amêndoa 12/11/2021
não se enganem achando que é um livro de terror.
Pois bem, eu super acreditei que seria um livro de terror puxado para um suspense, mas não foi nada disso, e por ido com muitas expectativas eu acabei me decepcionando. E não é um livro de terror, e sim de amizade, união, descobertas e sobre a vida.
É mais sobre o cotidiano de Devin em Joyland, com sua decepção amorosa, e vivência em um parque de diversões.
O ruim é que essa história é vendida como altas reviravoltas e super emocionante, mas não tem nada disso, é bem mais voltado para várias emoções isso sim, uma história mais emocionante/emocional. E por se passar num parque de diversões com uma menina morta e a lenda que o Horror House fosse assombrado por seu espírito, eu super achei que o parque seria mal assombrado, que teria um terror envolvido, já que tem várias reviravoltas, mas não, e eu ficava ali esperando algum desenvolvimento no terror, e não teve, praticamente não teve nem no suspense, pois só nos meados dos 60% do livro que aí sim ele começou sua investigação pra saber quem matou a menina, e nisso eu também me decepcionei pois também esperei algum desenvolvimento nisso tudo.
Pode se dizer que a maior parte da leitura é bem entediante, mas de um jeito bom, eu gostava de acompanhar a vida de Devin, mas não acontecia literalmente NADA e isso só me irritava, era só Joyland, e eu ficava sempre na expectativa de alguma coisa chocante acontecer, e no mesmo tempo em que muitas partes ficava super entediante tinha alguma mágica ali na escrita do King que não cansava a leitura, fluía tão bem sua escrita que sem sombra de dúvidas foi uma das escritas mais incríveis que eu já li.
Bom, eu gostei do livro, é um livro bom, mas com certeza não deve ser um dos melhores do King, mas não por isso que deixarei de ler outros livros dele, já tenho várias aqui na minha lista.
E pra finalizar eu amei o final, sem dúvida foi muito bom para a história, fiquei supresa de quem seria o Serial Killer, e sério as últimas páginas são realmente muito triste.