Lis no Peito

Lis no Peito Jorge Miguel Marinho




Resenhas - Lis no Peito


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Evy 17/08/2010

É um livro delicado e gostoso de ler para aqueles que assim com eu são fãs de Clarice Lispector. Uma história bonitinha, repleta de citações deliciosas e diálogos poéticos. Achei que o autor foi super criativo nas escolhas das citações que nomeiam os capítulos e no desenrolar da narrativa também.
karina 13/09/2013minha estante
é um livro belo e simples , li já faz um tempo mais nunca esqueci , lembro das ilustrações que são encantadoras como a historia...




Milena 26/10/2010

Este livro é viciante,digníssimo!
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 14/10/2013

Ter vários primeiros amores ao longo da vida..., seria bonito de se ver, não?
Um livro extremamente sensível. E delicado. E cheio de poesia. Um livro para quem ama os livros e admira a arte de escrever.

Através do olhar de um escritor adulto conhecemos Marco César, um adolescente com jeito de assustado, até agressivo, cuja vida é um espetáculo no qual ele nunca está no palco, mas apenas o assiste lá da primeira fila. Até que ele conhece duas Clarices: uma é a garota da escola; a outra é a Lispector, a escritora.

Primeiro ele conhece Clarice, a garota da escola. Na realidade, apenas ouve sua voz; depois, a vê de relance. Leva um tempo até que ele veja seu rosto, tempo suficiente para nascer nele um amor tão belo e tão intenso como é o primeiro amor na adolescência. Marco vai saboreando cada nova descoberta; não é apressadinho e não pretende pular etapas. Ao contrário, ele adia cada passo e adia também o primeiro beijo, mas nem por isso deixa de devanear acerca do esperado momento.

E com a Clarice da escola, Marco passa a conhecer as palavras certeiras de Clarice Lispector. A garota Clarice é leitora voraz da Clarice escritora; já Marco encontra em suas histórias uma identificação singular, a busca por algo, ou quem sabe apenas uma forma de preencher certas lacunas.

Contudo, como diz o título, este é um livro que pede perdão. O narrador relata os acontecimentos e um crime cometido que nós, leitores, devemos julgar. Ao mesmo tempo, esse mesmo narrador (o escritor amigo de Marco) descreve com tamanha poesia o desabrochar do adolescente e a descoberta do amor, que vem acompanhado de suas alegrias, ansiedades e dissabores – ah, sim, estes também estão inclusos no pacote.

Lis no Peito são duas vozes em uma; a do narrador – que, por sua vez, também é a voz de Marco César, de certa forma –, e a de Clarice Lispector. Quase como se a escritora vagasse pelas páginas, encontramos nelas trechos de seus escritos; uma presença forte e indispensável para o desenvolvimento da trama, bem como para o amadurecimento dos personagens.

Clarice está ali, e tudo fica mais profundo, febril até. E melancolicamente mais belo.


LEIA PORQUE...
A narrativa é plástica, as frases são bonitas, simples e cheias de sentimento. E cada capítulo recebe como título um pequeno fragmento escrito por Clarice Lispector. Tem como não amar um livro assim?

DA EXPERIÊNCIA...
Sem um início e fim engessados, o livro colocou em minha mente uma imensidão de possibilidades. O caráter introspectivo do todo foi um motivo a mais para ter gostado tanto da leitura. Ah, outra coisa... o projeto gráfico é caprichadíssimo – dá vontade de ficar virando e revirando as páginas, olhando as cores, as aberturas dos capítulos...

FEZ PENSAR EM...
Se todos os amores fossem doces como o primeiro... Ou se nos fosse permitido ter vários primeiros amores ao longo da vida. Ainda que viessem as decepções, seria bonito de se ver, não?



site: http://livrolab.blogspot.com
kay 01/06/2017minha estante
concodo plenamente em todos os comentarios, nao, kkkkkk mateiiiii, kkkk




sharafaela 07/02/2022

cogitei abandonar mas foi ótimo chegar ao final
Lis no peito é um dançar de palavras. Muito mais do que ler o livro, do que tentar a todo custo entender o curso da história, ele é um cirandar de palavras (e nenhuma expressão encaixaria tão bem nesse contexto).
O autor conta a história de Marco César, desde o momento em que se conheceram até quando o jovem comete um crime. O objetivo do livro é pedir perdão (e acho que o papel foi cumprido com muito maestria). E, o que eu achei bastante genial foi que o leitor deveria julgar se Marco César era culpado ou não.

O livro é construído com muitos detalhes, aquilo que a gente diria ser enrolar e deixar o leitor num banho maria, sabe?! Talvez por isso eu tenha demorado tanto pra terminá-lo e pra engrenar na leitura (até cogitei abandoná-lo). Estava determinada a chegar logo no crime do Marco César e o julgar, mas, no decorrer da leitura, percebi que muito mais do que julgá-lo ou condená-lo, deveríamos entender a história e o contexto do garoto.
CONTÉM SPOILER
Quando descobri que Marco César tinha matado um passarinho, me senti tapeada. Fiquei olhando pro livro, relendo a mesma página pra ver se não tinha perdido nada. Demorei um tempo mas percebi o quanto curioso era Marco César, um cara que sempre foi muito contido, que nunca se sentiu livre, nunca se sentiu parte de algo e nem alguém, e sempre estava nessa busca incessante para alcançar algo que nem ele mesmo sabia o que era, muito diferente do pássaro, que é um animal de voo livre, que é o símbolo da liberdade e tá sempre transitando por aí.
Não acho que o propósito do livro seja mesmo condenar ou não Marco César, mas sim entender o que tá por trás e acolher o perdão que ele pede (que faz muito jus).
Raizia 08/02/2022minha estante
Suas resenhas são incríveis! Lis no peito me inquietou, trouxe barulho em lugares que costumo deixar bem silenciosos aqui no peito. Fiquei me perguntando sobre as tantas vezes que matamos pássaros por medo de alçar nosso próprio voo...




Patriciareadsss 13/05/2013

Lis no peito – Jorge Miguel Marinho
Decepcionante...
Sinceramente, achei a história muito mal contada.
Não estou dizendo que o autor não soube escrever a história. Só a achei muito vaga.
Jorge Miguel Marinho sabe descrever bem as coisas que acontecem, mas eu achei que poderia ter tido mais diálogos entre os personagens. É muita narração o que deixa a leitura cansativa e até mesmo chata. Marco César e Clarice deveriam ter tido mais conversas entre si. Sem contar que tudo acontece muito rápido.
A narrativa é em 3ª pessoa, e esse foi um ponto que eu não gostei no livro. Queria que fosse o Marco César ou a Clarice contando a história deles. Não eu queria só o Marco César.
Marco César, não gostei dele, ele é um daqueles personagens estranhos com hábitos estranhos. A Clarice não tem o que falar dela.
Na capa do livro tem uma frase que é a seguinte:
“Um livro que pede perdão”
O.K, o Marco César fez uma coisa cruel, mas achei que o autor exagerou nesse crime dele.
Quando li a sinopse do livro, achei que seria um lindo romance, mas acabei encontrando uma história sem sal e enjoativa de se ler.
O livro não tem nada demais. Não tem ação, nem emoção, nem uma reviravolta, nadica de nada.
As citações são boas, o autor descreve tudo muito bem, mas eu não gostei da história, achei muito fraquinha, acho que é porque estou acostumada com livros mais fortes.
Eu gostei da ideia de cada capítulo ter uma frase da Clarice Lispector, que tem um papel muito importante na história.
Uma coisa que esse livro me despertou foi curiosidade para ler algo da Clarice Lispector, fora isso mais nada.
O título é perfeito, a capa também, mas o livro não.

By: Alaska
Fernanda1535 25/07/2023minha estante
Você conseguiu descrever o que eu senti ao ler, Patrícia! Exatamente isso. Achei sem sal... Bem nada a ver...




Moonlight Books 30/10/2012

Lis no Peito , por Cida

Confira mais resenha no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net

Lis é um livro que despertou minha curiosidade pelo título, "um livro que pede perdão", como assim um livro que perde perdão? Resolvi então descobrir o que este livro escondia.

O escritor Jorge Miguel Marinho de uma maneira genial, chama o leitor para conversar, usando um escritor - narrador, vai durante a narrativa, batendo um papo conosco, pede que não criemos grande expectativas com a história que vai contar, mas apenas que deixemos nossos corações e mentes abertos.

É a história de Marco César, um adolescente com algumas manias estranhas, inseguro e bem reservado, ela não faz parte do time dos garotos populares, ele faz o tipo que a molecada considera esquisitão, vivendo em um mundo só seu, pautado por seus próprios conceitos.

Marco encontra seu primeiro amor na voz de Clarice, ao ouvir a garota conversando com amigos, foi conquistado. Diferente da maioria das pessoas, ele não olhou para a garota, temendo uma decepção, passou um bom tempo paquerando a voz, quando sua curiosidade foi maior e finalmente ele aproximou -se de Clarice, foi o primeiro beijo que ele adiou.

A maior certeza do jovem era a posse daquele beijo, então para que a pressa, Marco preferia deixar para um momento especial, pena que nem todas as certezas que temos são reais.

"Nunca se viram frente a frente, mas não há a menor dúvida de que se encontraram nos esconderijos da imaginação."

"... cada um vivendo de um jeito diferente e estranhamente tão iguais."

Mas Lis não quer contar apenas sobre este amor, que nos mostrar um crime cometido por Marco, esta é a finalidade do livro, nos apresentar o jovem, sua vida e finalmente seu maior erro, e mediante todos os fatos, temos que decidir se ele é culpado ou não.

Eu nunca havia lido um livro assim, bem diferente do que estou acostumada, foi uma leitura muito interessante, além de ter a missão de julgar Marco, tive a oportunidade de conhecer um pouco da obra de Clarice Lispector, isto porque toda a história é ilustrada por trechos da obra desta escritora.

Nas palavras controversas desta mulher, tanto o leitor, quanto o protagonista, vão enxergando a verdade, descobrimos uma "maldade amorosa" e Marco tem que "aguentar a solidão de ter nascido de graça, de não pertencer a ninguém e ficar apenas nascido."

Lis ainda nos mostra que a dor e a decepção fazem parte do processo de amadurecimento do ser humano, traz perguntas difíceis de responder, para alguns nem toda uma vida basta para achar as respostas.

Eu achei Marco culpado de seu crime, mas depois, ao perceber o quanto ele mesmo se puniu, eu o absolvi, o primeiro amor é tão conflitante, as descobertas da adolescência piores ainda, não justifica, mas ajuda a entender o rapaz.

Nunca li nada de Clarice Lispector, mas pelo vislumbre que tive de seu trabalho em Lis, achei que estou atrasada para ler algo de extremo bom gosto e inteligência.

Enfim, um livro curioso, poético, romântico e reflexivo. Leiam este livro que perde perdão.

"Procuro como Clarice Lispector procurava urgentemente escrever para entender melhor o que ela sabia e não sabia direito, porque viver só se aprende vivendo."
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Camila(Aetria) 31/03/2014

Lis no Peito
Nunca fui de me deixar levar por romances, julgamentos parciais, e deixar levar pela sensibilidade, mas deixei que a lis no peito pensasse nisso mais calmamente e escolhi justamente esse livro para ler.

Nele, vemos Marco César, amigo do escritor (que eu sei não ser o foco sua real existência ou não, mas continuo numa dúvida cruel e eterna, haha) descobrindo-se. Aprendendo que a gente precisa entrar na vida pra viver.

Confesso também, já que estamos durante um julgamento, que demorei muito tempo para perceber tal fato. Mas tento até hoje tirar o atraso. Mas, o réu nesse caso é Marco César. Eu acho. De qualquer modo, ele conhece Clarice, a xará da outra Clarice, a Lispector, que serve de guia para todos os capítulos desse testemunho do advogado de defesa autor. Nunca li muito a Clarice escritora, então não posso dizer muito sobre, mas confesso que se tudo for o que aparece no livro, me identifico.

Marco César quer esse perdão, depois de conhecer Clarice, depois de entrar na vida, depois de cometer o tal crime, depois de se indagar tanto que ele mesmo virou uma pergunta. Mas não sei se ele precisa de perdão. Não sei se devo perdoá-lo. Não sei se eu devo ser a promotora nesse caso. Não sei se ele ainda precisa desses outros olhos para se encontrar absolvido ou condenado.

Não sei se o perdão não viria somente dessa lis no peito.

Jorge Miguel Marinho escreve de uma forma que não consigo descrever como menos do que incrível.


Ele vai tecendo as palavras de forma que a vontade dele de o leitor apenas seguir consegue se concluir, mesmo eu, que fujo de livros que pedem perdão, não resisti ao deixar florescer essa lis no peito, essa reflexão, esse recomeço. O livro tem uma poesia na prosa, uma diagramação diferenciada, que só ajudam no julgamento. ( nesse momento penso se a intenção do autor não era utilizar esses meios para uma maior chance dessa absolvição, hein...)

Mesmo assim, com perguntas em aberto, tentando definir que caminho tomaram Marco César, Clarice, Jarbas, as respectivas flores-de-lis, eu vou deixar meu julgamento como... Inconclusivo. Se não me engano, nos tribunais da Escócia esse resultado é possível, então vou usar disso como encerramento.

site: www.castelodecartas.com.br
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Joizy 14/10/2014

Quando você se prende aos fatos todo o sentido da historia desaparece.
Lis no peito, um livro que pede perdão

"... Quando você se prende aos fatos todo o sentido da historia desaparece." Lembro que quando li essa frase (Cinco anos atrás) eu parei um instante e fiquei repetindo diversas vezes em minha mente até que eu entendesse realmente o que o autor quis dizer... E é tão óbvio que fiquei envergonhada pela minha lentidão (mas era normal, porque na hora eu estava com sono -.-) Lis no peito é um livro que mostra exatamente isso! O que importa nele não é exatamente o que aconteceu, mas sim todos os sentimentos que o fato acarretou.

Neste livro o leitor tem papel chave, somos colocados no lugar de jurado. O autor nos conta que foi procurado por um garoto desesperado que pediu que ele escrevesse sua historia, que narrasse tudo o que ele havia passado para que todos soubessem o que ele fez e assim cada pessoa decidisse a parcela de culpa que lhe cabia, pois ele mesmo já não sabia se era ou não inocente e então o autor, Jorge Miguel Marinho, tenta transcrever com fidelidade tudo o que aconteceu, não apenas os fatos e sim todos os sentimentos que circundam o acontecimento.

Em uma visão superficial é provável que alguém diga é uma livro tão bobo, mas ao se refletir um pouco, logo se percebe o quão profundo o autor consegui ser em toda a sua sutileza. Ele fala sobre as pequenas coisas da vida (e que mesmo que pequenas não são desimportantes), como o primeiro amor, o primeiro beijo, a primeira decepção, e uma maldade impulsionada por uma magoa profunda.

Em todos os aspectos lis no peito é um livro singelo e reflexivo que nos leva a tomar uma decisão importante, dar um veredito ao personagem, temos a autonomia de absorver ou condenar alguém. E para arrematar ainda temos várias referências à grande Clarice Lispector e isso já faz com que ele ganhe muitos pontos, alias o próprio titulo é em alusão ao sobre nome de Clarice.

Lis no peito é um livro que eu super indico pra quem está começando no mundo da leitura e para todos aqueles que se importam com as pequenas atitudes da vida.


site: transcritos.com
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Blue1 19/01/2023

Quando acabardes este livro, chorai por mim uma aleluia
-Aleluia

Queria saber escrever que nem Clarisce a outora ou a menina, ou como o autor do livro (Jorge Miguel Marinho), mas me vejo mais como Marcos César que se sente tão preso dentro das entrelinhas, tão presente mas ao mesmo tempo tão ausente dentro delas. Que livro amigos, que livro. Achei ele por acaso -e o acaso diz tanto- em um bazar por 00 reias, sim foi de graça e graças a Deus ou a qualquer outra coisa eu achei esse livro, me vi tão acolhida nas palavras do autor que nem ao menos esperei acabar o livro para escrever essa resenha - uma observação.. eu não sei escrever resenhas.. por isso, caso alguém além de mim esteja lendo essa resenha, leia desprendido dos grandes nomes, dos grandes críticos, dos grandes leitores que sabem ler e escrever uma boa resenha - Eu acho que já não comecei muito bem, acho que pra mim, eu nunca vou ser muito boa que nem Jorge que sabe como usar as palavras. Recomendo o livro para aqueles que vão ler no transporte público -inclusive, li ele inteiro la e escrevo agora também aqui- e se ver tão entretido que pela primeira vez talvez iria desejar passar mais tempo naquele lugar tão espremido e reprimido, se ver tão confortável na leitura como uma cama que te abraça quando seu relógio desperta te avisando que deu o horário de ir trabalhar. Enfim recomendo o livro para os amantes das palavras que se conectam de uma forma tão confortável mas que as vezes é tão confuso que faz você reler mas depois que entende, ou melhor, compreende até grifa e tira uma foto pra que ela fique sempre lembrada em algum lugar.

E meu deus como é gostoso escrever uma resenha de forma natural como quem está sedento para transcrever o que sentiu na leitura sem aquela sensação de obrigação de escrever uma resenha por que sua professora de sociologia pediu, como um amargo remédio que você se vê obrigado a tomar.
jeniwinx 19/01/2023minha estante
observação: você sabe escrever resenha muito bem


jeniwinx 19/01/2023minha estante
eu quero ler esse livrooooo




Lê Vieira 14/04/2016

Eu vi tantas opiniões positivas sobre o livro, tantas estrelas e elogios que não me contive e precisei conhecer de perto a história escrita por Jorge Miguel Marinho.

Com uma escrita leve e poética o autor nos transporta para dentro do livro, próximo aos acontecimentos e sentimentos dos personagens. Com descrições na medida certa a narrativa é feita de forma tranquila, sem complicações ou até mesmo grandes surpresas que possam arrancar o fôlego do leitor, ou melhor, que não arrancou o meu fôlego.

Ao concluir a leitura fiquei me perguntando o que havia acontecido de errado, pois eu não consegui ver todas as "estrelas" que a obra ganhou de outros leitores, então percebi que ela não se encaixa no meu perfil, pelo menos não completamente.

A história em si não despertou tanta curiosidade quanto eu imaginava, não senti aquele desespero por saber o que viria na página seguinte, tão pouco me apeguei a algum personagem. Confesso que em alguns momentos me senti cansada durante a leitura, ansiando por alguma reviravolta ou algo que despertasse qualquer tipo de emoção.

Ale isso quer dizer que o livro é ruim? Não, nada disso. O livro é bom sim, bem estruturado, organizado e com uma narrativa muito bem desenvolvida, apenas não me deixou maravilhada por não ser o público alvo, porém é claro que irá agradar muitos outros leitores.

"Só peço que você leia esta história com uma atenção meio distraída, sem armas, num gesto de entrega antes de julgar, qualquer coisa como pisar um território pela primeira vez e ir descobrindo a textura da terra com a planta dos pés."

Para quem gosta de Clarice Lispector, com certeza este livro irá lhe proporcionar uma experiência incrível, pois há diversas citações e características que rementem aos escritos da autora.

site: http://www.confraria-cultural.com/2016/01/lis-no-peito-um-livro-que-pede-perdao.html
Aline 02/02/2019minha estante
Esse livro ganhou o Jabuti de melhor livro juvenil em 2006 e eu esperava bastante dele, por isso talvez tenha ficado tão decepcionada. Achei uma tentativa fracassada de texto poético, que acabou ficando muito piegas. Não vejo esse livro agradando adolescentes. Além disso, o diálogo com a obra de Clarice Lispector é forçado, artificial. Enfim, achei o livro tão chato, que nem terminei de ler, não tive vontade de ler as últimas 50 páginas. Pra mim é 2 estrelas e olhe lá.




Maíra Souza 22/10/2010

Um livro delicado. Que fala de paixão entre adolescentes e um crime. Um crime no qual o “réu” pelo leitor deve ser julgado. Porque o próprio “réu” não sabe bem se é culpado ou não.
Existem várias citações de Clarice Lispector. O que dá mais beleza ao livro.
Marco César vive em busca de algo que para ele só pode estar dentro de um dos livros de Clarice- a escritora, já que o que ela escreve parece ter sido escrito para ele. Enquanto se vê apaixonado pela Clarice- uma garota que estuda na mesma escola que ele, e que adora a Clarice- escritora.
Um livro simples, porém intenso. Sem pressa de acabar.
E que não nos deixa parar de ler. Um pouco viciante eu diria.
Muito bom!
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Dany 11/12/2010

Incrível
A história de Lis no Peito não tem nada de extravagante, mas ao mesmo tempo não tem nada de comum. O narrador tenta nos convencer a perdoar seu amigo por um crime através da narrativa de tudo que aconteceu.
O livro fala sobre amor, traição, amizade e tem sempre uma frase aqui ou acolá de Clarice Lispector.
Quando se termina de ler este livro, ao mesmo tempo se tem a sensação de vazio e de plenitude.
Recomendo!
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Adriana 13/05/2012

Poético, misterioso e bem escrito. Conheçam hoje Lis no Peito: um livro que pede perdão, de Jorge Miguel Marinho, publicado pela Editora Biruta.

Este livro me chamou a atenção logo na primeira vez que folheei o catálogo da editora. O subtítulo e a sinopse me pareceram promissores, além da capa ser linda e muito instigante. Porém, a obra é muito diferente do que eu esperava e acabou sendo uma leitura interessante justamente por fugir dos padrões a que estou acostumada.

Jorge Miguel Marinho escreveu uma ode ao trabalho de Clarice Lispector, todo o livro é uma homenagem a autora e isso talvez tenha me atrapalhado um pouquinho porque nunca li nada dela e não sou do tipo fã alucinada, hehe!

Lembro-me que no Ensino Médio minha professora de literatura recomendou A Hora da Estrela para que a turma lesse, mas eu ainda não estava de volta a minha vibe de leitora compulsiva e não dei muita atenção. Uma pena, mas também foi uma das obras citadas que mais entendi, porque conhecia Macabéia e seu perfil mesmo não tendo lido o livro, de tanto discutirmos a questão em aula.

O autor nos convida a conhecer a história de Marco Aurélio e a perdoá-lo, como ela pede a todo o momento. O jovem, de cara, nos passa a idéia de alguém perdido na vida, e o narrador, que é muito presente na história, nos conta como ficou amigo no protagonista e reforça bastante a busca de Marco Aurélio por alguém que ele ainda nem conhece.

Este alguém é Clarice, uma jovem da sua escola que um dia chamou a atenção do rapaz. Clarice abriu as portas do mundo de Marco Aurélio tanto para sentimentos desconhecidos quanto para a obra de Clarice Lispector, autora da qual ele não era grande apreciador.

O livro é bastante abstrato e ao mesmo tempo ultra direto. Com uma escrita simples, ele conduz o leitor por meio de pensamentos, mais do que ações. Se você não é grande fã de grandes divagações ou parágrafos extensos sem muita ação, provavelmente o livro não lhe agradará tanto. Mas para jovens ele é surpreendente no quesito dizer muito escrevendo pouco.

Talvez o que tenha feito com que minha avaliação final da obra fosse apenas boa, e não ótima, seja a falta de um final adequado. Sou do tipo preto no branco e finais que deixam as situações muito em suspenso tendem a não me agradar.

Por tudo isso, no fim dou três estrelinhas, mas deixo a minha recomendação ao público infanto-juvenil de uma obra rica em poesia e romance e ainda muito original.

Resenha em: http://mundodaleitura.net/?p=3678
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jennylee 05/03/2013

Surpresa!
Na minha opinião, eu acho que este livro era um pouco differente do que os outros livros que eu já li, porque a formatura do livro era bem raro e também por causa da história. No começo, pensei que a história era um pouco estranho por causa do jeito que o autor decidiu escrever, mas a continuação do livro e a história era bem interessante e inesperada. Se você quer saber mais sobre dele, lê o livro!
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