1Q84

1Q84 Haruki Murakami




Resenhas - 1Q84


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Marlo R. R. López 17/06/2021

É curioso. 1Q84 é considerada a obra máxima do Murakami; a mais festejada, a mais elogiada, talvez a mais conhecida depois de Norwegian Wood. Mas eu facilmente digo que é o trabalho mais fraco dele, sem pensar duas vezes. Esse segundo volume, então, nem se fala, é o buraco mais fundo da trilogia. O primeiro é até bom, gostei do desenvolvimento esquisito da trama, mas esse Livro 2 aqui me decepcionou de um jeito que nunca esqueci.

Comecei a perder o interesse em 1Q84 quando percebi que o autor poderia escrever absolutamente qualquer coisa sem precisar justificá-la na trama. E sem que isso tivesse de fato um porquê, mesmo que alegórico. Até hoje não sei qual é a associação do título com o livro do Orwell. O Povo Pequenino é só uma esquisitice que não leva a uma metáfora consistente, assim como as duas luas no céu. É aquela coisa: pode tudo, e não espere qualquer sentido, porque talvez nem tenha. Às vezes sinto problemas com isso.

Esse vale-tudo fantástico minou minha vontade de continuar, foi como se aquele pacto entre leitor e escritor tivesse se rompido. Decepção. Isso sem falar na montanha de enrolação deste volume, uma coisa que eu nunca vi em outro lugar - uma centena de páginas que não dizem nada de concreto, não avançam, não envolvem, é só o personagem cozinhando, atendendo telefonemas e divagando através de frases que beiram a prosa de livros de autoajuda e esoterismo. Murakami nunca foi um escritor que se lê pela linguagem em si, e isso fica claro aqui; às vezes parece que você está lendo uma espécie de relatório, tão seca e rasa é a prosa. Há cenas de sexo completamente sem fundamento no enredo (além de moralmente esquisitas, soam como fantasia erótica do próprio autor). Um balaio sem fim. A sensação foi a de ter corrido 10 quilômetros para avançar 10 metros.

Gosto de livros com ritmo lento. Gosto de livros metafóricos. Gosto de livros com reflexões e sem respostas concretas, com pontas soltas. Acontece que nada disso funcionou aqui.

Murakami tem obras de peso e realmente geniais, mas essa não é uma delas.
Julia 17/06/2021minha estante
Esse também foi o livro que menos gostei do Murakami, e não entendi. Minha Querida Sputnik eu também não entendi mais amei, acho que senti mais do que entendi, não entendi de um jeito intrigante, essa eu não entendi de um jeito "boiei". Mas gostei até, em comparação com as outras dele achei fraca, ou me achei fraca talvez, mas não desgostei tanto rs


Julia 17/06/2021minha estante
nossa esse comentário ficou confuso


Marlo R. R. López 17/06/2021minha estante
rsrs, deu para entender, Ju! Eu tenho uma certa relação de amor/ódio com Murakami, depois de ter lido quase todos os livros dele publicados no Brasil. Muitos defeitos, muitas qualidades (às vezes acho que são mais defeitos que qualidades). 1Q84 é desnecessariamente longo, modorrento, repetitivo, sem sentido. Minha Querida Sputnik é ótimo, e como você falou, é mais uma questão de sentir do que de entender. A mesma coisa com Crônica do Pássaro de Corda, que coloco no Top 3 do autor.


Julia 20/06/2021minha estante
Concordo. Eu tenho um amor pelo Murakami em parte porque uma tia minha com quem eu morei por um tempo quando tinha 13 anos adorava. Ela tinha vários livros em inglês, e eu lembro dela feliz igual criança quando chegava um livro que as amigas dos EUA mandavam. Acho que não tinha sido traduzido no Brasil ainda. Essa tia morreu super nova e anos depois eu li os livros do Murakami dela em inglês. O primeiro foi Caçando Carneiros. Por alguma razão adorei, mas achei que não entendi o inglês. Reli em português e vi que o livro que era foda mesmo. Depois li Dance Dance Dance (em inglês) e achei muito viajado mas entendi, lembro até que escrevi uma redação na escola sobre o livro, mas hoje, se me pedir para lembrar, eu lembro da história mas não lembro o que eu entendi. Minha tia também tinha Crônica do Pássaro de Corda, mas ele era muito intimidador em inglês e enorme, então até hoje não li. Mas planejo ler no ano que vem, que vou voltar morar na a minha cidade e voltar a chupinhar os livros dela.


Marlo R. R. López 21/06/2021minha estante
Que lembranças maravilhosas! É tão bom ver outro leitor compartilhando suas histórias com as leituras. Obrigado. Realmente Murakami merece um lugar especial na sua estante, principalmente pelo fato de ser herança da sua tia. Muito louco quando a gente "pega" esses gostos, preferências e interesses "por tabela", não é? Uma ótima semana!


Julia 21/06/2021minha estante
Teve algum gosto que você pegou por tabela?


Marlo R. R. López 22/06/2021minha estante
Muitos. Principalmente na música. "Herdei" do meu pai Dire Straits, Pink Floyd, Rolling Stones. Do meu irmão herdei The Doors, Oasis. Eu os via escutando CDs e fitas cassete e achava aquilo o máximo.


Julia 25/06/2021minha estante
Que legal ter um pai e um irmão assim. Um tio meu esqueceu uma fita de Dire Straits no meu rádio e assim começou uma paixão. Depois ele pediu para eu gravar um CD para ele do Robin Trower, e foi outra. Eu sempre gostei de RHCP, mas fui morar na casa de outro tio, marido da tia do Haruki Murakami, e tinha uma infinidade de CDs do Led Zeppelin, do RHCP, do AC/DC, foi ótimo.


Marlo R. R. López 26/06/2021minha estante
Nossa, que maravilha! Hoje em dia essas descobertas "analógicas" se perderam, infelizmente. Eu gostava muito delas: descobrir uma fita perdida, um CD doado, um vinil usado... A gente migrou para o mundo digital e essa relação física com o mundo concreto, das coisas miúdas, se perdeu um pouco.


Julia 27/06/2021minha estante
verdade




Andieplacido 18/08/2021

Algumas vezes pertubador...
Esse segundo livro, na minha opinião, foi muito melhor que o primeiro. A escrita flui um pouco mais e algumas coisas sendo esclarecidas torna ele bem mais viciante. Porém, teve algumas partes que eu só sabia sentir nojo e pensar o porquê do autor ter feito aquelas escolhas...pertubador, bizarro e nojento. Não sei se isso incomodou mais pessoas, mas me deixou realmente desanimada de continuar, mesmo com as explicações dadas no próprio livro. Contudo, ainda é uma história boa e misteriosa o bastante para continuar e a escrita do autor é bem elegante e moderna, gosto bastante.
Shadai.Vieira 24/11/2021minha estante
quase abandonei nas partes explicitas de fetiche japonês descrevendo o corpo nu de garota de 17 anos e o lance do homem ficar paralisado com ereção.


Andieplacido 13/02/2022minha estante
essa é a principal coisa que me incomoda nesses três livros do murakami


Taynan 28/06/2022minha estante
Nossa, concordo totalmente! Nada a ver a questão de ficar paralisado e ereto? E a obsessão dele em toda hora descrever os seios da Fukaeri? Nojo


Andieplacido 12/07/2022minha estante
e levando em conta tudo o que vem acontecendo ultimamente quando se discute questões que envolvem violência contra o corpo de mulheres e crianças, essas escolhas do livro ficam mais difíceis ainda de considerar tentar entender...




Fabio Shiva 18/02/2018

maratona
Desde que li o autobiográfico “Do Que Eu Falo Quando Eu Falo De Corrida”, no ano passado, fiquei curiosíssimo para ler alguma obra ficcional de Murakami. Por isso foi de uma escandalosa abundância o Universo ter me presenteado, através do querido amigo Carlinhos Santos da Silva, justamente com a mais aclamada ficção de Murakami, “1Q84”.

Não se trata de uma trilogia, mas de uma única história, com cerca de 1.000 páginas, dividida em três volumes. Li os dois primeiros volumes com atenção quase que exclusiva (coisa rara para mim, que geralmente leio três livros ao mesmo tempo). Acabei ficando um pouco cansado do estilo, e intercalei com “São Bernardo” de Graciliano Ramos, que curiosamente é o mais perfeito oposto que posso imaginar para “1Q84”. E agora por fim termino a leitura do terceiro volume, com muita gratidão por essa leitura e a sensação de que é muito difícil definir ou delimitar a obra de Murakami.

A história de “1Q84”, ao meu ver, é uma típica história japonesa de amor, bem no estilo de “Musashi” de Eiji Yoshikawa, com muitos desencontros e frustrações. A originalidade de Murakami é situar o romance de Aomame e Tengo no mundo paralelo de 1Q84, onde existem duas luas no céu e um Povo Pequenino usa e abusa da magia em rituais secretos. Então existe um toque de suspense, de ficção científica (ou realismo fantástico) e até um sutil senso de humor.

Não gostei muito das contínuas repetições, bem ao gosto dos mangás e animes (mas que não me parece ser uma característica da literatura japonesa em si, pois o já citado “Musashi”, cujas mais de 1.700 páginas li duas vezes com grande entusiasmo, não incorre nesse tipo de repetição, apesar de ter sido publicado originalmente como folhetim). Em alguns trechos achei a prosa bem nefelibata, e se não soubesse se tratar de um autor consagrado, teria considerado como erros decorrentes de inexperiência. Mas como foi Murakami que escreveu, talvez eu é que não tenha captado a mensagem.

Por outro lado, gostei imensamente do rico universo imaginário do autor, principalmente quando comecei a lê-lo como se fosse poesia, e não prosa: foi como se uma porta secreta se abrisse e revelasse (não por acaso) novos mundos. E Murakami também tem algumas frases que fazem a gente refletir e crescer, como por exemplo:

“Um escritor só se aperfeiçoa com o ato contínuo de escrever.”
*
“O corpo é um santuário (...) independentemente do que se cultue nele”.
*
“As pessoas que não sabem pensar são justamente as que não sabem escutar o que os outros têm a dizer.”
*
“Se você fizer algo incomum, não importa o que seja, alguém sempre vai ficar bravo.”

Gratidão!


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Rosangela 30/06/2018minha estante
To no 1 volume e o cara se repete muito e parece q tem fetiches porq repete sempre aquela cena kkkkkk


Fabio Shiva 30/06/2018minha estante
Oi Rosângela! Rarara, depois quero saber o que você achou!!!


Rosangela 01/07/2018minha estante
N sei se vou ler o 2, as repetições do 1 ja me irritou


Fabio Shiva 03/07/2018minha estante
Então é mesmo bem provável que não goste do 2, querida!




Felipe 29/04/2013

1Q84 - Livro 2
Não pretendo aqui fazer uma resenha, mesmo porque nada tenho acrescentar em relação às já publicadas aqui, que são muito boas. Mas gostaria de fazer um comentário sobre o fato de um livro do Murakami, em especial 1Q84, ser mais que uma simples leitura. É uma experiência.

Seu mundo estranho, violento, sexual e surreal faz com que a gente esqueça do nosso mundo. Me vi incomodado às vezes, fascinado em tantas outras, mas nunca indiferente. Tinha receio que o Livro 2, por ser intermediário, pudesse ter algum problema de fluidez, que pudesse ser a típica "enrolação" até chegar ao que interessa. Felizmente, eu estava redondamente enganado. A história avança muito, acontecimentos importantes e revelações não param de aparecer e a relação entre os protagonistas se estabelece com muita força e delicadeza. Não vejo a hora ler o último volume.

Acho que, sem querer, ao falar sobre o livro dentro do livro (página 302), Murakami acaba definindo a própria obra: "O livro tinha um estilo que emanava uma estranha e peculiar tristeza." "… Mas, por trás dela, fluía uma energia obscura, invisível e poderosa".
Cecília 30/04/2013minha estante
Estou terminando o Livro 1 e já mal posso esperar pelo Livro 2! Murakami me surpreendeu muito, comecei a ler sem nenhuma expectativa cá estou eu! Apaixonada pela obra...


Albuquerque 26/06/2013minha estante
Concordo com você. É, realmente, um livro que não se pode ler indiferente. Curti demais o estilo de Murakami e, com certeza, devo ler outras obras dele.


Camila 16/04/2023minha estante
Eu tô no volume 2, lendo com MT mais fluidez q o 1, pq como vc disse, os acontecimentos e reviravoltas não param. Mas tô muito incomodada. Muito. Vou terminar a trilogia pela curiosidade e talvez a esperança de um 'final feliz'. Não aceito normalizar certos crimes.




mayara.marinheiromartinelli 05/09/2018

Superestimado
Confesse q o primeiro livro da trilogia não havia me agradado tanto , mas esse consegui ser pior , 373 páginas de nada , dois personagens chatos e desinteresses , Aomame consegui regredir e se tornar uma personagem vazia !
Não eu não preciso ficar lendo sobre como os personagens cozinham , é inútil só serve para encher papel , e tb quantas vezes eles atendem o telefone e muito menos a divagação do autor sobre os seios das personagens, coisa comum de autores homens fazerem , e nem usar sexo como plot e tentar fazer parecer inteligente, sério cenas de sexo em livros softporn fazem mais sentido e acrescenta a mais a trama !! Eu vou terminar de ler a trilogia mas acho Aomame super parecida com Lisbeth Salander da Trilogia Millennium de Stieg larson , mas sem carisma e os Pequeninos lembram muito personagens de um conto de Tripulação de Esqueleto de Stephen King, e ambos os escritores são muito melhores que Murakami!!
Jessé 23/11/2018minha estante
Pow colega! Vc fez comparação com dois escritores bem diferentes do estilo do Murakami. O fato de alguns detalhes serem parecidos, não quer dizer que faça sentido essa comparação.

E sobre um escritor ser melhor que outro é muito relativo. Principalmente se tratando do King, que não é nenhuma unanimidade. Ele é o tipo de escritor ame ou odei. No meu caso por exemplo eu prefiro o Murakami do que o King, apesar de esse segundo volume não ter me agradado também.


mayara.marinheiromartinelli 23/11/2018minha estante
Eu só disse verdades Murakami é superestimado e eu comparei esses dois escritores pq a ideia central desse livro é muito parecida com as obras deles e essas obras foram publicadas antes dessa trilogia e para mim são melhores, Murakami não é tudo isso na minha opinião e assim como O King não merece ser cogitado ao Nobel pq ambos não fazem nada demais na literatura


Jessé 25/11/2018minha estante
Bom.... eu não acho que essas histórias tem muito em comum a não ser breves semelhanças as quais vc mencionou. Mas cada um tem uma perspectiva não é mesmo? Sobre prêmios,isso não significa muita coisa pra dizer se um escritor fez, ou não fez algo demais pra literatura. King apesar de eu não gostar, é inegável que ele vai deixar um legado enorme pra literatura Terror/Fantástica assim como Murakami vai deixar um grande legado para literatura Scifi e é também um dos responsáveis por abrir caminho para que a literatura Japonesa ficasse mais conhecida no mundo todo. Dizer que um desses escritores não fazem nada demais na literatura é bem exagerado. É só ver o tanto de escritores de hoje em dia, que são influenciados por suas histórias.




Luan 21/03/2023

Contiuação
A parte 2 de 1Q84 continua tendo a mesma magia do primeiro. Não é possível sequer separar o livro. É belo e único.

(Acredito que a separação do livro em três volumes foi apenas para não assustar o leitor. 1Q84 é uma obra colossal.)
Ramiro.ag 22/03/2023minha estante
Eu fiquei com vontade de ler essa trilogia só pelos seus comentários, desconhecia completamente


Luan 22/03/2023minha estante
Não vai se arrepender. É delicioso.




Cahê 29/10/2019

Um pouco inferior ao primeiro livro, mas ainda assim outra ótima obra do Murakami. Vamos para o terceiro.
Kelly Martinez 29/10/2019minha estante
Achei o primeiro melhor de todos!


Cahê 29/10/2019minha estante
Achei excelente mesmo, mas tenho esperanças no terceiro haha




Aline T.K.M. | @aline_tkm 05/08/2013

Um soco na boca do estômago
Se o primeiro volume da trilogia mergulha o leitor em descobertas enquanto penetra no emaranhado que é a personalidade dos protagonistas, o Livro 2 tem atmosfera mais sombria. Uma aura de pessimismo envolve o todo, e os personagens são confrontados pela desilusão e por certo cansaço.

Os percursos de Tengo e Aomame seguem intercalados nos capítulos – recurso que, particularmente, gosto bastante. No passado e no presente, a vida dos protagonistas se assemelha em níveis diversos, como se desde sempre estivessem de alguma forma conectados. A aproximação de Aomame e Tengo parece ser cada vez mais iminente, ao passo que o sentimento – tão intenso – que os une torna-se mais e mais consolidado no interior de cada um deles.

O amor entre os protagonistas é platônico, porém pulsante e de difícil compreensão. E esse amor acabará por influenciar o desenrolar dos fatos – sob o difícil peso das consequências. As missões carregadas não podem ser deixadas de lado, e decisões importantes precisam ser tomadas nesse novo mundo em que um par de luas é visto no céu. Mais que apenas injetar tensão, Murakami sabe mantê-la e também manipulá-la em um crescendo lancinante.

Para quem espera um iniciar da resolução do mistério, ainda não será dessa vez. Mesmo que alguns detalhes da seita Sakigake e do Povo Pequenino sejam revelados, e que Aomame finalmente se veja frente a frente com o Líder, mais perguntas brotam na cabeça do leitor conforme avançam os acontecimentos. Só resta a nós, espectadores inquietos, mergulhar logo no terceiro e último volume da trilogia!

site: https://www.youtube.com/alinetkm
Shadai.Vieira 22/01/2022minha estante
quase abandonei esse volume, pois me incomodou bastante o lance fetichista do autor, com personagem masculino paralisado com super ereção enquanto menores de idade sobem para sugar todo o semen, e desnecessário descrever Fukaeri não ter pelos pubianos e ter peitos fartos perfeitos.


Atila Jr. 29/04/2022minha estante
Li toda a trilogia de uma vez só em e- book e mal consigo diferenciar os livros haha, mas gostei bastante de tudo, só é preciso ter paciência e saborear a escrita sem esperar respostas, alias como a grande maioria das obras do Murakami.




Matheus656 29/04/2021

Me decepcionei
Sempre ouvi maravilhas sobre os livros do Murakami, e sobre essa obra não foi diferente. Esse que é o segundo volume de uma trilogia, não respondeu nada. A escrita do Murakami para 1Q84 é muito arrastada e repetitiva, embora seja uma escrita fácil de ser, chega a ser cansativa por tanta repetição e por nunca se aprofundar na questões que se abrem no longo do caminho. Confesso que a decepção foi grande que eu desisti de terminar a trilogia faltando um livro e já dei um fim neles.
Shadai.Vieira 24/11/2021minha estante
quase abandonei na metade pelos motivos q vc bem citou. mas infelizmente eu teimoso vou ler o terceiro ainda




Moya2 23/01/2024

Entrou com os dois pés na fantasia
Na segunda parte da trilogia, os personagens se aprofundam, o realismo vai ficando para trás e a fantasia surge com força sem precedente.
A escrita de Murakami é detalhista, e mesmo assim, a leitura é fluída e instigante.
A trama se desdobra em linhas de raciocínio improváveis, sempre criando expectativas e surpreendendo com os caminhos tomados.
AndrAa58 23/01/2024minha estante
Você está me contagiando... Agora preciso ler ??




@limakarla 30/08/2021

Eu gostei bastante desse segundo livro, me voltou a deixar animada como no início da saga, mas várias coisas me irritam nesses livros de fantasia, a pessoa simplesmente coloca na cabeça que está em outro ano e aceita normalmente como se fosse a coisa mais comum? Pelo amor.
oiinatalia 30/08/2021minha estante
kkkkkkkkkk




Aline Tanaka 20/12/2013

E depois de 400 páginas...
...o livro termina com muita enrolação, e pouca pergunta respondida. G.R.E.A.T.

Se não fosse essa minha curiosidade, parava por aqui.
Renata 02/03/2015minha estante
concordo, Aline... achei que o segundo livro foi cheio de encheção de linguiça e muito repetitivo na descrição do quão talentosa Aomame é em seu trabalho, entre outras coisas... E que, ao que tudo indica, não será explicado no volume 3.




Adriana 06/01/2015

Decepcionante
Li o segundo volume aproximadamente um ano depois de ter terminado o primeiro, que devorei em pouco tempo. Não sei exatamente o que aconteceu com esse, porque adorei a primeira parte e já havia colocado "Norwegian Wood" entre meus livros favoritos, mas esse volume dois simplesmente não me desceu. Talvez eu tenha mudado demais nesse um ano (não sei se pra melhor ou pior), a ponto de achar a prosa rasa, por vezes infantil, chegando ao ponto de soar aborrecida. A todo tempo me perguntava "o que é isso que eu tô lendo, meu deus? Pra quê tanta metáfora? Pra quê tando floreio?", etc, etc. Sem falar na própria história, que em determinados momentos me fazia pensar "aqui ele parou de escrever e foi bater uma no banheiro", porque não era possível que aquilo não fosse o sonho erótico de algum homem na casa dos trinta. Uma jovem linda, inteligente, misteriosa, de seios absurdamente redondos, que NÃO FALA e praticamente LÊ SEUS PENSAMENTOS. Quer dizer.
Pra mim, ler esse livro foi uma experiência curiosa, mas foi sobretudo uma experiência extremamente frustrante, talvez a mais frustrante que eu já tive ao ler um livro. As duas estrelas vão pra Aomame e é só.
Preciso reler algum dos que já li de Murakami pra descobrir se me desencantei com o autor ou se apenas me decepcionei com a sequência da triologia (que não pretendo acabar de ler, já que não sobrou um pingo de interesse).
Marlo R. R. López 28/06/2022minha estante
Com sete anos de atraso, eu tenho que dizer que esse seu comentário sobre o livro foi maravilhoso. rsrsrs... Acho que foi o comentário com o qual eu mais me identifiquei aqui!




Alexandre Kovacs / Mundo de K 30/03/2013

Haruki Murakami - 1Q84 - Livro 2
Editora Objetiva, Selo Alfaguara - Tradução direta do japonês de Lica Hashimoto - Lançamentol: Março 2013 (lançamento original no Japão em 2009).

Neste segundo volume da trilogia, Haruki Murakami consegue avançar no intrincado mundo de 1Q84 mantendo o ritmo cinematográfico e ainda sem descuidar do nível de tensão e suspense criados no primeiro livro. A narrativa continua intercalando os capítulos com as trajetórias dos protagonistas Tengo e Aomame que se aproximam, ou se reaproximam, cada vez mais na sua busca pelo amor (como resumiu o próprio Murakami). Ao mesmo tempo, maiores detalhes são revelados sobre a seita Sakigake, cujo líder Aomame deverá eliminar, e o temível Povo Pequenino, através de "Crisálida de Ar", o romance que Tengo reescreveu à partir do roteiro original da jovem e bela Fukaeri, além da difícil explicação sobre a clonagem de alguns personagens com os conceitos de dohta e maza.

Murakami consegue desenvolver a sua saga, sem se importar em tangenciar a perigosa fronteira entre o best seller de leitura fácil e a literatura de conteúdo. De fato, a narrativa é tão ambiciosa que, em muitos momentos, exige uma certa dose de complacência do leitor para aceitar as incríveis reviravoltas e emaranhado ficcional do mundo de duas luas imaginado pelo autor, um mundo novo e não paralelo, como explica neste volume. De qualquer forma, não há como não se deixar levar pelo prazer da refinada prosa de Murakami que parece ter sido inteiramente preservada na dedicada tradução direta de Lica Hashimoto. Agora só nos resta esperar pelo lançamento do livro 3 no Brasil, ainda sem data marcada para publicação.

"As batidas de seu coração continuavam a emitir um som seco e duro, mas a tontura estava passando. Escutando as batidas, ele continuou olhando as duas luas que pairavam no céu de Kôenji, com a cabeça encostada no corrimão do escorregador. Era uma imagem inusitada. Um mundo novo em que existe uma nova lua. Tudo parecia incerto e ambíguo. 'Há uma única coisa que eu posso afirmar', pensou. 'Independentemente do que aconteça comigo, jamais conseguirei contemplar o céu com duas luas como algo natural e cotidiano.'" - pág. 318.
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