Dance dance dance

Dance dance dance Haruki Murakami




Resenhas - Dance Dance Dance


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Pappa 09/12/2009

Boa continuação
Embora muitos digam que não é uma continuação, ler Dance Dance Dance sem ter lido Caçando Carneiros creio que seja uma experiência pela metade. As histórias não são dependentes uma da outra, porém complementares.

Este livro conta o que aconteceu com o rapaz após 4 anos do término do primeiro livro. Ele sente que algo está errado, que alguém o chama, e volta ao hotel do Golfinho para tentar desvendar o que está por trás desta sua intuição. É uma jornada de auto-conhecimento, que passa por algumas cidades japonesas e até pelo Havaí.

Em comparação com os outros livros que li do Haruki Murakami, este tem um ponto que considero negativo: é um pouco repetitivo em alguns pontos. Alguns fatos que ocorrem são relembrados várias e várias vezes. Não que o autor conte novamente tudo, mas por exemplo a expressão "cu-co" que é dita em determinado momento da trama, volta várias e várias vezes pelos pensamentos do protagonista.

Novamente é possível ver o desenvolvimento dos temas de Haruki Murakami neste livro. Ele usa muito de "planos paralelos", por exemplo, que serão retomados em outras obras, como The Wind-up Bird Chronicle. A relação de amizade de um adulto com uma adolecente também é tema recorrente das duas obras.

A história é bastante envolvente, capta a atenção, mas acredito que poderia ser um pouco mais curta. Não que se torne cansativa, porque os livros de Murakami nunca o são (pelo menos para mim), mas acha que algumas passagens poderiam ser retiradas sem comprometer a linha da história. Por outro lado, os personagens deste livro são extremamente bem montados e tão criativos que beiram o bizarro.

As questão existenciais / psicológicas são muito presentes neste livro, já mostrando um avanço nesta direção se comparado com o anterior, Caçando Carneiros. O livro trata de temas como morte, sexualidade, auto-conhecimento, relacionamentos, trabalho, e tem até um vies de crítica ao consumismo.

Como todos os livros de Murakami que li até agora, vale muito a pena gastar um tempinho neste livro. Considero o autor um dos que consegue desenvolver temas de maneira mais criativa e cativante que já li.
Tuca. 20/08/2012minha estante
Comprei esse, mas vou ler Caçando carneiros antes.


Emanuelle Najjar 17/06/2015minha estante
Não tinha noção de que "Caçando Carneiros" tinha um complemento. Fiquei interessada, mas talvez precise reler antes de pegar em "Dance Dance Dance". Li vários livros depois dele, então pode ser que eu perca a linha de pensamento e tenha a experiência pela metade.


Lorena Porto 31/01/2017minha estante
Nossa não tinha ideia que existia essa continuação, e comprei esse por acaso, que máximo!




Marlo R. R. López 30/12/2009

O que me chamou a atenção nesse livro foi a absurda quantidade de reflexões que o protagonista da história pratica. Gostei disso. Mais do que em qualquer outro romance do autor, eu suponho, em Dance Dance Dance há uma grande avalanche de metáforas e contemplações profundas, além das habituais marcas ocidentais inseridas em meio ao mundo oriental que tem de tudo, menos de oriental. Nesse livro quase tudo é dito e explicado de forma metafórica (...)

Resenha completa em: www.artigosefemeros.blogspot.com
Leonardo 09/05/2018minha estante
Outra obra que é recheada de metáforas e reflexões é "Kafka à Beira Mar"


Marlo R. R. López 18/07/2018minha estante
Uma das minhas favoritas, Leonardo.




stgabis 21/08/2023

Aquele espirro que não sai
Meus amigos, que livro broxante!
Eu sinceramente nao sei porque insisto em ler Murakami, é sempre mais do mesmo.

Um protagonista CHATO e melancólico que se acha o centro do universo, e como em todas as histórias do Murakami, tem mel na p1k4 e misteriosamente atrai todas as mulheres que encontra, mesmo tendo o carisma de uma PORTA

Eu quero saber se mulheres realmente gostam desses caras sad boy com síndrome de "sou diferente dos outros" ou se é só nos livros que é assim...

Vale destacar que o cara fica narrando como ele acha uma guria de 13 anos linda (que ele mesmo fala que é tão nova que nem tem peitos formados) e como ele seria apaixonado por ela, e fica reparando nela, e zas... e... Eu realmente achei que o Murakami seria doente a ponto se fazer eles dormirem, MAS GRAÇAS A DEUS, NÃO...
Sem contar que a mina é aquele protótipo da garota perfeita linda alternativa problemática depressiva que todos se apaixonam... TEDIOOOOOO ZZZZZZZZZZZ

E o fascínio dele pelo Gotanda. Eu tenho certeza que esse cara é gay ou bi, cer te za. O cara descrevia o maluco de uma forma angelical...

Enfim, ja falei demais, mil letras já kkkkk
Se quiserem ler, boa sorte pra vocês, porque olha, não é fácil...
_izz.1d 31/12/2023minha estante
SIM. sobre o gotanda, tem uma parte do livro que ele fica falando "aposto que as mulheres gostam de como ele (algo que ele tá fazendo)", tipo múltiplas vezes. tá mt óbvio que é ele quem tá achando atraente o gotanda fazendo essas coisas. esse cara nao é hetero nem fodendo


Luiz Miranda 30/03/2024minha estante
O livro pode ser bem escrito e ruim, pode ter 500 páginas e não ter nada a dizer. Esse do Murakami foi de lascar, a certo ponto a história é deslocada pro Hawaii e eu fiquei tipo wtf? Tem o lance da menina de 13 também que mais parece um flerte...enfim...




Luiz Miranda 29/03/2024

Do nada pra lugar nenhum
Acho graça quando alguém me diz que gosta de livro grande, como se quantidade de páginas fosse sinônimo de conteúdo, não é. Veja o caso de Dance Dance Dance: 500 páginas de nada, um deserto de ideias gritante que o Murakami teve a cara de pau de publicar.

É mais ou menos assim, jornalista de 34 anos começa a ter sonhos que o levam ao remodelado Hotel Golfinho (de Caçando Carneiros), ao mesmo tempo que reata uma amizade com um colega dos tempos de escola e inicia uma dinâmica com uma garota de 13 anos (sim, 13), tudo em meio a um mistério que envolve o assassinato de garotas de programa de luxo. Acredite, parece mais interessante do que é!

A impressão que tive é que Murakami sentou e começou a escrever sem rumo, sem plano. Num certo momento de puro nonsense, a trama é deslocada pro Hawaii e confesso que fiquei tentado a abandonar a leitura. Vou logo avisando que o escritor insiste numa bizarra amizade (flerte?) com uma garota de 13 anos, situação que já seria inconveniente nos 80's (o livro é de 83) e que hoje beira o inaceitável. Por fim, o tal mistério policial é uma bobagem incrivelmente fácil de decifrar, não é POSSÍVEL que um editor não tenha apontado estes problemas todos.

Esse é o terceiro que leio do escritor, minhas experiências anteriores foram bastante positivas (Caçando Carneiros e Sono), então fiquei decepcionado e provavelmente não vou querer pegar outro do Murakami por um bom tempo. A única coisa que me fez dar duas estrelas em vez de uma é a escrita, sim, o livro é bem escrito, diria até muito bem escrito no seu exercício sobre o nada.

Não recomendo de forma alguma.

2 estrelas
victoryx 29/03/2024minha estante
eu gosto de livros grandes pq acho eles muito lindos, mas tem cada bomba por aí que vou te contar




Nath @biscoito.esperto 08/07/2018

Meu objetivo na vida é ler todos os livros do Murakami, e eu não estou nem um pouco perto de cumprir essa meta, mas eu digo desde agora que Dance dance dance é um dos meus livros favoritos dele.

DDD é o quarto livro da Trilogia do Rato. Você não precisa ter lido as duas primeiras novelas (Ouça a canção do vento e Pinball, 1973), mas precisa obrigatoriamente ter lido Caçando Carneiros. O plot do livro não fará sentido sem a leitura de CC.

Nosso narrador sem nome encontrou, mais ou menos, o carneiro que precisava encontrar. Desde então ele saiu da sociedade que tinha com seu amigo e decidiu se tornar um escritor freelance. Ele aceita literalmente todo tipo de trabalho, desde matérias jornalísticas a resenhas de restaurantes.

Depois de viver alguns anos num torpor de textos ruins e vida repetitiva, nosso narrador finalmente decide tirar umas férias e revisitar o Hotel do Golfinho. Ele quer reencontrar sua namorada de orelhas bonitas e acredita que o lugar para começar a busca é o decrépito hotel. No entanto, quando viaja a Sapporo, descobre que o hotel foi comprado por uma grande organização que o remodelou completamente, transformando-o num hotel de luxo.
O Hotel do Golfinho antigo não existe mais, mas nosso narrador ainda tem esperanças de que o lugar o leve e reencontrar sua namorada desaparecida. Ele então conhece uma recepcionista bonita que diz ter vivido uma experiência sobrenatural no hotel, acaba fazendo amizade com uma menina médium de 13 anos e se reencontra com um ex-colega de escola que se tornou um ator famoso.

Assim como Caçando Carneiros, DDD é uma caça ao tesouro regada de realismo mágico. Nosso protagonista não é um detetive – pelo contrário, as pistas e situações importantes aparecem para ele quase como por sorte (ou destino). Mesmo assim, tudo o que acontece faz total sentido.

Acho que eu gostei muito desse livro por que realmente me identifico com o protagonista. Ele é uma pessoa comum, que gosta muito de jazz e blues, lê bastante e come muitos sanduíches. Ao mesmo tempo, as coisas que acontecem em sua vida são muito, extremamente absurdas, e ele não tem controle sobre absolutamente nada. As coisas estranhas e horríveis – e maravilhosas – acontecem a ele sem aviso, e ele simplesmente tem que dançar conforme a música.

Alguns dos meus personagens favoritos de toda a literatura do Murakami estão nesse livro. O nosso narrador sem nome é uma pessoa divertida e descontraída, apesar de todas as coisas que lhe acontecem. A recepcionista do hotel é uma personagem dinâmica e curiosa. Yuki, a menina médium de 13 anos, tem uma personalidade trágica e envolvente. Gotanda, o ator famoso, é uma pessoa quebrada e cheia de problemas que ainda consegue manter uma amizade significativa com nosso protagonista. E, claro, temos várias personagens secundárias muito interessantes, como a fotógrafa Ame, o poeta Dick North, os investigadores Pescador e Intelectual, a prostituta May e a volta triunfante do homem-carneiro.

Ler DDD foi uma jornada muito envolvente. Apesar do livro ser um pouco repetitivo e, às vezes, parecer se perder em tramas secundárias longas e desimportantes, foi espetacularmente interessante ver como o autor conseguiu amarrar as pontas soltas e resolver as linhas narrativas de forma magistral e inesperada.

Por mim eu leria mais 15 livros passados no universo da Trilogia do Rato, mas acho que o final do livro foi um encerramento excelente para a jornada que começou em Ouça a canção do vento. Tudo o que precisava acontecer aconteceu, todos os mistérios que precisavam ser resolvidos foram resolvidos e os mistérios que ficaram sem solução não precisam de fato ser solucionados. Eu só espero que nosso narrador sem nome finalmente seja feliz, pois ele merece muito. Sinto quase como se ele fosse meu amigo.


site: www.nathlambert.blogspot.com
Julia 18/07/2018minha estante
também sinto quase como se ele fosse meu amigo!




Dsotelo 10/03/2024

500 páginas de nada
Gosto muito dos livros do Haruki Murakami, mas esse é de longe o pior de todos os que eu já li dele. Não funcionou nem um pouco comigo, odie cada momento. Leitura arrastada, chata,  confusa e odiei todos os personagens.
Foi sofrível chegar até o fim. Espero ter mais sorte da próxima vez que pegar um livro dele.
Luiz Miranda 28/03/2024minha estante
Melhor resumo: 500 páginas de nada. Impressionante...




Mariana.Guimaraes 25/05/2023

Um dos piores livros do Murakami
Caraca, me decepcionei demais com esse livro. História extremamente arrastada, massante, repetitiva. O protagonista é irritante ao ponto de eu não conseguir ler mais de 5 páginas de uma vez, porque ia ficando estressada com a leitura. 500 páginas e só acontece algo significativo em umas 30 páginas no total. O restante é o narrador falando "pipipopo sou um limpa neve cultural" ? muito "pick me boy", "eu não sou como os outros caras".

Já li diversos livros do Murakami, achei que nada me surpreenderia, mas nesse livro ele se supera na sexualização de TODAS as personagens femininas. Nem uma criança de 13 anos sai ilesa da sexualização do autor. Não aguentei todas as insinuações ao longo do livro, gatilho totaaaal, nível predador.

Depois desse, encerro definitivamente minha leitura de Murakami, adeus e até nunca mais.
Mariana.Guimaraes 25/05/2023minha estante
Sorte do dia: não comprei o livro, baixei no lelivros e não gastei dinheiro com essa bomba




Matheus.Taffe 10/01/2022

Sensacional
Segunda leitura do ano.

Livro sensacional, fecha muito bem todas as questões da chamada trilogia do rato. Retrata com excelência como o dinheiro, a cultura (através de comentários sobre diversas bandas e músicas) e as conexões vão sendo cada vez mais superficiais e dedutível de imposto de renda, afinal, é um mundo altamente capitalista.
Um dos melhores livros de Murakami que eu já li.
BArbara.Scaroni 17/01/2022minha estante
Que show amor! ??




arthur966 14/09/2021

era como se, de repente, eu estivesse vagando dentro do corpo todo desgastado e seco, em forma de labirinto, de um ser gigantesco morto há muitos anos.
skuser02844 14/09/2021minha estante
Murakami é demais!!!!




Camila Faria 15/01/2016

Um escritor freelance decide procurar por uma antiga namorada, desaparecida, no último lugar que foram juntos: o Hotel do Golfinho. Mas o local não é mais o mesmo desde a sua última visita. O livro é Murakami puro, cheio de situações deliciosamente surreais (tratadas com a maior naturalidade do mundo, raramente acompanhadas de explicações ou justificativas) e personagens reflexivos e misteriosos. É uma espécie de continuação do livro Caçando Carneiros, embora os dois sejam independentes e possam ser lidos separadamente. Eu me identifiquei loucamente com o personagem principal e invejei sua vida simples e sua maneira prática de encarar a vida. Mas isso não é novidade nenhuma, eu sempre me apaixono pelos personagens do Murakami, impressionante!

site: http://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-4/
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Bruno 12/08/2016

Dançando de maneira que impressione todos ao seu redor. Dançar esplendidamente.
A psique das personagens Murakamianas é de longe o mais marcante. Podem querer dizer que seja as referências, ou ainda os plots non-sense, mas isso de nada valeria se não fossem as personagens perturbadas que transitam entre lá e cá.

Dentro desse realismo-fantástico do Murakami somos levados a desvendar a psicologia das personagens, invadindo suas proprias mentes, e não é diferente em "Dance dance dance". A continuação não oficial de "Caçando carneiros" não desaponta. Apesar de não ser uma continuação, a história da busca por novos laços existenciais da personagem comove, emociona e ao mesmo tempo te tira de um estado normal de espírito - talvez seja algo só meu, mas sinto-me fora do "lado de cá" ao ler Murakami.

Conforme os personagens da trama anterior vão ressurgindo, seus próprios papéis vão se alterando já que a personagem não é mais a mesma do inicio do primeiro livro - e certamente não o poderia ser.

A tradução da Neide Hissae Nagae e da Lica Hashimoto não deixam em nada a desejar em comparação a de Leiko Gotoda no primeiro livro. Transmitir a qualidade extremamente metafórica do original em japonês é um mérito para poucos.

Em suma, sem spoilers, "Dance dance dance" é um daqueles livros de clima pesado que liberta nossa própria alma. Na busca junto a personagem por si mesma, acabamos por nos confrontar a nós mesmos. Não existe momento ideal para ler Murakami, basta estar vivo. Atemporal, universal... esse é o realismo-fantástico Murakamiano.
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Mel 22/04/2024

Espera a mais un livro de ?Um homem andando pra lá e pra cá, bebendo, transando e pensando pensamentos? e foi o que recebi.
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Janaína 29/08/2020

É um livro interessante, tem todo um suspense que permeia o enredo e que te faz passar a página pra saber o que vem a seguir.
Achei o começo um pouco lento, mas depois melhora. O que considero um ponto negativo é a forma como o autor descreve as personagens femininas, sempre se referindo à estética em primeiro plano e essa estética sexualizada.
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Wynícius 04/09/2020

Depois da minha primeira leitura, eu me senti perdido e com pena de um personagem que expressa um pouco do meu vazio. Na segunda leitura, eu senti tudo isso, mas acima de tudo eu me questionei ainda mais sobre o quão nossa realidade pode ser simples e ilusória.
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