Doctor Sleep

Doctor Sleep Stephen King
Stephen King




Resenhas - Doctor Sleep


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Samuel.Calmon 18/10/2013

A coroa do rei volta a brilhar
Esse é o segundo livro que leio na íntegra em inglês e deu trabalho, mas a linguagem foi até de fácil entendimento e tenho certeza que entendi mais de 90% do livro para contar a vocês. O suficiente para fazer uma resenha decente, espero.

Quero deixar claro logo de cara que, mesmo sendo esse livro uma Novela (capítulos completos com significado, começo, meio e fim) eu o tratarei nessa resenha como um romance típico (capítulos dependentes entre si).

Esse foi o segundo livro que o King lançou em 2013, mas o ritmo não para, o nível não decai nunca. A verdade é que eu não lia um romance dele desde o final do ano passado e, para ser sincero, já me sentia afastado do seu modo de escrever e acabava, de vez em quando, "esnobando" o autor quando falavam dele. Mas eu voltei! E agora a escrita desse renomado autor me enlaçou de um jeito que nenhuma outra de suas obras tinha conseguido fazer, talvez por eu ter lido na língua original, e ter na íntegra tudo o que ele quis dizer, ou talvez, simplesmente por essa obra ter ultrapassado a qualidade da maioria das outras dele - e as outras já tem uma grande qualidade.

Doctor Sleep é a continuação d'O Iluminado (apesar de só ter sido lançado 36 após o primeiro volume, que se tornou um clássico da literatura de terror), e trata de um Daniel Torrance - aquela mesma criancinha do hotel Overlook n'O Iluminado, a do REDRUM - já adulto, bem formado, mas passando por problemas que já viam de família - aliás, é revelado muitas relações familiares nesse livro a partir da sua metade, fatos que o leitor nem desconfiaria. Daniel Torrance, tornou-se beberrão como seu pai, e seus dons de "iluminado" já haviam sumido até que, numa estranha noite, vê uma criança de uma amante em uma noite e, sem saber como, descobre que ela era abusada, porém a deixa para trás, e isso é um fato que fica remoendo com culpa todo o livro. Depois desse dia, seus dons voltam com força total.

Fazendo algumas pesquisas, percebi um detalhe interessante. O Iluminado, escrito pelo beberrão Stephen King, trata de um homem com problemas de bebida, enquanto em Doctor Sleep, e alcoolatra em recuperação Stephen King trata de um homem recuperando-se dos problemas de alcoolismo numa associação de Alcoólicos Anônimos.

Algo que dá muita vantagem o livro é ter mais de um personagem principal e mais de uma "visão". Abra é outra criança iluminada que aparece no livro e o livro gira em volta dela e do Daniel. É uma das mais poderosas que já se foi conhecido - chegando até a sentir a queda das torres gêmeas enquanto era bebê - de modo que acabou atraindo uma associação a seu encalço. Stephen King aproveitou-se do surto de sucesso dos vampiros desde Crepúsculo para criar essa associação. A True Knot é uma espécie de associação vampírica, de pessoas meio humanas, meio seres sobrenaturais, mas que não se alimentam simplesmente do sangue. Se alimentam de algo como a "luminosidade" (espero sinceramente que entendam) das crianças que são como Abra e Dan. Quanto mais torturada a criança especial, mas "vapor" - essa é a "luminosidade" - ela solta.

O livro que se inicia com Dan ainda criança escapando dos últimos fantasmas do Hotel Overlook que ainda o assombravam, se passa com a perseguição da True Knot a Abra, o encontro entre os dois protagonistas e a luta de poderes entre os lados bom e mal.

Algo que me agrada no Stephen King é a intertextualidade que ele consegue empregar com outros livros, apenas nessa obra foram citados Crepúsculo, Crônicas de Gelo e Fogo e mais algumas obras das quais não me recordo, além de descrições muito boas, o que trás bastante riqueza para o livro.

Nesse livro, cada frase era importante, não adiantava pular nem se abstrair de dado algum, pois tudo o que era dito era importante ao texto e isso é algo que King faz muito bem e envolve o leitor de uma maneira inimaginável.

Para aqueles que dizem que King, como romancista é um ótimo contista, leiam Doctor Sleep. Obra muito superior a'O Iluminado que me fez voltar a minha paixão por romances de terror e pela escrita simplesmente espetacular de Stephen King.

site: http://coupleliterario.blogspot.com.br/2013/10/resenha-doctor-sleep-stephen-king.html
Camila B. Monteiro 17/04/2014minha estante
Caraca! Que resenha incrível. Tô lendo em inglês também, sem paciência para esperar a tradução. Tá bem fluido leitura, espero que continue assim. King é King né? Bjs... Parabéns!


Samuel.Calmon 17/04/2014minha estante
Que bom que gostou! Exato, assim que o achei em PDF não pude esperar mais um segundo, tinha que ler.


Sérginho 24/06/2014minha estante
Então somos 2, não consegui esperar pela tradução huahua, agora no aguarde do Mr. Mercedes.


Samuel.Calmon 24/06/2014minha estante
Camila, muito obrigado hehe ? sem paciência MESMO.


CLEUSA 01/07/2014minha estante
Estou começando a ler Dr. Sleep hoje e sempre, antes de ler um autor conhecido, gosto de saber um pouco mais sobre o mesmo. Obrigada pela sua resenha. Foi um prazer ler opiniões expressadas tão bem.




Thaina 18/07/2022

Ah...que livro!!
Doutor sono é maduro, bem estruturado, complexo e muito viciante!!!

Temos aqui o nosso Danny numa versão adulta, pós Overlook, traumatizada e real!! Tentando superar o que foi vivido de uma forma muito falha, mas que como bem sabemos, humana! Nós sentimos suas dores, lamentamos pelos seus erros e vícios e no fundo torcemos para ?O final feliz? acontecer finalmente na vida desse menino, que agora já é um homem. 

Aqui novos personagens são introduzidos, um novo enredo é abordado, mas trazendo as boas construções que um dia lemos em ?O Iluminado?. Temos ainda uma escrita viciante, personagens bem trabalhados, medos reais e um cadinho de horror.

O começo é calmo, como aconteceu também no livro anterior para nos familiarizarmos com os novos personagens e suas participações, mas também para enxergarmos a transição de aprendiz para mestre que de fato acontece ao personagem principal. É preciso dizer que algumas histórias são pesadas e delicadas, que em alguns momentos me fizeram desanimar com a leitura, mas que logo são passadas. 

Um livro incrível que aconchega o coração dos que já leram o ?O Iluminado?, mas que  também traz uma história inovadora e muito surpreendente. Me arrisco a dizer que até melhor que o próprio ? O Iluminado?. 
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will 06/11/2022

Doutor Sono
Uma das coisas que me chamou atenção logo de início em Doutor sono é como King continua a história de O iluminado acabando logo de cara com qualquer esperança de que tudo ficaria bem. Uma das coisas que mais me incomoda em certos finais, e que me incomodou em especial na leitura de O iluminado, é o modo como os personagens passam por coisas horríveis ao longo da história e, quando acaba, parece ficar tudo bem, como se nada tivesse acontecido. King mostra bem claramente nesta continuação os traumas físicos e psicológicos que Danny e sua mãe sofreram, assim como mostra que ainda há muitos fenômenos sombrios no seu futuro.

Vemos, por exemplo, o processo que leva Danny a recair no mesmo vício do pai, o álcool, mas também vemos como o modo como isso acontece e a forma como Danny lida com o vício e com seus impulsos violentos é drasticamente diferente. Ao contrário de Jack, que nunca buscou ajuda ou sequer foi capaz de admitir para si mesmo e para os outros a extensão de seu problema, Danny de fato busca ajuda, passa a frequentar o grupo Alcoólicos Anônimos (AA) e torna-se um alcoólatra em recuperação. Fica claro que ele não está curado, afinal o alcoolismo não é uma doença para a qual exista cura ainda, mas, sim, que ele está sempre lutando contra seus impulsos negativos, sempre se esforçando ao máximo para não permitir-se mergulhar na loucura que seu pai caiu.

E este não é o único paralelo que vemos entre as linhas narrativas de ?O Iluminado? e ?Doutor Sono?; todo o livro pode ser lido como um novo ciclo dentro do mesmo tema, durante o qual Danny se verá em um papel um pouco diferente do que se viu anteriormente, já que agora é Abra a criança iluminada que precisa de um guia como ele mesmo precisou um dia. O que não significa que esta seja uma daquelas continuações em que o autor pega o modelo do primeiro livro e simplesmente o repete. ?Doutor Sono? não poderia estar mais longe disso. É uma continuação em que muita coisa mudou, inclusive a escrita do autor evoluiu muito, como o mesmo reconhece em sua nota, mas que certos padrões se repetem. Até o Hotel Overlook ressurgirá das cinzas, de certa forma.

Por último, gosto de uma discussão muito interessante que surge dentro deste livro e que definitivamente não estava presente em ?O Iluminado?: a problematização da violência, mesmo quando é utilizada como meio para derrotar o vilão. Não quero entra em muitos detalhes, pois daria spoiler do final do livro, mas todo o processo que leva a este final nos faz pensar sobre a violência e, em especial, sobre em que medida somos mesmo melhores que nossos inimigos.

Se ao matar o vilão o herói sente prazer ao fazer uso da violência, o que ainda os diferencia? O herói poderia ser apenas um vilão que venceu? Se não tratamos nossos inferiores melhor que somos tratados pelos vilões, somos tão diferentes assim?
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Francisca194 09/09/2022

Masterpiece
Para uma sequência provavelmente esperava-se algo abaixo do lendário "The Shining", mas devo dizer que conseguiu superar a obra original e a abordar temas apresentados de forma mais aprofundada.

A escrita do autor também evoluiu e isso é palpável, neste livro ele consegue se fazer mais claro e criar situações igualmente perturbadoras e envolventes.
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Muna.Mendes 08/09/2023

São os Torrance
Se você está em dúvida sobre esse livro, apenas leia. Que história boa. Eu poderia acabar aqui, porque não tem necessidade de descrever mais.

Eu literalmente fiquei com aquela sensação de querer reler o livro assim que terminei, a narrativa inteira te envolve e te prende e você só quer continuar lendo e lendo e lendo até terminar. Doutor Sono superou absurdamente toda a trama de O Iluminado pra mim, e com certeza tá no alto dos meus recomendados agora ? sem contar que pra entender a história de Doutor Sono você não precisa ter lido O Iluminado.

TODOS os personagens deixam uma impressão marcante no leitor, terminei Doutor Sono com um misto de saudade e contentamento inexplicável.
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Soterradaporlivros 16/09/2022

Doutor ?
Eu não vou mentir, eu não gosto desse livro, eu só reli por causa da LC do LendoKing e eu não sei se teria relido por conta própria.

Não me levem a mal, mas a coisa toda do nó é muito chata e pra mim justifica mais o título do livro que o Danny.

Mas a parte do Dele pra mim salva esse livro de ser um fracasso total, é maravilhoso reencontrar o personagem e eu ficaria muito mais satisfeita se essa história fosse um livro separado ou até um conto.

Enfim...
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Bruno 21/06/2014

Pais, álcool, com um pouco de quase-vampiros, e a questão da continuação
Continuações são sempre uma matéria complicada, especialmente quando o primeiro livro é considerado um clássico do gênero. Entre O iluminado e Doctor Sleep se passaram trinta e seis anos. Nestas décadas Stephen King cresceu como nome, marca, e escritor; tivemos uma adaptação para o cinema que também se tornou um clássico por si só; e a reputação de O iluminado é quase tão grande quanto a do seu autor. Então como se abordar uma tentativa de continuar esta história, de revisitar seu cânone e ressuscitar fantasmas esquecidos?

Fazendo um livro bem diferente. Lembro-me de ter lido O iluminado em 2010 e, ao saber dessa continuação, hibernava o desejo de lê-la muito em breve. Surgiu a oportunidade quando ganhei um exemplar como um lindo e ótimo presente de dia dos namorados (agradecimentos especiais ao Meu Amor™). Percebi então que sentia saudades da escrita do King. E fiquei bastante satisfeito.

Doctor Sleep foi muito bem recebido, inclusive ganhando um dos prêmios do Goodreads Choice Awards 2013. Não obstante, não deixou de ser um livro decepcionante para muitos, que esperavam outro O iluminado para, com o perdão do trocadilho, iluminar suas estantes. Mas esta sequência tem outra abordagem para os temas e elementos do seu predecessor, e uma que eu, particularmente, achei bem inteligente. Se temos décadas de distância entre os dois livros, colocamos décadas de distância entre seus acontecimentos. Depois disso, acho que o essencial era Stephen King não tentar repetir O iluminado, reusar seus temas ao pé da letra e nos apresentar um “revisitando o hotel Overlook” — a experiência, caso o tivesse feito, não seria nada menos que desapontadora.

Mas King nos presenteia com uma história diferente que ajuda ao se tratar de uma sequência não exatamente direta. As referências estão ali, a continuidade presente. Mas o Overlook, e um eventual retorno ao hotel; a loucura de seu pai Jack, a perseguição com uma marreta; a explosão — isso é secundário. O que importa é o agora, quase quarenta anos depois, e uma nova história, com diferentes personagens, em uma continuidade segregada que faz à história muito bem.

Danny Torrance agora prefere ser chamado de “Dan”. O menino de cinco anos agora tem mais de quarenta. Ele dizia que nunca beberia como o pai, mas nem tudo sai como dizemos na infância. Está se recuperando de seu alcoolismo através do muito proeminente grupo dos Alcoólatras Anônimos, que nesse livro tem participação especial. Seus problemas com bebida, a qual usava para tentar abafar o seu poder psíquico, jogam-lhe uma amargurada sombra dos problemas de seu genitor. Tenta se recuperar do seu alcoolismo na cidadezinha de Frazier, enquanto trabalha como zelador em um asilo para velhos, onde usa seus poderes para facilitar o descanso daqueles na fronteira com o além.

Mas a sua paz recém-encontrada é abalada com a descobrta da existência de um grupo de pessoas (ou “coisas”) que perseguem crianças com o mesmo poder de Dan. O True Knot, como se chamam, alimentam-se do último suspiro que as crianças soltam após serem mortas depois de grotescas sessões de tortura (“a dor purifica o vapor”). E eles estão atrás, agora, de uma garota chamada Abra, com um potencial de poder maior que o do próprio Daniel, e que se comunica com ele desde infante, através de suas mentes.

Creio que o trunfo aqui tenha sido se aproveitar dos elementos da mitologia criada em O iluminado para compor uma história bem diferente em gênero e grau. Pode sim ser inserida no gênero do horror, mas admito que também puxa bastante para o lado da fantasia. A criação de uma ambientação “aterrorizante” como as cenas do Overlook dá lugar a um confronto ao mesmo tempo mais distante e mais próximo. Doctor Sleep é tudo menos claustrofóbico. Acompanhamos uma história que se desenrola de New Hampshire até o Colorado, sempre no foco da cidade pequena que King parece tanto gostar de explorar (Derry, Salem’s Lot, e agora Frazier).

Outro fator que pode diminuir a sensação de horror da história é a apresentação de seus antagonistas. Em livros como A coisa e o próprio Iluminado, o antagonismo é sempre perpetrado por uma criatura ou elemento inalcançável, semi-invisível: coisas que estão além da compreensão humana e de natureza mais cósmica, impessoal ao mesmo tempo que terrivelmente próximas. O próprio Overlook é um exemplo, ou o quarto em 1408, ou a Coisa no livro homônimo.

Enquanto isso, o True Knot é composto por ex-pessoas que se relacionam normalmente e que, apesar de serem descritas muitas vezes como semi-humanas (things, lizardy thoughts etc), e mesmo como vários momentos dignos de repulsa, não deixam de passar uma espécie de familiaridade. É bastante reforçado que os membros do True Knot se amam, se respeitam, e são como uma enorme família. Mesmo com seu óbvio desdém pelos humanos normais, conseguem passar uma empatia que não seria possível com os antagonistas mais “cósmicos” de King.

Mas, também, antagonistas mais humanos podem aumentar o horror para certas pessoas, então talvez isso seja apenas uma questão de terrores pessoais. Provavelmente muita gente achou esse livro aterrorizante, mas eu sempre tive uma resistência grande com o horror literário, então, vai saber. Tirem suas próprias conclusões dessa parte.

A relação entre pai e filho, da qual até já falei um pouco antes em outros posts, também dá as caras em Doctor Sleep. Era inevitável. Dan, apesar de todas as promessas e todos os traumas, herdou os hábitos alcoólatras do pai, e por isso vive em uma espécie de sombra da qual busca se salvar. Ao mesmo tempo, vemos durante vários pedaços da narrativa que, a despeito de todas as provações, continua a amar a memória do pai como o amou quando era uma criança. O monstro no qual ele se transformou durante sua tomada pelo Overlook não minguaram aquele afeto filial. Chega a dizer em um ponto que ele e sua mãe amaram tanto o pai por seus defeitos quanto a despeito deles. Repousa nessa relação e na memória, aliadas a uma das cenas no clímax do livro, uma de suas partes mais bonitas.

Jack Torrance era um homem repleto de falhas, as quais descobrimos lá e aqui, e Dan, também repleto delas, conhece a gora um pouco desse lado difícil de ser adulto, de ser alcoólatra. Mas, ao mesmo tempo, deve tentar se livrar dessa relação direta, de ser um homem feito Jack Torrance, por mais que ainda nutra aquele afeto.

O tema de confonto de gerações se repete na figura de Abra, a garota perseguida pelo True Knot. Ela tem mais da iluminação que Dan tinha no livro anterior, e por isso se prova um alvo desejável para o grupo de antagonistas. Retratada como uma adolescente em seus treze anos, suas partes também estão recheadas com algumas curtas referências à cultura pop que pode abrir um sorriso em alguns, durante certos trechos do livro. Variamos entre seus focos, os de Dan e os do True Knot, e temos o contraste entre os o novo, o velho, e o muito velho. Abra varia entre seus medos e necessidade por ajuda de adultos com um desejo de se provar invencível; Dan deve regular seus temores práticos (como entrar em contato com Abra sem parecer um pedófilo?) com seus dilemas pessoais e a ameaça que os espreita.

Neste livro, temos um King que mais uma vez procura explorar um pouco destes dilemas da meia-idade, da relação pai e filho, dos problemas com o álcool e sua recuperação, sempre aliando estes temas com a mais recente ameaça maligna que conseguiu concatenar. E, considerando-se no geral os livros do King, o desfecho de Doctor Sleep é um dos mais satisfatórios. Não ficamos com aquela impressão de “ah, e agora?”, ou frustrado. Ele encerrou bem os enredos que trabalha e questões que aborda e torna este romance um dos seus bem amarrados.

site: http://adlectorem.wordpress.com/2014/06/21/doctor-sleep/
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Leticia.Zimmer 08/02/2022

Doctor sleep
O livro em si eh muito bom, foi bom ver como o Danny cresceu? foi como rever um velho amigo. O livro tem plot twists muito bons e me deixou on the edge em vários momentos. Tendo dito isso, não gosto da visão do autor sobre as mulheres, não eh o primeiro livro dele q eu leio q tem cenas q não tem razão de estarem ali?
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Ju 11/10/2021

?? ????????????????????????
Infinitas estrelas! Amei demais, mas sabia que amaria só por ser Stephen King.
Leiam leiam e leiam, única coisa que consigo dizer!
Quase chorei no finalzinho ??
lxry 11/10/2021minha estante
precisa ler o iluminado para entender esse??? sei que é continuação, mas precisa!


lxry 11/10/2021minha estante
?*


Ju 27/10/2021minha estante
Algumas coisas não vão fazer sentido, mas dá sim




Guga 04/06/2023

Envolvente
Depois de ser instigado pelo filme resolvi ouvir o audiobook e valeu super a pena. Dan e Abra são personagens super envolventes, o True Knot carismáticos, em especial Rosa e Crow. Me peguei em momentos de tensão e genuinamente preocupado com o bem-estar dos personagens
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Adriana.Machado 14/06/2021

Gostei muito mais deste livro do que estava à espera. Tem a grande essência do King, acompanhada de uma ótima continuação. Ótima história e personagens incríveis. Só não adorei o final, achei muito apressado comparado com o resto do livro. Mas não me incomodou!
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Marselle Urman 28/10/2013

Gostei da forma como King trabalhou o "presente" de Danny Torrance, especialmente não tendo se esquivado da sua triste herança ( o vício) e sua chegada ao fundo do poço.

Os vilões nesta obra deixam um questionamento moral: matar bichos para comê-los é quão mais válido?

Às vezes dá pra sentir uma simpatia pelos membros do True Knot. É interessante ter inimigos mais balanceados, não tão maniqueístas.

Minha única crítica é que ao longo da história, Dan vai ficando parecido com todos os outros mocinhos da prosa recente de King. Desde um pouco antes do "Domo", todos se parecem muito. Tem sabor; de picolé de chuchu.
Mas nada que estrague um bom livro, e esse é um deles.
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Denise Pereira 30/07/2014

Ontem terminei de ler Doctor Sleep, uma continuação de The Shining (O Iluminado). O livro lançado no ano passado no mês de setembro tem 4.6 estrelas na Amazon. E eu acho justo. É uma boa narrativa, e a história está muito bem construída. Não dá o medo que O Iluminado dá, mas ainda assim, é uma boa história de terror.

Ela se passa num futuro onde Danny Torrance, filho de Jack Torrance, é um adulto, com os mesmo problemas com bebidas que o pai. E ele usa do álcool para inibir seus poderes na adolescencia e isso continuaou até a vida adulta... Até o fundo do poço...E ele vai parar em New Hampshire, em uma cidade pequena, onde ele virá enfermeiro em um asilo. E entra no AA.

Depois de um tempo, ele começa a se comunicar com uma menina chama Abra. E ele se envolve na vida dela, ela uma criança com o dom, sendo perseguida por um grupo de vampiros que vivem pela América em RV's, sequestrando crianças torturando e matando para se alimentar do que eles chamam de "Steam". E ele tentando ajuda-lá, protege-lá.

Eu recomendo a leitura, para àqueles que gostam de King, ele amadureceu muito, é um outro escritor. Vale a pena.
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Luthien19 28/08/2016

9/10
Mais ou menos 30 anos depois do Hotel Overlook, Danny Torrance (agora só Dan) volta pra nos contar o que aconteceu após O Iluminado.
O livro começa nos mostrando um Dan Torrance, alcoólatra e violento, com seus quase 30 anos, à sombra de seu pai, Jack Torrance, de como ele era em vida. Ele acorda ao lado de uma mulher, em sua casa, depois de uma noitada de muita bebida.

Quando ele vai sair dessa casa, ele se depara com um bebê, sujo, chorando e com as fraldas cheias, tentando pegar o pó de cima da mesa achando que era doce. Dan esconde o pó, e não bastante, rouba os únicos 70 reais que a moça tinha. E isso o assombra pelo resto do livro.
Já nesse começo, King faz a gente se sentir mal, pois, sempre torcemos para que acontecesse o melhor pra Dan depois do Overlook, e ele consegue fazer isso perfeitamente.

Nós sentimos o mal estar que é SER o Danny.

Sua justificativa é que, ao ficar bêbado, a Iluminação desaparece e ele pára de receber a visita de velhos amigos que habitavam o hotel, sem contar a lembrança do bebê “querendo doce”.

Perdido e sem rumo, Dan acaba indo para uma cidade chamada Teenytown, onde ele decide sossegar. Então, conhecemos Abra, outra Iluminada, MUITO mais poderosa que Dan. Os dois acabam entrando em contato através de mensagens telepáticas ou recados deixados numa lousa na parede.

Dan trabalha num asilo, onde é conhecido pelo seu dom em ajudar os velhinhos a “atravessarem” pro “outro lado”, sendo chamado pelos outros de Doutor Sono.

Os antagonistas da história são um grupo de vampiros que ‘sugam’ a Iluminação das pessoas pra sobreviver, e todos conhecem essa ‘família’ de Verdadeiro Nó.

Sendo Abra uma pessoa com a Iluminação mais forte que Dan já vira, e também o Grupo do Nó liderado por Rose (a Cartola), Abra se torna uma obsessão para eles, devido à sua escassez de “vapor” que eles estão enfrentando. Contando com seus novos amigos, Dan vai fazer de tudo para proteger Abra, e acabar com o grupo de vampiros responsável pela morte de várias crianças de formas horrendas!

No começo foi um pouco difícil acostumar com esse “novo” Dan Torrance, mas o destrinchar da história, você se apega à ele assim como em “O Iluminado”, ou talvez até mais. Dan faz amigos muito especiais, sendo até incentivado à frequentar as reuniões do AA, e se curar dessa doença que o pai também tinha.

Os personagens, novos amigos de Dan, são muito bem apresentados e cativantes, assim como a trupe do Verdadeiro Nó (tirando a parte cativante hehehe). A ambientação é aquela coisa famosa de King que a gente já conhece, medonha e adorável. Eu espero que você tenha entendido como isso pode ser possível.

Doutor Sono é um livro que TEM que fazer parte da prateleira “Livros Lidos do Stephen King”. Além da narrativa característica do autor, o enredo é extremamente empolgante, angustiante e cheio de surpresas! Afinal nunca é demais para voltar para a mente de Dan e receber aquele inesperado plot twist.

site: www..elefantevoador.com
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Jose.Maltaca 20/09/2021

It loses steam fast
Doctor Sleep, published by Stephen King in 2013, is a novel that tells the story of Danny Torrance, the same boy who endured the evil spirits inside the Overlook Hotel. After a life of traumas caused by the horrific experiences depicted in the excellent novel “The Shining”, Danny recovers from his alcoholism and spends his life aiding people close to their deaths, using his abilities to soothe their way into oblivion. His life, however, turns upside down when he senses a girl – Abra Stone - who also has the shining, but who is much stronger than his. She is pursued by a gang of “shining eating vampires” (The True Knot) who achieved eternal life by sucking the shining out of people, which they call it “steam”. Therefore, it is up to Danny to protect Abra and face his own past demons.

First things first: this novel is a fit sequel to “The Shining”. King knows his characters inside out, and the depiction of Wendy, Danny and Halloran is accurate, nostalgic and touching. The new characters, as well as the antagonists, are very interesting and useful additions to the plot: Abra Stone is a girl who is as sweet as she is rebellious and dangerous if needed; Billy Freeman is a valuable and trustworthy companion to Dan; Rose the Hat is a voracious and frightful antagonist, who kills children to suck their steam and live forever; and Danny himself is very charismatic and likeable. The story unfolds beautifully depicting his life, his demons and the way he dealt with his terrible past, and the moments when Danny aids people are very heartwarming and full of hope. The introduction of Abra and her powers, as well as of the True Knot is well developed, and the reader can get a sense of the imminent conflict which is building up.

However, the last third of the book loses steam, pun intended. With the intention of tying all of the elements together, King comes close to a soap opera resolution, forging relationships out of the blue and forcing an emotional linkage which was already there. The backtracking to a famous location is pure fan service, and I accepted it. Notwithstanding, the final battle is a mess, with convoluted placement of characters, the dumbing down of the antagonists and too few consequences, given the gravity set by King prior to this showdown. In conclusion: this book is bittersweet. It is a delight to revisit the characters from “The Shining”, and we never get the feel that they are out of place and character. Nevertheless, as the story progresses, and the disappointing ending approached, this joy disappears, replaced by the convoluted and unnecessary schematics imposed by King. Doctor Sleep is another great story by Stephen King whose ending is not as good as the established setting.
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