Trópico de Câncer

Trópico de Câncer Henry Miller




Resenhas - Trópico de Câncer


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Vanessa 02/09/2009

Paris como nunca vista antes.
Meu favorito, de todos os livros que já li.



Ao contrário de que muitos pensam, e criticam de maneira errada, trópico de câncer não é de maneira alguma um livro erótico. Eu diria que ele é apenas um livro que tentou mostrar a realidade, não só da Paris dos anos 30 tão idealizada por muitos, mas como a própria realidade de Miller, um pouco mistificada em seus livros.

Vai da prosa caótica e violenta, vulgar e sensacionalista, á poesia, doce e carregada de esperança e de determinação de um grande escritor, que talvez não soubesse que rumos sua obra tomaria, ou que soubesse sim de como ela seria bem maior do que suas críticas e influênciaria toda uma geração.

Aliás, prá quê falar do livro se o próprio Miller já faz isso logo na primeira página com essa definição:

"Isto não é um livro. Isto é injúria, calúnia, difamação de caráter. Isto não é um livro, no sentido comum da palavra. Não, isto é um prolongado insulto. uma cusparada na cara da Arte, um pontapé no traseiro de Deus, do homem, do destino, do tempo, do amor, da beleza...e do mais quiserem."
Lucas 31/01/2013minha estante
Sublime!


Ford 30/04/2013minha estante
Estou terminando ele, e meu, que livro sensacional é esse? muito bom, e você está certa em tudo. Concordo plenamente =).


Renata 19/12/2013minha estante
Disse tudo! Muito bom este livro, ainda mais que o li depois de Henry & June de Anaïs Nin, foi o que me instigou a ler Tropico de Câncer!


Dom Ramirez 19/12/2013minha estante
realmente esse livro é fenomenal. só discordo de você quanto a não ser um livro erótico. acho que o trópico de câncer é sim um livro erótico, mas também vai muito além disso. diria que não é um livro pornográfico, pois miller utiliza o obsceno com uma proposta muito mais sublime que a simples "putaria". ele sacode o leitor, que, já desperto, se delicia com as últimas 100 pags que, na minha opinião, são o ponto alto do livro e inauguram um estilo que ele vai desenvolver mais profundamente no trópico de capricórnio, que, como você disse do câncer, é meu favorito, de todos os livros que eu já li.




Theo 22/11/2021

Trópico do esquecimento
Essa leitura foi cansativa demais, como que 294 páginas parecem um calhamaço de 1500?
De um todo, eu entendi uns 40% do que aconteceu no livro, quando o autor não ficava divagando sobre sua vida com páginas e mais páginas de comentários desconexos. Nota foi uja boa leitura ao meu ver, mas sigo firme e forte mesmo assim. Que venha Trópico de Capricórnio (daqui um bom tempo) ??
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Brina 28/10/2023

Tem q ter um pouco de estômago pra aguentar esse cara chato, machista, misógino, fútil e muito arrogante.
Entendo a intenção do autor em mostrar essa podridão que ninguém gosta de ver, principalmente em relação a França, dita a cidade mais romântica do mundo. O que ele faz é simplesmente nos rebaixar a animais que só pensam em sexo. O que eu quero dizer é, não existe mulheres e homens e sim pau e bucetas. O q me intriga pois apesar de tudo somos seres pensantes, o q indica que podemos ser mais do q isso. Sei la... não gostei do protagonista então tudo q ele fala me da nojo.
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Zé - #lerateondepuder 19/09/2021

Um livro chocante e obsceno
Trópico de Câncer, um livro PROIBIDO por seu conteúdo obsceno (só que em 1934), que conta um relato quase biográfico da vida de Henry Miller, um escritor americano que narra passagens em sua estadia em Paris, para lá de chulas, alterando com posições críticas e filosóficas. Vale toda a leitura. #lerateondepuder

site: https://linktr.ee/prof.josepascoal
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adjalina.menezes 15/07/2022

Termine se conseguir
Não sei o que me deu a falsa impressão de que seria um romance erótico ou coisa assim, está MUITO longe disso...
Esse livro não passa de um relato autobiográfico, aleatório e desconexo da experiência do autor quando viveu em Paris. Nada de cidade luz, bordéis e meretrizes (?) por toda parte, sujeira e doenças venéreas.
Ao que parece rendeu fama pela quebra de paradigmas da época. Para os dias de hoje posse dizer que é misógino, não tem uma mulher bem retratada em todas as 290 páginas.
Não curti, custoso de terminar.
Douglas Finger 15/07/2022minha estante
Vixee




Cdmm 19/09/2020

Diário de miséria.
Então, eu não gosto de literatura marginal. O Trópico de Câncer é um livro referência então topei. É bem cru na descrição da higiene e falta de higiene em que viviam esses eruditos miseráveis em Paris. Nem são todos eruditos, na verdade, mas um diário não linear de uma vida vivida pra próxima refeição ou a próxima foda. Realmente não entendo como a vida assim é mais livre... mas a discussão não é essa. O importante foi a quebra de paradigma no estilo de escrita ao sabor do pensamento e sem censura. Entendo o precursor, mas os pelos discípulos, tipo Bukowski, não tenho a menor simpatia, sinto uma ressaca enquanto leio. Talvez seja essa sedação de incômodo o objetivo mesmo.
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Marcelo 12/01/2010

O livro entre os livros
"Trópico de Câncer",romance do norte-americano Henry Miller, foi publicado pela primeira vez em 1934, mas ficou proibido nos Estados Unidos até 1961. Como tantos escritores que emigraram para a Paris das década de 20 e 30, Miller experimentou, na capital francesa, tudo o que há de bom e de ruim na condição de um exilado voluntário: o desenraizamento, a liberdade, o desespero, a vida anárquica e boêmia, a falta de dinheiro.

Narrado em primeira pessoa, Trópico de Câncer é o resultado literário dessa experiência, um confronto direto entre o vigoroso individualismo de Miller e o mundo caótico e ameaçador do entreguerras.

Escrito em uma sequência não-linear, o romance se estende pelos bulevares da cidade, entra em suas pensões baratas, se embebeda nos cafés ordinários, convive com uma multidão de artistas e intelectuais igualmente desenraizados e sem dinheiro, dorme com prostitutas e mulheres solitárias. O ritmo é do relato rápido, ansioso, de quem quer chegar à medula das coisas.

Tendo sido acusado de pornográfico e obsceno quando foi lançado, o livro de Henry Miller pode hoje ser lido, sem as lentes do preconceito, como um dos mais intensos testemunhos literários de uma geração que mergulhou de cabeça na vertigem do século XX.

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Wellington.Pimente 30/03/2024

Um livro que exige do leitor.
Trópico de Câncer é um romance escrito por Henry Miller e publicado em 1934. Uma obra conhecida por sua narrativa autobiográfica e um estilo de escrita ousado, provocativo e que o autor demonstra liberdade total, sem edição, ao expor seus pensamentos e sentimentos. Ambientado em Paris durante a década de 1930, Henry Miller retrata a vida boêmia e desregrada do protagonista, que é um escritor americano vivendo na cidade, explorando a atmosfera artística e cultural de Paris e descreve a cidade como um lugar de liberdade e decadência, onde artistas e escritores se reuniam em busca de inspiração e experiências intensas. O livro relata de uma forma muito franca e bem explícita a sexualidade humana, mostrando os encontros sexuais, os relacionamentos tumultuados e a busca por prazer sexual sem restrições e algumas descrições beiram ao pornográfico.

A obra descreve um protagonista que vive em condições precárias, enfrentando constantes dificuldades financeiras e assim o autor retrata, nesse período, a vida dos expatriados americanos em Paris, que muitas vezes viviam à margem da sociedade e se envolviam em algumas atividades marginais para sobreviver. O livro contribui para fazer uma crítica contundente à sociedade e à cultura dominante no período, expondo as injustiças e a hipocrisia de uma sociedade burguesa, bem como a sua alienação e a total falta de sentido dessa sociedade.

Um ponto que fica bem delineado no livro é sua constante busca por sua própria identidade como escritor e como ser humano, questionando o significado da existência e refletindo sobre o papel da arte e da escrita em sua vida.
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Rick Muniz 22/04/2022

O que chamam de vida é um romance barato
O polêmico romance de Henry Miller “Trópico de Câncer” ficou um bom tempo na minha prateleira de livros, pedindo para ser lido, não me arrependi nem um pouco da experiência de ter esperado tanto.
Dizem que sem o amargo o doce não seria tão doce, que sem as adversidades não podemos apreciar o que a vida tem de melhor, e esse parece ter sido o mote que conduziu o escritor da caótica Nova York para a mítica Paris.
Paris atua no livro com vida própria, assim como as estações, ela é mutável, dinâmica, seduz os turistas e encanta, mas também trás a tonas as grandes e destrutivas paixões que impregnam o espírito humano.
O livro é permeado de uma verborragia seca, agressiva, sexual e direta; mas também há a sensibilidade do artista que encontra sua voz no mundo. O sexo, em Miller, é o grande mistério e a grande farsa, afinal, o mundo com seus encantos e dissabores não deve ser levado tão a serio se queremos ter uma experiência mais completa.
A questão da liberdade pessoal é também bastante presente, nesse ponto, a obra fica mais filosófica e estética. Em suma, é um grande livro, melhor se saboreado aos poucos...
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Dorian0 22/07/2022

[*****] que livro cru
Quando eu digo cru eu digo realista, ele cumpre total o objetivo de apagar essa romantização de que Paris é a cidade dos sonhos.
É uma história real, crua, sofrida e nojenta, você sente pena mas não exatamente dó, você sente desgosto e é inegável. Mostra como a prostituição é destrutiva e como uma pessoa se submete a tanta merda só por umas migalhas, e não importa quanto tempo passe a pessoa só se afunda mais e as vezes o minimo pode parece o máximo. O estado deplorável que todo mundo ali vive, como a cidade é nojenta e doente.
Ele é um livro bom mas não para todo mundo pois sei que tem mta gente sensível e o Henry Miller não poupa saliva pra descrever toda a nojeira nos mínimos detalhes, eu lembro de ler o livro no ônibus, voltando pra casa exausto às 22:40 e o livro me drenar ainda mais a energia, conseguiu realmente me deprimir em alguns momentos e por isso tive que dar um tempo na leitura dele. Mas agora com a cabeça mais descansada terminei a leitura e digo que é um livro bom, não pra escapar da realidade mas pra encarar ela nua e crua, sem filtros e sem enrolações.
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Avyla 22/03/2024

Finalmente acaboooouuuuu
Fiquei com muita esperança que fosse gostar dessa obra, mas não gostei.
Adorei que o autor é bem poético em certo ponto, mas a forma como ele retrata a mulher é totalmente repulsiva.
Enfim, indico a leitura para eu possa tornar sua s próprias opiniões. Mas pra mim essa obra não funcionou.
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Luiza 20/03/2021

Delicado e bruto ao mesmo tempo
Clássico da literatura americana "Trópico de Câncer" de Henry Miller está entre o poético e o brutal. O livro é um relato autobiográfico de Miller que emigrou para a Paris dos anos 1920-30. Acompanhamos suas histórias sem qualquer sequência linear nas ruas da cidade, onde experimenta tudo o que há de bom e de ruim nessa vida.
Ferferferfer 06/05/2021minha estante
Socorroooooooooo quero muito ler!!!!!!




Fred Fontes 02/06/2013

Arte que nasce nos esgotos de Paris
Henry Miller escreveu Trópico de Câncer no período de 1930 a 1934. Com a ajuda de Anaïs Nin, teve a obra publicada imediatamente em Paris. Contudo, só viu seu livro publicado nos Estados Unidos, sua terra Natal, em 1961, quase três décadas mais tarde.
Essa talvez seja a espera necessária para que um paradigma seja quebrado. E Miller quebrou mesmo um paradigma. Costumo dizer que meu critério para diferenciar um grande escritor de um escritor apenas popular é a inovação. É fácil reproduzir fórmulas e escrever o que já foi escrito antes. Por mais trabalhosa que seja uma eventual rearrumação de velhas frases, velhos roteiros e velhas tramas, escrever "mais do mesmo" não faz de um escritor alguém que valha a pena ser lido, e nem lembrado anos ou séculos mais tarde. Escrever algo novo, ainda que num estilo conhecido e consagrado, já permite termos diante de nós um escritor que mereça ser lido. Todavia, escrever algo novo e num estilo novo, ou ainda, escrever de uma forma considerada até então impossível, imprópria, proibida, inadmissível, é arriscar-se, é demonstrar coragem e comprometimento com a arte. Miller esperou, talvez sem pressa, o tempo necessário para que o público aprendesse, compreendesse sua arte, sua obra de arte. Aquele novo estilo teve seguidores como Charles Bukowski e Jack Kerouac.
Trópico de Câncer não é para principiantes. Nem para estômagos sensíveis. Almas não preparadas verão ali talvez apenas o relato jornalístico de uma vida mundana, crua, sangrenta, pestilenta, sifilítica. Verão também pornografia, sujeira, bebedeira e sarjetas cheias de ratos. O leitor sensível, porém, verá o surgimento de um novo gênero literário, um pós-naturalismo, um além-do-naturalismo. E vai além da bebida e do sexo.
Um de seus personagens, Van Norden, é um escritor frustrado que sonha em escrever o livro perfeito. A perfeição, no caso, seria escrever algo "absolutamente original", que não invadisse a propriedade privada de escritores anteriores, conforme ele mesmo explicava. Talvez tenha sido justamente o que Miller acabou fazendo.
A confusão com a pornografia é lugar-comum quando se fala da obra de Henry Miller, mas este, numa passagem do livro, dá sua opinião sobre o sexo. E essa opinião surpreende e contradiz a idéia geral que se tem do autor: "Enquanto estiver faltando aquela centelha de paixão, não há significação humana no ato."
Numa outra interessante passagem, fala da imunidade adquirida pelo jornalista ante as doenças do mundo, imunidade que atribui também a advogados, médicos, padres e políticos. "Esses são os charlatães que têm os dedos no pulso do mundo [...] Sentado em meu pequeno nicho, todos os venenos que o mundo solta diariamente passam por minhas mãos. Nem sequer a unha de um dedo fica manchada. Estou absolutamente imunizado."
Trópico de Câncer fala da Paris dos loucos anos 20, a mesma Paris para a qual Woody Allen sonhou poder transportar-se à meia-noite. Nem ele e nem nós estamos imunes à arte que transbordava dos esgotos da cidade-luz, e cujo perfume levou algumas décadas para ser percebido por nossas narinas.
Leitura obrigatória para quem deseja expandir seus horizontes literários.
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Anderson916 28/04/2022

Muito bom!!
Histórias interessantes. = =. !
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