O Capote

O Capote Nikolai Gógol




Resenhas - O Capote


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Fabi 29/03/2024

"Todos nós saímos do capote de Gógol", Dostoiévski
O Capote, um conto de 40 páginas de Gógol e muito bom. Gostei muito da leitura. Através das desventuras de Akáki para comprar um novo capote para enfrentar o frio russo, Gógol discute várias questões sociais e nos brinda com um final bem interessante, reflexivo e criativo. Pesquisando sobre o conto e o autor li uma frase atribuída a Dostoiévski: "Todos nós saímos do Capote de Gógol". A curiosidade aumentou aqui e me estimulou a começar logo um livro de contos russos que tinha aqui parado há muito tempo.
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Dbrhenda 25/03/2024

"Somos todos filhos do capote de Gogol" - Dostoiévski
O capote conta a história de Akaki akakievitch, um pacato servidor público que ocupa um cargo modesto, de copiador de documentos, em uma repartição de São Petesburgo.

Akaki, passava o dia inteiro copiando documentos com empenho e atenção, apesar de atuar em um ambiente completamente hostil, em que seus colegas vivem a fazer chacota do seu jeito, da sua aparência, e do seu capote surrado e gasto pelos vários rigorosos invernos Russos.

Tudo muda quando Akaki sente a necessidade de adquirir um novo capote, visto que não conseguira convencer o alfaiate a remendar o antigo que já estava se desmanchando, e de tão gasto já não o protegia mais do frio.

Akaki passa a economizar para essa aquisição, mesmo já vivendo num contexto financeiro bem escasso, junta todas as suas economias e vendo que não é suficiente, leva um ano até que consiga a quantia exata do capote novo.

A peça é bem aceita por seus colegas de trabalho, que chegam a convida-lo para uma reunião pós - expediente pra comemorar a aquisição do capote, o que seria uma grande oportunidade para desajustado Akaki, tentar se entrosar com aqueles que há anos só debochavam dele, e quem sabe até conseguir um cargo melhor na empresa.
No entanto, ao fim da reunião, ao voltar pra casa, algo trágico acontece e muda para sempre a vida do desafortunado copiador.

Esse conto que versa comédia e melancolia nos trás diversas reflexões sobre a vida, trabalho, status social, e as fugas que traçamos para nossas angústias mediante as adversidades habituais.

Publicado em 1842, O capote é uma sátira crítica social, que reclama a burocracia, a omissão e o abuso de poder das autoridades. O capote é um marco da literatura Russa, os contos de Nicholas Gogol, inspiraram grandes autores como Franz Kafka e Dostoiévski.
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Hammer.Mariana 05/03/2024

Uma boa introdução aos clássicos russos
O conto já começa de forma interessante, quando nos deparamos com a figura de um narrador irônico, trazendo uma descrição tragicômica de Akaki.

À medida que o conto se desenrola, a mediocridade e a falta de ambição do protagonista começam a incomodar. Ele está longe dos personagens heróicos com os quais estamos acostumados. Como o narrador diz, ele nasceu para ser funcionário público e está resignado com a função, mesmo sofrendo diversas privações.

Quando, finalmente, o capote que ele usa para se proteger do frio (e não é qualquer frio, se pensarmos que ele está na Rússia), fica irreparável, Akaki encontra um novo objetivo na vida - ou uma obsessão: conseguir um novo capote.

O conto aborda temas como alienação, burocracia e a frieza da sociedade, permanecendo uma obra atemporal que ressoa com a complexidade da condição humana. E tem desgraça, atrás de desgraça, atrás de desgraça? Mas com um toque de ironia. Podendo ser considerado, assim, um bom ponto de partida para quem deseja se aprofundar nos clássicos russos.
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vitória 29/02/2024

QUE MARAVILHOSO ???

O protagonista é uma pessoa tão boa, eu só queria guardar ele dentro de um potinho!! Adorei o conto, além dele falar sobre vários assuntos sociais muito importantes, ele é muito gostoso de ler.
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Fernanda 29/02/2024

Meus pensamentos em relação ao livro
Gostei bastante do livro no geral, minha história favorita foi o Capote, eu achei a leitura bem fluída nela e a que menos gostei foi Noite de Natal, por ter travado na leitura nessa parte, mas gostei bastante de todos os contos e novelas! Eu adorei o padrão de linguagem e narração do autor e vou buscar mais livros nesse estilo!
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malu 25/02/2024

O capote: todos nós saímos do capote de Gógol
Escrito em 1842, O capote, do famoso escritor russo Gógol, nos leva em suas curtas páginas, para a vida do Akaki, um servidor público que tem uma vida medíocre para os olhos externos.
Akaki, em toda sua vida, só soube ser um copista e vive por essa função e tem até mesmo seus pensamentos em formato de correções e seu vocabulário preenchido de conjunções - o que faz seus diálogos serem travados e bobos.
No entanto, sua vida muda ao ver seu capote rasgar e sem dinheiro e vontade para comprar um novo, embarca numa jornada de conserto de seu agasalho.
Parece uma premissa bem boba, e é mesmo, porém o desenvolver da história é bem interessante e tem uma reviravolta no final bem inesperada.
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Livia M. 18/02/2024

Acaqui ficou sem capote
Ganhou fama depois da morte
Revidou a maldade
Vingando-se da alta personalidade
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Mari Mirandinha 15/02/2024

Críticas
Às vezes vamos aos clássicos com muita vontade, mas também com certo receio de uma grande dificuldade ou de certo enfado. O Capote, porém, é bastante interessante e gostoso de ler. Lembrei quantas vezes na vida já encontrei com personagens muito parecidos com o da história o que me reforça essa sensação de como o Gogol conseguiu capturar certa essência de pessoas em certo contexto.
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liascidios 11/01/2024

Sem palavras
Literalmente a escrita dele passa muitos sentimentos, as críticas a sociedade e aos burocratas russos da época são nuas e cruas com uma pitada de humor, ele tem uma escrita sensacional, recomendo
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Michela Wakami 09/01/2024

Espetacular
Esse conto nos traz um protagonista que simplesmente queria ter um capote para aquecê-lo.
Vocês não imaginam quanta dificuldade isso lhe trouxe!
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Raquel.Furchinetti 25/12/2023

O Funcionalismo público mata
É meu primeiro Gógol e já amei. Difícil aliás qualquer livro russo ruim ou mais ou menos. Mas engraçado também como todos trazem a temática do funcionalismo público e quão bizarro era a vida desses burocratas e de todos que viviam em torno deles. Aqui Gógol mostra com um texto delicioso, claro, fluido e divertido o absurdo de dois burocratas opostos: um com a síndrome do "pequeno poder" e o outro que se apequena. Mas tudo vai mudar por causa de um capote, Recomendadíssimo!!!!
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Pedrohp 20/10/2023

Sacrifique tudo à arte.
Apesar desta edição da L&PM dar maior ênfase ao conto "O Capote" de Gogol, que, não me levem a mal, é absurdamente incrível e profundamente essencial para a literatura russa, eu gostaria de destacar aqui o segundo conto desta edição: "O Retrato".

Neste conto, somos apresentados a Tchartkov, um jovem pintor dotado de um talento único, mas enfrentando sérios problemas financeiros. Ele se depara com um quadro, em meio a diversas pinturas que o jovem julga como "inúteis" e "fúteis". Trata-se de um retrato de um velho homem que logo chama sua atenção devido ao olhar extremamente vívido da figura no retrato, quase sobrenatural.

Gogol, por meio desta obra, oferece uma crítica perspicaz à arte e ao que é definido como arte. Ele retrata Tchartkov, que, apesar de possuir um talento singular para a arte, ao alcançar a fama, começa a produzir retratos em série, tornando-se o que Gogol descreve como "um artista da moda". Tchartkov abandona a reflexão e a dedicação que outrora tinha ao seu trabalho, o que, ao perceber essa transformação, o leva à sua própria ruína.

Confesso que não estava preparado para este conto, em grande parte porque caí de paraquedas e nem conhecia seu conteúdo. A história do pai na segunda parte do conto é extremamente linda. Nessa seção, Gogol ressignifica a definição de arte para mim com a passagem: ?Sacrifique tudo à arte. Ame-a apaixonadamente, leve, livre das concupiscências terrestres. Sem ela, de fato, o homem não pode se elevar acima da terra, nem fazer com que se ouça os sons maravilhosos que trazem a calma. Ora, é para tranquilizar, para pacificar, que uma grande obra de arte se manifesta ao universo. Ela não saberia fazer soar nas almas o murmúrio da revolta ? é uma prece harmoniosa que tende sempre para o céu.?

Esse conto me levou a refletir profundamente sobre o papel da arte na vida humana, a busca pela autenticidade e os perigos da conformidade. Ao acompanhar a jornada de Tchartkov, somos lembrados da importância de manter viva a chama da paixão criativa. Gogol nos leva a considerar a arte como uma força que transcende e chega a quase atingir o divino. ?Se a arte está acima de tudo, é porque o homem encontra nela algo como um tira-gosto do Paraíso?.

Dessa forma, "O Retrato" para mim não é apenas uma obra-prima literária, mas também um lembrete de que a verdadeira arte é uma busca espiritual, uma jornada que nos leva além dos detalhes terrenos e nos conecta com algo maior. É quase como um convite para que cada um de nós abrace a arte com paixão e dedicação, lembrando de que, através dela, podemos elevar nossas almas em direção aos céus?.
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Aline.Sacramento 20/09/2023

Gostei bastante, principalmente da parte do fantasma. Se fosse ele faria a mesma coisa. Mas muito fácil de ler e divertido.
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LimaJr 17/09/2023

Conto clássico
Impressiona como um conto pode ser tão profundo nas questões fundamentais da humanidade. Um funcionário público e um entorno que ou lhe é indiferente ou o ridiculariza, ainda que de forma velada. E quem poderia ajudar dá as costas, selando o destino de uma pessoa. Gostei e recomendo.
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