Humilhados e Ofendidos

Humilhados e Ofendidos Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Humilhados e Ofendidos


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Arsenio Meira 21/11/2013

Sobre a fatalidade e a nobreza das Paixões

O impulso primordial que anima os personagens dostoievskianos situa-se no prazer doloroso, porém intenso e inevitável, ao ver o espetáculo de um desastre amoroso, para o qual colaboraram tanto quanto possível.

Aliocha comete um cardápio de infidelidades, sempre com prostitutas; antes mesmo de cometer mais uma canalhice contra sua noiva Natacha, pobre Natacha, ele desafia quase diariamente o limite máximo dos canalhas.

"Humilhados e Ofendidos" desenvolve-se, do início ao fim, num clima de idealismo romântico que bem podemos chamar de desmistificador. A retórica sentimental põe sob uma forte figura de esforço moral e espírito de sacrifício uma conduta que provém com evidência cada vez maior de um esforço por salvar-se - ainda que isto seja impossível - de um masoquismo psicopatológico.

Disso resulta uma compaixão que traz à tona o que os corações dos personagens tem de mais nobre e faz com que consintam em sacrificar, em si mesmos, a parte possessiva de todo amor.

Inevitável perceber um elemento meio obscuro, que mistura-se à paixão, mas é justamente sobre esse elemento que alguns personagens conseguem triunfar.

Para mim, ficou muito claro que Dostoievski escreveu um tratado, cujo ponto nuclear é o embate entre o amor-paixão e a compaixão - e também com a caridade -, uma luta terrível em que no final a compaixão termina por derrotar "o asfalto, o tédio, o nojo e ódio", parafraseando e finalizando com a lembrança do grande Carlos Drummond de Andrade.

Marcos.Azeredo 28/07/2020minha estante
Um dos melhores inicios de livro que ja li.




EdwardF 16/04/2020

Ahhhhh Dostoiévski!!! Eu nem sei explicar o porquê mas não consigo deixar de ler um livro seu de tempos em tempos... como temas pesados e até tristes podem proporcionar um prazer tão grande através de suas palavras???!!! Como é fácil se sentir em São Petersburgo!!!
Daniel 16/04/2020minha estante
Ah agora fiquei curioso, pra quem nunca leu nada do autor vc recomendaria qual?


EdwardF 16/04/2020minha estante
Olá, sugiro começar com o Jogador, não é tão pesado e é mais divertido, mas depois sugiro um mega clássico, na minha opinião, Recordações da Casa dos Mortos.... fica tranquilo, que, se você gostar, você encontrará os outros "caminhos de Dostoiévski... Grande abraço


Daniel 16/04/2020minha estante
Ah entao vou começar pelo jogador, vou ver se é bão mesmo hehehe




joaoggur 04/09/2023

Dostoiévski me ofendeu e me humilhou, - e por isso eu o amo.
No início do livro, o protagonista (o escritor Ivan Petrovich, que comumente é chamado de ?Vania?) , ante a morte de um idoso, se muda para a residência do falecido; e, as vezes, recebe a visita da neta do morto. Paralelo a isso, vive em uma espécie de triângulo amoroso entre ele, sua irma adotiva (Natacha), e o filho de um príncipe da região. A história muda seu foco em inúmeros pontos, acompanhando inúmeros personagens simultaneamente (que, por qualquer motivo, adentram à vida do protagonista).

Neste livro, Dostoiévski disserta sobre as paixões e os amores humanos, tal como faz sua (clássica!) crítica a burguesia da época. O autor mostra sua grande habilidade em desenvolver os personagens; tornaram-se quase como membros de minha família. Mesmo com momentos de certo monotonismo, mantemos nossa atenção fixa e presa a Vania. Os personagens secundários também apresentam uma profundidade ímpar; a pobreza é muito mais espiritual do que financeira. O niilismo dos personagens os tornam imprevisíveis, e a história ganha a chance de ter reviravoltas (coisa que acontece).

Há todos os elementos Dostoiévskianos: Relacionamentos tóxicos, personagens complexos, densos, e uma pobreza espiritual enorme. A leitura é envolvente, e sinto que vale muito para fãs/iniciantes do autor.
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Carol 17/01/2021

Impressões da Carol
Livro: Humilhados e Ofendidos {1861}
Autor: Fiódor Dostoiévski {Rússia, 1821-1881}
Tradução: Fátima Bianchi
Editora 34
416p.

"Humilhados e Ofendidos" é o primeiro romance publicado por Dostô, após seu regresso da prisão, na Sibéria. É considerado um marco de transição, a ponte que o leva às obras da maturidade: 'Crime e Castigo', 'O idiota', 'Os demônios', 'O adolescente' e 'Os Irmãos Karamazov'.

Ivan Petróvitch, alter-ego de Dostô, é o narrador e o primeiro trouxa que nos é apresentado. Ivan é noivo de Natacha, filha do honesto Nikolai Ikhmiêniev. Natacha é bela, é jovem, é volúvel e foge com seu "instant love" Aliócha, filho do mau caráter Valkóvski, que vê seus planos de riqueza ameaçados pelo casal de jovens inconsequentes e taca o terror.

Em paralelo, Ivan, o corno manso, fica encabulado com o véio Smith e seu cachorro Azorka. A curiosidade faz com que ele conheça a órfã Nelli, a personagem com maior discernimento da história inteira e, surpresa, as tramas irão se interligar.

Porém, preciso falar dele, destacar o embuste mor, Aliócha. Aliócha despertou, em mim, os instintos mais primitivos. Aliócha é pintado como um rapaz encantador e simples. Aliócha, na real, possui sérios problemas de deficiência intelectual, agindo como um bebê o tempo todo e é disso que resulta a atração que exerce sobre Natacha e Kátia, mulheres ditas espertas.

O livro é sobre a importância do perdão, sobre como a mágoa pode destruir laços familiares. No entanto, EU não perdoo Aliócha! Fosse eu Valkóvski, teria interditado meu filho há tempos. Teria interditado os jovens todos, à exceção de Nelli.

"Humilhados e Ofendidos", mesmo com as cenas melodramáticas, possibilita a Dostô umas experimentações literárias interessantes: a construção de personagens mais complexos, a abordagem de temas, que lhe serão caros, como o arrependimento, o perdão, as relações familiares, a diferença entre classes etc.

Ainda não é o melhor Dostô, mas já prende o leitor, que deseja saber como o enrosco vai se desenrolar.? Li "Humilhados e Ofendidos" para o debate no grupo de apoiadores do Canal Chave de Leitura, da @alineaimee.
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Luan 01/04/2022

?? Humilhados e Ofendidos | Fiódor Dostoiévski
Ficção | Romance | 416 pág.

Enfrentamos tanto coisa em vida, por parte com os outros e até de nós mesmo. Sejam coisas boas; sejam coisas ruins. No entanto, se olharmos para aquilo que desprezamos, a cobiça, a ganância, a avareza, a ignorância e o orgulho, se mantiveram de gerações em gerações até hoje na humanidade. Isso não é nenhuma surpresa, embora seja até a própria realidade que se mostrou após pandemia, após (ainda está havendo) uma guerra... isso nos casos recentemente, imagina relatar todos em ordem, coitado de Jesus e Sócrates, teriam de esperar sentado.

A obra Humilhados e Ofendidos, do grande autor russo - lembrando que, apesar do péssimo e vergonhoso comportamento da Rússia em relação aos conflitos atuais, a Rússia também detém uma arte admirável e encantadora - Dostoiévski, expõem nos diversos personagens o orgulho disfarçado ou discarado em suas atitudes e escolhas. O orgulho que muita das vezes ofende e humilha.

A obra é um romance em primeira pessoa, do protagonista Ivan que logo inicia com um evento inusitado diante da morte de um icônico velho chamado Smith que, mais tarde, intrelaçará na história de todos os personagens. Alguns humilhados, outros ofendidos.

Ao todo, se percebe aqui uma profundidade absurda (me refiro no lado bom da coisa) nos personagens e no enredo ao todo. Isso me faz dar muito crédito a obra pelo simples fato de todos alí serem humanos a ?flôr da pele?. Tendo cada um, uma psicologia diferente, notável e problemática para o enredo que se constrói.

Percebo também, a visão precária e assustadora - tenebrosa ao menos - da grande São Petersburg referida na época do século XIX por parte do nosso protagonista. Sua visão, mostra a pobreza, a miséria, o sofrimento... vivência com esses elementos em toda a história.
celle 06/04/2022minha estante
????




Claudia.livros 27/11/2023

Mais um Dostoiévski lido ??
Meu Deus, que história linda, que perfeição ?
??
O narrador é um rapaz, um escritor, que conta sua história, a história da família que o criou, de seu noivado desfeito e sua devoção à ex noiva, Natacha. Ahhh Natacha, sua louca... tão apaixonada...

Sua história e a história de Natacha se cruzam com a de Aliocha, filho de um príncipe (esse príncipe é o vilão mais nojento que já tive o desprazer de conhecer na literatura) e com a de Katia. E entre tantas preocupações, chega em sua vida a doce Nelly, carregada de sofrimento e dor. Tão menina e tão machucada.

Dostoiévski nos entrega uma obra perfeita, linda, doce e triste. Cheia de elementos autobiográficos (nosso narrador Ivan é o escritor de Gente Pobre, rs), o autor nos deixa ver, por exemplo, como é estar em seu lugar numa crise de epilepsia através da personagem Nelly.

Uma obra carregada de emoções e de reflexões sobre amor, paixão, entrega, perdão e também sobre a capacidade de alguns em sentir prazer com a própria dor.
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Toni 22/01/2023

Esse foi o quarto livro de Dostoievski que tive o prazer de ler. Mesmo não sendo um dos principais do autor, gostei demais.

Uma obra sobre perdão, mas também sobre amor e sofrimento. Outro ponto que me chamou a atenção foi o foco que o escritor russo deu para a luta de classes. Isso sem falar na riqueza e complexidade das personagens - marca registrada de D. Inclusive, apesar de ter mais de 400 páginas, achei o livro bem leve e facil de ler.
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Eric 11/06/2020

Antes de te matar, Dostoiévski humilha nossos sentimentos
Como descrever essa narrativa? Esse é um dos maiores problemas que tenho ao terminar alguma obra do Dostoiévski. São tantas emoções que nos apetecem o coração, com esses personagens tão sofridos e ludibriados pela vida. Em Humilhados e Ofendidos, o autor traz a história de cinco pessoas que foram vítimas de um destino cruel, ao qual causou feridas incuráveis no orgulho e no coração.

A maestria de Dostoiévski para narrar vidas em situações de total desprezo social é incrível. Aqui vamos deparar com pessoas que perderam tudo o que tinha na vida devido aos infortúnios de um homem maldoso. Simbolizando toda a supremacia que os mais ricos exercem sobre os mais pobres, o Príncipe com certeza é um dos inimigos mais célebres de toda literatura mundial. Suas ações são extremamente calculadas para conseguir atender todos os seus interesses, não importa o quanto humilhante será para vítima sofrer essas consequências.

O orgulho ferido, abandono, desprezo, doenças, o amor não correspondido, aceitação paternal e a redenção são os temas muito bem retratados por Dostoiévski, o qual nos mostra ao final da história que o alicerce principal que mantém aqueles miseráveis esperançosos é o amor que dedicam entre si.

Nelly é o reflexo de uma vida que procurou esmaga-la o tempo todo. Ela não consegue compreender a bondade do Ivan, pois todos ao seu redor tentou de alguma forma ludibria-la. Como cachorrinho que é espancado diversas vezes e não sente confiança em humano algum, essa personagem se mantém insegura e melindrosa até sentir a confiança de que existem pessoas em meio aquele caos que somente querem a ajudar sem nada em troca. É em seu plot que as denúncias sociais são feitas, as quais revelam uma vida pobreza extrema e exploração.

Dostoiévski consegue construir psicológicos bem realistas. O autor nos mostra a dualidade da fragilidade do homem vs a resistência em manter uma aparência em prol do orgulho. E em seu desfecho deixa claro que em certos momentos essa pretensão pode conduzir a pesares inconsoláveis.

Por fim, Humilhados e Ofendidos é um livro maravilhoso, proporciona diversas reflexões e comprova mais uma vez a engenhosidade de Dostoiévski em escrever histórias que ultrapassam os tempos e ainda são tão necessárias. Recomendo muito!!
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Edna 14/03/2021

"Nobreza"
É preciso, de algum modo, voltar a conquistar a nossa felicidade futura com muita provação, comprá-la ao preço de novos tormentos. Com o sofrimento se purifica tudo."

Era difícil prever a reação dos leitores, lembrando que, quando Dostô se pos a escrevê-lo, a crítica já não nutria a menor
esperança de que ele pudesse se elevar até o nível de sua obra inicial (Gente Pobre), mas quanto menos fé se colocava nele, maior era sua obstinação e após a publicação as opniões da critica:

"Foi a vitória de um escritor que estava retornando da Sibéria no qual reproduziu a sua evolucão ideológica dos anos 1840 para 1860 com toda gama de emoções que a acompanhou"

"Era praticamente só a Dostoiévski que se lia com prazer, era só a ele que se elogiava."

Ainda não tinha alcançado a maturidade de seus grandes romances, mas como disse Kirpótin, "o talento ainda em reorganização se manifestou com toda força."

Ao iniciar a leitura já me senti dentro de uma grande obra, me lembrou muito os Irmãos Karamazov, toda construção dos personagens de H O são de uma realidade inacreditável,  me surpreendi lendo muito mais rápido do que tinha em mente.

Não vou contar a história apenas menciono o fato dele ter colocado toda a profundidade humanitária  possível, delineando a vida de cada personagem e todo o sofrimento e o dilema moral de cada um deles no seu mais desolador momento:

Um idoso e a companhia inseparável de seu cão; um roubo  e  o abandono de uma mulher grávida na Rússia do Século XVIII;  um amor dividido entre classes;  um funcionario acusado de roubo injustanente pelo simples prazer de aumentar um capital imenso e sujo, um vilão capaz de revirar meu estômago;  mas presenteada aqui com um dos Personagens mais humano e solidario que Ele já criou "Ivan Petróvitch"  e lembram  de Aliocha de Irmãos Karamazov? Assim é Ivan; mas aqui tb tem um Aliocha um pouco diferente, inconstante e incapaz de decisões  e vai ferir o coracão de Natacha, mas o que vai te fazer soluçar é a história da pequena Nelli, o primeiro trecho abaixo é dela.

"Sempre que alguma coisa me deixa confusa, pergunto na mesma hora ao meu coração, e se ele está tranquilo, fico tranquila também."

"Esse avivamento da dor e esse deleite me eram compreensíveis: era o deleite de muitos insultados e ofendidos, oprimidos pelo destino e conscientes de sua injustiça."
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Teteu 16/11/2020

Um livro sobre a importância de amar e de perdoar.
Quão grande é o nosso anseio em sermos insultados, humilhados e ofendidos. Esperamos por isso, simplesmente para ter o prazer de odiar.

Certamente é um dos melhores livros que já li em minha vida. A habilidade de Dostoiévski em replicar a humanidade me espanta.
Sempre adorei filosofia e psicologia e o nível dos debates que o livro pode causar é altíssimo, incrível, como nunca experimentei antes.
Recomendo pra todos!

Li esse livro para um trabalho de português e fiz uma resenha em forma de vídeo. Caso vocês queiram, podem dar uma olhadinha através do link que vou deixar logo abaixo. Espero que gostem!
https://youtu.be/VAxtaMrYBTA
Ananias 17/11/2020minha estante
Ah, agora fiquei com vontade de ler... sou muito fã de Dostoiévski


Teteu 18/11/2020minha estante
Obrigado, é realmente incrível! Vc vai amar. Caso queira ver mais um pouco sobre o livro, eu fiz uma resenha. Li esse livro como trabalho de português e fiz um vídeo. Vc pode dar uma olhada pelo link q deixei na resenha.




Karina Paidosz 15/02/2024

Pq, Dostoievski? Seus livros parecem nunca ter um final feliz? E o que poderíamos esperar de humilhados e ofendidos?!
Um livro que nos presenteia com riquíssimos diálogos e desfechos com gostinho de quero mais.

Eu gostei demais de tudo isso aqui, um dos poucos do escritor me agradou tanto assim.
Ele toca tão profundo que é como se ouvissemos do próprio escritor essa dor que é o amor não correspondido.

Ainda tenho uma lista imensa de Dostoievski que pretendo ler, mas esse por enquanto só perde para crime e castigo ?
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@quixotandocomadani 16/01/2022

"O orgulho deixou todo mundo cego."
Se o livro que a gente virasse o ano lendo fosse um sinal de como seria o ano, meu 2022 será perfeito! Esse foi o primeiro livro que Dostoievski escreveu após o período de detenção que passou na Sibéria.

- mostra como sofrem os humilhados e ofendidos por terem seu orgulho ferido, não conseguem vencer a si mesmos e perdoar. Nos faz refletir sobre o perdão e o amor e que às vezes é necessário deixar nosso orgulho de lado para ser feliz.

- todo ser humano merece ser tratado com amor e respeito – em especial os que foram humilhados e ofendidos, esses mais do que todos.

- todas as personagens são perfeitamente construídas e descritas, parece que conhecemos todas melhor do que a nós mesmos

- a narrativa e a história são cativantes e envolventes ao mesmo tempo profundas e reflexivas.

O narrador dessa novela é Ivan Petróvitch, um escritor iniciante, em estado de esgotamento mental e nervoso. Ivan foi criado por Nikolai e sua esposa, cresceu junto com Natasha, sua irmã de criação, que se apaixona por Aliocha. A história de inicia com Ivan presenciando a morte do Sr. Jeremias Smith e seu cão Azorka. No decorrer na história, a vida de todas as personagens vão de entrelaçando de forma muito envolvente.

As personagens femininas desse romance merecem destaque, a que mais me cativou foi Nelli, neta do Sr. Smith. E as duas mulheres: Natacha e Katia ambas muito sensatas, verdadeiras, inteligentes e fortes.

Esse livro é prova de que ler os russos não é aquela coisa difícil e chata como é geralmente rotulado.


site: https://www.instagram.com/quixotandocomadani/
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Vinícius 01/11/2020

Mais Uma Obra de Arte
Falar de mais um livro de Dostoievski é como reviver cada cena retratada na obra. Um romance excepcional onde a condição de pobreza se mistura com a solidariedade e o amor ao próximo, mesmo em meio a intrigas e muitas vezes rudeza de alguns personagens. As vinte primeiras páginas já nos deixam extasiados. Depois do desenrolar da história já nos mostra o grande autor, para mim um dos maiores de todos os tempos, que foi o Dostoievski. A descrição de cada personagem e dos acontecimentos nos fazem não querer parar de ler. A história paralela inicial se entrelaça com a principal de forma magistral. Sem spoilers, mas uma obra que vale a pena ler.
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Erica 02/03/2024

Humilhados e ofendidos
Gostei muito da escrita do autor, é um livro muito bem trabalhado e que dá vontade de continuar a leitura
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