e objetiva a leitura permite uma trajetória sobre o contexto histórico até o cenário atual, proporcionando ao leitor um repensar mais crítico sobre o termo educação.
O livro é indicado a todos que insatisfeitos com o contexto atual, estejam interessados em conhecer uma nova perspectiva sobre educação.
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Luan.Cordeiro 04/07/2020

Uma visão histórica do que a educação não é
Livro importante de Rothbard em que o autor faz uma reflexão histórica dos propósitos do controle pública sob a educação, que em sua maioria se tratavam de controle e não de educação. É um balde de água fria na cabeça daqueles que enxergam o tema de maneira muito idealista e traz algumas conclusões radicais, mesmo para o momento atual.

Ainda assim, o livro deve ser encarado como um ponto de partida para o debate educacional sob uma perspectiva diferente daquelas vigente hoje, a perspectiva Libertária (a liberdade de escolha como princípio da educação). O tema não é tratado de forma profunda, apenas introdutória. Mesmo que cause estranheza a leitura é recomendada a todos que não se agradam com as soluções educacionais debatidas atualmente.
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Dan 08/05/2020

Sabe o que cairia bem hj? O ESTADO!
Não sou anarcocapitalista e nem libertariano, apenas nunca acreditei no discurso fajuto trajado de falsas intenções "NÓS SOMOS O ESTADO".

A reforma protestante deixou a semente do que se tonaria até hj o algoz das civilizações; um bandido institucionalizado que depende da própria agressão sistemática para sobreviver, o estado. Isso não anula o legado democrático de religião que o protestantismo criou descentralizando um pouco o totalitarismo da igreja católica.

O estado - como em vários aspectos - é uma piada na educação.. um violador das liberdades e capacidades individuais em professo a um nivelamento de bons e ruins; a uma destruição de vocações em nome de interesses excusos. O sistema educacional é mestre em traumatizar alunos pq so reflete o adestramento imposto pelo estado e, é por isso que a educação pública é marginalizada.
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Denys.Rodrigues 26/03/2020

Educação compulsória
Rothbard, demonstra como a educação compulsória afeta o indivíduo o alinhando a um pensamento estatista.

Ele dá continuidade monstrando como surgiu a ideia de educação obrigatória, tanto na europa e em outros lugares.

Livro bem curto só demonstrando o óbvio, a onde nada que é feito sem ser de forma voluntária, vai ir para frente.
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Joao.Magalhaes 07/02/2020

A origem da educação obrigatória
Em uma monografia radicalmente libertária (anti-Estado), a parte mais interessante foi saber a origem militar e fascista da educação pública obrigatória, na Prússia.

Há também vários capítulos de casos locais de resistência no período em que a educação pública e obrigatória estava sendo implementada ao redor do mundo.

Rothbard ataca de forma épica por todos os lados o Estado, que tenta impor o que lhe convém à todos, mas sinto que faltou profundidade ao analisar as soluções e alternativas à educação pública. E obrigatória.
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Humberto Serrab 30/01/2020

Se não existisse a educação obrigatória, teríamos um sistema de ensino melhor ou nenhum ensino?
O economista novaiorquino Murray Rothbard (1926-1995), considerado como o grande fundador do “anarcocapitalismo”, nunca teve expressiva guarida no meio universitário, sobretudo por carregar uma convicção inconteste de que o mercado privado teria muito mais eficácia para oferecer quaisquer serviços do que os concedidos à população pelo poder estatal. Pairava sobre Rothbard a certeza de que o Estado não passava de uma espécie de ladrão autorizado a empobrecer os cidadãos a fim de alimentar uma estrutura burocrática ineficiente, corrupta e desnecessária. Sim, para Rothbard, o imposto seria um roubo destinado ao sustento de uma classe parasitária, composta por intelectuais que não conseguiriam se sustentar caso oferecessem os seus serviços no mercado privado. É uma das teses que subjazem ao livro The Ethics of Liberty, de 1982.

A ética libertária pressuposta por Rothbard caminha no sentido de que os agentes privados teriam mais competência para o oferecimento de bens e serviços do que qualquer estrutura estatal, injustificável por si mesma em qualquer nível. Do ponto de vista moral, apenas o mercado composto por cidadãos livres poderia arranjar a sociedade. Curiosamente, dos cerca de vinte livros que o discípulo libertário de Ludwig Von Mises escreveu apenas um se dedicou exclusivamente ao tema da Educação. Trata-se de um pequeno ensaio de pouco mais de sessenta páginas chamado “Educação: livre e obrigatória”, publicado em 1972.

Neste livro, Rothbard equilibra bem as suas habilidades de analista social e historiador. O autor tenta demarcar a supremacia da individualidade humana sobre a escolarização oferecida pelo Estado. Como são diversos os homens, uma instrução obrigatória e formal teria por condão o arrefecimento das potencialidades individuais. Rothbard entende que a “educação formal” parte do pressuposto de que apenas a experiência escolarizada poderia transformar as potencialidades da criança em desenvolvimento efetivo. No entanto, o libertário discerne que a própria convivência familiar providenciaria os recursos para que as crianças se desenvolvessem sem a necessidade de uma instrução formal. Na tentativa de entronizar a individualidade como valor, Rothbard observa que os moldes escolares seriam ineficazes, já que – no ambiente da escola – um professor ensina um assunto de cada vez para todos os alunos. Aqueles que são mais inteligentes se sentiriam subjugados pelo nivelamento escolar necessário ao acompanhamento dos mais lentos. Logo, bons alunos seriam tolhidos em suas potencialidades. Já os ruins, assevera o economista, talvez nem precisassem estar na escola atrapalhando os outros. Discentes mais fracos poderiam se realizar na vida através de outras atividades não necessariamente ligadas ao universo intelectual.

O que justificaria, então, a existência de uma educação obrigatória? É neste momento em que Rothbard percorre exemplos históricos de vários países, desde a Reforma Protestante do século XVI, passando pela Prússia, a França, Inglaterra e – finalmente – registrando algumas notas sobre a educação compulsória nos Estados Unidos. Segundo Rothbard, a educação pública só existiria para legitimar em massa a existência do Estado, o qual usurparia o controle dos pais sobre a educação dos filhos, inibindo o desenvolvimento do raciocínio e do pensamento independentes. Caberia à educação escolar apenas o elogio do Estado, cujos efeitos mais reluzentes se fizeram nos sistemas educacionais fascistas, nazistas e comunistas. A homogeneização do processo educativo formaria uma consciência coletiva que legitimaria a existência do Estado. Se raciocinarmos analogamente, escolas públicas tornar-se-iam um instrumento de “roubo” comparável aos impostos. O currículo único engendrado sobre alunos tão diferentes entre si poderia se tornar o combustível futuro para os regimes políticos totalitários.

É interessante como Rothbard parte do pressuposto ético de que os homens vão engendrar relações espontâneas baseadas no benefício mútuo. Todos procurariam se ajudar neste universo libertário do livre mercado ocupado talvez por anjos celestiais, mas não por homens pecadores marcados pelas próprias idiossincrasias. Ao dizer que pais ocupados poderiam contratar tutores que cuidassem da educação dos filhos, Rothbard abre caminho para que um novo nicho de mercado se apresente – a dos professores particulares. O problema é que talvez seja mais profícuo iniciar a conversa pela realidade concreta em suas matizes históricas e sociológicas antes de criticar o estado das coisas.

Se não houvesse educação obrigatória, mesmo com todos os problemas que carrega, será que haveria qualquer sistema educacional? Tendo a crer que não. Isso porque faz parte da inteligência funcional de qualquer indivíduo escolher entre maçãs boas ou podres oferecidas na gôndola do supermercado. Mas e quando se tem em mente a educação dos próprios filhos? O discernimento do que significa uma boa educação – aquela que liberte a criança para o desenvolvimento das potencialidades – não está claro para a maioria das pessoas. Trabalhadores semianalfabetos que labutam como pedreiros em um canteiro de obras não carregam referências claras do significado de uma boa educação. Simplesmente entregam os filhos ao Estado esperando tanto a instrução conteudista de matérias quanto a inoculação de alguns valores republicanos, como o respeito ao próximo. Podemos discutir, claro, se esse é o modelo adequado. Pelo menos, há aqui alguma base. E quando os pais abusam, em algum nível, dos próprios filhos? Será que poderíamos realmente partir da pressuposição de que o ambiente familiar teria mais competência para conduzir a educação dos filhos do que o Estado?

Essas diferenças no horizonte de consciência de cada família em função de renda, escolaridade e posição, não são tratadas pelo autor. Acabam ignoradas. Vejamos o caso do Brasil em rápida nota para fechamento destas reflexões. Mais de 47 milhões de brasileiros não têm rede de esgoto em casa. Referimo-nos aqui a famílias paupérrimas cuja grande preocupação é a da sobrevivência diária. Levar algum alimento para casa e se abrigar da chuva. Se o Estado não obrigasse os filhos destas famílias à escolarização, será mais ponderado dizer que estas crianças estariam na escola ou vendendo balas em algum sinal? E falamos isso sob a égide moral de que esses pais em situação de miséria não prostituiriam, venderiam ou abandonariam os filhos. Algo que também é discutível, correto?

Em qual circunstância, para o aqui e agora, a educação livre seria uma melhor alternativa do que a pasteurizada educação pública obrigatória? Ora, para os que pudessem pagar. Para os ricos. Para aqueles que, como Rothbard, a existência do Estado nunca deixou de ser um interminável transtorno. Infelizmente, a verdade é que as teses do libertário novaiorquino não vão mais longe do que a tão conhecida perpetuação das desigualdades.
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Sérgio Oliveira 12/08/2019

Educação livre e obrigatória e sua importância.
Ótima leitura. O livro tem como objetivo principal, te convencer de que o estado não tem o direito de intervir no direito individual de cada um. Especificamente, defende a tese de que os pais devem e podem escolher o método de estudo mais adequado para os próprios filhos. De bônus, ele te apresenta argumentos imprescindíveis a respeito da história, e demonstra que infelizmente esse problema não nos circunda apenas no século XXI.
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DoulgH11 13/01/2019

Libertador.
Rothbard argumenta porque não podemos deixar o estado cuidar da educação, porque devemos incentivar o homeschooling, escolas privadas e coisas do genêro.
Ele quebra muitos paradigmas, como o conceito de educação, e o porque não devemos considerar apenas a formação escolar quando nos referimos à educação do indivíduo. Também, como este passa a aprender com o mundo ao seu redor. Como a educação individualizada sempre será melhor que a coletivizada, assim como a voluntária sempre será melhor que a compulsória (estatal).
Ele, como excelente historiador que é, mostra incontáveis exemplos históricos, em ordem cronológica, sobre como geralmente a educação compulsória é utilizada como primeiro passo para ditaduras ou despotismo. É simplesmente incrível a abrangência da leitura de Rothbard, o tanto de referências bibliográficas e citações que ele consegue nos apresentar em apenas uma página é surpreendente.
Como já dito em um dos prefácios, para quem ainda acha que educação pública é a melhor forma de ensino, é uma boa reflexão. Para quem, assim como eu, já defendia a privatização desse serviço, é um bom apanhado de argumentos para serem utilizados.
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Mario Pordeus 27/09/2016

O Brasil nunca irá para frente
Atualmente, a educação escolar é compulsória para todos. Não deveria ser. Pais deveriam ter o poder de decisão sobre colocar os filhos na escola ou educar em casa mesmo, com professores particulares etc.

Felizmente, não é obrigado que o pai matricule seu filho numa escola pública, porém pode-se fazê-lo na privada. Mesmo assim, esta segue a cartilha de educação formulada pelo governo. Toda escola deveria ter a liberdade de formular sua própria grade de conhecimento e receber alunos de acordo com a concordância dos pais.

No livro, o autor conclui que a educação escolar compulsória nasce do totalitarismo, onde o objetivo estatal é alinhar o cidadão, desde cedo, a ideologia estatista. Além desta narrativa, há também uma passagem histórica pela formação da obrigatoriedade na Europa e Estados Unidos, parte que achei chata no livro.

Por fim, junto meu pensamento anterior e com o adquirido no livro, trago um punhado de ideias liberais para transformar a falida educação brasileira:

- Encerrar a obrigatoriedade da educação escolar. Com isso, pais poderiam decidir onde e como o filho teria acesso a informações, podendo ser inclusive na escola (privada ou pública, que continuaria existindo).

- Pessoas ignorantes, que geralmente não ligam para educação dos filhos, teriam incentivos para tal (como já existe, por meio do Bolsa Família).

- Visando diminuir o preço das mensalidades das escolas particulares e cursinhos, isentar de impostos essas instituições. Isso faria também com que muitos empresários e professores montassem suas próprias escolas, aumentando a concorrência e diminuindo ainda mais o preço do serviço.

- Como atualmente já se gasta, por aluno, uma média de R$ 800,00 por mês no Brasil, por que não pegar parte deste dinheiro e pagar para crianças carentes estudarem em boas escolas privadas?

- Ainda para incentivar a iniciativa privada, seria bom fazer uma concessão das estruturas físicas de algumas escolas públicas, que ficariam inutilizadas, para que escolas privadas reformassem e iniciassem suas atividades escolares. Neste caso, a escola particular daria em troca ao estado o direito de matricular uma quantidade de alunos carentes sem o pagamento de mensalidade.
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Xicrets 29/08/2016

Rothbard é incrível como historiador.
Sempre se fala sobre reformular ou melhorar a educação, mas esquece-se de qual é o real problema. Ele vai direto ao ponto e demonstra o quanto a educação livre tende a ser melhor para o aprendizado infanto-juvenil.

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Mauricio.Alcides 13/02/2016

Murray N. Rothbard lembra em muito Bakunin mas com uma certa falta de brio.
“Educação: Livre e Obrigatória” de Murray N. Rothbard lembra em muito os textos anarquistas de Bakunin mas com uma certa falta de brio.

O livro tem uma propriedade historica relevante, mas infelizmente suas conclusões não parecem se adequar com a realidade das nações que optaram por modelos opostos ao defendido pelo autor.

A obra tem o seu valor intelectual e deveria ser lida pelos meus amigos esquerdistas ;)

Nota: 8,3

PS: Eu tenho apenas uma grande critica ao livro. Educação reduz criminalidade, sendo uma das funções do estado a proteção das pessoas a educação se torna parte dessa função. Rothbard “refuta” essa alegação apresentando os resultados de um estudo proferidos por Spencer, demonstrando que essa correlação não existe. Bem, eu não tive acesso a esse estudo, mas o que todos os outros estudos indicam é que existe uma correlação entre educação com pobreza e pobreza com criminalidade. Investindo em educação diminuímos a pobeza e por consequência a criminalidade. Sendo assim esse argumento defendido pelo autor é completamente falacioso.

PS2: Como Russell Kirk um ideólogo conservador um dia nos disse “Toda ideologia é ruim”. e Rothbard traz muito da sua ideologia para o papel lol
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Rafael.Schier 03/10/2015

A Educação obrigatória é um paradoxo para a Civilização. Afinal quão mais livres as pessoas, mais diferenças são facilmente observáveis. As pessoas, mesmo sob as mesmas influencias, tem caracteristicas fisicas e biologicas, altura, peso, feições. E psicológicas, como o cárater totalmente diferenciados. "somente robôs de produção ou cortadores de grama são iguais, ou parecidos".
O Sistema de Educação obrigatório é paradoxal, pois impõe uma ordem fixa, uma mesma forma de ensinar indivíduos diferentes. Com diferentes capacidades, diferentes modos de aprender.
Isso causa "desinteresse nos mais capacitados" em detrimento da lentidão dos menos capacitados.
Obriga ao professor um tratamento igualitário em sala de aula. Uma sala onde, geralmente, convivem juntos. Bons e maus alunos. Alunos estudiosos

Rothbard distribui a prioridade no ensino em três:
1- pais - que com seu convívio sabem a capacidade e o ritmo a aplicar a educação
2 - tutor individual - Este, apesar de não ser da família é capaz de adequar-se ao ritmo do aluno. E atender às demandas da família.
3 - tutor coletivo (privado) quando o primeiro e segundo são impossíveis ou caros demais. Privado, por questões éticas

Na segunda e terceira parte do livro descrevem uma linha tênue entre o estado totalitário e a educação obrigatória desde sua formação na Grécia antiga até a época em que o livro foi escrito. Além de finalizar a obra com uma critica contundente à pedagogia progressist. dizendo que é uma forma de punição aos alunos brilhantes em detrimento dos lentos ou "ineducaveis", além de trocar conhecimento verdadeiro por meros chavões.

Rothbard atomiza demais o indivíduo, o que não me agrada muito. Porém o Livro é excelente. Como diz o autor da introdução "não haverá uma reforma devida na educação, sem passar pelos processos descritos por Rothbard.
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alessandro 28/05/2015

Quebra de Paradigma
Vivemos numa época na qual diversas máximas são proclamadas cotidianamente. É comum ouvir de jornalistas, especialistas e políticos uma convocação para a melhoria da educação. Dizem que o futuro do Brasil começa na escola e que é preciso mais políticas educacionais. Neste livro, Murray Rothbard demonstra o perigo existente por de trás destas ideias.

site: http://filipeceleti.com/2013/02/05/murray-rothbard-educacao-livre-e-obrigatoria/
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