Memórias Fictícias

Memórias Fictícias Carina Corá




Resenhas - Memórias Fictícias


28 encontrados | exibindo 1 a 16
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Mariane Slompo 12/10/2020

O livro me prendeu direitinho, me senti assim do início ao fim.
Adoreei a experiência!
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Dan 19/04/2020

Surpreendente
A cada página lida cresce a vontade de ler mais e mais.
A perspectiva de cada narrador é impressionante e cativante.
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Amanda 07/04/2020

O enredo é muito interessante e original. Os diálogos são um pouco forçados.
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Oliveira 18/11/2013

Blog | Literatura: Um Mundo Para Poucos - Laryssa
É realmente difícil resenhar "Memórias Fictícias", não só porque cada detalhe que lhes der sobre a história pode ser spoiler, mas também porque o amei de uma maneira que a tempos não acontecia.

Para começar, como citei acima, a sinopse vaga tem sua razão, e por incrível que pareça, a incógnita que ela nos permite manter ao longo do livro, em relação às personagens, instiga que prestemos atenção aos detalhes e forneçamos devida importância a cada nuance.

As personagens que compõem a história são vagos, e aos poucos, conforme a autora vai desenvolvendo a trama, os conhecemos de maneira tão intima, conhecendo seus pensamentos e dúvidas, que por mais contrariados que possamos nos sentir, é impossível não se apegar.

O que retoma qual visceral esse livro foi capaz de me fazer ser. Ao invocar a loucura, o irreal, a perturbação da mente humana (ou não), Carina Corá mexeu comigo, angustiando-me de forma a não saber se largava o livro para por a cabeça em ordem e deixar que meus nervos acalmassem ou continuava para por um fim a tudo.

Mas vejam, algo refletido na capa, é a tranquilidade e monotonia, pois sim, o livro não possui ação, apenas jogos de palavras, entrelinhas extensas e tantas outras características que fizeram essa tão elaborada e ao mesmo tempo simples e sem fundo de razão história.

Essa, como me esqueci de explicar, é separada em quatro diários, escritos por três pessoas diferentes (sabiam que até explicar quem uma delas é, é spoiler? -_-), cada em primeira pessoa. Dependendo de em que parte do livro se está, fatos são resumidos e outros não elaborados, para serem mais bem expressos sob o ponto de vista de outra personagem. E além desse suspense, algumas "cenas" são repetidas utilizando descrições e pensamentos das três personagens.

O único ponto negativo que encontrei no livro foi à confusão geral causada não só pelo clima de suspense que a autora tenta impor, mas também pela decisão da autora sobre o decorrer da trama e os locais onde se passam. Deixo aqui o link de uma resenha que introduz melhor a história (na minha humilde opinião ela tira a graça, pois você já sabe os "comos" e "porquês"), apesar de crer que a surpresa é muito mais prazerosa e a maneira como Carina expõe aos poucos as pistas e sentidos das peças do quebra cabeças do enredo, sublime.

O me remete a narrativa, que minha gente, eu amei. A Carina não entra muito em detalhes do ambiente, sendo um diário, ela procurou (belo que percebi) destacar mais os sentimentos e as sensações, sendo então muitas vezes poética e sensível.

Alguns irão desagradar-se com o ritmo bipolar que o desenvolvimento tem e também com as ações das personagens, tanto esses três principais, quanto dos coadjuvantes (que em sua maioria, não existem no “presente” da história).

Queria ter explicado melhor (mesmo sendo péssima nisso), dissertado longamente sobre as reflexões de Carina, a loucura e razão de Bianca e o mundo do incompreendido (a mim) Érus.

Mas os segredos e surpresas que tais miseras páginas pode agregar a cada um não permitem e por mais incoerente que soe, já afirmo a todos: não se engane pela aparência ou pelo tamanho do livro, muito menos pela sensação inicial que ele projeto. Corroo-me de arrependimento por ter negligenciado a leitura e ter-me privado de sentir o disparate de emoções e hipóteses que esse magistral livro foi-me capaz de fornecer.

site: http://literaturaummundoparapoucos.blogspot.com.br/2013/11/resenha-memorias-ficticias-carina-cora.html#more
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Universo dos Le 06/11/2013

Memórias Fictícias é um livro diferente, emocionante, intrigante! A história, dividida em quatro diários, conta a trajetória de Coralina de Lilá, uma garota repleta de vida e de juventude que é obrigada a se mudar para outa cidade em razão de uma escolha de Tarsila, sua mãe, que resolve cuidar de Bianca, uma freira já idosa e que é o seu único laço com o passado.

Ao chegarem no local, Coralina se depara com uma casa antiga, rústica, com um cheiro peculiar e com uma torre no centro (torre esta que não combinava com a construção e parecia não estar encaixada na mesma). Apesar das impressões sobre a casa, o que a deixa realmente desconfiada é Bianca, que possui um olhar misterioso, dolorido e cínico, completamente diferente da forma como se porta e se comunica.

Intrigada com os mistérios da freira, Coralina cria uma enorme curiosidade pelo que pode estar escondido na torre. Mesmo com as ameaças de Bianca, ela não se contém e resolve invadir a torre. Ao subir as escada que conduzem ao local, a garota se depara com uma forte luz azul e com um homem, Érus, repleto de mistérios e com uma aparência muito atraente. Movida pela paixão e pelo interesse acerca do desconhecido, a garota entra em um caminho sem volta, um caminho que tira a sua percepção acerca do real e do imaginário, que muda o seu destino e a sua vida.

Com uma narrativa envolvente e misteriosa somos conduzidos a uma linda história de amor, de vingança, de perdão e de sofrimento. Com uma sensibilidade ímpar, a escritora mistura o real e o imaginário e permite questionamentos sobre as nossas escolhas e as nossas prioridades.

DETALHES SOBRE OS DIÁRIOS E FOTOS DA EDIÇÃO NO SITE:

site: http://www.universodosleitores.com/2013/11/memorias-ficticias-de-carina-cora.html
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Carla Brandão 05/11/2013

Após a morte do pai, a jovem Coralina de Lilá muda-se com sua mãe Tarsila para uma antiga casa, a pedido da freira Bianca Giacomina, parente distante. No momento em que se vê diante da nova residência, Coralina percebe que o local é diferente e cheio de mistérios, a começar por uma torre sobre a qual foi alertada pela freira a nunca visitar. O que haveria na torre? Por que a proibição expressa de ir até lá?

Curiosa e sonhando constantemente com a torre, a menina desobedece Giacomina, entra na torre e conhece Érus. Com ele, tem início uma história de fantasia, loucura, amor, e vingança. Numa relação quase doentia, Coralina esforça-se para distinguir o que é realidade e imaginação.

Dividido em quatro diários, o livro é narrado em primeira pessoa. Em cada um deles temos a história contada do ponto de vista de cada personagem (Coralina, Érus e Bianca Giacomina), suas emoções, pensamentos e explicações para terem agido dessa ou daquela maneira. De modo não apressado, vamos conhecendo o passado dos personagens e a relação entre eles.

Ao longo de 207 páginas, conhecemos um mundo diferente, que atrai e assusta e um amor que arrebata e repele. Os capítulos são curtos e a leitura flui muito bem. Apesar disso, é um livro pra ser lido aos poucos, atentamente. A escrita de Carina é cuidadosa, detalhada e inteligente.

O mistério que permeia toda a trama e que é muito bem trabalhado pela autora, consegue prender a atenção do leitor da mesma maneira que Érus prendeu Coralina em suas fantasias. Nos perdemos e chegamos ao final com muito o que pensar, sem saber ainda onde se localiza a linha que separa realidade e ficção.
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Thais 27/10/2013

No meu blog: http://amigadaleitora.blogspot.com.br/2013/10/resenha-memorias-ficticias-novoseculo.html

O livro começa quando Coralina de Lilá e sua mãe Tereza, se mudam para a casa da freira Bianca. Lá Coralina se depara com uma misteriosa torre, que noite após noite vem lhe roubando o sono, e que irmã Bianca exige que se mantenha o mais afastada possível. Devido a essas e outras coisas as duas não se dão nada bem.

Coralina é uma jovem autentica e cheia de opiniões, porém isso começa a mudar a partir do momento em que ela - desobedientemente - entra na torre e conhece Érus. Daí em diante a paixão e o desejo falam mais alto, e Coralina se vê perdidamente apaixonada.

Até aí tudo bem, certo? Não, errado! O problema nisso tudo é que Érus vive na torre, que por sinal somente Coralina e irmã Bianca conseguem enxergar. Na verdade a torre se trata de um outro mundo que não está ligado com a realidade. Para permanecer neste mundo, Coralina - ou qualquer pessoa que entre nele - se desliga totalmente de seu corpo físico, como se estivessem em um coma. Mas a paixão da garota é tão grande que ela não consegue perceber o perigo e as consequências que terá ao viver essa fantasia.

Como diz a sinopse o livro é narrado em quatro diários e por três personagens diferentes (Coralina, Bianca e Érus). Inicialmente temos os fatos narrado sobre o ponto de vista de Coralina, e que a principio me pareceu bem confuso, como se pulasse alguns fatos esclarecedor para história. Mas ao chegar ao segundo diário, narrado por irmã Bianca, eu percebi que a falta de informação no começo foi para gerar um certo suspense no enredo, o que na minha opinião não foi posicionado de uma boa forma. Mas mesmo assim eu consegui me ver intrigada, e confesso que a narração de Bianca acabou sendo a minha preferida, já que através dela eu consegui me achar na leitura, que até então eu já estava quase dando como perdida.

O ultimo diário - o de Érus - serviu para juntar todas as pontas soltas do livro, que mesmo assim ainda me pareceu meio sem sentido no final de tudo. Mas em hipótese alguma posso me queixar da mente brilhante de Carina Corá, ela mostrou que sabe muito bem usar as palavras. Só acho que esse seu dom não foi tão bem explorado em 'Memórias Fictícias', já que a premissa tinha tudo para gerar uma grande história, mas que de certa forma acabou perdendo o fio da meada.

O livro é curto e eu recomendo para aqueles que queiram matar o tempo. Quando terminei o livro e parei pra pensar no que tinha lido, não pude deixar de associar a situação da personagem Coralina com a de um viciado em drogas. Não vou dar muitos detalhes para não atrapalhar aqueles que pretendem dar incio a obra, pois como disse se trata de uma história rápida, e eu não quero revelar seus mistérios. Mas concluindo, 'Memórias Fictícias' trás um enredo totalmente surreal, e que no final deixou a desejar. Pois sou daquelas que prefere um final clichê do que um final pouco esclarecedor.
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Catharina.Mattavel 23/10/2013

Memórias Fictícias - Carina Corá
★★★★
"Existem segredos que não deveriam ser guardados."

Sinopse:
Quatro diários. Três seres. Uma busca em comum: chegar à superfície da realidade. Uma torre, um lago de cristal, olhos de universo presentes em tempos diversos, em vidas cruzadas e em memórias fictícias. Um mundo imaginário perdido no limbo de uma casa que abrigara relações misteriosas de uma família. Até que ponto suas memórias são verdadeiras? Através dos relatos de Coralina de Lilá, Bianca Giacomina e Érus atravessamos o fino limiar entre realidade e ficção.

Coralina Lilá, é uma jovem que se muda para casa de um freira - Bianca Giacomina - junto com sua mãe. Quando Coralina passa a conhecer melhor a casa, fica chocada quando descobre uma torre lá, e fica curiosa sobre isso. Logo nos primeiros dias, ela começa a ter sonhos estranhos e não tem muita simpatia pela freira. Bianca diz que não quer ver Coralina perto da torre, o que a deixa mais intrigada com o mistério. E é assim que essa história simples, porém, intrigante, vai se desenrolando.

Bom, eu fiz parceria com a autora e solicitei o livro, mas não tinha tanta expectativa, achei que seria uma leitura lenta e meio chatinha, estava muito errada. O livro é super diferente do que conheço, a história contém muitos mistérios e uma ponta de romance.
É narrado em primeira pessoa e dividido em três partes que cada personagem vai narrando seu ponto de vista da história e em alguma partes fiquei meio confusa, me perguntando se era imaginação do personagem ou se aquilo realmente tinha acontecido, o que na minha opinião, tornou o livro mais legal e criativo.
Adorei a narrativa fácil e leve do livro que nos faz querer mais e mais. Em algumas horinhas, já havia acabo de ler. Parabéns para autora, e espero realmente ler outras obras dela, e espero que ela conquiste muito sucesso com sua obra.

"Por sua causa, eu tornei-me o céu. A sua paixão, a sua tendência à imensidão... Você me fez ser o universo; um universo inteiro criado para você."

"Acredite, quando somente sua teoria e pensamentos são os corretos, se o seu mundo rachar, você vai cair de um precipício ao invés de levar um simples tombo."

"Acredito que a conexão existiu simplesmente porque ela completava o espaço vazio da minha mente, e sei que ela completa o espaço vazio em minha alma."

site: http://realityofbooks.blogspot.com.br/2013/10/resenha-memorias-ficticias-carina-cora.html
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Natálie 15/10/2013

Seja bem-vindo, meu caro livro, às minhas memórias fictícias."
*Contém alguns spoilers*
Dividido em quatro narrativas apresentadas como diários, escritos por três seres - Coralina de Lilá, Érus e Bianca Giacomina - que buscam a cima de tudo viver na superfície da realidade.. Um ser que já se tornou inusitadamente imaginário, e dois que estão entre o limiar da realidade e da ficção.

Primeiro Diário
Érus
por Coralina de Lilá

O primeiro diário, escrito por Coralina de Lilá (Coral) retrata sua chegada a casa da freira Bianca. Coral não estava satisfeita com a escolha de sua mãe, estava revoltada por Tarsila estar se "rebaixando" tanto ao aceitar cuidar e trabalhar para uma freira. Assim que chega na casa de Giacomina, Coral percebe a Torre , sem ter a mínima ideia dos encantos e perigos desta.
Desde sua chegada, uma coisa que a intriga são os olhos da Freira. O olhar de Giacomina não permitia ninguém de poder perceber o resto de sua face. Era um olhar vidrante, uma piscina de um azul denso e líquido, sinceros e perturbadores, e desde o início Coral teve o pressentimento que aqueles olhos perturbadores estavam testando-a.. e avisando-a de algo..

A Torre intriga Coral de um jeito que nada jamais a intrigou. Ela sente uma necessidade de entrar nela, e ao mesmo tempo um medo imenso do que Bianca pode fazer se ela for.
A intriga a vence.
Coral conhece Érus - dono de olhos azuis tão penetrantes quanto os de Bianca, e de um universo retratado em si - , por quem se apaixona perdidamente. E seu universo fictício, pelo qual agora necessita para sobreviver. De todas suas idas e vindas da torre Coral tem novas lembranças, ela precisa de seu mundo para sobreviver, mas o que será dela sem Érus, o lago de cristal, as histórias?
É como uma droga. Um desejo incontrolável de estar neste outro mundo. E perto de seu amado.

"Sentia-me especial por ter esse mundo mágico de fuga. Era como se eu não fosse humana, e ninguém mais pudesse me compreender. Somente eu tinha acesso a esse encanto. Por enquanto, eu estava sozinha, e me engendrava mais profundamente no labirinto... Até que não consegui mais voltar." Coralina de Lilá, pág 37

Segundo Diário
Érus
por Bianca Giacomina

Este segundo diário é narrado por Bianca. Ela conta sua história desde os tempos da adolescência, desde quando era uma menina apaixonada no mundo, quando era apenas Bianca.
Bianca comete muitos erros em sua juventude, e também ajuda a muitos. É rejeitada pelo próprio pai por atos ruins, e assim amadurece cedo.
Ao longo do tempo Giacomina toma atitudes, e escolhe coisas que mudam completamente sua vida. Uma destas atitudes é servir ao Senhor, Giacomina vira uma Freira.
Neste diário ela revela segredos que envolvem muitas pessoas. Inclusive explica todo seu parentesco com Tarsila (mãe de Coral). Porém os mais intrigantes são sobre seu filho e seu mundo imaginário, criado por ele mesmo quando era ainda uma criança, um mundo imaginário que ele também criou invadindo os pensamentos do seu amor, Coralina de Lilá, a muito tempo, quando ela nem sabia que existia alguém chamado Érus no mundo.

"Muito obrigada, meu livro, por me ouvir e guardar essas confidências de uma mãe. Uma mãe que pecou mais do que qualquer outra." 17 de abril, Irmã Bianca Giacomina
Terceiro Diário
Coralina de Lilá
por Bianca Giacomina


O terceiro diário é narrado por Giacomina, desta vez ela retrata Coral, desde que entrou em sua casa, ou melhor, um pouco antes disso, porém bem depois de saber de sua existência.
Giacomina relata seus sofrimentos, angustias, erros, verdades, mentiras. E também o por que de "odiar" Coral, e ao longo do tempo nos conta como se deu conta de toda a verdade, sobre Érus, a torre, o lago e Coralina.
Bianca, porém, faz o possível e o impossível para consertar seus erros. Todos eles.


"Eu daria minha vida para vê-la sorrir novamente." - Bianca Giacomina

Quarto Diário
A Nova Irmã
por Érus

Este último diário é narrado por Érus, ele descreve sua vida desde a infância, onde tudo começou, quando ele precisou criar o mundo imaginário para se refugiar, quando os acontecimentos levaram Giacomina a se aventurar com ele, quando ele começou a invadir a mente de uma menina chamada Coralina.
Érus explica muitas coisas sobre a Torre, o lago de Cristal, e principalmente sobre sua mãe, sobre seu passado, e tudo que o levou e ser "imaginário".
Érus também descreve seu ponto de vista sobre o romance com Coral, seu grande amor.
E no desfecho do livro acontecem coisas inimagináveis, incríveis mesmo. E eu não vou contar, pois um romance misterioso desses tem que ser lido por completo para ser entendido.


"Pois bem, meu caro livro, perdoe-me. Esse é o fim." -Érus



O livro de Carina Corá, é encantador, Eu particularmente não gosto muito de romances, porém esse eu não me arrependo de ter lido.
A história pode se passar tanto em um tempo moderno ou vitoriano, e isso é incrível! A autora deixa você imaginar como quiser. A aparência dos personagens - apesar de descrita - também pode ser imaginada mais do seu jeito. Isso foi uma das coisas que mais gostei no livro.
A história, no início não me foi surpreendente eu admito, mas quando o meio do livro começa.. a história começa a voar! E não vou mentir, essa história mexeu comigo de algum modo!

site: http://nossosmundosnm.blogspot.com.br/
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Cássia | @procureiemsonhos 25/09/2013

Memórias Fictícias
Não sei o que escrever sobre a história, a não ser que ela mexeu muito comigo. Carina conseguiu colocar em suas páginas algo totalmente diferente e inusitado. E acho que foi isso que me agradou tanto.

O livro é formado por quatro diários: o primeiro é de Coralina de Lilá, onde relata sua chegada à casa de Giacomina - uma freira que mora sozinha e tem um grau distante de parentesco com a garota e sua mãe. Para Coral, é muito difícil aceitar que sua mãe se 'rebaixou' tanto e foi cuidar da freira. A autora conseguiu descrever perfeitamente conflitos entre mãe e filha, o que me fez pensar muito nas atitudes que tenho com a minha mãe. Nesse diário, a garota também conta sobre uma torre que enxerga ao lado de fora da casa, mas não faz ideia de como entrar na mesma. Quando consegue entrar na torre, Coralina conhece um garoto "mágico": Érus. Ele leva Coralina a um mundo indescritível, um lugar poderoso e encantador. Érus e Coralina possuem uma ligação muito forte e se apaixonam. Mas as visitas ao amado começam prejudicar Coral, e ela precisa decidir entre viver a paixão ou ficar com sua família (e seu cachorrinho lindo, Netuno).

"Quanta culpa exalava de minha mãe, eu chegava a tocar seu remorso. Remorso por não realizar seus sonhos, por não construir a vida maravilhosa para sua filha, por não conseguir me proteger de todos os males. Eu queria poder abraçar mamãe e dizer-lhe que a compreendia, que ela deveria esquecer toda essa angústia, que eu amava a nossa vida justamente por tê-la como mãe." P. 21

O segundo e terceiro diários são narrados por Giacomina. Neles, ela conta como se tornou freira, como Érus foi parar na torre e quais foram os motivos que a levaram convidar Coral e Tarsila (sua mãe) para morarem com ela. Ela também fala sobre Coralina e sua relação com a mesma. Confesso que esses diários foram os que mais me 'arrepiaram' durante a leitura. No decorrer desses capítulos, os pontos chaves do livro são revelados e tudo começa a fazer sentido. A freira relata que também foi vítima dos encantos da torre e de Érus.

No entanto, o quarto diário pertence a Érus. Nele, o garoto relata como foi chegar até a torre e descobrir seus mistérios e magia, como conheceu Coralina (antes d'ela ter chego na casa de Giacomina) e explica porque precisa tanto dessa garota para 'sobreviver', além de descrever sua convivência com a freira.

Como podemos analisar, são três lados da história. Três versões de um mesmo enredo, que se completam e instigam a curiosidade do leitor. Os diários são narrados em épocas diferentes e fora de ordem de acontecimentos. Gostei bastante da transição entre um diário e outro.
O livro é pequeno (cerca de 200 páginas) e os capítulos são relativamente curtos, o que me deixou muito feliz. Com certeza entrou na minha lista de favoritos ♥ Super recomendo Memórias Fictícias.

site: http://www.procurei-em-sonhos.com/2013/08/eu-li-memorias-ficticias.html
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Vitu 13/09/2013

Memórias Fictícias
"Seja bem-vindo, meu caro livro, às minhas memórias fictícias."

Memórias Fictícias é um livro dividido em quatro diários: um escrito por Coralina de Lilá, dois por Bianca Giacomina e um por Érus. Todos retratam a mesmo estória porém por pontos de vista diferentes, fazendo que o livro não fique monótono, e a cada diário vamos desvendando todos os mistérios.

O primeiro diário é de Coralina de Lilá, uma adolescente, que vive com a mãe. A mãe de Carolina larga um emprego que tinha antes para ir cuidar de uma senhora, Irmã (por ser freira) Giacomina. Logo ao chegar na casa de Giacomina Coralina percebe a presença de uma torre na casa, não sabe ela que esta torre seria o motivo das suas mais profundas alegrias e tristezas.

Irmã Giacomina aconselha Coral (Coralina) a nunca entrar na torre, porém Coral não resiste, não só a curiosidade mas também misteriosamente ela começou a sonhar com a torre e seu interior. Aproveitando que Giacomina está de viagem Coral encontra a entrada da torre e vai saciar sua curiosidade.

Dentro da torre é como se existisse um mundo mágico, uma fonte cujas águas mudam de cor, uma neblina azulada por todo o cômodo, e uma pessoa (se assim posso chamá-lo) cujo corpo refletia o céu, as nuvens, e seus olhos fossem o universo, chamado de Érus. Foi uma só, Coral logo se apaixona por ele e começa a descobrir aos poucos sobre seu mundo, sua história, seu "povo".

"A vida é assim, em uma semana se admira cada detalhe, na outra, precisamos de um feitiço altamente poderoso para obter um refúgio da amargura." - Coralina de Lilá

O segundo e terceiro diário é escrito por Bianca Giacomina, ou Irmã Giacomina, e nele nós descobrimos as verdadeiras origens de Érus, como ele "surgiu", os motivos da torre, enfim não posso contar demais porque seria um enorme spoiller, o mesmo acontece com o quarto diário, o de Érus, porém este possui um lado sentimental, verdadeiro, foi o momento do livro que eu mais me emocionei.

"Eu queria ser a tempestade ou um dia de sol. A tempestade elimina toda a sua raiva em poucos estantes, sofre ao extremo, mas depois dá lugar a uma felicidade pura, o sol. Eu era o chuvisco nesse momento - sem graça, sem sentimento, reprimido, vazio e duradouro." - Coralina de Lilá

Confesso que quando solicitei parceria com Carina Corá não esperava esta temática forte e ao mesmo tempo assustadora. Estava esperando um diário de uma adolescente cheia de amores, passando pela fase mais hormônica que uma pessoa pode ter. Estava completamente enganado. O livro possui um tom de mistério e fantasia que chega a ser surreal para uma mente humana pensar em uma estória tão simples e ao mesmo tempo tão complexa, hoje posso dizer que tenho medo de Carina Corá e sua imaginação mirabolante.

O livro é fininho, possui apenas 207 páginas, mas é carregado de emoções do começo ao fim e ao terminar a leitura senti-me como se tivesse concluído um livro muito maior. A diagramação é muito linda, as folhas são amareladas, nenhum erro de ortografia e a capa é magnífica, uma das mais bonitas da minha "estante".

Super Abraço!

site: http://encantosparalelos.blogspot.com.br/2013/08/resenha-memorias-ficticias-de-carina.html
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Mikael 09/09/2013

Memórias Fictícias
Novos escritores surgem a cada dia. Muitas vezes apenas para pegar carona em algum livro de sucesso, outros com alguma boa ideia que não é bem desenvolvida. Mas, no meio de todos eles, sempre há um escritor talentoso, trazendo uma história que pode surpreender até o leitor mais crítico. Este é o caso de Carina Corá, e suas memórias fictícias.
"A casa rangia. O barulho da chuva no telhado não me permitia voltar a dormir. A escuridão do quarto fazia-me ficar em estado de alerta. Eu tivera um sonho conflituoso e ao mesmo tempo mágico, somente me lembro da figura eminente de uma torre, uma torre de paredes nuas, sem janelas. Alguém me chamava de lá, alguém pedia socorro. De repente, apareceram dois grandes olhos. Olhos como eu jamais vira antes. Não vou contar-lhe o que vi neste sonho, pois não é o momento certo para tal revelação."

O que Memórias Fictícias tem de tão tentador? Para começar, não podemos julgar alguém que tenha se interessado em ler o livro apenas pela sua capa, sua cor amarronzada que produz a impressão de algo velho e guardado, como se houvesse um segredo por trás daquelas páginas. E isto é o que o torna tão tentador; Os segredos.

A autora Carina Corá começou a escrever Memórias Fictícias quando estava no início do ensino médio, publicando-o em 2012, pela editora Novos Talentos da Literatura Brasileira. Apesar de muito nova, Carina se mostra uma escritora talentosa, conseguindo nos conduzir pelas páginas de seu livro, tornando quase impossível parar de ler antes de todas as páginas acabarem.

O livro conta a história de Coralina de Lilá, uma adolescente que se vê na obrigação de se mudar, junto com sua mãe, para casa de uma freira, Bianca Giacomina. Ao chegar na casa, que por si só já transmite uma sensação de grande mistério, Coralina sente-se irritada por ter que morar em tal lugar sem nem ao menos saber o motivo, mas sua mãe lhe assegura que em breve ela irá descobrir. Porém, o que realmente a deixa intrigada é uma torre que a casa possui, parecendo com algo que não pertence àquele lugar. Então Coralina finalmente descobre a entrada para a torre, e nela encontra-se um quarto, onde vive Érus, um menino misterioso que apresenta a Coralina o seu maravilhoso mundo.

"Não é por você ser fria, Coralina, que você prova que é grande."

A história é narrada em primeira pessoa e contada do ponto de vista de três personagens diferentes, o que nos permite conhecer melhor a personalidade de cada um e o mundo criado por Érus. A habilidade da autora em espalhar mistérios no livro inteiro é surpreendente, fazendo com que muitos detalhes apareçam na obra, o que nos leva a pensar que é apenas uma ponta solta, mas no final todas as pontas se amarram, criando uma história concreta, enquanto seu clima é sombrio, lembrando um episódio da série American Horror Story.

Mas seu ponto alto é o lado filosófico que o livro mostra para o leitor, levando-o a refletir sobre assuntos como a existência, religião e liberdade. Seus personagens são reais e sinceros, mostrando uma freira que não sabe se realmente possui uma fé, uma mãe tentando dar o melhor para sua filha para evitar que esta passe pelas mesmas angústias que ela passou, e uma adolescente em busca de respostas para manter sua vida em ordem e conseguir a realidade da ficção.

Memórias Fictícias é o tipo de livro que dá um tapa na cara dos leitores que julgam escritores nacionais antes de ler algum livro de sua autoria, sendo muito mais do que promete em sua sinopse. Um livro recomendado para quem gosta de uma leitura rápida e com conteúdo de qualidade, apresentando uma narrativa direta e sem enrolações superficiais, envolvendo o leitor a mergulhar em seu universo repleto de segredos guardados por seus personagens.

site: http://divisaoliteraria.blogspot.com.br/2013/08/resenha-memorias-ficticias.html#more
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Anna Lima 28/08/2013

Existem segredos que não deveriam ser guardados.
Bom, o livro é narrado por 3 “seres” (Coralina de Lilá, Bianca Giacomina e Érus) e é divido em 4 diários. O primeiro é escrito por Coralina e começa com a chegada dela e de sua mãe (Tarsila) a casa de Giacomina, que para Coralina esconde vários segredos e mistérios e que a deixaram intrigada em relação a freira.

Coralina não aceitava a ideia de sua mãe, de que se mudar para aquela casa seria algo promissor na vida delas e se mostrou muito relutando a isso. De inicio Coralina e Bianca tiveram um sentimento de repulsa uma pela outra, Coralina sempre desconfiava de tudo que Bianca dizia e Bianca não confiava em Coralina em relação a torre. Essa Torre, que me intrigou do inicio ao fim, posso dizer que o personagem principal do livro é a torre! Kk


“A casa rangia. O barulho da chuva no telhado não me permitia voltar a dormir. A escuridão do quarto fazia-me ficar em estado de alerta. Eu tivera um sonho conflituoso e ao mesmo tempo mágico, somente me lembro da figura eminente de uma torre, uma torre de paredes nuas, sem janelas. Alguém me chamava de lá, alguém pedia socorro. De repente, apareceram dois grandes olhos. Olhos como eu jamais vira antes. Não vou contar-lhe o que vi neste sonho, pois não é o momento certo para tal revelação.”
(retirado da orelha do livro)

O livro ainda tem 2 diários narrados por Bianca e 1 por Érus. Com os diários de Bianca eu passei a entender o porque das coisas estarem acontecendo do jeito que aconteciam (forcei pra não dar spoilers kk) e foi bem interessante saber a visão de Bianca sobre Érus e Coralina.
Já o ultimo diário de Érus é o mais empolgante, quando eu percebi já tinha terminado de ler e queria mais!

- Menina, alguns de nossos pensamentos nos são ocultos. Há tantas ideias que temos e que jamais enxergaremos. A mente pode controlar os sentidos. Não deixe sua alma ser enganada, não deixe seu corpo sofrer as conseqüências de escolhas que você tomou e que, todavia, não sabiam que eram suas. (página 24)

Gente que livro bom! O livro tem romance, mistério e bastante ficção! Confesso que eu viajei demais lendo kk, tinha momentos em que eu não sabia se o que estava acontecendo era real ou não... Carina soube descrever muito bem as cenas e objetos do livro, e isso me fascinou *-* Era possível (pelo menos pra mim) me imaginar dentro da cena, e isso contribui para que eu adorasse esse livro. Eu SUPER recomendo, sério, você PRECISA ler. É muito bom! O único contra desse livro é que é muito pequeno, eu queria mais kk


site: http://meuvicioliterario.blogspot.com.br/
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jéssica r. 22/08/2013

Perfeição!
Uma capa linda, uma sinopse incrível e um conteúdo de tirar o folego. Memórias Fictícias tem todos os requisitos para ser um livro inesquecível. E é! Quando comecei a lê-lo, fiquei um pouco atrapalhada. Não sabia o que era real e o que não passava de fantasia. Mas acredito que seja essa a ideia que a autora quer passar pra gente. O livro é escrito em quatro partes, no caso, quatro diários, cada um escrito por um personagens principal relatando os fatos de pontos de vista diferentes e como suas vidas se interligaram. O que você tem dúvidas no começo, vai se explicando a medida que vai passando os diários. Os três personagens são: Coralina de Lilá (Coral - amei esse apelido!), Érus e Bianca Giacomina.

Coralina tem que mudar-se com sua mãe para a casa de uma nova parente, a senhora Bianca Giacomina, que esta velha e precisa de cuidados. Como a mãe de Coralina não tem laços que a prendam aonde vivem, ela resolve atender ao pedido e ambas passam a residir na casa da senhora Bianca. Ao chegar ao local, Coralina não compreende porque tiveram que mudar suas vidas dessa forma, se escondendo na casa de uma pessoa que sequer elas tem intimidade. Naquela casa aonde tudo parece inédito, Coralina de depara com uma torre no topo da casa que a deixa muito intrigada, mas ela não da muita atenção.

"- Que pensa da minha torre?
- Ela não combina com a casa, irmã.
"Assim como seus atos não combinam com sua alma", pensei ao entrar em meu novo lar." - Pág: 20

Coralina vive em um mundo que a fantasia predomina, ela adora imaginar coisas, lugares, pessoas e possibilidades. Ela não vive só nesse mundo, ela sabe perfeitamente se transportar de um lado para o outro. Passou sua infância toda tendo sonhos que podia voar e aproveitava desses momentos para fugir um pouco da realidade que a assolava. Ela não tem uma relação das melhores com sua mãe, mas sente muito por isso, por não conseguir transparecer seus sentimentos. E naquela casa nova, as coisas pareciam estar ficando mais fora do comum possível. Coral tem sonhos estranhos com a torre, não consegue dormir direito, vê olhos que refletem o universo neles. Ela precisa saber o que tem naquela torre, antes que isso tome conta dela por completo. Até que um presente inusitado, um livro em branco, é deixado sobre sua mesa e nele Coralina passa a relatar suas memórias desse mundo mágico, assim conseguindo diferencia sua realidade da ficção.

Leia a resenha toda em:
http://elaeseuslivros.blogspot.com.br ♥
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