Morella

Morella Edgar Allan Poe




Resenhas - Morella


13 encontrados | exibindo 1 a 13


Pojo 05/04/2024

Intenso
Intenso, assim como a mencionada Morella, esse conto me trouxe uma imersão muito crescente na mente de um homem que foi pego de surpresa pelo poder que alguém pode ter sobre seu psicológico.

O autor despensa elogios, conduziu a trama com identidade e voracidade, muito bom.
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JAlia.Vessoni 28/09/2023

A escrita de Poe nunca decepciona, porém...
A falta de informação que constrói o terror é a mesma que acaba com ele. À medida que o tempo passava, me aborrecia em busca de respostas que, para variar, não existem. Quem de fato é Morella?
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lorena 21/10/2021

passada
o nome morella é mt bonito eu tava me perguntando pq nunca vi fillho de gótico chamando isso mas ai eu li e entendi
Cy 02/11/2022minha estante
Hahahahahahaha




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Marjorie 07/07/2020

Morella
É uma história curta sobre o gênero de horror gótico do autor e crítico norte-americano do século XIX Edgar Allan Poe. 
(Wikipédia)
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cacau 02/07/2020

Morella é um conto de quatro páginas escrito por Edgar Allan Poe . O conto é narrado pelo personagem que se apaixona fervorosamente por uma mulher chamada Morella, além de muito bela, ela era demasiadamente inteligente. Ele se casa com ela e acaba por se tornar seu aluno, já que ela era brilhante. Com o tempo, o homem começou a vê-la com olhos sombrios, Morella lhe causava uma espécie de medo. Sendo assim, ele deixou de amá-la e quando ela ficou doente, ele mal podia esperar pela morte dela. Quando Morella morre, nasce sua filha, da qual ela alertou seu marido de que lhe daria grande espanto.
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Blog MDL 22/12/2016

Morella era uma mulher diferente de todas que ele já conheceu. Com uma educação excepcional, ele estava encantado com o que ela podia lhe oferecer. Seus olhos misteriosos, bem como, seus pensamentos, o impeliam a querer aquela mesma devoção que ela tinha. Mas nem mesmo seu desejo de sentir aquilo que sua esposa sentia foi suficiente para fazer com que ele alcançasse aquilo que tinha. Afastando-se lentamente dela, tudo o que ela representa passa a incomodá-lo a tal ponto que Morella nota a falta de amor nele. Aguentando com resiliência aquele casamento estilhaçado, em seu leitor de morte ela lhe diz que a sua partida não era o fim e que tudo o que ele deixou de sentir por ela em vida, retornaria após a sua morte. Ele atribui seu prenúncio unicamente ao delírio de alguém que está prestes a morrer. Entretanto, quando se dá conta do que ela falou correspondia com perfeição a realidade que ele passa a viver, não há nada mais a ser feito senão aceitar o seu destino funesto.

Em "Morella" somos guiados por uma trama melancólica que tem como principal tema os mistérios da morte e da metempsicose (reencarnação). Tudo começa com o impacto inicial de estarmos diante de uma relação que se dá através da conveniência de ambos terem se casado. Não há amor, apenas admiração. Entretanto, nem isso é capaz de evitar que o relacionamento se torne gradualmente um inconveniente para o protagonista que passa a ter uma profunda aversão por tudo o que a sua mulher representa. Isso acontece em grande medida pela erudição de Morella se tornar enfadonha para ele, de modo que o que antes era um dos propulsores para que estivessem juntos, se torna algo incômodo e que não merece mais qualquer tipo de consideração. O peso dessa relação é tão palpável que o leitor se sente tão preso quanto àqueles personagens em uma vida que se mostra sem sentido.

A verdade é que sempre que leio algo escrito por Poe tento analisar além do que ele colocou nas páginas. Por isso, a interpretação extensiva se tornou um exercício que gosto de fazer para poder expandir o meu entendimento sobre as suas histórias. Neste conto, mesmo tendo esse aspecto fúnebre de morte, podemos trazer para "Morella" o sentido extraído por Christine Cavalier para esta história. Sendo uma interpretação feminista, a escritora diz que o intuito do autor consiste em conceder a mulher uma vitória sobre um homem que não a respeita por ela possuir uma educação superior à dele e por isso, ter uma erudição e inteligência mais desenvolvida. Seria, pois, um caso em que a misoginia teria perecido diante do poder de uma mulher. Sem sombra de dúvidas, esse é uma maneira de ler essa história deveras interessante, entretanto, acredito que um pouco infundada, pois por mais que o final do conto conceda a Morella uma certa vingança pela vida medíocre que lhe foi oferecida, a época em que Poe viveu não permitiria que esse tipo de intenção norteasse inteiramente um escrito seu.

Por mais que goste de pensar nele como alguém a frente do seu tempo, continuo inclinada a ver este conto como mais um caso em que o autor explora a linha tênue não só entre vida e morte, como também, na possibilidade de continuar vivendo ainda que não em seu próprio corpo. Essa minha inclinação de pensamento é tamanho que costumo dizer que a morte foi a grande protagonista de Edgar Allan Poe e a cada mergulho que dou na sua obra mais certeza tenho de que isso é verdade. Não entendo o que lhe motivou a chegar a esse ponto, mas ao saber de tantos infortúnios que ele sofreu durante a sua vida é possível perceber que apenas uma pessoa extremamente forte não sucumbiria a loucura. E mesmo que esse não seja um dos meus contos favoritos do autor, ainda assim o recomendaria para aqueles que tem curiosidade sobre a metempsicose e sobre a abordagem que o autor faz do tema.

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/10/resenha-especial-morella-por-edgar.html
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Na Literatura Selvagem 21/05/2016

12 Meses de Poe: Morella
O conto Morella data de 1835. É mais um cultuado conto de horror gótico do grande mestre Edgar Allan Poe, e o quarto lido no desafio 12 meses de Poe. O narrador fala sobre a mulher com quem se casou, embora não nutrisse por ela um amor profundo. Eles eram amigos, mas acabaram casando...
Morella tinha paixão em estudar fenômenos inexplicáveis, filosofia e ocultismo, e afim de acompanhar-lhe, o narrador se rende a estas manias da mulher... Mas em dado momento, ele percebe certo desconforto com o olhar enigmático de sua esposa, e uma aura de medo se instaura no protagonista, a ponto de se sentir aterrorizado com a morbidez de Morella. Eis que ela cai doente, e ao invés de torcer pela sua recuperação, o homem se sente inclinado a rezar para que ela parta mais cedo para o mundo além-vida...


Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2016/04/12-meses-de-poe-morella.html
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Ferreirinha 01/05/2016

Enigmático
Um conto sobre morte e amor.
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 30/04/2016

Conto lido para o desafio #12mesesdepoe
Ele é narrado por um homem que se casou com uma mulher a quem não amava, embora sentisse certa afeição por ela. Seu nome era Morella, e ela se interessava por leituras diferentes, estranhas, que compartilhava com o marido e que acabavam interferindo em seu jeito de se expressar. Com o tempo, surgiram, no narrador, sentimentos ambíguos: ao mesmo tempo em que ele gostava dela e de seu jeito, ele quase a odiava e queria se ver livro da esposa. Não quero falar mais para não dar spoiler, mas o fato é que Morella marcaria sua vida para sempre.

Eu li o conto duas vezes, e nesse post trago a minha interpretação sobre ele, a forma como eu vi a relação entre o narrador e Morella, que pode ser diferente da interpretação que outras pessoas tenham. Pude perceber um ar trágico, sombrio e melancólico na obra. O conto tem uma linguagem bem rebuscada (afinal, foi publicado em 1835), e não consigo dizer que gostei dele ou apontar um motivo para não ter gostado; não fui tocada, cativada, fiquei indiferente ao que li (talvez se houvessem mais páginas para desenvolver melhor a história), de forma que ainda não virei fã do autor.

Um trecho:

"A erudição de Morela era profunda. Asseguro que seus talentos não eram de ordem comum, sua força de espírito era gigantesca. Senti-a e, em muitos assuntos, tornei-me seu aluno. Logo, porque verifiquei que, talvez por causa de sua educação, feita em Presburgo, ela me apresentava numerosos desses escritos místicos que usualmente são considerados como o simples sedimento da primitiva literatura germânica. Por motivos que eu não podia imaginar eram essas obras o seu estudo favorito e constante. E o fato que, com o correr do tempo, se tornassem elas também o meu pode ser atribuído à simples mas eficaz influência do costume do exemplo."


site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2016/04/resenha-conto-morella-edgar-alan-poe.html
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