Dance dance dance

Dance dance dance Haruki Murakami




Resenhas - Dance Dance Dance


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arthur966 14/09/2021

era como se, de repente, eu estivesse vagando dentro do corpo todo desgastado e seco, em forma de labirinto, de um ser gigantesco morto há muitos anos.
skuser02844 14/09/2021minha estante
Murakami é demais!!!!




Pappa 09/12/2009

Boa continuação
Embora muitos digam que não é uma continuação, ler Dance Dance Dance sem ter lido Caçando Carneiros creio que seja uma experiência pela metade. As histórias não são dependentes uma da outra, porém complementares.

Este livro conta o que aconteceu com o rapaz após 4 anos do término do primeiro livro. Ele sente que algo está errado, que alguém o chama, e volta ao hotel do Golfinho para tentar desvendar o que está por trás desta sua intuição. É uma jornada de auto-conhecimento, que passa por algumas cidades japonesas e até pelo Havaí.

Em comparação com os outros livros que li do Haruki Murakami, este tem um ponto que considero negativo: é um pouco repetitivo em alguns pontos. Alguns fatos que ocorrem são relembrados várias e várias vezes. Não que o autor conte novamente tudo, mas por exemplo a expressão "cu-co" que é dita em determinado momento da trama, volta várias e várias vezes pelos pensamentos do protagonista.

Novamente é possível ver o desenvolvimento dos temas de Haruki Murakami neste livro. Ele usa muito de "planos paralelos", por exemplo, que serão retomados em outras obras, como The Wind-up Bird Chronicle. A relação de amizade de um adulto com uma adolecente também é tema recorrente das duas obras.

A história é bastante envolvente, capta a atenção, mas acredito que poderia ser um pouco mais curta. Não que se torne cansativa, porque os livros de Murakami nunca o são (pelo menos para mim), mas acha que algumas passagens poderiam ser retiradas sem comprometer a linha da história. Por outro lado, os personagens deste livro são extremamente bem montados e tão criativos que beiram o bizarro.

As questão existenciais / psicológicas são muito presentes neste livro, já mostrando um avanço nesta direção se comparado com o anterior, Caçando Carneiros. O livro trata de temas como morte, sexualidade, auto-conhecimento, relacionamentos, trabalho, e tem até um vies de crítica ao consumismo.

Como todos os livros de Murakami que li até agora, vale muito a pena gastar um tempinho neste livro. Considero o autor um dos que consegue desenvolver temas de maneira mais criativa e cativante que já li.
Tuca. 20/08/2012minha estante
Comprei esse, mas vou ler Caçando carneiros antes.


Emanuelle Najjar 17/06/2015minha estante
Não tinha noção de que "Caçando Carneiros" tinha um complemento. Fiquei interessada, mas talvez precise reler antes de pegar em "Dance Dance Dance". Li vários livros depois dele, então pode ser que eu perca a linha de pensamento e tenha a experiência pela metade.


Lorena Porto 31/01/2017minha estante
Nossa não tinha ideia que existia essa continuação, e comprei esse por acaso, que máximo!




Camila.Szabo 18/04/2021

Reflexivo e crítico
Um livro cheio de reflexões sobre a vida e situações estranhas, como já percebi ser típico do autor. De certa forma é uma continuação de Caçando Carneiros, pois se trata do mesmo protagonista alguns anos depois. Mostra como aqueles acontecimentos mexeram com ele e sua tentativa de ser feliz através da amizade e do amor. Os personagens passam por crises existenciais doloridas, o que dá um clima meio melancólico muitas vezes.
Existe também um tom de crítica em relação ao capitalismo, excesso de consumo e superficialidade da indústria do entretenimento.
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Hamilton* 23/04/2023

Um bom Murakami
Eu comecei a ler este livro sentindo muita nostalgia, não de minha parte mas do Murakami. Essa estória "encerra" a saga do Rato, e logo quando começa ele já rememora toda a história passada, não nos detalhes, com foco nos grandes acontecimentos. Eu gostei pouco dessa parte foi só lá pro meio que eu comecei a realmente gostar do que eu tava lendo, a gostar dos personagens novos e das novas linhas exploradas.
Sobre nosso querido protagonista sem nome, apenas apelidos, continua o mesmo um esquisitão com coração e falta de tato. Gosto dele, vou sentir falta, mas tenho teorias envolvendo outros livros que ainda não li, já que teve uma ligação extremamente significativa com Pássaro de Corda no final.´
É realmente uma boa história - apesar de grande - mas senti falta de vários personagens antigos, que poderiam ter feito uma participação nas 500 páginas, e faltou maior relevância em alguns outros.

S2 Homem-Carneiro (Melhor personagem)
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Elaine cris 13/10/2022

Quase auto ajuda
Dance dance dance, não fique parado mantenha-se em movimento, este é o tema principal do livro.
O livro conta a vida de um homem, aparentemente sem graça, recém divorciado, que trabalha apenas para pagar as contas, sem amigos, tudo muda após ele iniciar uma série de sonhos com uma mulher que ele conheceu anos atrás e que ia a um hotel com ela.
Ele resolve procurar este chamado que estava incomodado e decide iniciar no hotel, ai toda a história muda e se inicia o enredo, onde ele se depara com alguns fatos interligados a outros.

Depois que terminei de ler, vi que tem um livro "Caçando Carneiros" que poderia ser lido antes deste, porém não senti nada faltando na história, claro que vou procurar e ler. Assim como outros livros do autor são histórias densas, completas, que faz refletir sobre muitos aspectos pessoais e as referencias musicais amei.
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Nath @biscoito.esperto 08/07/2018

Meu objetivo na vida é ler todos os livros do Murakami, e eu não estou nem um pouco perto de cumprir essa meta, mas eu digo desde agora que Dance dance dance é um dos meus livros favoritos dele.

DDD é o quarto livro da Trilogia do Rato. Você não precisa ter lido as duas primeiras novelas (Ouça a canção do vento e Pinball, 1973), mas precisa obrigatoriamente ter lido Caçando Carneiros. O plot do livro não fará sentido sem a leitura de CC.

Nosso narrador sem nome encontrou, mais ou menos, o carneiro que precisava encontrar. Desde então ele saiu da sociedade que tinha com seu amigo e decidiu se tornar um escritor freelance. Ele aceita literalmente todo tipo de trabalho, desde matérias jornalísticas a resenhas de restaurantes.

Depois de viver alguns anos num torpor de textos ruins e vida repetitiva, nosso narrador finalmente decide tirar umas férias e revisitar o Hotel do Golfinho. Ele quer reencontrar sua namorada de orelhas bonitas e acredita que o lugar para começar a busca é o decrépito hotel. No entanto, quando viaja a Sapporo, descobre que o hotel foi comprado por uma grande organização que o remodelou completamente, transformando-o num hotel de luxo.
O Hotel do Golfinho antigo não existe mais, mas nosso narrador ainda tem esperanças de que o lugar o leve e reencontrar sua namorada desaparecida. Ele então conhece uma recepcionista bonita que diz ter vivido uma experiência sobrenatural no hotel, acaba fazendo amizade com uma menina médium de 13 anos e se reencontra com um ex-colega de escola que se tornou um ator famoso.

Assim como Caçando Carneiros, DDD é uma caça ao tesouro regada de realismo mágico. Nosso protagonista não é um detetive – pelo contrário, as pistas e situações importantes aparecem para ele quase como por sorte (ou destino). Mesmo assim, tudo o que acontece faz total sentido.

Acho que eu gostei muito desse livro por que realmente me identifico com o protagonista. Ele é uma pessoa comum, que gosta muito de jazz e blues, lê bastante e come muitos sanduíches. Ao mesmo tempo, as coisas que acontecem em sua vida são muito, extremamente absurdas, e ele não tem controle sobre absolutamente nada. As coisas estranhas e horríveis – e maravilhosas – acontecem a ele sem aviso, e ele simplesmente tem que dançar conforme a música.

Alguns dos meus personagens favoritos de toda a literatura do Murakami estão nesse livro. O nosso narrador sem nome é uma pessoa divertida e descontraída, apesar de todas as coisas que lhe acontecem. A recepcionista do hotel é uma personagem dinâmica e curiosa. Yuki, a menina médium de 13 anos, tem uma personalidade trágica e envolvente. Gotanda, o ator famoso, é uma pessoa quebrada e cheia de problemas que ainda consegue manter uma amizade significativa com nosso protagonista. E, claro, temos várias personagens secundárias muito interessantes, como a fotógrafa Ame, o poeta Dick North, os investigadores Pescador e Intelectual, a prostituta May e a volta triunfante do homem-carneiro.

Ler DDD foi uma jornada muito envolvente. Apesar do livro ser um pouco repetitivo e, às vezes, parecer se perder em tramas secundárias longas e desimportantes, foi espetacularmente interessante ver como o autor conseguiu amarrar as pontas soltas e resolver as linhas narrativas de forma magistral e inesperada.

Por mim eu leria mais 15 livros passados no universo da Trilogia do Rato, mas acho que o final do livro foi um encerramento excelente para a jornada que começou em Ouça a canção do vento. Tudo o que precisava acontecer aconteceu, todos os mistérios que precisavam ser resolvidos foram resolvidos e os mistérios que ficaram sem solução não precisam de fato ser solucionados. Eu só espero que nosso narrador sem nome finalmente seja feliz, pois ele merece muito. Sinto quase como se ele fosse meu amigo.


site: www.nathlambert.blogspot.com
Julia 18/07/2018minha estante
também sinto quase como se ele fosse meu amigo!




Karina Paidosz 27/08/2023

Aiai, tô aqui de novo.

Agora finalizando esse Dance dance dance.
Quê doidera essa, Murakami?

Gostei hahaha.

Detalhe, que bom que li caçando carneiro antes. Não sabia que tinha ligações quando peguei esse.

A história tem muitos desenrolares. Muitos carneiros a contar.

Gosto demais como ele descreve esses personagens. Sinto como se pudesse perceber todos os sentimentos que estão se passando e perceber a forma como cada um se encontra perdido tentando se encontrar de alguma forma.

Essa não é uma leitura para todos, digo pois sei de quem não gostou de caçando carneiro, nem leia esse pois vai na mesma narrativa, o que me faz gostar tanto das leituras do Murakami ?
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Mariana.Guimaraes 25/05/2023

Um dos piores livros do Murakami
Caraca, me decepcionei demais com esse livro. História extremamente arrastada, massante, repetitiva. O protagonista é irritante ao ponto de eu não conseguir ler mais de 5 páginas de uma vez, porque ia ficando estressada com a leitura. 500 páginas e só acontece algo significativo em umas 30 páginas no total. O restante é o narrador falando "pipipopo sou um limpa neve cultural" ? muito "pick me boy", "eu não sou como os outros caras".

Já li diversos livros do Murakami, achei que nada me surpreenderia, mas nesse livro ele se supera na sexualização de TODAS as personagens femininas. Nem uma criança de 13 anos sai ilesa da sexualização do autor. Não aguentei todas as insinuações ao longo do livro, gatilho totaaaal, nível predador.

Depois desse, encerro definitivamente minha leitura de Murakami, adeus e até nunca mais.
Mariana.Guimaraes 25/05/2023minha estante
Sorte do dia: não comprei o livro, baixei no lelivros e não gastei dinheiro com essa bomba




Dsotelo 10/03/2024

500 páginas de nada
Gosto muito dos livros do Haruki Murakami, mas esse é de longe o pior de todos os que eu já li dele. Não funcionou nem um pouco comigo, odie cada momento. Leitura arrastada, chata,  confusa e odiei todos os personagens.
Foi sofrível chegar até o fim. Espero ter mais sorte da próxima vez que pegar um livro dele.
Luiz Miranda 28/03/2024minha estante
Melhor resumo: 500 páginas de nada. Impressionante...




isabelle. 15/09/2021

deve dançar. entende o que quero dizer? dançar, continuar dançando. não deve pensar no motivo e nem no sentido disso, pois eles praticamente não existem. se ficar pensando nessas coisas, seu pé ficará imóvel. uma vez parado, já não serei mais capaz de agir. já não restará nenhuma conexão com você. você vai acabar para sempre.
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Thaisa 07/06/2022

Um final digno para um narrador que já enfrentou tanta coisa
O último livro da Trilogia do Rato (e a quarta história nesse mesmo "universo") se passa mais de quatro anos após os acontecimentos finais de "Caçando Carneiros": o protagonista se sente compelido a refazer alguns passos da época em que buscava o carneiro, voltando para o Hotel do Golfinho, em Sapporo, afim de reencontrar Kiki, sua antiga namorada. No entanto, a narrativa irá além disso quando múltiplos eventos estranhos começam a acontecer, como a descoberta de um quarto assombrado no hotel, a improvável amizade entre o protagonista e Yuki, uma solitária menina de 13 anos, e seu envolvimento em uma investigação policial após a morte de uma garota de programa. Assim, temos uma história que mistura o típico realismo mágico de Murakami com os mais variados gêneros, como romance, crime, mistério, drama, e até algumas pitadas de terror...
"Dance, Dance, Dance" foi uma ótima forma de finalizar a jornada desse narrador que antes buscava um carneiro (e encontrou autoconhecimento), e agora procura a pura felicidade. Inclusive, o que eu mais gostei na trajetória do protagonista foi perceber a sua transformação durante os livros: ele começa como um jovem entediado, entediante e medíocre, com quem coisas extraordinárias ocorrem; e, ao longo do tempo, ele vai se metamorfoseando em um personagem complexo e interessante conforme o insólito cresce em sua vida.
É certo que alguns coisas, no decorrer da história, me incomodaram, como a forma com que, às vezes, o protagonista se refere à adolescente, me causando um desconforto; a forma como ele se apaixona perdidamente de maneira instantânea com frequência me fez questionar levemente sua noção de felicidade; e mesmo entendo que boa parte da beleza do enredo de Murakami é o leitor não obter todas as respostas (pois a vida é assim!), creio que o autor soube amarrar a trama principal do protagonista, mas acabou criando mais perguntas do que respostas nesse livro, deixando dezenas de pontas soltas e centenas de curiosidades inexplicadas no ar.
Esse foi mais um livro viciante de Haruki, sendo simples, mas poderoso, e explorando divinamente o poder do amor, da amizade, da paz interior e da importância da felicidade - tudo através de situações que são desde rotineiras até absurdas.
Por fim, o autor foca em uma importante lição: às vezes, quando não se tem controle de uma situação, é melhor apenas seguir o fluxo... E continuar dançando conforme a música.

Mais resenhas no instagram literário @livre_em_livros e no canal do Youtube "Livre em Livros"!
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Jão.Silver 03/04/2022

Dance Dance Dance
Essa foi a segunda obra do Haruki Murakami que li, e depois do incrível "norwegian wood" esta não me prendeu. Apesar de ter gostado da proposta inicial do livro, nem a história nem os personagens me cativaram tanto. Enfim, foi um livro agradável, mas nada de mais. 6/10
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Ramon 22/03/2023

Dance dance dance
Essa leitura pode ser resumida em uma palavra: deliciosa

A escrita de Murakami é envolvente e poética, levando o leitor a mergulhar profundamente na história e nas emoções dos personagens. O autor também aborda temas universais como a solidão, a busca por identidade e a natureza da arte, trazendo uma reflexão profunda sobre a existência humana.

O caráter investigativo da narrativa é super atraente, além de contar com personagens queridos cujas relações com o protagonista foram a força motriz da história. A cômica obsessão do protagonista por Gotanda, um ex-colega de escola que virou ator, sua amizade inusitada com Yuki, uma adolescente mau humorada, e a sua relação com a misteriosa Yumioshi, promovem momentos de reflexão, descontração e de aquecimento do coração.

Como sempre, temos muitas referências musicais, sendo uma envolvendo Michael Jackson que foi super divertida e uma das minhas partes favoritas do livro. Dei uma risada genuína.
Também foram citados artistas que eu amo, como David Bowie, Agatha Christie e algumas referências bem legais a Star Wars.Porém, a mais genial foi o paralelo com O Processo de Franz Kafka. Gostei tanto que já corri pra comprar esse livro kkkkk.

E, claro, não podia faltar uma experiência de gelar a espinha com o famigerado ?lado de lá?. Simplesmente amo essas cenas.

O livro também traz críticas ao mundo em que vivemos. Sociedade altamente capitalista.

"Dance Dance Dance" é um livro que cativa o leitor desde a primeira página e o leva a uma jornada inesquecível através de um universo único e fascinante, sendo um belíssimo e sensível epílogo para a Trilogia do Rato (Ouça a Canção do Vento, Pinball 1973, Caçando Carneiros).

Terminar um livro do Murakami sempre me dá uma sensação de vazio e irrealidade. Momento de reflexão. Marca na memória. No coração. Ler Murakami é mais pela jornada do que pelo destino e essa, muitas das vezes, é sutil como um passo de dança no escuro. Fico meio desorientado, fora de órbita. Sem atrito. Lançado no espaço.

E, logo quando terminei de ler, começou a chover. Achei propício.
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Doug 06/03/2021

Protagonista sem nome de Caçando Carneiros retorna e desta vez ele parte para mais uma jornada de descobrimento e coisas estranhas estão na sua jornada.
A forma como Murakami envolve seus leitores é simplesmente incrível.
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