Beatriz Gosmin 15/04/2013Resenha por Beatriz Gosmin - www.livroseatitudes.com.brComecei a ler este livro super empolgada, porém ele não foi capaz de manter-me interessada em suas páginas durante a história. A sinopse é boa, instiga o leitor a querer ler o livro, mas na verdade não tem muita coisa a ver não. Mas vamos por partes:
A nossa personagem principal é a Ashley, que infelizmente sofreu um acidente de carro no dia do seu aniversário e partiu para outra vida.
Lá ela deveria ter ficado na 3ª fila para receber suas ‘Boas-Vindas’, porém acaba entrando em outra fila por engano, a fila que designava um protegido para almas que, já treinadas, gostariam de ser um anjo da guarda.
Ashley então entra como substituta do anjo da guarda de ninguém menos que Cannon Michaels, cantor de uma banda de rock e seu maior ídolo enquanto viva. Com um par de asas brancas nas costas, ela agora teria de ser seu anjo da guarda. Só tinha um pequeno problema: se ela não recebera nem suas boas-vindas, quem dirá treinamento para tal função?
As regras para ser um anjo da guarda eram simples: observar e esperar, não sair a mais de 3 metros de distancia de seu protegido (se bem que isso nem seria uma regra tendo em vista que quando isso acontece, uma força sobrenatural puxa o anjo para perto de seu protegido novamente), e claro, proteger o seu protegido de perigos que possam lhe causar a morte (menos quando chegar a sua hora – e como saber?).
Ashley faz amizade com outros anjos da guarda, o do empresário de Cannon e o da massagista do cantor, estes dão conselhos a ela de como ser um anjo da guarda e tal, porém dizem não poder fazer nada para reverter este erro.
Ele nem sequer sabia que eu existia quando estava viva e nem saberia agora. A morte tinha me arrancado da minha família e dos meus amigos e, ao fazer isso, sem querer tinha me levado para mais perto da minha estrela do rock, mas simplesmente não era perto o suficiente. Eu precisava dele e, como eu já disse, ele era tudo o que eu tinha agora. pg 41
Aos poucos Ashley vai conhecendo mais sobre a vida e a personalidade de seu amado ídolo, e se decepciona. Resumindo, Cannon é um rapaz chato, reclamão, fasmofóbico (medo de fantasmas), egoísta, viciado em remédios e alcoólatra. E lindo. Ah, e às vezes vai a uma clinica de crianças doentes para visitá-las apenas por gostar disso. Bonitinho e altruísta, mas não me convenceu.
Então Ashley do nada assim e assado se apaixona por Cannon, ou melhor, o ama. A-M-A. Sério, não faz o menor sentido! Ou faz, sei lá. Ela é criançona, bobinha e ele é meio estranho também. Porém ele nunca falou com ela e ela não dá sinal de amar ele em parte alguma, mas quando alguém pergunta: Omg, você o ama? Ela simplesmente se toca que ama e começa o Cannon, oh Cannon.
Então como ela passa a amá-lo, suas emoções ficam descontroladas e ela começa a tocar em objetos sem querer, e até a aparecer para ele, mesmo que momentaneamente e sem intenção. E acaba interferindo em algumas situações, mas nada que faça o livro dar um up.
Olha, não sei nem o que dizer. A história é meio irritante porque a personagem se mostra irritante, então nada faz sentido e você quer logo é que o livro acabe, de preferência resolvendo tudo sem deixar gancho nenhum para não ser uma leitura perdida. Felizmente o livro acabou rápido, porém ele deixou um gancho, o que me frustrou ainda mais já que não tenho a intenção de ler sua continuação.
Não é um livro péssimo, dá para passar uma tarde feliz se você não quiser uma leitura cheia de mistérios ou uma leitura cansativa. Só acho que ele tinha capacidade para ter sido melhor, mas detalhes o tornaram ruim, possuir personagens sem graça, não ter nada de diferente e ser super previsível, por exemplo.
Resenha originalmente publicada em:
http://livroseatitudes.com.br/2013/04/resenha-anjo-amandor-karri-thompson.html