Educação e Mudança

Educação e Mudança Paulo Freire




Resenhas - Educação e mudança


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Leticia 28/02/2020

Amor?? e desamor?
Se você não quiser ler esse livro inteiro, leia apenas esses trechos :

- AMOR-DESAMOR
-ESPERANÇA-DESESPERANÇA
-HOMEM ? UM SER DE RELAÇÕES

Garanto que vale apena.
Como é possível dizer para alguém não ler Paulo Freire?
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Livreira 02/05/2016

Mudança como centralidade na educação
Educação e mudança é um livro que aborda a verdadeira educação que, segundo Paulo Freire, é aquela comprometida com as massas, sem neutralidades e que une ação e reflexão, conhecimento e conscientização, motivando trabalhadores sociais a não temerem a mudança mas sim encorajá-la em um movimento de aprender subversivo e contestador, que possibilita a construção de sujeitos e não objetos do saber.

site: https://www.youtube.com/channel/UCB-m1lnQAJ6mDkWErA-rxwg
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Bruno Oliveira 06/03/2015

Ler Paulo Freire
Sobre "A educação e o processo de mudança social", diz Paulo Freire na introdução:

“Comecemos por pensar sobre nós mesmos e tratemos de encontrar, na natureza do homem, algo que possa constituir o núcleo fundamental onde se sustente o processo de educação.

Qual seria este núcleo captável a partir de nossa própria experiência existencial?

Este núcleo seria o inacabamento ou a inconclusão do homem.

O cão e a árvore também são inacabados, mas o homem se sabe inacabado e por isso se educa. Não haveria educação se o homem fosse um ser acabado. O homem pergunta-se: quem sou eu? de onde venho? onde posso estar? O homem pode refletir e colocar-se num determinado momento, numa certa realidade: é um ser na busca constante de ser mais e, como pode fazer esta auto-reflexão, pode descobrir-se como um ser inacabado, que está em constante busca. Eis aqui a raiz da educação.

A educação é uma resposta da finitude da infinitude. A educação é possível para o homem, porque este é inacabado e sabe-se inacabado. Isto leva-o à sua perfeição.“

Freire, Paulo. Educação e mudança, pág.27-28. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

*

São palavras belas mas descuidadas; elas valem pelo sentido geral mas falham nos detalhes.

– Felizes são os que tem asas pois a eles pertence o reino dos céus, diz o homem que vê o fruto no alto da árvore e quer ser pássaro. Nesse momento de fome ele experimenta uma incompletude ou inacabamento: quer algo que (acredita) só conseguirá se for outro.

Apesar disso, ele não desiste do fruto e imagina que escalar a árvore ou usar uma vareta para cutucá-lo pode bastar para encher o bucho, começando assim a compreender, de pensamento em pensamento, as possibilidades de sua natureza. Caso não compreenda, então outro (quem sabe o próprio pássaro?) é que ganhará o fruto.

O conflito entre experiência e natureza existe somente enquanto o homem pensa que para ter o que deseja necessita de outra natureza, todavia, tal conflito poderá ser desfeito caso ele conheça o que está em seu poder ser, ou seja, caso conheça aquilo que foi feito para (do latim: per-fectus) ser.

O homem faminto não está incompleto, apenas faminto; saciar sua fome não o completará, apenas acabará temporariamente com uma condição que é tão natural quanto a saciedade. Ele não é inacabado ou imperfeito mas completo e absolutamente perfeito, entretanto, mesmo seres perfeitos como somos precisam se pôr em movimento para atenderem suas necessidades e continuarem existindo.

*

À luz dessas considerações, como podemos pensar uma educação do âmbito da completude e da perfeição?

Particularmente, ainda não tenho clareza sobre o assunto, mas farei dois apontamentos.

Para começar, creio que a educação pensada assim seja capaz de duas coisas: de fortalecer ou de enfraquecer o homem na medida em que convém ou contraria sua natureza, por conseguinte, caso queiramos fortalecê-lo, devemos buscar maneiras de convir com ela em vez de lhe exigir o que está além de suas possibilidades.

Além disso, como parte daquilo que já está em cada homem, a educação é suscitada por alguma coisa que preexiste com relação a ela, consequentemente, educar é educar em razão de algo e para algo – onde houver educação, sempre caberá perguntar “educar como?” e “educar para quê?”, perguntas as quais, trocando em miúdos, inquirem “o que na natureza dos homens queremos reforçar?”.

Para desfazermos o descuido de Paulo Freire esses dois apontamentos bastam. Por ora, saber que não somos incompletos e que não há nada externo que nos completará é suficiente para desviarmos um pouco do pensamento do pedagogo e iniciarmos nossa própria reflexão sobre a educação. Que ela convenha conosco.

site: https://aoinvesdoinverso.wordpress.com/
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lissa 26/12/2013

Educação para uma sociedade brasileira
Ler este livro foi uma oportunidade de aprender como a sociedade funciona frente ao conceito de educar, e como ela deve funcionar. Quais são os agentes para isso, e descobri que todos nós somos agentes da educação.

Sempre tive uma certa rebeldia quando, no Ensino Médio, os professores achavam que ensinar era se impor com um zilhão de formulações inúteis. E digo inúteis pois foram poucas das quais tirei algum proveito. Não gosto da relação aluno-professor pela qual eu passei, uma forma hierárquica de conceber uma relação que deveria ser, na verdade, igualitária. Ambos ensinam, ambos aprendem, não há doação de conhecimento, não há favores, não existe a frase "estou sendo pago para te ensinar".

Primeiro livro do Paulo Freire que leio, fui alfabetizada com o seu método (minha mãe é apaixonada por Paulo Freire), e aos 5 anos de idade já sabia ler e escrever. E com certeza, foi muito interessante compreender como a educação pode promover mudanças no contexto social , para reduzir a desigualdade social e dar oportunidades a todos.
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