O Enigma da Borboleta

O Enigma da Borboleta Kate Ellison




Resenhas - O Enigma da Borboleta


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Ale 26/06/2021

Tap tap tap o quê?
PIOR livro que li neste ano. Esperava um thriller, encontrei um romance adolescente.
Descobri a identidade de Birdie e achei os rituais de TOC da menina bem enfadonhos.
A personagem principal, Penelope, é sem graça. Achei um porre acompanhar essa estória, li pulando vários parágrafos, quando começava o nhem nhem nhem de romance.
Não é nem suspense nem um thriller e sim, um romance adolescente de traumas com um misteriozinho mequetrefe.
E nao entendi o que é tap tap tap pqp até agora. E nem tenho interesse em saber...
Alexia Santos 06/08/2023minha estante
Tap tap tap é o som dela batendo na coxa.
Ela bate na coxa 3 vezes e por fim fala "banana"... Coisas do T.O.C.




Raquel 26/03/2021

Meio capenga né
Eu achei o inicio bem interessante já que a personagem principal tem toc e é cleptomaniaca mas achei que o final ficou confuso e o Flynt que personagem mais nada vê não da pra saber se ele é salgado ou doce o cara parece um chuchu de tão sem sabor, FALTA TEMPERRÔ
Iamnathi 15/04/2021minha estante
Nossa eu amei tanto esse livro, mais realmente o final e meio confuso.




Leitoras Democráticas 30/07/2016

[Resenha] O Enigma da Borboleta - Kate Ellison | Editora Leya |
Eu nunca tinha ouvido falar deste livro. Minha amor (a Jul) que sempre está buscando novidades (e promo) em sites de livros foi quem o encontrou e achou minha cara. suspense, ação, mortes, mistérios... enfim, tudo isso junto e misturado.

Não curto muito livros juvenis, sempre acho muito bobinho, previsível, clichê...porém esse me surpreendeu por ser a protagonista uma adolescente no auge dos seus 15 anos e envolver conflitos tão complexos.

Pra começar, Penélope Marin, a Lo, para os íntimos é uma garota nada popular. É estranha, não tem amigos e sofre de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) agregado a isso ela tem muitas manias. Contar as palavras para que ela termine a frase com múltiplos de três, o que é comum fazer com que as palavras se repitam no livro...ela tem uma frase de segurança para acalmá-la, o " tap, tap, tap, banana" que inclusive você fica com isso na cabeça depois, rs. E ela também coleciona coisas. Devido a sua compulsão por algo chegando até a furtar se for preciso para ter aquele objeto.

Penélope se sente muito sozinha e seu transtorno só piora depois da morte do seu irmão Oren. A mãe vive a base de remédios e não liga para a filha e o pai vive para o trabalho e também não tem tempo para ela. É quando ela começa a sair sozinha a noite num bairro muito perigoso e termina se envolvendo no assassinato de Sapphire, uma stripper que tem mais ou menos a mesma idade dela. Lo estava no lugar errado na hora errada e acaba presenciando o crime. Em meio a essa confusão, Penélope furta um objeto da garota assassinada, a borboleta que dá o nome ao livro. A identidade do assassino fica totalmente desconhecida e é quando ela se encontra em perigo. Ela fica totalmente obcecada pelo assassino e resolve por conta própria investigar o que aconteceu naquela noite.




"...tenho que encontrá-lo antes que ele me encontre. Senão serei a próxima." pg 79




Eu leio toneladas de livros policiais e para me surpreender precisa de muito... esse foi o livro de estréia da autora então já fiquei com um pé atrás. Me surpreendi!Você fica realmente envolvido com os problemas psicológicos da Penélope. O foco na minha opinião não é nem o crime em si, mas o caminho que a autora percorreu até a resolução. A leitura não é complicada e as questões abordadas tem tudo a ver com jovens (drogas, romance adolescente, conflitos entre pais e filhos). Eu me senti completamente envolvida pela personagem. É fácil o leitor sentir pena dela num instante, querer ajudá-la em sua compulsão e também é fácil sentir raiva por ela querer se envolver tanto em algo tão perigoso para uma garota aparente ser tão frágil. Eu super recomendo a leitura! É um livro bem completo e tenho certeza que vai agradar a quem lê. Tem de tudo, romance, ação, mistério..está longe de ser um Sherlock mas é um enigma que até você vai querer resolver. E obrigada amor por esse achado

site: http://leitorasdemocraticas.blogspot.com.br/2016/06/resenha-o-enigma-da-borboleta.html
Cris 03/06/2017minha estante
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Aione 26/03/2013

Com uma narrativa em primeira pessoa que muitas vezes faz uso de frases curtas, O Enigma da Borboleta se desenvolve diretamente conectado à protagonista Penelope, ou Lo. A garota sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo e, dentre suas obsessões, estão a mania de colecionar pequenos objetos, às vezes roubados, e a de encarar os números como “sinais”. Nove é perfeito; oito é terrível. Para se sentir segura, a garota precisa fazer ou falar algo em múltiplos de três, o que lhe causa constrangimento quando está próxima de outras pessoas.
É natural encontrarmos palavras repetidas três vezes na narrativa, uma vez que ela corresponde aos pensamentos de Lo. Não apenas essa característica da personagem tornou o livro mais interessante, com também tornou a história mais crível. Lo acaba se envolvendo com o assassinato de Sapphire ao coletar um objeto, uma borboleta, pertencente a ela no dia em que a garota é assassinada. O fato se torna uma obsessão para Lo e ela não consegue parar de pensar nele, tornando-se necessário para ela descobrir e entender o que pode ter acontecido à Sapphire. Isso poderia soar absurdo se fosse apenas o capricho de uma adolescente; contudo, torna-se compreensível pelas diversas situações em que Lo acaba se sentindo constrangida por fazer algo por conta de seu TOC mesmo que ela não tenha desejado fazer isso. Entendemos que não se trata de ela querer, e sim de ela precisar, tornando-se incapaz de não fazê-lo.
Antes de iniciar a leitura, imaginei que a solução do assassinato de Sapphire seria o mais interessante e o que mais despertaria minha atenção durante a leitura. Porém, o que realmente chamou minha atenção foi a própria Lo e sua história de vida. Oren, o irmão da garota, faleceu há pouco mais de um ano e, em decorrência disso, sua mãe vive sob efeito de analgésicos e seu pai se dedica completamente ao trabalho. Assim, a estrutura familiar da garota está completamente danificada e a própria morte de Oren é um mistério para o leitor, uma vez que Lo se recusa a pensar ou falar no assunto.
Conforme a história se desenrolava de acordo com a solução do assassinato de Sapphire, eu apenas estava curiosa e me sentindo admirada pela narrativa da autora. Entretanto, em determinado momento, há uma reviravolta e as conexões estabelecidas me pegaram completamente de surpresa, fazendo com que eu terminasse a leitura com uma opinião extremamente favorável sobre o livro. Kate Ellison conseguiu criar um enredo interessante por conta de sua protagonista, inicialmente, e transformá-lo em algo maior e surpreendente durante seu desenvolvimento.
Não posso deixar de citar que, também, há uma pitada deliciosa de romance na história, responsável por torná-la mais leve em alguns momentos e por lembrar o leitor da juventude de Lo. Eu não imaginava terminar a leitura suspirando, como aconteceu. Mas fica o lembrete: o foco da história não é romance, mesmo que ele esteja presente nela.
No resumo, foram a narrativa da autora e a protagonista por ela criada que mais chamaram a minha atenção durante a leitura, mas foi o seu final o responsável por realmente me fazer admirá-la. Um livro certamente interessante e bem desenvolvido, que vale à pena ser lido.
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Valery 10/04/2013

Resenha: O Enigma da Borboleta
Este livro é definido em uma só palavra fantástico. Penélope é uma personagem sem igual que nos leva a fazer parte de sua estória e a torcer por ela mesmo ela estando a fazer coisas erradas, a autora explora muito bem o lado obsessivo da personagem a tornando unica pois mesmo ela sabendo que esta fazendo coisa errada não consegue se controlar foi realmente muito boa esta leitura não consegui largar o livro enquanto não terminei.
Lo entra em uma grande enrascada ao não conseguir controlar seus impulsos e ir até um bairro marginalizado chamado Neverland, e praticamente presenciar um assassinato e quase ser morta no mesmo instante.
No dia seguinte ao ver as manchetes Lo não consegue mais deixar de pensar na garota assassinada e decide que precisa fazer algo a respeito, deste momento em diante a estória fica sensacional eu particularmente queria esconder Lo em qualquer lugar para livra-la das enrascadas em que ela entrava e ao mesmo tempo torcia para ela se ajustar com Flint que é um personagem muito fofo adorei ele.
Lo não consegue decidir se confia em Flint ou não e também conhece pessoas que apesar da boa aparência demonstram um caráter totalmente duvidoso. Fiquei horrorizada com o que o TOC fazia com ela pois quando ela precisava correr ela se via obrigada a cumprir uns rituais que quase a levaram a morte. Ela é um personagem forte e determinado e apesar do TOC a tornar alvo de piadas entre adolescentes é tranquila com ela mesma.
Foi muito interessante saber que ela não era consciente de sua beleza até que Flint falou que ela era bonita e isso a trouxe um pouquinho ao universo feminino foi muito legal ler esta passagem e na medida em que ela volta a Neverland para desvendar o assassinato de Saphire ela acaba descobrindo um pouco mais sobre a morte de seu irmão também.
Tinha momentos em que eu ficava agoniada com o transtorno de Lo que me dava vontade de entrar na estória para ajuda-la e um dos momentos foi este:

"Mas, antes que meu corpo possa se lançar adiante, onde estão as pessoas que verão, que saberão que algo está errado, o ímpeto irrompe em mim, a força imbecil e poderosa que se apodra do meu cérebro. E tenho de me curvar , tocar os dedos do pé, levantar; curvar, tocar os dedos dos pé, levantar; e na hora que termino, pronta para me erguer e sair correndo, braços me agarram pela cintura, tirando meu fôlego. Uma mão se ergue para cobrir meu rosto, meu nariz, minha boca, meus olhos." Pag 272.

Imaginem o desespero de saber que neste momento, no qual você é impulsionado a lutar por sua vida, seu cérebro manda comandos que você quer ignorar mas não consegue fazer? Esta foi apenas uma das passagens em que eu quis ajuda-la, dizer a ela para não fazer isso pois sua vida esta em risco.


Este é um livro que se tornou muito especial por ter um protagonista bem diferente e eu recomendo a leitura para quem gosta de livros eletrizantes e que te prenda a atenção do inicio ao fim.

A Leya esta de parabéns pois a tradução esta muito boa, a revisão esta perfeita, as paginas são amareladas o que não torna a leitura cansativa e os detalhes de borboletas entre os capítulos foi um toque magistral enfim o livro é muito bom em todos os aspectos.
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Zilda Peixoto 17/04/2013

O Enigma da Borboleta
O Enigma da Borboleta narra à história da jovem Penélope. Lo está cursando o último ano do ensino médio e enfrenta problemas escolares comuns nessa idade (bullying, problemas com garotos) entre as modificações hormonais que mexem com a cabeça de qualquer garota. Lo sofre com uma doença denominada Transtorno Obsessivo-Compulsivo. TOC é um distúrbio psiquiátrico e sua principal característica é a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões.

Para conter sua ansiedade Lo costuma “furtar” pequenos objetos. Nada que lhe seja realmente necessário. A autora aborda o tema cuidadosamente e faz com o leitor possa compreender as causas que motivaram a personagem adquirir tal transtorno.

"O negócio é o seguinte: eu não escolho pegar as coisas. Eu tenho que fazer isso.Sempre tive que fazer certas coisas, desde o dia em que fiz sete anos e comecei a insistir que queria continuar com seis. Eu não sabia o motivo, mas, de alguma forma, sete me fazia sentir como se o mundo estivesse inclinando demais para um lado".(pág.19)

Lo acredita que, se não agir assim, algo terrível possa lhe acontecer. Alguns números representam sinais para Lo. 3 e 9 lhe transmitem segurança, já o 2 significa perigo à vista. Para externar toda sua ansiedade Lo repete inúmeras vezes a frase “ tap tap tap, banana” como se fosse um “mantra da sorte”.

Em geral, seus rituais se desenvolvem de diferentes maneiras. Desde colecionar coisas até a organização sistemática de objetos. A contagem e a relação de segurança que os números lhe causam são uma das características do transtorno que mais se destacam.

Como se não bastasse os problemas familiares, Lo ainda se mete numa grande enrascada. Numa das investidas para conseguir mais um objeto para sua “coleção” ela presencia o momento em que uma garota é assassinada. Sapphire é uma jovem dançarina da boate Tens, localizada em NeverLand.

A morte de Sapphire torna-se mais um dilema na vida de Lo. Obcecada pela morte da jovem, Lo irá se envolver com situações bem mais perigosas do que os pequenos furtos que pratica.

"De todas,é a parte do "para sempre" que mais me assusta. A eternidade da morte. Sinto-me oscilando entre dois mundos _ carne e ar, osso e pó." (pág.263)

Narrado em 1ª pessoa o livro convida o leitor a conhecer os mistérios que envolvem os transtornos de Lo e o assassinato de Sapphire. Com uma narrativa angustiante O Enigma da Borboleta se destaca por misturar elementos característicos de um romance policial com a subjetividade presente nas narrativas dramáticas. Todos os conflitos estão intrinsecamente relacionados colaborando com o bom desenvolvimento da história.

Apesar da idade, não é impossível imaginar que uma garota enfrente tantos problemas e que se envolva a tal ponto com a morte de uma pessoa completamente desconhecida. É perceptível o envolvimento da autora em compor uma história tão delicada, com personagens marcantes e bem construídos. Livros do gênero normalmente não me atraem por caírem na mesma armadilha. Personagens clichês que vivem aventuras mirabolantes e enfrentam todo e qualquer tipo de perigo sempre me cansam. Felizmente, isso não ocorre na narrativa construída por Kate e por isso, eu o recomendo.

Apesar de a história estar relacionada diretamente ao assassinato de Sapphire e aos transtornos de Lo, a autora construiu personagens tão incríveis que também ganham destaque. A começar pelo “mocinho” da história. Obviamente que um romance entre jovens da mesma idade não poderia faltar. Só que nesse caso ele foge totalmente aos padrões. Flynt não tem os característicos olhos azuis, cabelos lisos e roupas transadas. Nosso mocinho usa dreadlocks, um boné com orelhas de urso, não estuda, usa roupas remendadas e faz obras de arte com lixo. Que tal?

O Enigma da Borboleta entra para a categoria dos melhores livros do ano. Sem recorrer aos estereótipos, Kate Ellison criou uma história fascinante que envolve o leitor imediatamente. A narrativa segue um ritmo cadenciado e hipnotiza o leitor. O final do livro é perfeito. Fico imaginando uma adaptação do livro para as telonas. Daria um roteiro e tanto!

Para finalizar com "chave de ouro", o livro ainda conta com excelente diagramação e trabalho gráfico realizado pela editora Leya. As folhas são amarelas e o tamanho da fonte utilizada é agradável. Na divisão dos capítulos encontramos ilustrações belíssimas de uma borboleta. A capa do livro é linda e têm tudo a ver com o mistério relacionado entre a borboleta de Sapphire e os números que acompanham a trajetória de Lo.
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CooltureNews 27/04/2013

Publicada em www.CooltureNews.com.br
Bom, realmente achei durante boa parte da leitura que ao escrever a resenha do livro essa seria mais uma resenha negativa, mas felizmente não será esse o caso, pelo menos não totalmente. A história realmente demora um pouco a cativar, mas quando isso acontece é realmente algo fascinante.

Penélope, conhecida como Lo, é uma garota estranha, estranha MESMO! Lo sofre de um caso grave de TOC, precisa constantemente dizer uma sequencia numérica e algumas palavras, contar rachaduras no piso e qualquer outra coisa que julgue pertinente, em alguns casos precisa desesperadamente conseguir alguns objetos e acaba cometendo furtos. Para completar, a história nos é contada justamente pelo ponto de vista desta personagem, ou seja, ligação zero com Penélope e sua história.

Suas manias acabaram se complicando após uma tragédia familiar, a morte de seu irmão que desencadeou uma depressão aguda em sua mãe e o afastamento de seu pai durante boa parte do dia de sua família, ou seja, Lo estava praticamente sozinha e sem o controle de seus remédios, afinal, não havia ninguém que se importava tanto para estar de olho nela.

Em suas andanças pela cidade e por um bairro perigoso ela quase acaba sendo atingida por uma bala perdida, no dia seguinte ela descobre que uma garota foi assassinada próximo ao local a bala quase a atingiu e com isso ela fica simplesmente obcecada pelo assassinato e tenta de todas as formas desvendar esse crime que acabou sendo deixado de lado pelas autoridades por se tratar de uma simples garota de atividades suspeitas.

A única coisa que fez a história ser interessante nesse ponto é justamente o distúrbio da personagem, afinal nada justifica alguém sair em busca de respostas para o assassinato de alguém que não conhece, principalmente quando a sua vida passa a correr perigo.

E foi justamente essas questões que fizeram torcer o nariz para a história no inicio, mas a autora começou a amarrar algumas pontas de forma tão eficaz que o livro foi evoluindo de forma gradativa para melhor, após um certo ponto eu não conseguia mais parar de ler, e confesso que após chegar ao final estou sentindo falta dos personagens.

Esse foi outro ponto interessante na história, a autora nos presenteou com personagens tão singulares vivendo situações banais para qualquer jovem, como baile de formatura, o primeiro amor, o primeiro beijo! Isso foi algo que acrescentou muito na história e mostrou de forma sutil que Lo e as demais pessoas que possuem alguma coisa que a diferem dos demais, em muitos casos são mais parecidas conosco do que imaginamos. Afinal, todos possuímos suas manias, em alguns casos mais acentuadas que outros, mas ainda assim somos parecidos.

Um livro surpreendente, sem dúvidas e uma leitura que recomendo e mesmo que você chegue a desanimar em algum momento da leitura, como foi o meu caso, vale a pena o esforço para continuar.
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Karol Rodrigues 02/05/2013

Postada originalmente em: http://www.booksjournal.org/2013/05/o-enigma-da-borboleta-kate-ellison.html

"Tap, tap, tap, banana. Tap, tap, tap, banana." Já pensou ter que dar tapinhas nove vezes em cada perna, depois mais seis vezes em uma perna e pronunciar a palavra "banana", só para conseguir se sentir segura ao entrar em casa? Já se imaginou contando rachaduras no chão para conferir se o total delas é igual a um número que você julga ser seguro? Já pensou ter que afastar a franja três vezes da testa, uma para cada lado e ter que acenar duas vezes para a mesma pessoa, na mesma hora, para se manter em segurança? Tudo isso é muito estranho e até parece "coisa de louco", mas isso é uma doença. Transtorno Obsessivo Compulsivo, mais conhecido como TOC, é o que a personagem Penélope (Lo) tem, que a leva a cometer pequenos roubos de pequenos objetos.

"O negócio é o seguinte: eu não escolho pegar as coisas. Eu tenho que fazer isso.Sempre tive que fazer certas coisas, desde o dia em que fiz sete anos e comecei a insistir que queria continuar com seis. Eu não sabia o motivo, mas, de alguma forma, sete me fazia sentir como se o mundo estivesse inclinando demais para um lado." (pág.19)

Lo, como é chamada pelos amigos (os poucos que tem), tem 16 anos carrega um trauma nas costas. Sua família está em ruínas depois da morte do seu irmão Oren. Sua mãe vive trancada dentro do quarto, assistindo televisão e tomando milhares de pilulas todos os dias, seu pai não para em casa e ela não consegue parar de pensar em números, tapinhas e palavras. As coisas ficam ainda piores quando ela se interessa ao saber da morte de uma garota que morava em um bairro chamado Neverland, um pouco distante da sua casa.

Esse é o romance de estreia da autora Kate Ellison. Devo dizer que ela não poderia ter começado melhor. Parece que os sick-lit são a sensação do momento e todas as doenças que forem reportadas às páginas dos livros vão ser bem vindas, principalmente na literatura juvenil. A autora soube mostrar como a doença é, através do seu lado mais sombrio e medonho. Não dá pra ler esse livro de noite. É quase um filme de suspense, mas ainda pior. Tem sangue, tem pesadelos e tem muita, muita frustração e agonia.

"Mas, antes que meu corpo possa se lançar adiante, onde estão as pessoas que verão, que saberão que algo está errado, o ímpeto irrompe em mim, a força imbecil e poderosa que se apodra do meu cérebro. E tenho de me curvar , tocar os dedos do pé, levantar; curvar, tocar os dedos dos pé, levantar; e na hora que termino, pronta para me erguer e sair correndo, braços me agarram pela cintura, tirando meu fôlego. Uma mão se ergue para cobrir meu rosto, meu nariz, minha boca, meus olhos." (pág. 272)

A trama inteira é voltada para as investigações do assassinato da garota de programa Sapphire, que por algum motivo fisgou Lo com todas as forças. O envolvimento repentino e misterioso da personagem com a garota falecida é tão intenso que ela chega a se passar por uma profissional do ramo para analisar o que aconteceu a Sapphire, uma mulher que ela nunca tinha visto na vida. Inteligente e corajosa, Penélope consegue descobrir cada pedacinho da vida da garota e até corre risco de vida, até descobrir, finalmente quem foi seu assassino.

A autora conseguiu construir uma história impressionante. É de ficar de boca aberta quando tudo é revelado. Havia tempo que uma trama não era tão envolvente e misteriosa como O Enigma da Borboleta, que ganhou esse nome graças a um pertence de Sapphire, que foi parar nas mãos da heroína da obra. Kate merece respeito, e ganhou todos os créditos por ter escrito uma história tão densa, complexa e ao mesmo tempo tão emocionante como esta. É de chorar, de sorrir e de ficar trincando os dentes com a tensão do livro, mas no final, a única coisa que você consegue é pensar: "Como eu não cogitei essa possibilidade?"
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coolmoomin 23/02/2024

Um pitchulo
Eu tinha feito uma resenha em outra conta assim que terminei de ler e ele é um livro bom, gostei do romance, li bem rápido pq de fato me prendeu. leitura gostosinha, apesar de ter suspense e é isso, recomento.
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Danni 27/06/2013

Tap,tap,banana
Pensei que o livro tratava de um suspense de tirar o folêgo, mas não, achei um suspense juvenil.
O Enigma da Borboleta conta a estória de Penelope, ou apenas Lo.
Uma adolescente de 16 anos, q tem um TOC de numeros e também pequenos furtos, em cada lugar que entra ela precisa falar tap,tap,banana, confesso que é meio irritante ao longo do livro, mas tem seu charme.
Lo e sua família nunca mais foi a mesma deste a morte de seu irmão Oren.
E por conincidência ela fica na cena do crime de Sapphire, e até onde isso tem alguma relação?!
Só lendo pra saber (risos).

Confesso que Flynt deu um charme há mais no livro.
Não leiam pensando que um livro com assassinados,sangues, bandido e mocinha. É um livro querendo desvendar o mistério de uma morte e até onde ela é relacionada com Lo.
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Belle 17/07/2013

Penelope Marin é uma garota esquisita.

O tipo de garota estranha que conta as rachaduras no chão e evita pisá-las, que tem fixação pelos números nove, seis e três, entre outros. Além do fato de que ela nunca deu a mínima para a própria aparência e é uma verdadeira "catadora de lixo". Ou, como ela prefere pensar, é uma "protetora de tesouros". Acontece que Lo, como ela gosta de ser chamada, sempre gostou de "pegar" determinados objetos e protegê-los como se fossem relíquias.

Entretanto, desde a morte de seu irmão, Oren, esse hábito transformou-se em impulsos incontroláveis que a impeliam a vagar aleatoriamente pela cidade, sempre em busca de novos locais para explorar, e os objetos dos quais ela se apoderava passaram a ser uma obsessão sem a qual ela se sentia desprotegida.

“O negócio é o seguinte: eu não escolho pegar as coisas. Eu tenho que fazer isso. Sempre tive que fazer certas coisas... A princípio, não era ruim. Apenas coisinhas. Mas, desde que Oren desapareceu, ficou pior. Muito pior. Agora, quando esse ímpeto aparece, é como se fosse uma força sobrenatural que se apodera do meu corpo e não vai embora, até que eu tenha aquilo que avistei, a coisa da qual preciso. E o meu desejo não é o de pegar ou roubar, mas o de possuir e guardar. Eternamente. Comigo. Em segurança.” – págs 19 e 20.

Em uma dessas andanças pela parte mais barra pesada da cidade, um lugar conhecido como Neverland, após furtar uma escultura de anjo, Lo é testemunha de um assassinato. Apesar de não ter visto nada além da bala que quase acertou sua cabeça, ela foge do local apavorada, mas, não consegue esquecer a situação. Então, depois de uma rápida pesquisa na internet, Lo descobre que a bala que quase a acertou, matou uma garota conhecida apenas como Sapphire e que alguns objetos sem valor foram levados da cena do crime.

No dia seguinte, decidida a esquecer a história, Lo parte para um sábado no mercado de pulgas, uma espécie de feirinha onde todo o tipo de bugigangas (o tipo de coisa pelo qual ela é obsecada) pode ser encontrada. Quando um garoto com um chapéu esquisito de orelhas de urso passa apressado ao lado dela, empurrando-a de encontro a uma das barraquinhas, Lo se surpreende ao dar de cara com os objetos roubados de Sapphire, descritos na matéria online: um cordão de prata com pingente de cavalo e uma estatueta e borboleta. Ao sentir aquele já conhecido ímpeto, Lo não pensa duas vezes antes de enfiar os objetos dentro do bolso.

É quando uma estranha e incrível conexão com Sapphire tem início. Lo parece ser capaz de sentir a presença dela e toda aquela obsessão por objetos é transferida para o ímpeto de descobrir o assassino da striper. Lo não sabe explicar o porquê, mas, sabe que deve isso a garota.

A Lo é total e completamente pirada. Mesmo! E é fantástica! Eu nunca tinha lido um livro com uma heroína tão imperfeita e fascinante. Ela é cheia de manias e obsessões. Ao mesmo tempo, é doce, sensível e forte. Ela é uma contradição e é muito angustiante acompanhá-la no dia-a-dia, observar a luta que ela trava consigo mesma a cada segundo. No início da leitura, eu tive a impressão errada sobre os pais da Lo, aliás, sobre eles e o irmão também. Quando as coisas começaram a se desenrolar e eu passei a criar minhas teorias, só consegui sentir pena e frustração. O Flynt, bem, o que posso dizer sobre ele... O cara é um gatinho, só que, em determinados momentos, ele conseguiu ser bem irritante...

Eu não gostei muito do modo como a autora conduziu toda a "investigação" da Lo. Ficou muito absurdo. Porque é claro que toda adolescente decidiria investigar um assassinato completamente sozinha, logo após quase levar um tiro. Claro! Mas, como eu disse, a Lo é maluca. E a primeira reação dela após sair da cena do crime não foi procurar a polícia, obviamente. Entretanto, meio que dá pra entender os motivos dela, porque, assim como os objetos que ela “salva”, investigar o assassinato da Sapphire não é uma escolha, é um ímpeto.

Quando as coisas começam a se encaixar é muito bacana. O assassino em si não é nada de outro mundo... Na verdade, é até meio óbvio. Não que isso estrague o livro, ou tire toda a graça. É que não há muitos suspeitos, então, não dá pra criar teorias muito loucas sobre ele... Entretanto, o mistério que eu realmente achei interessante é a ligação entre a Lo e a Sapphire, o assassino fica meio que em segundo plano perto das duas. O livro é realmente muito bom. Desde a capa, até a última página. A Lo, com suas manias e sua imperfeição, garantiu espaço entre as minhas heroínas preferidas!



site: http://itcultura.com.br/
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Veneella 12/09/2013

Com uma das personagens mais realistas e complexas que já tive a opoturnidade de conhecer, O Enigma da Borborleta foi uma mistura fascinante de suspense, drama e romance.

Essa capa pode enganar à primeira vista, e confesso que acho a americana muito mais bonita, mas acredito que de certa forma ela retrata muito bem a atmosfera do livro. Desde a primeira página eu tive uma sensação única, uma mistura diferente e quase indescritível de uma realidade sombria.

Primeiramente temos Lo, que desenvolveu TOC e se tornou cleptomaníaca como resposta ao trauma de perder o irmão, e sua família completamente desestruturada pelo acontecimento. Com a mãe constantemente dopada pelos remédios e o pai fora trabalhando, a personagem passa o dia explorando diversas áreas da cidade, e é assim que ela acaba em Neverland, onde tudo muda.

O que me chamou mais atenção no livro foi o quanto os personagens são realistas. Desde da reação do pai da personagem frente à suas manias estranhas até a forma como a Lo se porta, tudo é tão facilmente crível que chega a ser agoniante. Até mesmo aquelas famosas ações idiotas que te fazem roer as unhas são justificáveis pelo transtorno obcessivo, é simplesmente um impulso incontrolável que não deixa espaço para a razão.

Também fiquei encantada pela escrita da autora, tão natural e objetiva. A narrativa em primeira pessoa contribui maravilhosamente para a construção da personagem, de certa forma soturna e frenética e que, de alguma maneira, consegue manter o ritmo perfeito em cada momento.

Kate escreveu um livro diferente, mesclando diversos elementos de forma a te fazer pensar se eles não estiveram sempre juntos. Não sabia o que esperar do livro, e foi um surpresa muito bem vinda! Mais um ótimo exemplo de como não devemos julgar um livro pela capa.

site: http://www.bookpetit.com
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Priscilla 20/10/2013

Disse no Pombo Correio quando apresentei esse livro, que a protagonista parecia ser cleptomaníaca. Penelope, mais conhecida como Lo, tem sim a mania de pegar coisas para guardar (coisas sem valor na maioria das vezes), mas não porque é cleptomaníaca, mas sim porque tem TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo.

“Sou a garota que não consegue entrar ou sair do ônibus, na escola, nem na sala de aula sem fazer o tap tap tap, banana; a garota que não levanta a mão quando sabe a resposta, porque, se o fizer, ela terá de recolocá-la em cima da mesa, levantar outra vez e repetir três vezes, ou seis, ou nove, dependendo de uma porção de outros fatores que ela não pode controlar – quantas palavras há na pergunta, quantas outras pessoas levantaram a mão, quantas vezes a pessoa á minha frente coçou a cabeça.” – Pg. 56

E uma história narrada por uma adolescente com TOC fica muito interessante.

Lo é solitária. Sua família está de luto após a morte do irmão mais velho, Oren, mesmo que anos tenham passado. Na escola ela tenta ser o mais invisível possível por causa de suas manias.

Ela começa a passear depois da aula, simplesmente pega um ônibus e desce em um local aleatório. Em um desses passeios ela para em Neverland, bairro perigoso que recebe esse nome por ser o novo lar de crianças que preferiram fugir de casa e enfrentar a vida sozinhas. Lá ela escuta tiros e foge desesperada, um deles quase a acerta.

Mais tarde descobre que uma garota morreu naquele local, uma stripper de apenas 19 anos chamada Sapphire. Quando em um mercado de pulgas Lo encontra um colar e uma estatueta de borboleta, tem certeza de que ambos pertenceram a Sapphire. Ela sente então uma conexão com a garota e um ímpeto, uma vontade de solucionar, descobrir quem foi o assassino.

Ela conta com a ajuda de Flynt, um artista morador das ruas de Neverland, mas tudo se torna confuso depois que começa a perguntar sobre Sapphire. Quem é confiável? Quem anda a ameaçando?

A trama do livro em si não é inovadora. Uma garota que presencia ou fica sabendo de um assassinato e que sente certa ligação com a vítima, tenta solucionar o crime. Mas tudo fica mais interessante porque Lo tem TOC. O Transtorno influencia seu dia-a-dia de forma surpreendente e também na forma como Lo investiga sobre Sapphire.

Tive surpresas no livro, o que é algo muito bom. Não foi aquele livro de mistério completamente previsível.

Fiquei pensando que se o livro tivesse uma protagonista comum ele seria muito chato. Lo nos cativa completamente e você acaba gostando do seu jeito de ser e fica com vontade de conhecê-la. Acaba sendo um livro que vale a pena ler, principalmente para conhecer a protagonista.

site: http://leitorcabuloso.com.br/2013/09/enigma-borboleta-kate-ellison/
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Euflauzino 05/12/2013

Quando a obsessão suplanta o medo

“Bato nove vezes na lata de lixo, devagarzinho, com o pé. Nove vezes segura. Nove vezes segura. Depois tenho que bater seis; seis vezes segura. Depois de dois noves, tem que haver Não sei por quê; simplesmente é. Tem sido desde que eu tinha seis anos e estava convencida de que o monstro ia embora. Deslizo minha mão machucada para dentro do bolso esquerdo do meu colete e seguro os objetos... Dentro do meu sapato, um pedaço de papel lentamente se desintegrando, sem o qual jamais saio de casa...”

Não foi à toa que coloquei este trecho do livro O enigma da borboleta (Leya, 310 páginas) para iniciar minha resenha. O propósito dela é demonstrar a que ponto pode chegar o TOC (transtorno obsessivo compulsivo). Lembro-me bem que quando criança eu era cheio de manias, tipo andar no passeio do lado das cerâmicas claras, nunca das escuras, organizar tudo por ordem de cor e tamanho, entre outras coisas. Porém isso nunca me dominou, mas não é o caso da garota acima.

Tenho um fascínio enorme pelos males da sociedade moderna, TOC, bipolaridade, ansiedade, transtorno de personalidade – borderline, depressão. Convivi e convivo com os “tarjas pretas”, são pessoas que me são muito caras, que amo muito, então o sofrimento me toca de maneira diferente.
Desta maneira, o livro da excelente Kate Ellison transformou-se em um exercício prazeroso de pesquisa. O fascínio que me move não é o de observar as pessoas afetadas, mas o mecanismo que leva uma pessoa a adquirir tal doença, o gatilho que dispara a tal enfermidade. Por que as pessoas são assim?

Penelope, ou Pe, ou Lope (como seu irmão a chamava), é uma menina inteligente, que gosta de colecionar objetos adquiridos pelas cidades por onde seu pai trabalha. Ela cria a si mesma, pois tem uma mãe atolada em remédios antidepressivos e um pai ausente que vive para o trabalho e não aceita a doença da filha.
Sua senha para dar sorte sempre que sai de casa ou entra em algum lugar é dar 3 tapinhas na perna e falar a palavra “banana”. Tap-tap-tap banana. Mas como ela descobriu que isso dá sorte?

“Na terceira série, durante o período de seis meses em que morei em Kankakee, Illinois – nossa casa era uma caixa de cimento entre fileiras de pés de milho que batiam no pescoço –, Shelby-Michelle Parker notou que eu batia, em cada perna, seguindo padrões, quando era chamada para dar uma resposta na aula de Matemática. Eu não conseguia responder até que batesse o número correto de vezes (naquele dia eram seis de cada lado, mas, mesmo assim, a resposta não me ocorreu). Senti todos os olhos em mim quando Shelby anunciou para a sala inteira: ‘Lo, você está embananada’. Assim que ela disse isso, do nada, a resposta veio; eram catorze patos. Não me lembro da pergunta, mas o sinal foi banana; isso fez com que ficasse tudo bem.”

Penelope é assim com tudo o que faz, sempre em excesso. E quando ela se depara com um objeto adquirido e o identifica como sendo de uma garota assassinada, resolve ir fundo no mistério. Mergulha obsessivamente em busca de respostas, e essa nova mania a coloca em perigo. Para piorar as coisas, as tais aquisições são sempre frutos de furtos, pois além do TOC ela é cleptomaníaca

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/12/resenha-o-enigma-da-borboleta-quando.html
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Manuella_3 11/12/2013minha estante
Mais uma vez admiro seu olhar sensível para uma leitura que, aparentemente, é uma aventura adolescente.
Lo é mesmo uma personagem que quis acolher, tão sozinha, desamparada e com todas essas manias que a descontrolam. Em busca de si, sem perceber, se arrisca para saber quem foi essa menina assassinada.
Deixando de lado o aspecto juvenil do livro, as saídas noturnas de Lo pela cidade, temi pela vida de Lo, as pessoas com quem conviveu e os lugares onde se meteu. Quantos riscos!
Não descobri quem era o assassino, foi uma surpresa convincente. Desconfiei de certo personagem, mas não vou ficar soltando spoilers aqui. Flynt foi um personagem que me deixou atenta aos seus passos, duvidei da sinceridade dele.
Eu também curto histórias que remexem no psicológico dos personagens. A quantos passos estamos da loucura, qual o limite entre a sanidade e a perturbação? Existe alguém totalmente normal?
Adorei, Rodolfo, sua resenha pintou um quadro com cores fortes para a minha impressão do livro.




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