Lis no Peito

Lis no Peito Jorge Miguel Marinho




Resenhas - Lis no Peito


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Fernanda1535 25/07/2023

Não sei
O livro é cheio de frases de efeito, mas ou eu não entendi nada ou essa "atenção meio distraída" que o autor pede, foi muito distraída da minha parte... Kkkk
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Blue1 19/01/2023

Quando acabardes este livro, chorai por mim uma aleluia
-Aleluia

Queria saber escrever que nem Clarisce a outora ou a menina, ou como o autor do livro (Jorge Miguel Marinho), mas me vejo mais como Marcos César que se sente tão preso dentro das entrelinhas, tão presente mas ao mesmo tempo tão ausente dentro delas. Que livro amigos, que livro. Achei ele por acaso -e o acaso diz tanto- em um bazar por 00 reias, sim foi de graça e graças a Deus ou a qualquer outra coisa eu achei esse livro, me vi tão acolhida nas palavras do autor que nem ao menos esperei acabar o livro para escrever essa resenha - uma observação.. eu não sei escrever resenhas.. por isso, caso alguém além de mim esteja lendo essa resenha, leia desprendido dos grandes nomes, dos grandes críticos, dos grandes leitores que sabem ler e escrever uma boa resenha - Eu acho que já não comecei muito bem, acho que pra mim, eu nunca vou ser muito boa que nem Jorge que sabe como usar as palavras. Recomendo o livro para aqueles que vão ler no transporte público -inclusive, li ele inteiro la e escrevo agora também aqui- e se ver tão entretido que pela primeira vez talvez iria desejar passar mais tempo naquele lugar tão espremido e reprimido, se ver tão confortável na leitura como uma cama que te abraça quando seu relógio desperta te avisando que deu o horário de ir trabalhar. Enfim recomendo o livro para os amantes das palavras que se conectam de uma forma tão confortável mas que as vezes é tão confuso que faz você reler mas depois que entende, ou melhor, compreende até grifa e tira uma foto pra que ela fique sempre lembrada em algum lugar.

E meu deus como é gostoso escrever uma resenha de forma natural como quem está sedento para transcrever o que sentiu na leitura sem aquela sensação de obrigação de escrever uma resenha por que sua professora de sociologia pediu, como um amargo remédio que você se vê obrigado a tomar.
jeniwinx 19/01/2023minha estante
observação: você sabe escrever resenha muito bem


jeniwinx 19/01/2023minha estante
eu quero ler esse livrooooo




sharafaela 07/02/2022

cogitei abandonar mas foi ótimo chegar ao final
Lis no peito é um dançar de palavras. Muito mais do que ler o livro, do que tentar a todo custo entender o curso da história, ele é um cirandar de palavras (e nenhuma expressão encaixaria tão bem nesse contexto).
O autor conta a história de Marco César, desde o momento em que se conheceram até quando o jovem comete um crime. O objetivo do livro é pedir perdão (e acho que o papel foi cumprido com muito maestria). E, o que eu achei bastante genial foi que o leitor deveria julgar se Marco César era culpado ou não.

O livro é construído com muitos detalhes, aquilo que a gente diria ser enrolar e deixar o leitor num banho maria, sabe?! Talvez por isso eu tenha demorado tanto pra terminá-lo e pra engrenar na leitura (até cogitei abandoná-lo). Estava determinada a chegar logo no crime do Marco César e o julgar, mas, no decorrer da leitura, percebi que muito mais do que julgá-lo ou condená-lo, deveríamos entender a história e o contexto do garoto.
CONTÉM SPOILER
Quando descobri que Marco César tinha matado um passarinho, me senti tapeada. Fiquei olhando pro livro, relendo a mesma página pra ver se não tinha perdido nada. Demorei um tempo mas percebi o quanto curioso era Marco César, um cara que sempre foi muito contido, que nunca se sentiu livre, nunca se sentiu parte de algo e nem alguém, e sempre estava nessa busca incessante para alcançar algo que nem ele mesmo sabia o que era, muito diferente do pássaro, que é um animal de voo livre, que é o símbolo da liberdade e tá sempre transitando por aí.
Não acho que o propósito do livro seja mesmo condenar ou não Marco César, mas sim entender o que tá por trás e acolher o perdão que ele pede (que faz muito jus).
Raizia 08/02/2022minha estante
Suas resenhas são incríveis! Lis no peito me inquietou, trouxe barulho em lugares que costumo deixar bem silenciosos aqui no peito. Fiquei me perguntando sobre as tantas vezes que matamos pássaros por medo de alçar nosso próprio voo...




Luiza 02/09/2016

Inspirador
Surpreendente e lindo
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Lê Vieira 14/04/2016

Eu vi tantas opiniões positivas sobre o livro, tantas estrelas e elogios que não me contive e precisei conhecer de perto a história escrita por Jorge Miguel Marinho.

Com uma escrita leve e poética o autor nos transporta para dentro do livro, próximo aos acontecimentos e sentimentos dos personagens. Com descrições na medida certa a narrativa é feita de forma tranquila, sem complicações ou até mesmo grandes surpresas que possam arrancar o fôlego do leitor, ou melhor, que não arrancou o meu fôlego.

Ao concluir a leitura fiquei me perguntando o que havia acontecido de errado, pois eu não consegui ver todas as "estrelas" que a obra ganhou de outros leitores, então percebi que ela não se encaixa no meu perfil, pelo menos não completamente.

A história em si não despertou tanta curiosidade quanto eu imaginava, não senti aquele desespero por saber o que viria na página seguinte, tão pouco me apeguei a algum personagem. Confesso que em alguns momentos me senti cansada durante a leitura, ansiando por alguma reviravolta ou algo que despertasse qualquer tipo de emoção.

Ale isso quer dizer que o livro é ruim? Não, nada disso. O livro é bom sim, bem estruturado, organizado e com uma narrativa muito bem desenvolvida, apenas não me deixou maravilhada por não ser o público alvo, porém é claro que irá agradar muitos outros leitores.

"Só peço que você leia esta história com uma atenção meio distraída, sem armas, num gesto de entrega antes de julgar, qualquer coisa como pisar um território pela primeira vez e ir descobrindo a textura da terra com a planta dos pés."

Para quem gosta de Clarice Lispector, com certeza este livro irá lhe proporcionar uma experiência incrível, pois há diversas citações e características que rementem aos escritos da autora.

site: http://www.confraria-cultural.com/2016/01/lis-no-peito-um-livro-que-pede-perdao.html
Aline 02/02/2019minha estante
Esse livro ganhou o Jabuti de melhor livro juvenil em 2006 e eu esperava bastante dele, por isso talvez tenha ficado tão decepcionada. Achei uma tentativa fracassada de texto poético, que acabou ficando muito piegas. Não vejo esse livro agradando adolescentes. Além disso, o diálogo com a obra de Clarice Lispector é forçado, artificial. Enfim, achei o livro tão chato, que nem terminei de ler, não tive vontade de ler as últimas 50 páginas. Pra mim é 2 estrelas e olhe lá.




Fêh Zenatto 17/02/2015

Resenha por Fêh Zenatto - Blog CoisaeTal
HISTÓRIA
Lis no Peito é um livro escrito para que Marco César ganhe perdão - e também compreensão.
Antes mesmo da história começar, conhecemos o protagonista, um garoto de 17 anos, tímido, inquieto e que vive mais em seus pensamentos do que na vida real. Um cabelo, uma voz e um nome - Clarice - mudam esse cenário quando Marco César conhece a garota que será seu primeiro amor, seu primeiro beijo e sua primeira decepção.
Contudo, a história de amor de Marco César e Clarice é apenas pano de fundo para o crime cometido e também para as leituras de Clarice Lispector durante a história.

OPINIÃO
Esse livro de Jorge Miguel Marinho é em prosa mas podia muito bem ser classificado como poesia. O autor encontrou um modo singelo e único de descrever até a mais clichê das situações da vida de cada um de nós; palavras suas entremeadas com as palavras de Clarice Lispector. Um livro profundo e tocante.
A sinopse do livro não nos fornece muitas informações sobre a história e, o que mais me deixou curiosa, foi como a presença de Clarice Lispector poderia ser tão importante a ponto de tomar a capa da obra. Depois de ler o livro, é possível compreender que, para cada cena narrada, há um trecho de Clarice que o conta, o define, o entende, o sente.
Lis no Peito me surpreendeu positivamente em cada página e, após os primeiros capítulos, eu - que enrolei para começar a ler o livro - já estava completamente apaixonada. A leitura é fácil, rápida e linda; um livro para ler em uma tarde tranquila ou, então, para ler aos poucos e apreciar cada detalhe (meu modo preferido)! Gosto muito quando o autor fala diretamente com o leitor, sabe? Como se estivéssemos todos em uma grande conversa escrita, de cara isso já me conquista. E Jorge Miguel Marinho faz isso com uma maestria que realmente fico com a impressão de já ter conversado muito com ele.
O livro é classificado como infanto juvenil pelo modo leve como o tema é abordado e, com certeza, faz jus a todos os prêmios que já ganhou na categoria mas acredito ter aproveitado muito a experiência de lê-lo mesmo agora, já mais velha. Para todos que são apaixonados pelas palavras, o livro é um poema de amor.

site: http://www.blogcoisaetal.com/2015/02/lisnopeitojorgemiguelmarinho.html
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Joizy 14/10/2014

Quando você se prende aos fatos todo o sentido da historia desaparece.
Lis no peito, um livro que pede perdão

"... Quando você se prende aos fatos todo o sentido da historia desaparece." Lembro que quando li essa frase (Cinco anos atrás) eu parei um instante e fiquei repetindo diversas vezes em minha mente até que eu entendesse realmente o que o autor quis dizer... E é tão óbvio que fiquei envergonhada pela minha lentidão (mas era normal, porque na hora eu estava com sono -.-) Lis no peito é um livro que mostra exatamente isso! O que importa nele não é exatamente o que aconteceu, mas sim todos os sentimentos que o fato acarretou.

Neste livro o leitor tem papel chave, somos colocados no lugar de jurado. O autor nos conta que foi procurado por um garoto desesperado que pediu que ele escrevesse sua historia, que narrasse tudo o que ele havia passado para que todos soubessem o que ele fez e assim cada pessoa decidisse a parcela de culpa que lhe cabia, pois ele mesmo já não sabia se era ou não inocente e então o autor, Jorge Miguel Marinho, tenta transcrever com fidelidade tudo o que aconteceu, não apenas os fatos e sim todos os sentimentos que circundam o acontecimento.

Em uma visão superficial é provável que alguém diga é uma livro tão bobo, mas ao se refletir um pouco, logo se percebe o quão profundo o autor consegui ser em toda a sua sutileza. Ele fala sobre as pequenas coisas da vida (e que mesmo que pequenas não são desimportantes), como o primeiro amor, o primeiro beijo, a primeira decepção, e uma maldade impulsionada por uma magoa profunda.

Em todos os aspectos lis no peito é um livro singelo e reflexivo que nos leva a tomar uma decisão importante, dar um veredito ao personagem, temos a autonomia de absorver ou condenar alguém. E para arrematar ainda temos várias referências à grande Clarice Lispector e isso já faz com que ele ganhe muitos pontos, alias o próprio titulo é em alusão ao sobre nome de Clarice.

Lis no peito é um livro que eu super indico pra quem está começando no mundo da leitura e para todos aqueles que se importam com as pequenas atitudes da vida.


site: transcritos.com
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Mila F. @delivroemlivro_ 20/05/2014

De uma prosa poética pulsante....
Lis no Peito: um livro que pede perdão foi escrito pelo carioca Jorge Miguel Marinho, mesmo autor de Na Curva das Emoções. Jorge Miguel Marinho é um escritor brasileiro premiadíssimo.
Em uma palavra, Lis no Peito: um livro que pede perdão, pode ser definido como Poético. Não, não é um livro de poesia, trata-se de um livro em prosa e conta a história de Marco César e Clarice, mas a forma de narrar de Jorge Miguel Marinho passeia entre a mais poética prosa e nos enche de encantamentos profundos.
O livro fala muito de Clarice Lispector e é um manancial de delicadezas, acredito que todos os fãs da escritora deveriam ler Lis no Peito, além de tocar muito na escritora brasileira, este livro mostra a descoberta do amor juvenil, a primeira paixão a expectativa do primeiro beijo, os pensamentos e sentimentos conturbados e a flor-da-pele.
Não vou me estender muito nessa resenha, porque no geral o livro tem uma história bem bacana, mas o foco – pelo menos foi o que achei – é o sentimento a transbordar pelas páginas, o fato de ter escolhido Clarice Lispector já dá respaldo a muito sentimento, ela era uma escritora subjetiva e que mexia magicamente com as palavras. Jorge Miguel Marinho tem esse dom: fascina, encanta, envolve o leitor com suas narrativas.
Antes de finalizar gostaria de dizer que o trabalho gráfico da Editora Biruta sempre me surpreende porque é lindo e cuidadoso, percebe-se que a editora se preocupa com a qualidade de seus livro, Enfim, se você é fã de Jorge Miguel Marinho e/ou de Clarice Lispector, Lis no Peito: um livro que pede perdão, é a leitura ideal. Aproveite!

Camila Márcia

site: http://www.delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Camila(Aetria) 31/03/2014

Lis no Peito
Nunca fui de me deixar levar por romances, julgamentos parciais, e deixar levar pela sensibilidade, mas deixei que a lis no peito pensasse nisso mais calmamente e escolhi justamente esse livro para ler.

Nele, vemos Marco César, amigo do escritor (que eu sei não ser o foco sua real existência ou não, mas continuo numa dúvida cruel e eterna, haha) descobrindo-se. Aprendendo que a gente precisa entrar na vida pra viver.

Confesso também, já que estamos durante um julgamento, que demorei muito tempo para perceber tal fato. Mas tento até hoje tirar o atraso. Mas, o réu nesse caso é Marco César. Eu acho. De qualquer modo, ele conhece Clarice, a xará da outra Clarice, a Lispector, que serve de guia para todos os capítulos desse testemunho do advogado de defesa autor. Nunca li muito a Clarice escritora, então não posso dizer muito sobre, mas confesso que se tudo for o que aparece no livro, me identifico.

Marco César quer esse perdão, depois de conhecer Clarice, depois de entrar na vida, depois de cometer o tal crime, depois de se indagar tanto que ele mesmo virou uma pergunta. Mas não sei se ele precisa de perdão. Não sei se devo perdoá-lo. Não sei se eu devo ser a promotora nesse caso. Não sei se ele ainda precisa desses outros olhos para se encontrar absolvido ou condenado.

Não sei se o perdão não viria somente dessa lis no peito.

Jorge Miguel Marinho escreve de uma forma que não consigo descrever como menos do que incrível.


Ele vai tecendo as palavras de forma que a vontade dele de o leitor apenas seguir consegue se concluir, mesmo eu, que fujo de livros que pedem perdão, não resisti ao deixar florescer essa lis no peito, essa reflexão, esse recomeço. O livro tem uma poesia na prosa, uma diagramação diferenciada, que só ajudam no julgamento. ( nesse momento penso se a intenção do autor não era utilizar esses meios para uma maior chance dessa absolvição, hein...)

Mesmo assim, com perguntas em aberto, tentando definir que caminho tomaram Marco César, Clarice, Jarbas, as respectivas flores-de-lis, eu vou deixar meu julgamento como... Inconclusivo. Se não me engano, nos tribunais da Escócia esse resultado é possível, então vou usar disso como encerramento.

site: www.castelodecartas.com.br
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 14/10/2013

Ter vários primeiros amores ao longo da vida..., seria bonito de se ver, não?
Um livro extremamente sensível. E delicado. E cheio de poesia. Um livro para quem ama os livros e admira a arte de escrever.

Através do olhar de um escritor adulto conhecemos Marco César, um adolescente com jeito de assustado, até agressivo, cuja vida é um espetáculo no qual ele nunca está no palco, mas apenas o assiste lá da primeira fila. Até que ele conhece duas Clarices: uma é a garota da escola; a outra é a Lispector, a escritora.

Primeiro ele conhece Clarice, a garota da escola. Na realidade, apenas ouve sua voz; depois, a vê de relance. Leva um tempo até que ele veja seu rosto, tempo suficiente para nascer nele um amor tão belo e tão intenso como é o primeiro amor na adolescência. Marco vai saboreando cada nova descoberta; não é apressadinho e não pretende pular etapas. Ao contrário, ele adia cada passo e adia também o primeiro beijo, mas nem por isso deixa de devanear acerca do esperado momento.

E com a Clarice da escola, Marco passa a conhecer as palavras certeiras de Clarice Lispector. A garota Clarice é leitora voraz da Clarice escritora; já Marco encontra em suas histórias uma identificação singular, a busca por algo, ou quem sabe apenas uma forma de preencher certas lacunas.

Contudo, como diz o título, este é um livro que pede perdão. O narrador relata os acontecimentos e um crime cometido que nós, leitores, devemos julgar. Ao mesmo tempo, esse mesmo narrador (o escritor amigo de Marco) descreve com tamanha poesia o desabrochar do adolescente e a descoberta do amor, que vem acompanhado de suas alegrias, ansiedades e dissabores – ah, sim, estes também estão inclusos no pacote.

Lis no Peito são duas vozes em uma; a do narrador – que, por sua vez, também é a voz de Marco César, de certa forma –, e a de Clarice Lispector. Quase como se a escritora vagasse pelas páginas, encontramos nelas trechos de seus escritos; uma presença forte e indispensável para o desenvolvimento da trama, bem como para o amadurecimento dos personagens.

Clarice está ali, e tudo fica mais profundo, febril até. E melancolicamente mais belo.


LEIA PORQUE...
A narrativa é plástica, as frases são bonitas, simples e cheias de sentimento. E cada capítulo recebe como título um pequeno fragmento escrito por Clarice Lispector. Tem como não amar um livro assim?

DA EXPERIÊNCIA...
Sem um início e fim engessados, o livro colocou em minha mente uma imensidão de possibilidades. O caráter introspectivo do todo foi um motivo a mais para ter gostado tanto da leitura. Ah, outra coisa... o projeto gráfico é caprichadíssimo – dá vontade de ficar virando e revirando as páginas, olhando as cores, as aberturas dos capítulos...

FEZ PENSAR EM...
Se todos os amores fossem doces como o primeiro... Ou se nos fosse permitido ter vários primeiros amores ao longo da vida. Ainda que viessem as decepções, seria bonito de se ver, não?



site: http://livrolab.blogspot.com
kay 01/06/2017minha estante
concodo plenamente em todos os comentarios, nao, kkkkkk mateiiiii, kkkk




Patriciareadsss 13/05/2013

Lis no peito – Jorge Miguel Marinho
Decepcionante...
Sinceramente, achei a história muito mal contada.
Não estou dizendo que o autor não soube escrever a história. Só a achei muito vaga.
Jorge Miguel Marinho sabe descrever bem as coisas que acontecem, mas eu achei que poderia ter tido mais diálogos entre os personagens. É muita narração o que deixa a leitura cansativa e até mesmo chata. Marco César e Clarice deveriam ter tido mais conversas entre si. Sem contar que tudo acontece muito rápido.
A narrativa é em 3ª pessoa, e esse foi um ponto que eu não gostei no livro. Queria que fosse o Marco César ou a Clarice contando a história deles. Não eu queria só o Marco César.
Marco César, não gostei dele, ele é um daqueles personagens estranhos com hábitos estranhos. A Clarice não tem o que falar dela.
Na capa do livro tem uma frase que é a seguinte:
“Um livro que pede perdão”
O.K, o Marco César fez uma coisa cruel, mas achei que o autor exagerou nesse crime dele.
Quando li a sinopse do livro, achei que seria um lindo romance, mas acabei encontrando uma história sem sal e enjoativa de se ler.
O livro não tem nada demais. Não tem ação, nem emoção, nem uma reviravolta, nadica de nada.
As citações são boas, o autor descreve tudo muito bem, mas eu não gostei da história, achei muito fraquinha, acho que é porque estou acostumada com livros mais fortes.
Eu gostei da ideia de cada capítulo ter uma frase da Clarice Lispector, que tem um papel muito importante na história.
Uma coisa que esse livro me despertou foi curiosidade para ler algo da Clarice Lispector, fora isso mais nada.
O título é perfeito, a capa também, mas o livro não.

By: Alaska
Fernanda1535 25/07/2023minha estante
Você conseguiu descrever o que eu senti ao ler, Patrícia! Exatamente isso. Achei sem sal... Bem nada a ver...




jennylee 05/03/2013

Surpresa!
Na minha opinião, eu acho que este livro era um pouco differente do que os outros livros que eu já li, porque a formatura do livro era bem raro e também por causa da história. No começo, pensei que a história era um pouco estranho por causa do jeito que o autor decidiu escrever, mas a continuação do livro e a história era bem interessante e inesperada. Se você quer saber mais sobre dele, lê o livro!
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Marcela Pires 18/02/2013

Vale a leitura!
"A gente é alegria pura quando pode adiar a felicidade que já está aqui na palma da mão. E o beijo que era e sempre tinha sido dele estava ali a um milímetro da realidade. Ele sentia qualquer coisa como se fosse pré-felicidade que, por ser alegria tomando corpo e indo para um ápice, parecia prazer sem limite, felicidade redonda, circular, completamente feliz."p. 79

Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo e a leitura de Lis No Peito, eu sabia que o livro era ótimo e que adoraria a leitura, então acho que por isso mesmo, adiei a alegria, a felicidade! Mas cá estou! Livro lido e felicidade realizada!
Clarice Lispector tem um papel central neste livro, pode-se ver isso pelo título onde "Lis No Peito"é a tradução de Lispector, (Lis = flor de lís).
Flor No Peito é um romance adorável, onde o narrador conversa com o leitor o tempo todo, deixando a gente tão próximo dos personagens que não tem como não ama-los e perdoa-los!
Logo no inicio você é avisado de que essa história requer um veredicto final: culpar ou inocentar o nosso personagem Marcos César, esse é um rapaz solitário, sensível que um dia se vê apaixonado por Clarice, uma garota assim como ele. Mas esse amor é adiado, essa felicidade é adiada sempre...e nesse namoro meio sem ser namoro, surge a leitura de Clarice Lispector, e nosso amigo Marcos César se apaixona também pela Clarice escritora.
Pra não prolongar muito, acontece meio sem saber muito bem, um assassinato, e você, como leitor, terá que dizer se o então assassino pode ser culpado ou perdoado.
Esse livro é uma obra de arte! Amei! Sensível, cheio de sentimento, de emoção, o escritor trouxe a Clarice Lispector para dentro da estória sempre colocando muito bem suas frases, suas obras. O roteiro é ótimo, você fica vidrada no enredo.
Livro ideal para os fãs dessa escritora sem igual.

www.mulhericesecialtda.com
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Moonlight Books 30/10/2012

Lis no Peito , por Cida

Confira mais resenha no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net

Lis é um livro que despertou minha curiosidade pelo título, "um livro que pede perdão", como assim um livro que perde perdão? Resolvi então descobrir o que este livro escondia.

O escritor Jorge Miguel Marinho de uma maneira genial, chama o leitor para conversar, usando um escritor - narrador, vai durante a narrativa, batendo um papo conosco, pede que não criemos grande expectativas com a história que vai contar, mas apenas que deixemos nossos corações e mentes abertos.

É a história de Marco César, um adolescente com algumas manias estranhas, inseguro e bem reservado, ela não faz parte do time dos garotos populares, ele faz o tipo que a molecada considera esquisitão, vivendo em um mundo só seu, pautado por seus próprios conceitos.

Marco encontra seu primeiro amor na voz de Clarice, ao ouvir a garota conversando com amigos, foi conquistado. Diferente da maioria das pessoas, ele não olhou para a garota, temendo uma decepção, passou um bom tempo paquerando a voz, quando sua curiosidade foi maior e finalmente ele aproximou -se de Clarice, foi o primeiro beijo que ele adiou.

A maior certeza do jovem era a posse daquele beijo, então para que a pressa, Marco preferia deixar para um momento especial, pena que nem todas as certezas que temos são reais.

"Nunca se viram frente a frente, mas não há a menor dúvida de que se encontraram nos esconderijos da imaginação."

"... cada um vivendo de um jeito diferente e estranhamente tão iguais."

Mas Lis não quer contar apenas sobre este amor, que nos mostrar um crime cometido por Marco, esta é a finalidade do livro, nos apresentar o jovem, sua vida e finalmente seu maior erro, e mediante todos os fatos, temos que decidir se ele é culpado ou não.

Eu nunca havia lido um livro assim, bem diferente do que estou acostumada, foi uma leitura muito interessante, além de ter a missão de julgar Marco, tive a oportunidade de conhecer um pouco da obra de Clarice Lispector, isto porque toda a história é ilustrada por trechos da obra desta escritora.

Nas palavras controversas desta mulher, tanto o leitor, quanto o protagonista, vão enxergando a verdade, descobrimos uma "maldade amorosa" e Marco tem que "aguentar a solidão de ter nascido de graça, de não pertencer a ninguém e ficar apenas nascido."

Lis ainda nos mostra que a dor e a decepção fazem parte do processo de amadurecimento do ser humano, traz perguntas difíceis de responder, para alguns nem toda uma vida basta para achar as respostas.

Eu achei Marco culpado de seu crime, mas depois, ao perceber o quanto ele mesmo se puniu, eu o absolvi, o primeiro amor é tão conflitante, as descobertas da adolescência piores ainda, não justifica, mas ajuda a entender o rapaz.

Nunca li nada de Clarice Lispector, mas pelo vislumbre que tive de seu trabalho em Lis, achei que estou atrasada para ler algo de extremo bom gosto e inteligência.

Enfim, um livro curioso, poético, romântico e reflexivo. Leiam este livro que perde perdão.

"Procuro como Clarice Lispector procurava urgentemente escrever para entender melhor o que ela sabia e não sabia direito, porque viver só se aprende vivendo."
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